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ATIVIDADE 3 - SAUDE COLETIVA

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ATIVIDADE 3 – SAUDE COLETIVA 
Quando lidamos com saúde é imprescindível o estabelecimento de muito mais do que uma assistência, é preciso que se construa uma atenção à saúde integral e que atenda às necessidades de quem está sendo cuidado. Assim, transcende-se a concepção assistencialista, para uma condição de atenção ao ser de forma integral.
Nesse sentido, produza um texto dissertativo e argumentativo sobre as reais necessidades de saúde e os entendimentos sobre o processo saúde-doença. Organize seu texto em uma sequência lógica: introdução, desenvolvimento e conclusão. Traga argumentos condizentes e embasados teoricamente sobre o tema de forma contextualizada. Seu texto deve ter de 1.500 a 2.500 caracteres com espaços.
A saúde é silenciosa, geralmente não a percebemos em sua plenitude; na maior parte das vezes apenas a identificamos quando adoecemos. É uma experiência de vida, vivenciada no intimo do corpo individual. Ouvir o próprio corpo é uma boa estratégia para assegurar a saúde com qualidade, pois não existe um limite preciso entre a saúde e a doença, mas uma relação de reciprocidade entre ambas; entre a normalidade e a patologia, na qual os mesmos fatores que permitem ao homem viver (alimento, água, ar, clima, habitação, trabalho, tecnologia, relações familiares e sociais) podem causar doenças. Essa relação é demarcada pela forma de vida dos seres humanos, pelos determinantes biológicos, psicológicos e sociais.
Muito se tem escrito sobre o Processo Saúde-Doença, no entanto um novo instrumento intelectual para a apreensão da saúde e da doença deve levar em conta a distinção entre a doença, tal como definida pelo sistema da assistência à saúde – e a saúde, tal como percebida pelos indivíduos. Também, deve incluir a dimensão do bem-estar, um conceito maior, no qual a contribuição da saúde não é a única e nem a mais importante. O sofrimento experimentado pelas pessoas, suas famílias e grupos sociais não corresponde necessariamente à concepção de doença que orienta os provedores da assistência, como os profissionais da Estratégia Saúde da Família.
 Por outro lado, como alternativa para a superação dos modelos causais clássicos, centrados em ações individuais, como os métodos diagnósticos e terapêuticos, a vacinação, a educação em saúde, ainda que dirigidos aos denominados grupos de risco, haveria que privilegiar a dimensão coletiva do fenômeno saúde-doença, por meio de modelos interativos que incorporassem ações individuais e coletivas. Uma nova maneira de pensar a saúde e a doença deve incluir explicações para os achados universais de que a mortalidade e a morbidade obedecem a uma gradiente, que atravessa as classes socioeconômicas, de modo que menores rendas ou status social estão associados a uma pior condição em termos de saúde.
A atenção básica vem adquirindo reconhecimento e responsabilidades crescentes, ao ser considerado como a porta de entrada do sistema e a estação articuladora e coordenadora das redes de atenção à saúde. Na gestão e/ou na execução das práticas assistenciais, educativas e preventivas, no nível da atenção básica, o trabalho do enfermeiro é estratégico e indispensável, sendo assegurada sua inserção nas equipes e nos territórios por meio dos marcos programáticos e legais do SUS. Os enfermeiros da atenção básica são responsáveis por supervisionar e por treinar os técnicos e/ou os auxiliares de enfermagem e os agentes comunitários de saúde, além de cumprir atividades de educação continuada/permanente com os referidos profissionais. As práticas que envolvem sua participação nos Conselhos Locais e Municipais de Saúde, a responsabilidade técnica perante o respectivo Conselho Regional de Enfermagem, a captação de recursos financeiros, a promoção da integração e do bom relacionamento com a equipe de saúde, os registros no sistema de informação, a contratação e a capacitação de recursos humanos, a organização de escalas de folgas e de escalas de férias, os agendamentos de consultas com especialistas, a notificação de doenças e o registro da produção da equipe.
Na prática as atividades realizadas se destaca a consulta de enfermagem, que é aquela em que os enfermeiros baseiam sua atividade na identificação das necessidades do usuário, (re) definindo as prioridades das ações em saúde; a realização de curativos, a verificação de pressão arterial, a verificação de glicemia capilar, a realização do teste do pezinho, as coletas para exame cito patológico, a solicitação de exames, a realização de exames para prevenção de câncer de mama, a instalação de sondas vesicais e de nebulização, as atividades de prevenção de doenças, a verificação das medidas antropométricas e do estado nutricional, a aplicação de injeções, a entrega de medicamentos, a administração de medicamentos e a avaliação de exames laboratoriais solicitados pelos médicos. As ações educativas são dirigidas a grupos populacionais específicos, como crianças, adolescentes, adultos, mulheres, saúde mental, diabéticos, hipertensos, tuberculosos entre outros. Outras práticas realizadas pelos enfermeiros na atenção básica incluem os atendimentos clínicos, a atenção às urgências e às emergências, o apoio ao atendimento do médico, a assistência pré-natal e a avaliação com classificação de risco.

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