Nomenclatura botânica e Herbário

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Universidade Estadual da Paraíba 
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde 
Departamento de Biologia 
DISCIPLINA: BIOLOGIA E SISTEMÁTICA DE CRIPTÓGAMOS 
 CARGA HORÁRIA: 60 horas 
PROFESSOR: Dra. SHIRLEY RANGEL GERMANO 
CURSO: Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas (Diurno) 
 
Discentes: Raysla Almeida 
 Thaynara Teodosio Bezerra 
 Luana Anizio da Silva 
 Layze Gabrielle B. do Nascimento 
 Áquila Cabral Dias 
 Rennally Woeslênia G. de Souza Lucena 
 
Monitor: Lucas Araujo 
 
NOMENCLATURA BOTÂNICA E HERBÁRIO 
Inicialmente o ensino de Ciências era, meramente, reproduzido a partir de um modelo 
já existente. Com o surgimento da crise energética e dos problemas ambientais e sociais, 
ocorridos no mundo durante as décadas de 60 a 80, os conteúdos relativos a esses temas 
começaram a fazer parte do currículo de Ciências, e passaram a ser abordados, de maneiras 
diversas, de acordo com cada nível escolar. Atualmente, o ensino de Ciências é bem 
diversificado, pois, a partir dos avanços tecnológicos, as Ciências estão em todos os meios de 
comunicação. Todos os dias surgem novos estudos relacionados às Ciências e novos avanços 
tecnológicos. Nessa perspectiva, o professor precisa atentar para a constante reformulação e 
direcionamento da aprendizagem, porque não é possível, nos tempos atuais, permanecer 
utilizando metodologias que não contemplem os interesses dos alunos, que diariamente têm 
contato com essas novas tecnologias. Assim, procurando inovar, saindo do ensino tradicional 
(onde geralmente se utilizam apenas o livro didático e as informações contidas nele) e pensando 
no aluno que, a cada dia, está mais ansioso em aprender coisas novas e diferentes, utilizou-se 
um herbário para a construção desse conhecimento. 
 
 
 
 
A Sistemática e a Taxonomia são fundamentais para o desenvolvimento da Ciência e 
da sociedade em geral. A Sistemática é uma das grandes áreas das Ciências Biológicas. O 
objetivo dessa área é compreender todo o processo evolutivo dos seres vivos, ou seja, a 
filogenia dos organismos. Além disso, esse ramo da Biologia contribui de maneira significativa 
para que os cientistas descubram e interpretem a diversidade biológica e a relação que há entre 
os seres vivos. Já a Taxonomia é um ramo da Biologia que se preocupa em identificar, 
descrever, organizar e classificar os seres vivos por meio de regras de nomenclatura 
taxonômicas e no idioma em latim para que não ocorresse divergência na comunicação entre 
os cientistas. Um dos principais contribuintes para essa área foi Linnaeus no século XVIII que 
propôs classificação dos seres vivos de acordo com uma hierarquia. Ademais, ele também 
propôs a nomenclatura binominal das espécies, ou seja, o nome científico de cada organismo 
seria composto por dois nomes escritos em itálico, sendo o primeiro relacionado com o Gênero 
(Epíteto genérico) que é iniciado com letra maiúscula, e o segundo com o nome da Espécie 
(Epíteto específico) que é iniciado com letra minúscula. 
Segundo o texto, por ser uma turma de ensino fundamental, uma das maiores 
dificuldades foi entender as normas gerais de identificação dos seres vivos, que seria algo 
importante pois ao ler um texto científico os alunos seriam capazes de se situar no texto, 
sabendo ao certo de qual espécie se fala. No projeto, foi seguido as normas mundiais de 
nomenclatura, foi utilizado o sistema binomial, aqui já citado. De acordo com os autores, a 
inserção da nomenclatura padrão dos seres vivos vêm em diversas formas e conteúdos durante 
sua vida escolar, então o aprendizado e familiarização com o sistema binomial faria com que 
durante uma leitura de texto científico, o educando pudesse identificar os seres vivos através 
da grafia. Como método de fixação da nomenclatura padrão de seres vivos na construção do 
herbário, foi pedido que os alunos pesquisassem primeiro o nome “vulgar” da espécie e logo 
após o nome científico da mesma. 
A herborização se trata de uma coleção científica de plantas secas, mortas ou 
herborizadas. O herbário tem como finalidade representar e servir como documento de estudo 
da Botânica, de acordo com o tempo e o espaço. A identificação de espécies vegetais é, 
portanto, de grande importância ecológica, medicinal e econômica para o homem. Além disso, 
possibilita uma maior compreensão da Biodiversidade Vegetal, servindo como suporte para 
pesquisas e consultas referente a identificação de plantas. De uma maneira simplificada, 
podemos dizer que o herbário funciona como uma espécie de arquivo onde é possível coletar 
informações diversas sobre as plantas, tais como habitat, aspectos gerais da morfologia do 
vegetal, entre muitas outras. 
No geral, esse processo de herborização consiste em coletar plantas vivas e secá-las nas 
condições para que conservem os seus órgãos para futuros estudos da Botânica. Esse processo 
se estende em algumas etapas, a primeira, seria a coleta dos vegetais, onde, se faz necessário 
algumas normas para o preparo da secagem, técnicas especializadas e preparação do mental do 
coletor, as plantas precisam ser enxutas (a não ser que sejam aquáticas). Portanto, todas as 
plantas devem ser coletadas em seu estado mais completo. Posteriormente, dá-se início ao 
processo de secagem, onde o vegetal seco é colocado em jornais (de maneira que não ultrapasse 
seus limites). Para essa etapa, é necessário que haja um volume suficiente de material para que 
a planta não seja destruída, pois o vegetal fica prensado entre pesos (prensa, tijolos, livros). 
Além disso, para que ocorra o preparo do herbário pode ser utilizado materiais alternativos para 
prender a planta, como por exemplo, papel sulfite, papel gomado ou até mesmo cartolinas. O 
ideal seria prendê-los com linha em forma de costura/fita adesiva. Por fim, cada material 
coletado para o herbário deverá apresentar uma ficha catalográfica contando o índice, o nome 
do herbário, número, família botânica, nome científico, nomes vulgares, nome do coletor, data 
de coleta, data e nome dos determinadores, local de coleta e observações complementares. 
Ao levar a ideia da construção de um herbário para alunos do sétimo ano, o docente 
leva uma forma dinâmica de aprendizado para os mesmos, pois eles irão construir o material e 
consequentemente precisam fazer pesquisas sobre os vegetais escolhidos por eles, os fazendo 
aprender sobre o assunto. Por ser uma escola pública com uma baixa quantidade de recursos, 
dificultou essa dinâmica, mas não impediu a realização e conclusão do trabalho. Contudo, com 
a ajuda de livros, pesquisas e auxílio do professor, os alunos se aprofundaram um pouco na 
Taxonomia Vegetal, que irá auxiliá-los futuramente. Portanto, ao escolher essa forma dinâmica 
e prática o assunto foi passado aos alunos e certamente fixado com mais facilidade do que se 
tivesse sido adotado o método tradicional com livros didáticos. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
MENEGAZZO, Raquel Cristina Serafin; DA LUZ STADLER, Rita de Cassia. Estratégia 
para despertar o interesse dos educandos para a Botânica: Construção de um herbário no 
Ensino Fundamental. Revista Ciências & Ideias ISSN: 2176-1477, v. 4, n. 1, 2012. 
 
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E.. Biologia Vegetal. 8. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 1637 p. 
 
E V I T E P E R D E R P O N T O S P O R
C O M E T E R E R R O S N A
F O R M A T A Ç Ã O D O S
T R A B A L H O S .
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RELATÓRIO
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APRESENTAÇÃO
Graduanda em Ciências Biológicas 
Atualmente trabalha na área da Genética
Humana e Médica, com enfâse em
Oncogenética
Integra o grupo de pesquisa sobre 
Epidemiologia e Genética de Câncer (EGC) 
Possui experiência nas principais
técnicas de Biologia Molecular