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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA LANTE – Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino TECNOLOGIAS E ENSINO DA MATEMÁTICA DOS ANOS INICIAIS: A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES EDUCATIVOS THAIANE FAGUNDES DE ARÁUJO HOLANDA RIO DE JANEIRO/RJ 2018 THAIANE FAGUNDES DE ARÁUJO HOLANDA TECNOLOGIAS E ENSINO DA MATEMÁTICA DOS ANOS INICIAIS: A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES EDUCATIVOS Trabalho de Final de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Pós-graduação da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista Lato Sensu em Novas Tecnologias no Ensino de Matemática. Aprovada em de . BANCA EXAMINADORA ________________________________________________________________________ Profª. Daniela Ribeiro Monteiro - Orientadora LANTE/UFF _________________________________________________________________________ Prof. Nome Sigla da Instituição ________________________________________________________________________ Prof. Nome Sigla da Instituição DEDICATÓRIA Dedico este trabalho, a Deus que tem me dado forças para a caminhada, minha família e filhas que tem sido minhas maiores inspirações. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ser meu principal orientador, a minha família por entender o tempo que precisei me dedicar a conclusão deste trabalho, minhas filhas por todo amor que sempre me deu forças para avançar. Agradeço as colegas Vanilde e Renata por toda força e compreensão, e a nossa Orientadora Daniela Ribeiro pela dedicação e por ter sido tão presente em todas as etapas. RESUMO Este trabalho tem como objetivo discutir como a incorporação das Tecnologias da Informação e Comunicação podem apoiar a construção do conhecimento no processo de ensino e aprendizagem nos anos iniciais, através de diferentes formas de interação. Partindo de um breve histórico sobre a informática educativa no Brasil, e consequentemente, abordando suas aplicações no ensino da matemática, com o uso de computadores, softwares educativos e vídeos, em conjunto ao papel do professor e do aluno no processo pedagógico. O trabalho considera a relevância das transformações de linguagem e cognição, mediante o frequente uso destes dispositivos tecnológicos, por parte dos alunos, influenciando a estruturação do conhecimento dos mesmos. Debate também, a importância de ajustes nas metodologias de ensino, incluindo adequadamente o uso de tais dispositivos, tanto na formação inicial do professor, quanto na instrução do professor em exercício. Por meio do desenvolvimento do presente estudo, foi possível observar que através dos avanços da tecnologia, torna-se viável uma modernização do sistema educacional, contribuindo para o ensino e aprendizado, nas relações entre professor e aluno e na qualidade do ensino. Para isso, faz-se necessário um melhoramento tecnológico do professor e das instituições de ensino. Palavras–chave: Informática Educativa; Educação Matemática; Anos Iniciais; Tecnologias; Softwares Educativos; Vídeos. 5 SUMÁRIO 1 – Introdução.....................................................................................................................................06 1.1 – Justificativa..........................................................................................................07 1.2 – Objetivos..............................................................................................................08 1.3 – Organização do trabalho.......................................................................................08 2 – Pressupostos teóricos.....................................................................................................................09 2.1 – Breve Histórico da Informática Educativa no Brasil............................................09 2.2 – Ensino apoiado por Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)...............10 2.3 – Formação matemática dos professores dos anos iniciais......................................11 2.4 – A alfabetização matemática nos anos iniciais do ensino fundamental..................11 2.5 – Tecnologia e o processo ensino aprendizagem nos anos iniciais..........................13 3 – Considerações Finais.....................................................................................................................14 4 – Referências....................................................................................................................................17 6 1. Introdução A educação é uma experiência vivenciada por todas as pessoas em diferentes situações em todas as sociedades. Entretanto, cada sociedade tem um tipo de educação que necessita, de forma que uma sociedade de guerreiros possui uma educação para guerreiros e uma sociedade que necessite de burocráticos tem uma educação para burocráticos (BRANDÃO, 2008). O hábito do uso de diversos dispositivos tecnológicos, que tem sido crescente nos dias atuais, tem gerado diferenças no comportamento social que são refletidas na comunicação e na educação, produzindo mudanças na construção do conhecimento. Diante de um contexto escolar, sobretudo do ponto de vista da formação cognitiva infantil, é essencial que tais dispositivos estejam disponíveis no ambiente estudantil e que os aparelhos de uso próprio do aluno, também sejam considerados nas metodologias pedagógicas. Desta forma, faz-se necessário priorizar uma pedagogia que incorpore o uso de internet e mídias, investindo em uma educação tecnológica, que é fundamental para a economia e ciência. Isto deve ocorrer como um mecanismo de apoio à construção do conhecimento, reformulando a prática docente, através de mudanças indispensáveis nos padrões educacionais e comportamentais dos professores, coordenadores e alunos, frente às novas ações de ensino e aprendizado. Por isso, iniciativas buscando diminuir a defasagem educacional podem ser verificadas, pela existência de diversos recursos tecnológicos voltados para o ensino, assim como, de políticas públicas perscrutando a inclusão digital das classes menos favorecidas. No ensino da Matemática o professor deve identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas ramificações e aplicações; conhecer a história de vida dos alunos, sua vivência de aprendizagens fundamentais, seus conhecimentos informais sobre um determinado assunto; ter clareza sobre suas próprias percepções sobre a matemática, uma vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação, estão intimamente ligadas a essas concepções (BRASIL, 2001, p. 37). A partir dos objetivos apresentados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o ensino da matemática é possível concluir que o uso da tecnologia oferece grande contribuição ao apresentar uma perspectiva inovadora que traz como característica básica a inter-relação entre pesquisa, formação e prática. Esta inter-relação permite a estruturação de conexões mais lúdicas, acessíveise propícias ao aprendizado de crianças, dando aos professores e alunos dos anos iniciais1 diversas possibilidades para a construção do conhecimento e do raciocínio lógico e permitindo desenvolver o pensamento crítico e criativo do aluno mediante a curiosidade e outras motivações do mesmo. As mudanças na educação dependem também dos alunos. Alunos curiosos e motivados facilitam enormemente o processo, estimulam as melhores qualidades do professor, tornam-se interlocutores lúcidos e parceiros de caminhada do professor-educador. Alunos motivados aprendem e ensinam, avançam mais, ajudam o professor a ajudá-los melhor. Alunos que provêm de famílias abertas, que apóiam as mudanças, que estimulam afetivamente os filhos, que desenvolvem ambientes culturalmente ricos, aprendem mais rapidamente, crescem mais confiantes e se tornam pessoas mais produtivas (MORAN, 2007, p. 29). Então, professores e alunos são os protagonistas nessa nova era tecnológica, tornando o ensino mais democrático, permitindo aos alunos expressarem seus pensamentos e aproximando-os do professor que por sua vez, passa a ter um papel de facilitador das interações em sala de aula. De igual modo, torna-se amplamente importante a implantação do uso destes recursos no desenvolvimento da 1 Lei n. 9.394, de 20 dez. 1996. Art 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal. (Redação dada pela lei nº 13.415, de 2017). 7 matemática, desde a etapa da formação do professor dos anos iniciais mas, em contrapartida, configura-se um grande desafio na tarefa da instrução matemática do professor, devido às dificuldades educacionais acerca das metodologias de ensino dos cursos de formação de professores, sobretudo as vinculadas ao uso de tecnologias. Neste trabalho é retratado esta falha, neste momento primordial da educação, que é a formação do professor, e também é apresentado o dever dos futuros professores em integrarem novos recursos pedagógicos à sua formação. A respeito da necessidade de ajustes dos atuais professores para a introdução na sala de aula dos recursos proporcionados pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), incluindo softwares educacionais e de uso geral. Observa-se que entre todas as tecnologias disponíveis a mais presente no cotidiano é a informática. E ao falar-se em ensino apoiado por TICs, é comum associarmos somente ao uso de computadores e internet e deixarmos em segundo plano outros recursos não menos importantes e que estão disponíveis em praticamente todas as escolas. Sobre a importância da inserção das novas tecnologias na educação, Silveira (2007, p. 91) diz que “a educação, hoje, absorve as novas tecnologias de informação e da comunicação, como um dia absorveu o lápis, a lousa, a caneta esferográfica, as transparências, os slides e outros instrumentos, com o intuito de facilitar tanto o ensino como a aprendizagem.” É fundamental ressaltar que somente a tecnologia não é capaz de transformar a prática de um professor. Mas, se usada de modo contextualizado, ela é capaz de aproximar a rotina em sala de aula daquilo com que os alunos já estão acostumados na vida real, estreitando o relacionamento entre professor e aluno, que passam a compartilhar da mesma realidade. Neste contexto, o presente trabalho, através de uma revisão de literatura, busca compreender as peculiaridades da informática, e suas variações, como apoio ao ensino da matemática nas primeiras séries de ensino fundamental (1º ao 5º ano), assim como, fornecer base para análise e reflexão sobre como definir sua utilização no ensino e aprendizagem, considerando os interesses e exigências da comunidade escolar e de acordo com a proposta pedagógica da escola. 1.1 Justificativa O uso de computadores nas escolas tem crescido a cada dia, tanto na área administrativa quanto na área pedagógica. No último caso, leva-nos à chamada “Informática Educativa”, que significa a utilização da tecnologia e suas aplicações como um recurso pedagógico a ser explorado pelo professor. No desenvolvimento da educação matemática nos anos iniciais na maioria das vezes, são utilizados métodos tradicionais, o que não permite um aprendizado significativo. Observa-se isso através das palavras de Santos2: “a construção desse conhecimento pelos alunos ainda está muito longe porque a prática desenvolvida por muitos professores ainda é tradicional, a prática deles não leva seus alunos a construírem uma aprendizagem voltada para a realidade na qual seus alunos participam.” Entende-se que o computador permite despertar a curiosidade e o interesse do aluno, habituado com a tecnologia em seu cotidiano, facilitando a compreensão de temas às vezes áridos e potencializando o processo de ensino, uma vez que torna possível a elaboração de aulas mais criativas e motivadoras e incentiva o aluno a conhecer e fazer descobertas sobre os conceitos abordados em aula. Sendo assim, justifica-se a escolha pelos anos iniciais de escolaridade baseados nas palavras de Moran (2000, apud FRAIHA-MARTINS e GONÇALVES, 2012): “Cada vez mais cedo, crianças estão em contato com as novas tecnologias em seu convívio social. Esse fator contribui para mudanças em suas maneiras 2 SANTOS, Sueli dos. O ensino da matemática com significação nos anos iniciais da educação básica. Disponível em <https://www.somatematica.com.br/artigos/a33/index.php>. Acesso em 17 jul. 2018. 8 de interagir e comunicar, na medida em que a maioria desses recursos traz como características constituidoras a multimídia e a hipertextualidade.” O conteúdo desse trabalho destaca o uso de tecnologias como elemento fundamental na experiência e no desenvolvimento da comunicação e do raciocínio lógico-matemático de crianças. O que o torna amplamente relevante para pesquisas atuais e futuras, reconhecendo que é preciso desenvolver estratégias adequadas que englobem esses meios e aperfeiçoe o ensino de maneira que as próximas gerações aprendam a utilizar tais recursos para alcançar o aprendizado de forma investigativa, exploradora e analítica. 1.2 Objetivos Este trabalho tem como objetivo geral discutir a utilização de recursos tecnológicos em apoio ao processo de ensino e aprendizagem nos anos iniciais, mostrando como as TICs podem ser usadas como ferramentas facilitadoras uma vez que os discentes nesta faixa etária já se encontram plenamente conectados ao mundo das informações instantâneas e entender os benefícios, as funcionalidades e a adequação destes recursos às metodologias pedagógicas. Para atingir este objetivo, foram estabelecidos alguns objetivos específicos descritos a seguir: • Identificar os elementos fundamentais para o uso da tecnologia como apoio pedagógico; • Compreender as particularidades da Informática Educativa no Brasil, a partir da identificação dos principais pontos relevantes para a incorporação da tecnologia no contexto escolar, e suas implicações pedagógicas; • Verificar os vários tipos de interatividade que podem ser mediadas ao processo de ensinoaprendizagem, conjuntamente com o uso dos vídeos e software educativo; • Reconhecer as vantagens e desvantagens do uso do vídeo e software educativo como recurso, pelo professor e pelo aluno; • Detectar efeitos decorrentes do uso de figuras utilizando o software educativo; 1.3 Organização do Trabalho O trabalho foi elaborado em grupo3e organizado em 4 capítulos. A introdução, enquadrada como capítulo 1, contempla a apresentação temática (Informática Educativa), justificativada importância do estudo, objetivos geral e específicos que delineiam os resultados, e a organização do trabalho com a apresentação dos capítulos. O capítulo 2 discorre sobre os pressupostos teóricos relevantes para a identificação do estado da arte da temática. O capítulo 3, concebido individualmente, trata das considerações finais que consistem em uma síntese interpretativa do trabalho e sugestões de futuros trabalhos. Aplicou-se a pesquisa bibliográfica como metodologia na busca de temas referentes ao uso de tecnologias como recurso didático no desenvolvimento da educação matemática nos anos iniciais. E cada integrante do grupo desenvolveu individualmente temas relativos a recursos tecnológicos específicos. 3 HOLANDA, Thaiane Fagundes de Araújo. Tecnologia e Ensino da Matemática dos Anos Iniciais: a utilização de softwares educativos. Rio de Janeiro, 2018. MANFREDI, Vanilde. Tecnologia e Ensino da Matemática dos Anos Iniciais: uso do computador como Apoio Pedagógico. Rio de Janeiro, 2018. SILVA, Renata da Paixão. Tecnologia e Ensino da Matemática dos Anos Iniciais: o uso de vídeos na otimização da prática educativa. Rio de Janeiro, 2018. 9 2. Pressupostos teóricos Desde o início dos tempos o ser humano busca a inovação através das ferramentas, da criação da máquina a vapor, eletricidade e tantos outros mecanismos de apoio às atividades rotineiras da sociedade. Entre estas ferramentas de modernização, a que mais se torna presente e ativa é a informática. A tecnologia é tão vigente no dia a dia que, muitas vezes, sequer percebe-se a dependência da mesma, dada a acessibilidade de utilização nos mais variados segmentos e meios de comunicação. Historicamente, a escola tem sido objeto de transformações advindas de demandas coletivas, no que se refere ao perfil do aluno a ser formado. Na atual sociedade, a escola deve se preocupar em formar um cidadão autônomo e motivado para a aprendizagem ao longo da vida. Nesse contexto, não há mais lugar para um ensino que vise a memorização e a instrução mecânica de regras. Esta escola não pode dar-se ao luxo de ficar alheia à importância da tecnologia, no progresso dos indivíduos e não pode ignorar a facilidade das crianças, em absorver e lidar com esses novos recursos, sob pena de contribuir, para o agravamento da exclusão a que estão submetidos milhões de jovens das camadas mais populares. Esta realidade demanda tanto da escola quanto do professor novas posturas em relação ao sistema educacional. Concebendo um professor mediador do processo de interação tecnologia/aprendizagem, que desafie constantemente os seus alunos com experiências significativas, tanto presenciais como a distância. A revolução tecnológica produziu uma geração de alunos que cresceu em ambientes ricos de multimídia, com expectativas e visão de mundo diferente das gerações anteriores. Portanto, a revisão das práticas educacionais é condição necessária para que possamos proporcionar-lhes educação apropriada, por isso este trabalho tem como objetivo analisar e propor a aplicação de diversos recursos tecnológicos no ensino e aprendizagem da matemática nos anos inicias do ensino fundamental. Trataremos aqui os pressupostos teóricos utilizados para fundamentar a proposta do presente trabalho. 2.1. Breve Histórico da Informática Educativa no Brasil O uso da Informática na Educação no Brasil tem seus primeiros registros no início dos anos 70, a partir de algumas experiências na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Nos anos 80 estabeleceu-se através de diversas atividades que permitiram que essa área possuísse hoje uma identidade própria, raízes sólidas e relativa maturidade. De acordo com o Projeto EDUCOM (COMputadores na EDUcação) o Brasil deu os passos introdutórios no caminho da informática educativa em 1971 quando, pela primeira vez, discutiu-se o uso de computadores no ensino de Física na Universidade de São Paulo (USP), Campus de São Carlos, em seminário promovido em colaboração com a Universidade de Dartmouth/EUA. As entidades responsáveis pelas investigações iniciais sobre o uso de computadores na educação brasileira foram: UFRJ, UNICAMP e UFRGS. Os registros indicam a UFRJ como instituição pioneira na utilização do computador em atividades acadêmicas, por meio do Departamento de Cálculo Científico, criado em 1966, que deu origem ao Núcleo de Computação Eletrônica (NCE). No final da década de 70, um grupo de pesquisadores da UFRGS, liderados pela professora Léa Fagundes, começaram a utilizar a linguagem LOGO com o intuito de verificar as dificuldades de aprendizagem de matemática apresentadas por adolescentes e crianças das escolas públicas. Em sequência, na década de 80, a UNICAMP incorporou junto aos seus programas de pesquisa e pósgraduação várias propostas e 10 recursos produzidos pelo grupo de Seymour Papert, criador da linguagem LOGO 4 , resultando, nos anos seguintes, no surgimento de métodos, técnicas e softwares educacionais voltados à realidade nacional que utilizavam tais contribuições. Nessa época, o computador era utilizado como objeto de estudo e pesquisa, propiciando uma disciplina voltada para o ensino de informática. Em paralelo, nas décadas de 80 e 90, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) começa também a se preocupar com o uso de programas que associassem educação e informática (ERAILSON, 2011, p. 1), o que impulsiona essas instituições ao desenvolvimento de experiências em relação a inserção de computadores no ensino fundamental e médio. O uso da tecnologia viabiliza a transformação das aulas convencionais em aulas com possibilidade de interação, de troca, adaptando os dados e as informações à realidade do educando. Então é possível afirmar que o papel fundamental do ensino da informática nas escolas é disponibilizar para os alunos aulas mais dinâmicas, lúdicas e interativas. Dessa forma, os profissionais da educação precisam conhecer as funcionalidades e as tecnologias que envolvem a informática para disponibilizar aos seus alunos novos conhecimentos, através de novas formas de ensinar. Logo, a forma mais adequada de utilizar a informática na educação, demanda a integração de quatro aspectos: o computador, o software educativo, o professor e o aluno. 2.2. Ensino apoiado por Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) O aumento das tecnologias nas relações sociais, tem contribuído para uma mudança no modelo de comunicação, incorporando uma variedade de elementos textuais e de multimídia, Oechsler (2015, p. 2) destaca que essa mudança pode ser percebida também no ambiente escolar, onde os alunos utilizam smartphones para registrar aulas através da fotografia ou até mesmo para complementar os estudos por meio de vídeos e outros recursos. Observa-se que múltiplos dispositivos tecnológicos têm sido utilizados por alunos de diversas faixas etárias em ambiente escolar, porém, há um crescente uso por parte das crianças. Sendo assim, é preciso atentar para esta realidade, principalmente na educação para os anos iniciais, que é a fase onde ocorre o desenvolvimento da linguagem e o raciocínio lógico, bases para a construção de todo o conhecimento a ser adquirido pelo aluno. Este fato, assinala a necessidade de uma evolução das práticas educativas na elaboração de conteúdos a serem trabalhados por meios tecnológicos. [...] é importante que os alunos sejam capazes de saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. Portanto, é necessário que o professor utilize, em suas aulas, outros recursos didáticos como, por exemplo: jogos, livros, vídeos, calculadoras, computadores e outrosmateriais que têm um papel importante no desenvolvimento do aluno (ALBERTO e SOUZA, 2016, p. 2). A incorporação da tecnologia no ensino não deve ser entendida como simplesmente um instrumento facilitador para o professor, mas sim como um mecanismo de apoio à construção do conhecimento de forma crítica e reflexiva, reformulando a prática docente e dando significado real às informações desenvolvidas na escola objetivando o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem do aluno. 4 A linguagem LOGO foi elaborada por Papert e seu uso passou a ser disseminado após sua visita ao Brasil em 1975. O LOGO não é uma linguagem de programação em si e sim um modo de conceber e de usar programação de computadores. 11 2.3. Formação matemática dos professores dos anos iniciais As mudanças sociais propõem adequações em todos os âmbitos, igualmente na educação e consequentemente, os ajustes no processo de ensino e aprendizagem, em busca de eficiência através dos recursos tecnológicos, requer a concepção de práticas educativas, inicialmente no ambiente de formação de professores, o que é visto como um desafio. Porém, pautar-se em princípios que privilegiam a construção do conhecimento, o aprendizado significativo, interdisciplinar e integrador, se configura de forma muito mais desafiadora para esta categoria. Diversas literaturas especializadas citadas por Gomes (2002), ressaltam a necessidade de uma mudança na metodologia da formação dos professores, pois a mesma está fundamentada na transmissão do conhecimento como forma exclusiva de aprendizado. As faculdades de formação de professores apresentam desde muito tempo, um padrão de ensino focado em conteúdos teóricos e filosóficos, porém dissociados da realidade da prática escolar na sala de aula. Esse padrão de ensino, dificulta o desenvolvimento do aluno (futuro professor), na compreensão adequada dos conceitos fundamentais da matemática, tanto quanto, na construção de uma conduta de mediador na educação matemática. Entretanto, o que observamos em nossa experiência profissional nos permite afirmar que a reprodução do que e como aprenderam e a ênfase nas metodologias, ainda se faz presente nos cursos de formação, o que é explicado, em boa parte dos casos, pelo fato de que a própria escolha pelo curso de Pedagogia, por exemplo, se dá pela ausência da matemática em seus currículos (GOMES, 2002, p.368). Retrata-se então, um grande problema quanto à formação matemática de professores dos anos iniciais. Por conseguinte, a dificuldade amplia-se no que tange a utilização de ferramentas tecnológicas no ensino. [...] os cursos de formação de professores que atuam nos anos iniciais, como, por exemplo, cursos de Pedagogia, não têm proporcionado oportunidade para que seja inserida essa ferramenta na abordagem dos conteúdos matemáticos. Tampouco os professores que atuam na rede pública se sentem seguros para integrar a tecnologia informática nas aulas de matemática (ALBERTO e SOUZA, 2016, p. 2). Os professores precisam se adaptar para inserir na sala de aula os recursos proporcionados pelas TICs. A formação dos futuros professores deve priorizar a inserção das tecnologias na sala de aula de forma intensiva, partindo de uma proposta de inovação curricular que tenha foco principal nas atividades de interesses dos estudantes de modo a desenvolver a capacidade de reflexão e argumentação, fundamentais ao processo de aprendizagem. Assim, é necessário observar a formação dos chamados professores alfabetizadores, e prepará-los para a difícil tarefa da alfabetização matemática vinculada ao uso de tecnologias uma vez que seu uso cada vez mais cotidiano e progressivo, faz com que os professores necessitem abandonar as tradicionais formas de ensinar e busquem condições mais favoráveis ao desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. 2.4. A alfabetização matemática nos anos iniciais do ensino fundamental No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), apresenta-se uma proposta onde alfabetização matemática nos anos iniciais, pode ser trabalhada como um instrumento para a leitura do mundo, através da Alfabetização Científica, definida como: um processo que articula domínio de vocabulário, simbolismo, fatos, conceitos, princípios e procedimentos da ciência e também das 12 relações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente (BRASIL, 2014, p.19). Ou seja, a alfabetização científica é uma forma de ensino que provoca situações onde os alunos se mobilizam para buscar e construir um entendimento acerca das relações entre teoria/prática, professor/aluno, conteúdo/forma e ensino/pesquisa (BRASIL, 2014, p.20). Logo, a utilização de tecnologias presentes na rotina do aluno, são de extrema importância para a estruturação do conhecimento do mesmo. Sendo necessário levar em consideração nesse momento introdutório do ensino, os anos iniciais, que os padrões cognitivos, perceptivos e culturais do aluno, são cada vez mais advindos de uma vivência permeada em uso de tecnologias. Portanto, busca-se que a educação venha ser desenvolvida de forma colaborativa, onde o professor fortaleça as potencialidades dos alunos e encoraje a iniciativa e autonomia nas resoluções de problemas, explorando a curiosidade e criando estímulos para motivá-los a aprender com situações cotidianas. Assim, quando desenvolvemos o processo de Alfabetização Científica com os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, estamos formando pessoas que podem utilizar a Ciência e a tecnologia em benefício próprio, da sociedade e do ambiente. Ainda na tecnologia, indivíduos cientificamente educados podem deixar a condição de apenas usuários dos aparatos tecnológicos e compreender os processos envolvidos. Isso pode ser extremamente importante em termos de aperfeiçoamento ou inovação tecnológica (BRASIL, 2014, p. 16). Ao falar-se em ensino apoiado por TICs, é comum associar ao uso de computadores e internet e deixar em segundo plano outros recursos não menos importantes e que estão disponíveis em praticamente todas as escolas: a TV e o vídeo. O vídeo didático é talvez a tecnologia de mais fácil acesso como recurso de apoio ao processo de ensino aprendizagem. Os vídeos são combinações de uma comunicação sensorial com a linguagem audiovisual, eles são compostos por diversos símbolos, cores, formas, cenários, sons e significados que aproximam da realidade e da sensibilidade humana o que torna o vídeo uma grande experiência sensorial. A visão de que o vídeo está muito relacionado ao entretenimento ocorre porque segundo Moran (1995, p.27), ele “está umbilicalmente ligado à televisão e a um contexto de lazer”, e que essa relação passa imperceptivelmente para a sala de aula. Porém, isso não prefigura um problema, pois, com efeito, os professores deveriam utilizar isso como forma de atrair o aluno para os assuntos do planejamento pedagógico. Moran (1995) propõe formas adequadas de utilização dos vídeos, como sensibilização, ilustração, simulação, apresentação de conteúdo de ensino, produção (documentação, intervenção e expressão), como avaliação e como suporte de outras mídias ou interagindo com o computador e games. Ele também apresenta a dimensão moderna e lúdica da produção de vídeos como expressão, destacando que esta é uma atividade muito estimada pelas crianças, por permitir brincar com a realidade. Uma pesquisa feita por Corrêa (2016, p. 3) entre crianças brasileiras de 0 a 12 anos, apresenta um progressivo consumo de vídeos online na plataforma YouTube Brasil, que tem esse país como seu segundo maior consumidor no mundo o que demonstra o interesse pelos vídeos, por parte das crianças. Tal pesquisa, reforça a posição de Moran (1995) e faze-a atemporal, no que diz respeitoà dimensão lúdica da produção de vídeos como expressão, pois constata-se o desejo das crianças em protagonizar vídeos, e nos dias de hoje, espelhando-se em influenciadores digitais, ou YouTubers, como geralmente são chamados os apresentadores dos vídeos da plataforma YouTube. O estudo utilizou-se de dois mapeamentos 5 e observou-se o rápido crescimento de visualizações nas categorias games, videobrincadeiras, e YouTubers mirins. A partir destes dados torna-se possível uma reflexão sobre a elaboração de conteúdos educativos para essa faixa etária. 5 A metodologia completa da seleção dos canais mapeados na pesquisa. Disponível em: <http://pesquisasmedialab.espm.br/criancas-e-tecnologia/>. Acesso em 21 set. 2018. 13 2.5. Tecnologia e o processo ensino aprendizagem nos anos iniciais A importância das tecnologias no ambiente escolar, bem como na vida em sociedade, amplia as possibilidades na construção e aquisição de conhecimentos, porque o acesso às informações podem ocorrer em qualquer tempo e espaço, logo as tecnologias digitais tem se feito presente no cotidiano escolar, porém tem sido um grande desafio para as instituições educacionais e professores, pois a integração requer mudanças nas práticas pedagógicas. De fato, os princípios da tecnologia da informação auxiliam o entendimento de que o computador pode ser um recurso valioso nos processos de ensino e perfeitamente alinhado com as práticas pedagógicas, desde que ocorra um gerenciamento adequado dos recursos informatizados. Para isto, o professor deve utilizar este recurso para criar projetos metodológicos que superem a reprodução do conhecimento e levem à produção do conhecimento transformando o computador em um elemento de motivação para os alunos. A utilização de um software adequado favorece a individualização da aprendizagem e o desenvolvimento da autonomia dos educandos, o que é fundamental para aprendizagem. Neste sentido, o uso de softwares parece poder auxiliar a prática docente, e criar um ambiente favorável à construção de conceitos matemáticos que possibilitem a superação das dificuldades e tornem a aprendizagem mais estimuladora. Segundo Vianna e Araújo, “Quem está em sala de aula hoje não pode fechar os olhos para o uso da informática” (VIANNA e ARAÚJO, 2004, p. 137). A Matemática é muito privilegiada em relação às diversas tecnologias presentes no mundo moderno: jogos, Internet, simuladores e diversos outros softwares surgem como instrumentos para auxiliar o processo de ensino, criando ambientes de aprendizagens que possibilitem o surgimento de novas formas de pensar e de agir, que valorizem o experimental e que tragam significados para o estudo da Matemática. O computador vem modificando o panorama científico, reduzindo as diferenças metodológicas entre esta e as ciências experimentais; no caso da matemática, este pode lidar com simulações numéricas e representações de modelos matemáticos complexos (MATOS FILHO et al., 2008, p. 4912). Os chamados softwares educativos trouxeram novas perspectivas para o uso da informática no ensino. Um software educativo é compreendido como aquele que pode ser usado para fins educacionais mesmo que não tenha sido projetado para este fim, como é o caso das planilhas ou processadores de textos. Muitos softwares apesar de possuírem interface com interessantes recursos de hipermídia (som, imagem, animação, texto não linear), nada mais oferecem aos alunos do que ler definições e propriedades e aplicá-las em exercícios práticos (tipo tutorial) ou testar e fixar ‘conhecimentos’ através da realização de exercícios protótipos e repetitivos, que no máximo avançam em grau de dificuldade (tipo prática de exercícios) (GRAVINA, 1998, p.85-86). Trabalhar com as tecnologias (novas ou não) de forma interativa nas salas de aula requer a responsabilidade de aperfeiçoar as compreensões de alunos sobre o mundo natural e cultural em que vivem. É indispensável o desenvolvimento contínuo de alunos e professores, trabalhando adequadamente com as novas tecnologias, constatando que a aprendizagem pode se dar com desenvolvimento emocional, racional, da imaginação, do intuitivo, das interações, a partir dos desafios, da exploração de possibilidades, de assumir responsabilidades, do criar e do refletir juntos. Destaca-se que, independente de software utilizado, o professor de Matemática é a figura central no processo de ensino e no uso de tecnologia na escola. Ele é responsável pela ligação entre ensino e aprendizagem, facilitando a compreensão e construção do conhecimento através das 14 ferramentas e junto dos estudantes, e por planejar as atividades, utilizando a tecnologia como recurso para atingirem os objetivos pedagógicos. Seu papel é orientar, incentivar e questionar o porquê, para quê e como, tanto no erro, quanto no acerto, propiciar ao grupo a reflexão sobre o que produz contribuição para o pensamento lógico, estabelecer relações, levantar hipóteses, testar alternativas, escolher caminhos, buscar e discutir as diferentes soluções, sistematizando-se assim seu próprio conhecimento. Figura 1. Organograma dos pressupostos teóricos. 3. Considerações finais Considerando a pesquisa realizada, neste cenário atual, as tecnologias devem ser utilizadas em todo o aspecto educacional, apesar de ainda ser necessário um investimento maior para que escolas e professores tenham estrutura para o desenvolvimento de aulas com o uso das TICs principalmente nos anos iniciais, já há uma motivação para que ferramentas tecnológicas passem a ser indispensáveis ao ensino. Os softwares educativos foram criados para fins educacionais, porém outros também podem ser utilizados para estes fins, como é o caso das planilhas, editores de textos, entre outros. Deste modo, através das atividades significativas propostas pelos docentes, os aplicativos podem criar ambientes de descobertas, estímulo e exploração no processo de ensino e aprendizagem. Como nos esclarece o PCN: “A aprendizagem significativa depende de uma motivação intrínseca, isto é, o aluno precisa tomar para si a necessidade e a vontade de aprender” (BRASIL, 1997, p.64). Estão disponibilizados na internet uma grande quantidade de softwares de uso gratuito para serem explorados e utilizados para auxiliar professores no ensino da matemática dos anos iniciais, Fon te: Elaborado pel as autor a s. 15 porém para isso, é necessário que os docentes façam estudos para reconhecer e saber aplica-los como recursos didáticos. Os softwares listados abaixo, podem ser utilizados por professores dos anos iniciais. Tabela 1: Softwares e suas aplicações Softwares 6 Aplicação CINDERELLA É um software de construção que nos oferece “régua e compasso eletrônicos” para construção de figuras geométricas. GEOGEBRA É um software livre que aborda diversos conteúdos com construções interativas de objetos e figuras. TANGRAM Permite que se construa uma grande variedade de figuras a partir das sete peças do Tangram. WINARC Possui uma variedade de jogos como labirinto, cubo mágico, resta um, entre outros. POLY É um software que aborda figuras geométricas e permite explorar e construir poliedros. SCRATCH Ensina programação de uma maneira simples, intuitiva, lúdica e criativa. Fonte: Elaborado pela autora. A maioria dos profissionais da educação no Brasil teriam dificuldades em utilizar softwares disponibilizados na WEB para uso, pois a maior parte deles não são disponibilizados em nossa língua, dificultando ainda mais a utilização de novas ferramentas pelo professor, pois além de ser necessário um tutorial para a utilização, temos a barreira do idioma. Mesmo com algumas dificuldadesa serem vencidas, o uso de softwares é uma estratégia eficaz a ser aplicada em campos conceituais da matemática, por isso vale a pena investir nos educadores e nos ambientes escolares para que essas ferramentas sejam utilizadas em sua totalidade. O GEOGEBRA é uma ferramenta onde há diversas possibilidades de abordagens, podendo ser criados aplicativos, figuras geométricas e objetos que servem de apoio para o ensino da Geometria e Álgebra. Nas series iniciais o lúdico é essencial para o desenvolvimento matemático, facilitando o aprendizado, a expressão e construção do conhecimento, por isso os recursos deste aplicativo 6 Softwares pesquisados disponíveis em: <http://www2.mat.ufrgs.br/edumatec/softwares/softwares_index.php>. Acesso em 29 de out. 2018. 16 utilizados em sala de aula permite ao aluno construir conceitos matemáticos que não seriam possíveis se fossem utilizados apenas lápis e papel. No Ensino da Geometria o GEOGEBRA se tornou um grande aliado do professor, por ter uma interface simples e por sua utilização depender muito mais de conhecimentos matemáticos do que de informática, tornando assim um dos softwares mais utilizado e abordado por docentes e estudantes de exatas. Figura 2. Interface do GEOGEBRA. Fonte: http://ultradownloads.com.br/download/GeoGebra/ A partir das mudanças no ensino aprendizagem dos dias atuais e a introdução das tecnologias para o processo educativo, os professores dos anos iniciais precisam passar por cursos de capacitação para conseguir utilizar e desenvolver aplicativos para que as mudanças em suas práticas em sala de aula aconteçam. Esses e outros motivos dificultam a utilização de recursos tecnológicos pelos docentes. Após a percepção da pesquisa em geral, a formação dos profissionais da educação necessita ser contínua, exige dedicação e aprimoramento para romper com a realidade tradicional do ensino e refletir sobre uma nova forma de ensinar, utilizando os novos recursos tecnológicos que estão disponíveis em nossa sociedade atual. 17 4. Referências ALBERTO, P. S. S.; SOUZA, T. F. Quem tem medo de computador nos anos iniciais? In: IV ENCONTRO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS, 4., 2016, São Carlos. Anais... 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