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Fontes de Financiamento para Empresas

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Unidade I
FONTES DE FINANCIAMENTO
Prof. Sérgio Macedo Oliveira
Apresentação do curso: 
Objetivos 
 Analisar e identificar a necessidade 
de financiamento para o capital de giro 
de uma empresa, verificando os custos 
e as despesas.
 Conhecer, analisar e identificar a melhor fonte de 
financiamento a curto, médio e longo prazo, como o 
autofinanciamento dessa empresa, sua política de crédito e a 
possibilidade do financiamento bancário.
Tarefas iniciais 
 Levantar o valor do capital de giro para operacionalizar a 
empresa e a verificação da necessidade de captação de 
financiamento para compor o capital de giro.
 Identificar os custos e despesas das fontes de financiamento.
 Analisar a viabilidade de financiamento para o capital de giro, 
empréstimos bancários e financiamentos de curto 
e longo prazo via sistema bancário privado e público (BNDES), 
nacional e internacional.
Introdução: Administração do capital de giro e seus 
prazos 
 As empresas devem ter em mente a elaboração de um plano 
de negócios bem estruturado, no qual deverá ficar patente 
uma das três formas de financiamento.
 No curto prazo, a empresa, por meio 
dos recursos contábeis e analíticos 
de controle e de análise financeira, deverá identificar a 
possibilidade de utilizar o capital próprio na administração de 
capital de giro. 
Introdução: Administração do capital de giro e seus 
prazos 
 Dada a impossibilidade de contar 
com esse tipo de capital, sempre que 
for constatada a sua necessidade, 
a empresa deverá recorrer a outra 
forma de financiamento, isto é, procurar no mercado 
empréstimos denominados 
de produtos bancários no curto prazo.
 No médio e longo prazo, a empresa pode se autofinanciar por 
meio de abertura de capital no mercado de capitais ou mesmo 
recorrer à expedição de debêntures para essa capitalização.
Introdução: Administração do capital de giro e seus 
prazos 
 No longo prazo, a empresa pode procurar formas de 
financiamento de terceiros, recorrendo ao financiamento na 
área de crédito público e privado no mercado financeiro.
Definições de 
empréstimo e financiamento
 Empréstimo: é uma operação bancária destinada ao 
atendimento de necessidades dos clientes, sem 
destinação específica. 
 Pode ser usado, por exemplo, para custear insuficiências de 
caixa, pagamentos de despesas diversas, cobertura de saldos 
devedores em bancos, suprimento de caixa para cobertura de 
folha de pagamento, cobertura de saldos devedores 
para cheques especiais empresariais (conta garantida) etc.
Definições de 
empréstimo e financiamento
 Financiamento: é uma operação bancária com destinação 
específica em contrato, o que demanda garantias, podendo 
ser: aquisição de bens ou realização de empreendimentos, 
compra de máquinas e equipamentos, financiamento de 
imóveis e edificações, reformas, custeio de safra agrícola 
(crédito rural).
Instituições financeiras: 
Banco do Brasil S.A. (BB)
 O BB é o maior agente de empréstimos 
e financiamentos do BNDES, responsável pelo crédito 
agropecuário, denominado Brasil Rural, tendo como produto 
diferenciado a Poupança Verde, um fundo investidor de 
financiamento na agropecuária e na agroindústria brasileira. 
 Vale também ressaltar o FIES, Fundo de Financiamento ao 
Estudante de Ensino Superior, em que estudantes 
de instituições privadas de Ensino Superior são beneficiados 
com a prática de juros baixos. 
Instituições financeiras:
Banco do Brasil S.A. (BB)
O Banco do Brasil faz a política 
de empréstimos e financiamento, fornecendo também outros 
produtos para pessoas jurídicas:
 Cheque especial (conta garantida), 
capital de giro, antecipação de recebíveis, financiamento 
(próprio) para ampliar, reformar ou modernizar empresas, 
leasing, leasing financeiro e leasing imobiliário para aquisição 
de imóveis para instalação da sede administrativa, linha de 
produção ou loja comercial.
Instituições financeiras:
Caixa Econômica Federal (CEF)
 É uma instituição financeira sob a forma de empresa pública 
do governo federal brasileiro. É um órgão vinculado ao 
Ministério da Fazenda e integra o Sistema Financeiro 
Nacional, auxiliado pela política de crédito do governo.
 Assumiu o setor de hipoteca imobiliária (Sistema Financeiro 
de Habitação) em 1991, com a desativação do BNH pelo então 
presidente da República Fernando Collor de Mello. Após 2008, 
tornou-se o principal agente de financiamento 
do programa da casa própria das classes C e D, denominado 
“Minha Casa Minha Vida”. 
Instituições financeiras:
Caixa Econômica Federal (CEF)
 A CEF tem o monópolio das loterias desde o Governo Dutra 
(1946-1950), do penhor para as pessoas físicas, e administra 
mais de 80% da caderneta de poupança das pessoas físicas, 
a qual é o maior fundo de financiamento para a casa própria 
no Brasil. 
 A CEF administra também o FGTS (Fundo de Garantia de 
Tempo de Serviço), que serve como fundo do trabalhador 
para, em parte, utilizá-lo na compra de sua casa própria.
Instituições financeiras:
Caixa Econômica Federal (CEF)
 A Caixa Econômica Federal não 
é um banco, mas, sim, uma caixa 
de guarda de valores e empréstimos.
 Todavia, podemos classificá-la hoje como um banco múltiplo, 
tendo também diversos produtos bancários 
para pessoas físicas e jurídicas.
Instituições financeiras: Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
 Criado em 1952, no segundo Governo de Getúlio Vargas 
(1950-1954), teve como meta formular a política nacional de 
desenvolvimento econômico. 
 A partir dos anos 1960, o setor agropecuário e as pequenas e 
médias empresas passaram a contar com linhas de 
financiamento do BNDES. 
 Em 1971, tornou-se uma empresa pública, passando a investir 
em informática e microeletrônica. 
Instituições financeiras: Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
 Nos anos de 1990, o BNDES teve um papel importante na 
privatização das grandes estatais brasileiras. O Banco foi o 
órgão responsável pelo suporte administrativo, financeiro e 
técnico do Programa Nacional de Desestatização, iniciado 
em 1991. 
 Em 1993, incrementou investimentos em projetos nas regiões 
Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em 1995, o Banco começou o 
apoio ao setor cultural, com o investimento na produção de 
filmes e na preservação do patrimônio histórico e artístico 
nacional. 
Instituições financeiras: Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
 A partir de 2006, passou a investir na economia da cultura, 
com financiamentos para todas as etapas de sua cadeia 
produtiva.
 O BNDES, nos dia de hoje, é o maior financiador de 
programas de investimentos do país, com um elenco de 
inúmeros produtos, programas e linhas de financiamento que 
iremos apresentar na unidade IV.
Interatividade 
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal podem ser 
chamados de bancos múltiplos porque: 
a) Apresentam produtos de longo prazo.
b) Oferecem empréstimos sazonais.
c) Apresentam produtos bancários de curto e médio prazo.
d) Não têm gestão de caixa.
e) Não têm necessidade de estrutura de capital. 
Resposta
 Alternativa correta: letra “c”. 
 Tanto o BB quanto a CEF são bancos múltiplos, pois oferecem 
para seus clientes de pessoas jurídicas produtos bancários de 
empréstimos de curto e médio prazo. 
Introdução ao capital de giro – Conceito de capital de 
giro
 As empresas, para administrar seus negócios, utilizam 
recursos materiais de lenta reposição (imóveis, instalações, 
máquinas, equipamentos), denominados capital fixo ou 
permanente, conhecidos também como imobilizado,e 
recursos de rápida reposição (dinheiro, disponibilidade 
bancária, créditos e estoques), que formam seu capital 
circulante ou capital de giro.
Introdução ao capital de giro – Conceito de capital de 
giro
 O capital de giro representa 30 a 40% do total dos ativos de 
uma empresa. O capital fixo ou permanente (imobilizado) tem 
um peso maior sobre o total dos ativos, atingindo entre 60% e 
70% da sua composição em estrutura de capital.
 Mesmo com uma menor participação sobre o total dos ativos 
da empresa, o capital de giro exige um esforço do 
administrador/gestor financeiro maior do que aquele 
requerido pelo capital fixo, pois o capital de giro necessita de 
um acompanhamento permanente.
Introdução ao capital de giro – Conceito de capital de 
giro
 o capital de giro é o agente da empresa e podemos 
denominá-lo, contabilmente, como Ativo Circulante, o qual 
remunera as operações diárias, representando o investimento 
na condução normal dos negócios. 
Assim:
 Capital de Giro = Ativo Circulante
 O volume de capital de giro utilizado por uma empresa 
depende de suas vendas, de sua política de crédito comercial 
e do seu nível de estoques.
A liquidez de uma empresa
 A liquidez de uma empresa é a capacidade que ela possui para 
satisfazer suas obrigações de curto prazo, nas datas dos 
vencimentos de seus compromissos, ou seja, a facilidade com 
a qual ela pode pagar suas contas. Para esse estudo, devemos 
analisar os índices de liquidez que a empresa abrange.
São eles, abaixo discriminados:
 Capital de Giro Líquido (CGL) 
ou Capital Circulante Líquido (CGL).
 Índice de Liquidez Corrente (ILC).
 Índice de Financiamento (IF).
A liquidez de uma empresa
A liquidez de uma empresa: 
Capital de Giro Líquido (CGL) ou Capital Circulante 
Líquido (CCL)
 Também chamado de Capital Circulante Líquido (CCL), 
corresponde à diferença entre o ativo circulante e o passivo 
circulante. Representa a liquidez da empresa e demonstra a 
sua capacidade 
de gerenciar as relações com fornecedores e clientes. Logo:
 Capital de Giro Líquido = 
Ativo Circulante – Passivo Circulante
Ex.: CGL ou CCL = 
400.000,00 – 200.000,00 = 200.000,00
Índice de Liquidez Corrente 
(ILC)
 Indica a capacidade da empresa para liquidar seus 
compromissos financeiros no curto prazo (até 360 dias). 
O índice demonstra a relação entre ativo circulante e passivo 
circulante e deve ser sempre maior que 1, isto é, quanto maior 
for o índice, melhor a situação financeira da empresa.
 ILC = Ativo Circulante/Passivo Circulante
Exemplo: Ativo Circulante = R$ 400.000,00
Passivo Circulante = R$ 200.000,00
Então: ILC = 400.000,00/200.00,00 = 2,00 
ou 100%
Índice de Financiamento
(IF)
 Esse índice indica o quanto do percentual do capital de giro 
está suportado por empréstimos bancários e financiamentos 
de curto prazo. Um índice baixo pode indicar que a empresa 
está utilizando financiamento dos fornecedores. Índices altos 
significam o uso excessivo de linhas de crédito bancário.
 IF = Empréstimos + Financiamentos + Encargos Fin./ Ativo 
Circulante
Exemplo:
 IF: 50.000,00 / 400.000,00 = 
01,25 ou 12,5%
Interatividade 
O Índice de Liquidez Corrente (ILC) indica a possibilidade da 
liquidação dos compromissos financeiros: 
a)De curto e médio prazo.
b)De curtíssimo prazo.
c)De médio e longo prazo. 
d)De curto prazo.
e)De longo prazo. 
Resposta 
A alternativa correta é a letra “d”. 
 O Índice de Liquidez Corrente 
possibilita-nos liquidar compromissos 
de curto prazo, isto é, 360 dias. 
Políticas de capital de giro de uma empresa
 Refere-se às políticas da empresa 
com respeito a níveis desejados 
de cada categoria de ativos correntes 
e como os ativos circulantes serão financiados.
Temos as seguintes políticas:
a)Tradicional ou política liberal de investimentos em ativos 
circulantes: é a política sob a qual quantias relativamente 
grandes de caixa, títulos negociáveis e estoques são mantidos 
e em que as vendas são estimuladas por uma política de 
crédito liberal, resultando em alto nível de contas a receber.
Políticas de capital de giro de uma empresa
b) Política restritiva de investimentos 
em ativos circulantes: é a política 
sob a qual a posse de dinheiro, 
títulos, estoques e contas a receber 
é minimizada.
c) Política moderada de investimentos 
em ativos circulantes: é a política 
que se situa entre as políticas liberal 
e restritiva.
Políticas de capital de giro de uma empresa
d) Política agressiva: prevê a maior utilização da dívida de curto 
prazo para financiamento dos ativos circulantes 
permanentes e imobilizados.
e) Política conservadora: prevê a menor utilização da dívida de 
curto prazo para financiamento dos ativos circulantes 
permanentes e alguns temporários.
Necessidade de Capital de Giro (NCG)
 A Necessidade de Capital de Giro (NCG) representa os valores 
investidos em ativos operacionais, estoques e créditos com 
clientes, que podem ser obtidos por meio da diferença entre o 
Ativo Circulante Operacional (ACO) e o Passivo Circulante 
Operacional (PCO).
 Ativo Circulante Operacional (ACO): compreende as 
aplicações de recursos em contas que estejam relacionadas 
com atividades de compras, transformação e vendas. Ou seja, 
está relacionado com o ciclo operacional da empresa 
(clientes, duplicatas a receber, estoques, adiantamentos 
a fornecedores etc.).
Necessidade de Capital de Giro (NCG)
 Passivo Circulante Operacional (PCO): compreende as contas 
que identificam os financiadores da atividade da empresa, 
constituindo fontes de recursos (fornecedores, salários e 
encargos a pagar, impostos sobre vendas a recolher), não 
compreendendo empréstimos bancários de curto prazo.
 Fórmula: NCG = ACO – PCO
Estimação da necessidade de capital de giro 
A necessidade de capital de giro pode 
ser estimada de dois modos:
 com base no ciclo financeiro;
 com a utilização dos demonstrativos contábeis (balanço 
patrimonial).
Estimação da necessidade de capital de giro 
 Cálculo com base no ciclo financeiro da empresa: esse 
método deve ser empregado em novas empresas, com 
implantação recente, pois ainda não irão dispor de 
demonstrativos contábeis. A necessidade de capital de giro 
corresponde ao caixa operacional, ou seja, ao montante 
mínimo de recursos financeiros necessários para garantir o 
ciclo operacional de uma empresa.
Estimação da necessidade de capital de giro 
 Cálculo com base no balanço patrimonial da empresa: para 
calcular a NCG de uma empresa com base em seu balanço 
patrimonial, é necessário que se reclassifiquem algumas 
contas tanto do ativo como do passivo.
 Ativo Operacional (AO): formado pelos recursos utilizados nas 
operações do ciclo operacional da empresa. 
É composto por: duplicatas a receber, estoques e outros 
valores a receber.
Estimação da necessidade de capital de giro 
 Passivo Operacional (PO): formado pelas contas do passivo 
vinculadas ao ciclo operacional da empresa, tais como 
fornecedores, salários, encargos, impostos, taxas e contas 
a pagar.
A fórmula de cálculo da Necessidade 
de Capital de Giro (NCG) é:
 NCG = Ativo Operacional – Passivo Operacional
Efeito tesoura 
 É o descontrole no crescimento das obrigações de curto 
prazo da empresa. Ocorre quando as disponibilidades 
(saldo de tesouraria) crescem em nível superior à necessidade 
de capital de giro. A Necessidade de Capital de Giro (NCG) 
cresce a uma taxa superior ao Capital Circulante Líquido 
(CCL) da empresa. Representa a fragilização das condições de 
solvência de uma empresa.
O efeitotesoura pode ser caracterizado 
pelo seguinte indicador:
 Efeito Tesoura = T / NCG
Efeito tesoura 
Se o índice crescer negativamente, em exercícios 
seguidos, teremos caracterizado o efeito tesoura.
Exemplo:
Efeito tesoura 
Efeito tesoura 
Interatividade 
O efeito tesoura ocorre quando:
a) O saldo de tesouraria cresce de forma semelhante ao NCG.
b) O saldo de tesouraria cresce menos que o NCG.
c) O saldo de tesouraria cresce mais que o NCG. 
d) Tanto o saldo de tesouraria como o NCG não crescem. 
e) O NCG cresce menos que o saldo de tesouraria.
Resposta
Alternativa correta: letra “b”. 
 O efeito tesoura ocorre quando as disponibilidades (saldo de 
tesouraria) crescem em nível superior à Necessidade de 
Capital de Giro. A Necessidade de Capital de Giro (NCG) 
cresce a uma taxa superior ao Capital Circulante Líquido 
(CCL).
Administração de capital de giro 
 A gestão do capital de giro de uma organização tem por 
objetivo proteger e utilizar de forma eficaz os recursos 
financeiros da empresa. Busca também manter certo grau de 
liquidez para que a organização consiga cumprir 
seus compromissos. 
Administração de capital de giro 
Abrange as seguintes decisões:
 Planejamento: previsão das necessidades de recursos 
financeiros para todos os tipos de operações e atividades.
 Financiamento: identificação e escolha de alternativas de 
fontes de recursos.
 Controle: acompanhamento e avaliação dos resultados 
financeiros da organização.
 Investimento: seleção de alternativas para aplicação dos 
resultados financeiros da organização.
Necessidades na condução do capital de giro 
 Reserva de capital de giro
Redução da necessidade de capital de giro dentro do ciclo 
financeiro.
 Prazo de pagamento das compras
Prazo de produção ou estocagem, a saber: 
 Just in time: é um sistema de administração desenvolvido no 
Japão após 1960; ele determina que tudo deve ser produzido e 
transportado na hora exata. Confirmado o pedido, inicia-se
a produção.
Necessidades na condução do capital de giro 
 Administração com Qualidade Total (QTC): é uma técnica 
administrativa e produtiva desenvolvida nos EUA e Japão 
após 1970, procurando obter o menor custo de produção com 
a melhor qualidade produtiva.
 Supply chain management: é um sistema de empresas que 
procuram entregar seus pedidos (produtos e serviços) por 
meio de uma cadeia organizada para esse fim. O objetivo 
desse sistema é a redução da estocagem com total garantia 
de que os consumidores não ficarão sem seus produtos.
Necessidades na condução do capital de giro 
 Prazo de recebimento das vendas.
 Controle da inadimplência.
 Controle das dívidas e de financiamento de terceiros.
 Alongamento do perfil das dívidas.
 Redução de custos: gastos necessários em uma empresa; 
gastos com aquisição de matéria-prima, salários e gastos de 
manutenção e operação.
 Despesas: gastos coadjuvantes que podem ser melhores 
administrados e até mesmo cortados – despesas gerais etc.
 Substituição de passivos.
Resumo – Problemas 
a) Má administração da empresa em diversas áreas, elevando 
demais os custos fixos (excesso de imobilização).
b) Aumento demasiado de despesas financeiras por uso de 
bancos e financeiras.
c) Redução das vendas de diversos motivos (conjuntura 
econômica).
d) Sazonalidade das vendas 
(vendas registradas por época).
Resumo – Problemas 
e) Ciclo operacional e ciclo financeiro muito longos.
f) Excesso de inadimplência por parte de clientes (falta de 
política de crédito).
g) Empréstimos e financiamentos obtidos a custos muito 
elevados.
A solução definitiva para administração do 
capital de giro de uma empresa
 A solução definitiva para o problema do capital de giro 
consiste na recuperação da lucratividade da empresa e a 
consequente recomposição de seu fluxo de caixa.
Para que isso ocorra, o gestor financeiro deverá levantar o valor 
necessário para o capital de giro de uma empresa, tendo as 
seguintes tarefas:
A solução definitiva para administração do 
capital de giro de uma empresa
 Tomar decisões mais firmes e sensatas, procurando 
administrar ativos e passivos circulantes.
 Quando a empresa decide pelo financiamento, deve focar dois 
pontos:
administrar as suas receitas;
reduzir os custos;
 analisar o custo efetivo (real) do financiamento, não só 
observar o valor nominal das prestações a serem pagas:
maior prazo: maior risco e maior juro;
menor prazo: menor risco 
e menor juro;
A solução definitiva para administração do
capital de giro de uma empresa
 examinar também as garantias, 
não colocando em penhora as peças fundamentais 
 de produção e serviços;
 examinar as contas a receber de forma rigorosa por meio de 
criteriosa política de crédito;
 examinar os riscos financeiros 
(análise de risco para cada operação);
 gerir as contas a pagar, procurando pagá-las à vista, sempre 
solicitando desconto.
Interatividade 
A solução definitiva para administração do capital de giro de 
uma empresa consiste na:
a) Recuperação da lucratividade da empresa e na consequente
recomposição de seu fluxo de caixa.
b) Recuperação dos lucros passivos da empresa, inclusive seu 
fluxo de caixa.
c) Recuperação dos lucros cessantes 
da empresa.
d) Recuperação dos débitos inadimplidos.
e) Reestruturação dos prazos dos títulos vencidos.
Resposta
Alternativa correta: letra “a”. 
 A solução definitiva para o problema do capital de giro 
consiste na recuperação da lucratividade da empresa e na 
conseqüente recomposição de seu fluxo de caixa (consultar o 
livro-texto).
ATÉ A PRÓXIMA!

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