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Fontes de Financiamento - Resumo

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FONTES DE FINANCIAMENTO
Objetivos
• analisar e identificar a necessidade de financiamento para o capital de giro de uma
empresa, verificando os custos e as despesas;
• conhecer, analisar e identificar a melhor fonte de financiamento a curto, médio e longo
prazo, como o autofinanciamento dessa empresa, sua politica de crédito e a possibilidade
do financiamento bancário.
Tarefas
• levantar o valor do capital de giro para operacionalizar a empresa e a verificação da
necessidade de captação de financiamento para compor o capital de giro;
• identificar os custos e despesas das fontes de financiamento;
• analisar a viabilidade de financiamento para o capital de giro, empréstimos bancários e
financiamentos de curto e longo prazo, via sistema bancário privado e publico (BNDES),
nacional e internacional.
Essa matéria vai demonstrar como as empresas podem administrar seu capital de giro
para financiar novos projetos no curto, médio e longo prazo. Para tal, as empresas devem
ter em mente a elaboração de um Plano de Negócios bem estruturado, no qual devera
ficar patente qual das três formas de financiamento será adotada nesse projeto.
No curto prazo, a empresa, por meio dos recursos contábeis e analíticos de controle e de
análise financeira, devera identificar a possibilidade de utilizar o capital próprio na
administração de capital de giro. Dada a impossibilidade de contar com esse tipo de
capital, sempre que for constatada a sua necessidade, a empresa devera recorrer a outra
forma de financiamento, isto e, procurar no mercado de empréstimos denominados de
produtos bancários no curto prazo.
No médio e longo prazo, a empresa pode se autofinanciar por meio de abertura de capital
no mercado de capitais ou mesmo recorrer a expedição de debentures para essa
capitalização.
No longo prazo, a empresa também pode procurar formas de financiamento de terceiros,
recorrendo a financiamento na área de crédito publico e privado no mercado financeiro.
Definições de Empréstimo e Financiamento
Empréstimo e uma operação financeira que procura receber o pagamento do credor no
curto prazo, tornando-se diferente do financiamento, cujo pagamento e feito em longo
prazo. Além disso, no empréstimo, a instituição financeira não se interessa em saber qual
será o destino do recurso. No financiamento, o recurso que a empresa receber estará
vinculado a uma finalidade, ou seja, esse recurso tem um fim específico que e
previamente conhecido pela instituição financeira, sendo que ele não poderá ser utilizado
para outro fim.
Empréstimo e uma operação bancaria destinada ao atendimento de necessidades dos
clientes, sem destinação específica. Pode ser usado, por exemplo, para custear
insuficiências de caixa, pagamentos de despesas diversas, cobertura de saldos
devedores em bancos, suprimento de caixa para cobertura de folha de pagamento,
cobertura de saldos devedores para cheques especiais empresariais (Conta Garantida)
etc. 
Financiamento e uma operação bancaria com destinação específica em contrato, o que
demanda de garantias, podendo ser: aquisição de bens ou realização de
empreendimentos, compra de máquinas e equipamentos, financiamento de imoveis e
edificações, reformas, custeio de safra agrícola (credito rural) etc.
A empresa, ao fazer um Financiamento, solicita recursos para uma instituição financeira
para que possa adquirir alguma coisa ou fazer algum serviço ou obra. Empresas e
pessoas podem pedir financiamento para instituições financeiras legalmente autorizadas a
operar no setor de Credito. A instituição financeira que financia a compra de alguma coisa
ira cobrar juros sobre a quantia financiada. Esses juros são um percentual cobrado para
remunerar ou recompensar a instituição por ter o recurso.
Quando a empresa financia recursos da instituição financeira, cria uma dívida.
Normalmente, essa dívida tem data certa para começar e para terminar, que e o prazo do
financiamento. Quando a empresa toma recursos financiados, assina um contrato, onde
fica estabelecido o valor principal da dívida e os juros e correções, que deverão ser pagas
ao longo do tempo em datas aprazadas.
Temos também a modalidade de financiamento denominada leasing, que e um
arrendamento mercantil, ou seja, uma espécie de aluguel de máquinas e equipamentos
praticado pelas instituições financeiras. No final do contrato, se a empresa liquidar as
contraprestações poderá ficar com o bem; do contrário, tera de devolvê-lo para instituição
de arrendamento mercantil.
O empréstimo e mais realizado pelos bancos privados na modalidade de ate doze meses.
O financiamento no Brasil tem por conta, desde o início de seu negócio, a configuração de
agente público.
A diferença entre empréstimo e financiamento reside em que o empréstimo não tem
objeto definido, sendo que o financiamento o tem e solicita como garantia bens moveis e
imoveis.
Instituições financeiras
Banco do Brasil S.A. (BB)
Surgiu com a finalidade de aumentar o numerário existente para suprir a escassez de
moedas, pois o processo de mineração estava em declínio e, com a abertura dos portos,
as atividades comerciais se intensificavam. Banco do Brasil foi o primeiro a abrir linhas de
crédito para que os fazendeiros pudessem recrutar os imigrantes europeus.
CREAI – Credito Agrícola Industrial era administrado pelo Banco do Brasil de tal modo
que, apos 1964, este se converteu no maior banco rural do mundo, posição que ocupou
ate 1986, financiando projetos destinados a uma produção agrícola que se restringia a
gêneros alimentícios destinados a exportação. Com a reforma bancaria, em 1965, tornou-
se “Instrumento de Execução da Politica Creditícia e Financeira do Governo Federal”.
Hoje o BB e o maior agente de empréstimo e financiamento do BNDES e responsável
pelo crédito á, denominado Brasil Rural, tendo como produto diferenciado a Poupança
Verde, um fundo investidor de financiamento na agropecuária e na agroindústria
brasileira. Vale também ressaltar o FIES, Fundo de Financiamento ao Estudante de
Ensino Superior, em que estudantes de instituições privadas de ensino superior são
beneficiados com a prática de juros baixos. O Banco do Brasil faz por excelência a politica
de empréstimos e financiamento fornecendo também outros produtos como Banco
Múltiplo:
– pessoas físicas: credito imobiliário e outros tipos de empréstimos;
– pessoas jurídicas: cheque especial (conta garantida), capital de giro, antecipação de
recebíveis, financiamento (próprio) para ampliar, reformar ou modernizar empresas,
leasing, leasing financeiro e leasing imobiliário para aquisição de imoveis para instalação
da sede administrativa, linha de produção ou loja comercial.
Caixa Econômica Federal (CEF)
A Caixa Econômica Federal e uma instituição financeira, sob a forma de empresa pública
do governo federal brasileiro. E um órgão vinculado ao Ministério da Fazenda e integra o
Sistema Financeiro Nacional, auxiliado pela politica de crédito do Governo.
Teve como propósito inicial conceder empréstimos a pessoas físicas. Desde a criação do
BNH (Banco Nacional de Habitação) em 1962, a Caixa foi o principal agente de
financiamento para a casa própria e importante programa de moradia nos anos 1960,
1970 e 1980. Assumiu o setor de hipoteca imobiliária (Sistema Financeiro de Habitação)
em 1991, com a desativação do BNH. Apos 2008, tornou-se o principal agente de
Financiamento do Programa da casa própria das Classes C e D denominado “Minha Casa
Minha Vida”. A CEF tem o monopólio das loterias, do penhor para as pessoas físicas e
administra mais de 80% da caderneta de poupança das pessoas físicas, a qual e o maior
fundo de financiamento para a casa própria no Brasil. A CEF administra também o FGTS
(Fundo de Garantia de Tempo de Serviço), que serve como fundo do trabalhador para, em
parte, utilizá-lo na compra de sua casa própria.
A Caixa EconômicaFederal não e um banco, mas sim uma caixa de guarda de valores e
empréstimos. Todavia, podemos classificá-la hoje como um banco múltiplo, tendo também
diversos produtos bancários para pessoas físicas e jurídicas.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES)
Sua criação teve como meta formular a politica nacional de desenvolvimento econômico.
A partir dos anos 1960, o setor agropecuário e as pequenas e medias empresas
passaram a contar com linhas de financiamento do BNDES. Em 1971, tornou-se uma
empresa pública, passando a investir em informática e microeletrônica. Nos anos de
1990, o BNDES teve papel importante na privatização das grandes estatais brasileiras. O
Banco foi o órgão responsável pelo suporte administrativo, financeiro e técnico do
Programa Nacional de Desestatização, iniciado em 1991. Em 1993, incrementou
investimentos em projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em 1995, o
Banco começou o apoio ao setor cultural, com o investimento na produção de filmes e na
preservação do patrimônio histórico e artístico nacional. A partir de 2006, passou a investir
na economia da cultura, com financiamentos para todas as etapas de sua cadeia
produtiva.
O BNDES, nos dias de hoje, e o maior financiador de programas de investimentos do
país, com um elenco de inúmeros produtos, programas e linhas de financiamento.
Grande parte dos empréstimos e realizada por bancos múltiplos públicos e privados,
enquanto as maiores fontes de financiamento do país são bancos públicos: BNDES,
Banco do Brasil S.A. e Caixa Econômica Federal.
Introdução ao capital de giro e política de capital de giro
Introdução ao capital de giro – conceito de capital de giro
As empresas, para administrar seus negócios, utilizam recursos materiais de lenta
reposição (imoveis, instalações, máquinas, equipamentos), denominados capital fixo ou
permanente, conhecidos também como imobilizado, e recursos de rápida reposição
(dinheiro, disponibilidade bancaria, créditos e estoques) que formam seu capital circulante
ou capital de giro.
O capital de giro representa, em media, 30 a 40% do total dos ativos de uma empresa. O
capital fixo ou permanente (imobilizado) tem um peso maior sobre o total dos ativos,
atingindo entre 60% e 70% da sua composição em estrutura de capital.
Mesmo com uma menor participação sobre o total dos ativos da empresa pois o capital de
giro necessita de um acompanhamento permanente, visto que esta continuamente
sofrendo o impacto das diversas mudanças enfrentadas pela empresa no dia a dia do
mercado financeiro.
Capital de giro, também conhecido como capital circulante, corresponde aos recursos
aplicados em ativos circulantes, que se transformam constantemente dentro do ciclo
operacional. 
O volume de capital de giro utilizado por uma empresa depende de suas vendas, de sua
politica de crédito comercial e do seu nível de estoques. Para podermos fazer essa
administração via empresarial teremos de levar em conta duas condições:
a) O ciclo econômico do negócio: qual e a temporalidade (tempo entre produção, venda e
entrega do produto).
b) A sazonalidade dos produtos vendidos: os produtos vendidos podem ser sazonais, isto
e, vendem conforme a época do ano. Exemplo: panetones, ovos de Pascoa, pescados
como bacalhau, entre outros.
O capital de giro necessita de recursos para seu financiamento. Assim, quanto maior for o
capital de giro, maior será a necessidade de financiamento, seja com recursos próprios,
seja com recursos de terceiros. Para que isso ocorra, e necessário que a empresa
apresente liquidez.
A liquidez de uma empresa e a capacidade que ela possui para satisfazer suas
obrigações de curto prazo. Para analisar essa situação, são usados esses índices de
liquidez:
Capital de Giro Líquido (CGL) ou Capital Circulante Líquido (CGL)
Corresponde a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Representa a
liquidez da empresa e demonstra a sua capacidade de gerenciar as relações com
fornecedores e clientes. Logo:
 
Capital de Giro Líquido = Ativo Circulante – Passivo Circulante
O Ativo Circulante representa as disponibilidades da conta Caixa e da conta Bancos, mais
recebimento de clientes dentro do exercício contábil. Já o Passivo Circulante representa
as obrigações junto a fornecedores a curto prazo (menos de 360 dias).
Quando o valor do Ativo Circulante é maior que do Passivo Circulante, significa que as
contas de curto prazo estão sendo financiadas pelo Passivo Não Circulante (Exigível a
Longo Prazo e Patrimônio Líquido). Caso esteja menor, significa que a empresa está
usando seus bens de curto prazo para pagar duas dívidas de curto prazo, essa situação é
vista como negativa.
Saba-se que, quanto maior for o CGL ou CCL de uma empresa, menor será o seu risco,
porque sua liquidez reduz a possibilidade de que ela se torne insolvente. Todavia, estando
muito alto acaba significando que recursos de longo prazo estão sendo muito usados,
esses recursos têm custo muito alto que podem gerar problemas no futuro.
Índices financeiros ou de desempenho empresarial – liquidez
Índice de Liquidez Corrente (ILC)
Indica a capacidade da empresa para liquidar seus compromissos financeiros no curto
prazo (ate 360 dias). O índice demonstra a relação entre Ativo Circulante e Passivo
Circulante e deve ser sempre maior que 1, isto e, quanto maior for o índice, melhor a
situação financeira da empresa.
ILC = Ativo Circulante/Passivo Circulante
Índice de Liquidez Seca (ILS)
Indica a capacidade da empresa em liquidar seus compromissos financeiros de curto
prazo, considerando no Ativo Circulante as contas: Caixa, Bancos e Contas a Receber
(clientes), não levando em consideração a conta Estoques que tem baixa liquidez.
Índice de Liquidez Seca = (Ativo Circulante − Estoques) / Passivo Circulante
Como exemplo, se uma empresa tiver forte sazonalidade em suas vendas, tera um índice
de liquidez seca baixo, devendo manter altos volumes de estoques.
Participação das Disponibilidades (PD)
Esse índice indica a quantidade de participação das disponibilidades financeiras (caixa,
bancos, aplicações financeiras de curto prazo) na estrutura do giro da empresa
.
Participação das disponibilidades = Disponibilidades / Ativo Circulante
Participação de Contas a Receber (PCR)
Esse índice indica a participação das contas: Duplicatas a Receber, Contas a Receber ou
Clientes da empresa sobre o Ativo Circulante. Quando o índice e muito alto, indica uma
politica de crédito agressivo a terceiros ou forte inadimplência dos clientes.
Participação das contas a receber = Contas a Receber / Ativo Circulante
Participação dos Estoques (PE)
Esse índice representa o saldo dos estoques em relação ao Ativo Circulante da empresa.
Um índice muito expressivo significa alto investimento em estoques.
Participação dos estoques = Estoques / Ativo Circulante
Índice de Financiamento (IF)
Esse índice indica o quanto do percentual do Capital de Giro está suportado por
empréstimos bancários e financiamentos de curto prazo. Um índice baixo pode indicar
que a empresa está utilizando financiamento dos fornecedores. Índices altos significam o
uso excessivo de linhas de crédito bancário.
Índice de Financiamento = Empréstimos + Financiamentos + Encargos Fin. / Ativo
Circulante
Política de capital de giro de uma empresa
Politica de capital de giro se refere as politicas da empresa com respeito a níveis
desejados de cada categoria de ativos correntes e como os ativos circulantes serão
financiados.
Dentre as politicas de investimento de ativos circulantes:
Tradicional ou política liberal de investimentos em ativos circulantes
E a politica sob a qual quantias relativamente grandes de caixa, títulos negociáveis e
estoques são mantidos e em que as vendas são estimuladas por uma politica de crédito
liberal, resultando emalto nível de contas a receber. E considerada uma linha de maior
aceitação entre empresas.
Política restritiva de investimentos em ativos circulantes
A politica sob a qual a posse de dinheiro, títulos, estoques e contas a receber e
minimizada.
Política moderada de investimentos em ativos circulantes
E a politica que se situa entre as politicas liberal e restritiva.
Políticas alternativas
Política de abordagem de equiparação de vencimentos (maturity matching)
E a politica na qual os vencimentos de ativos e passivos são equiparados, sendo 
considerada uma diretriz moderada. Não podemos esquecer que não existe a 
equiparação exata de vencimentos, já que ocorre incerteza na vida dos ativos e quando o 
capital próprio e utilizado não possui vencimento.
Política agressiva
Prevê a maior utilização da dívida de curto prazo para financiamento dos ativos 
circulantes permanentes e imobilizados.
Política conservadora
Prevê a menor utilização da dívida de curto prazo para financiamento dos ativos 
circulantes permanentes e alguns temporários.
Políticas de crédito de curto prazo
O uso do crédito de curto prazo e geralmente mais arriscado do que o uso do crédito de
longo prazo. Apesar de ser mais arriscado, o uso do crédito de curto prazo apresenta
suas vantagens e desvantagens, como:
Flexibilidade
As empresas acreditam que suas necessidades de recursos diminuirão em curto prazo, 
devendo escolher uma divida em função da flexibilidade gerada por elas
Velocidade
Os empréstimos de curto prazo são adquiridos de forma mais rápida do que o crédito de 
longo prazo.
Taxa de juros
As taxas de juros dos empréstimos de curto prazo são, na maioria das vezes, mais baixas
do que as taxas de juros de longo prazo (exceto no financiamento publico).
Risco extra (desvantagem)
Nessa situação, o financiador pode requerer o pagamento imediato e o custo do 
empréstimo pode elevar-se no caso de aumento nas taxas de juros.
Necessidade de Capital de Giro (NCG)
A Necessidade de Capital de Giro (NCG) representa os valores investidos em ativos
operacionais, estoques e créditos com clientes, cujo valor pode ser obtido por meio da
diferença entre o Ativo Circulante Operacional (ACO) e o Passivo Circulante Operacional
(PCO).
Ativo Circulante Operacional (ACO): compreende as aplicações de recursos em contas
que estejam relacionadas com atividades de compras, transformação e vendas. Ou seja,
esta relacionado com o ciclo operacional da empresa (clientes, duplicatas a receber,
estoques, adiantamentos a fornecedores etc.).
Passivo Circulante Operacional (PCO): compreende as contas que identificam os
financiadores da atividade da empresa, constituindo fontes de recursos (fornecedores,
salários e encargos a pagar, impostos sobre vendas a recolher), não compreendendo
empréstimos bancários de curto prazo.
NCG = ACO – PCO
Um grande volume de capital de giro poderá ser desviado e aplicado nos ativos
permanentes da empresa. Deste modo, um capital de giro muito reduzido restringira a
capacidade operacional e as vendas da empresa.
A necessidade de capital de giro pode ser estimada de dois modos:
Cálculo com base no ciclo financeiro da empresa
Esse método deve ser empregado em novas empresas com implantação recente, pois
ainda não irão dispor de demonstrativos contábeis. A necessidade de capital de giro
corresponde ao caixa operacional, ou seja, ao montante mínimo de recursos financeiros
necessários para garantir o ciclo operacional de uma empresa.
Cálculo com base no Balanço Patrimonial da empresa
Para se calcular a NCG de uma empresa com base em seu balanco patrimonial, e
necessário que se reclassifiquem algumas contas tanto do ativo como do passivo.
Passa-se a considerar o balanco patrimonial da seguinte maneira:
Ativo Não Circulante (ANC) – formado pelos itens de longo prazo do ativo. Seu valor e
igual a soma dos seguintes itens: realizável em longo prazo, investimento, imobilizado e
diferido.
Ativo Operacional (AO) – formado pelos recursos utilizados nas operações do ciclo
operacional da empresa. E composto por: duplicatas a receber, estoques e outros valores
a receber.
Ativo Flutuante (AF) – formado de itens de curtíssimo prazo do ativo circulante que
possuem natureza transitória como caixa, bancos e aplicações financeiras de curto prazo.
Passivo Não Circulante (PNC) – formado pelas contas de longo prazo do passivo e
representa a fonte permanente de recursos financeiros da empresa. E igual a soma do
exigível a longo prazo (ELP) com o patrimônio líquido.
Passivo Operacional (PO) – formado pelas contas do passivo vinculadas ao ciclo
operacional da empresa, tais como fornecedores, salários, encargos, impostos, taxas e
contas a pagar.
Passivo Flutuante (PF) – formado pelos itens de curtíssimo prazo do passivo circulante
que não tem vinculação direta com as operações da empresa. São eles: empréstimos,
financiamentos e outras obrigações financeiras de curto prazo.
A fórmula de calculo da necessidade de capital de giro (NCG) e:
NCG = Ativo Operacional – Passivo Operacional
O capital de giro liquido (CGL) calculado com base nessa reclassificação de contas será:
:
CGL = Passivo não circulante – Ativo não circulante
Efeito tesoura
E o descontrole no crescimento das obrigações de curto prazo da empresa. Ocorre
quando as disponibilidades (saldo de Tesouraria) crescem em nível superior a
necessidade de Capital de Giro. Representa a fragilização das condições de solvência de
uma empresa. O efeito tesoura pode ser caracterizado pelo seguinte indicador:
Efeito Tesoura = T / NCG
As possíveis causas do Efeito Tesoura são as seguintes: crescimento das vendas
nominais (por inflação ou crescimento real) a taxas muito elevadas; endividamento de
perfil de retorno inadequado; imobilização excessiva; prejuízos; distribuição excessiva de
dividendos; relação NCG/Vendas crescendo em ritmo maior que a relação
Autofinanciamento/Vendas; e altas taxas de juros.
Cálculo da necessidade do capital de giro, segundo método do Sebrae
A necessidade de capital de giro da empresa e calculada das seguintes formas: 
Por meio do saldo das contas no Balanço Patrimonial
NCG = Valor das Contas a Receber + Valor em Estoque – Valor das Contas a Pagar.
Através do Ciclo Financeiro
(Prazo Médio de Estoques + Prazo Médio de Recebimentos + Prazo Médio de 
Pagamentos).
Administração do capital de giro
Estudaremos agora como administrar o capital de giro existente na empresa pelo
autofinanciamento, ainda sem procurar outra forma: financiamento de terceiros.
A gestão do capital de giro de uma organização tem por objetivos proteger e utilizar de
forma eficaz os recursos financeiros da empresa. Busca, também, manter certo grau de
liquidez para que a organização consiga cumprir seus compromissos, abrangendo as
decisões de:
• planejamento: previsão das necessidades de recursos financeiros para todos os tipos
de operações e atividades;
• financiamento: identificação e escolha de alternativas de fontes de recursos;
• controle: acompanhamento e avaliação dos resultados financeiros da organização;
• investimento: seleção de alternativas para aplicação dos resultados financeiros da
organização.
Reserva de capital de giro
O capital de giro e influenciado pelas incertezas inerentes a todo tipo de atividade
empresarial. Assim sendo, a empresa deve manter uma reserva financeira para enfrentar
os eventuais problemas que poderão surgir no futuro.
Dessa forma, quanto maior for a reserva financeira contabilizada na manutenção do
capital de giro, menores serão as possibilidades de problemas financeiros, ou seja, menor
será o risco de a empresa deixar de honrar suas obrigações no curto prazo.
O gestor financeiro deve buscar um equilíbrio entre o volume necessário a manutenção
dessa reserva e o valor a ser imobilizado (aplicação no ativo permanente da empresa).
Redução da necessidade de capitalde giro dentro do ciclo financeiro
Um curto ciclo financeiro permite maior giro de caixa, que implicara menor necessidade
de capital de giro.
O ciclo financeiro de uma empresa depende de três fatores:
Prazo de pagamento das compras
Os prazos de pagamentos e de recebimentos são determinados pelas condições de
mercado. Alterações desses prazos devem ser negociadas com fornecedores e clientes.
Prazo de produção ou estocagem
A diminuição do prazo de produção ou estocagem modifica o ciclo financeiro da empresa.
Prazo de recebimento das vendas
O prazo de recebimento de vendas e muito importante para a administração do capital de
giro, pois se sabe que receber e muito difícil, principalmente quando falamos de mercado
financeiro. Todavia, para esse fato ser menos problemático, necessitamos criar uma
carteira de bons clientes pagadores. Para tal, a politica de crédito da empresa precisa ser
muito criteriosa e responsável.
Controle da inadimplência
A inadimplência dos clientes de uma empresa pode decorrer do quadro econômico geral
do país ou de fatores internos da própria empresa.
A empresa devera criar uma qualidade de crédito para com seus clientes, formando assim
uma carteira de clientes adimplentes, isto e, de bons clientes pagadores e rejeitar aqueles
que atrasam ou põem em risco o capital de giro.
Controle das dívidas e de financiamento de terceiros
Todo recurso financiado a custos maiores do que a rentabilidade normal da empresa
torna-se incompatível.
O financiamento de capital de giro contratado de terceiros a uma taxa real maior do que a
empresa rende, poderá resolver o problema imediato de caixa, mas acaba criando um
novo problema a frente em seu pagamento.
Para ganhar tempo, o gestor financeiro aguarda uma melhoria nas condições de mercado,
as quais permitiriam pagar o capital financiado por terceiros. Todavia, quando essa 
recuperação das vendas acontece, a empresa já acumulou um estoque de dívidas cujo 
pagamento será impraticável. Assim, essa prática no modelo financeiro não e nada 
recomendável.
Alongamento do perfil das dívidas
Quando a empresa consegue negociar um prazo maior para o pagamento de suas
dívidas, ela adia as saídas de caixa e melhora seu capital de giro. Nessa pratica
provisoria espera-se que a empresa se ajuste financeiramente no tempo. Também e
importante uma atenção especial para o custo do alongamento de prazo. Ele precisa ser
suportado pela rentabilidade da empresa.
Redução de custos
Custos: gastos necessários em uma empresa; gastos com aquisição de matéria-prima,
salários e gastos de manutenção e operação;
Despesas: gastos coadjuvantes que podem ser melhores administrados e até mesmo
cortados: despesas gerais etc.
Portanto, custos podem ser reduzidos, mas não cortados de vez; Numa crise de capital de
giro em uma empresa, o programa de redução de custos tem por natureza obrigatória, e
seu grande desafio, identificar os itens de gastos que possam ser reduzidos/cortados sem
grandes prejuízos para as atividades operacionais da empresa.
Substituição de passivos
A politica de substituição de passivos consiste em trocar uma divida por outra de menor
custo financeiro, que, na verdade, seria trocar o que chamamos de perfil de
endividamento.
Alongamento do perfil da mesma dívida, buscando ou carência (isenção de pagamento
por determinado tempo), ou novos prazos maiores, lastreados por menores taxas de
juros.
Trocar passivos exigíveis (dívidas de curto prazo) por patrimônio líquido, ou seja,
integralização de capital social, por meio da admissão de novos sócios.
Problemas que levam a empresa a recorrer ao capital de terceiros:
a) Má administração da empresa em diversas áreas elevando demais os custos fixos
(excesso de imobilização);
b) aumento demasiado de despesas financeiras por uso de bancos e financeiras;
c) redução das vendas de diversos motivos (conjuntura econômica);
d) sazonalidade das vendas (vendas registradas por época);
e) ciclo operacional e ciclo financeiro muito longos;
f) excesso de inadimplência por parte de clientes (falta de politica de crédito);
g) empréstimos e financiamentos obtidos a custos muito elevados.
A solução definitiva para administração do capital de giro para uma empresa
A solução definitiva para o problema do capital de giro consiste na recuperação da
lucratividade da empresa e a consequente recomposição de seu fluxo de caixa.
Essa solução exige a adoção de um Plano de Negócios com estratégia de grande alcance
a solução dos problemas de capital de giro de uma empresa requer muito mais do que
medidas financeiras. Estrategias, praticas gerenciais, ciclos financeiros e operacionais,
entre outros, precisarão ser repensados para que o capital de giro volte ao estado de
normalidade.
Como autofinanciar o Capital de Giro das empresas com Recursos Próprios
O autofinanciamento do Capital de Giro e a forma pela qual as empresas podem se gerir
internamente sem utilizar recursos de terceiros. As empresas terão maior proveito se seus
recursos próprios forem suficientes para fazer seus próprios investimentos.
Aumento de capital por parte dos sócios
Consiste em que os sócios da empresa tragam seus próprios capitais ainda não
integralizados. Esses capitais não devem ser capitais de terceiros, fazendo com que os
sócios aumentem suas cotas na participação da empresa.
Aumento no número de sócios
Consiste em abrir o capital da empresa a novos sócios podendo:
• atrair novos sócios com novos capitais próprios;
• abrir o capital da empresa em sistema de mercado aberto (emissão de acoes);
• emitir debentures também em sistema de mercado aberto.
Crescimento da empresa – autogestão – investimento
Elementos necessários para desenvolvimento de uma autogestão da empresa:
• Capital de Giro Próprio (CGP): e a identificação da existência ou não na empresa de
recursos próprios, Capital dos Sócios e Resultados das Vendas acumulados (lucros
retidos), que possam estar financiando o Giro Total Próprio;
• Saldo Líquido de Caixa (SLC): e o saldo de caixa que a empresa dispõe por meio de
recursos suficientes para a liquidação das obrigações e haveres com fornecedores e
terceiros.
A taxa de crescimento (TC) pré-elaborada e ancorada nesse Plano de Negócios pode ser
calculada da seguinte forma:
TC = IROLEA/ ROLEA, onde TC>1,0
Onde:
TC = Taxa de crescimento.
Irolea: Incremento das Receitas Líquidas Operacionais do Exercício Atual.
Rolea: Receitas Operacionais Líquidas do Exercício Anterior.
Desta forma, essa alavancagem financeira, onde TC deve ser sempre maior que 1,0,
reflete no poder de compra da empresa, com aumento de estoques e provável aumento
das vendas.
Modelo de crescimento empresarial para autofinanciamento de capital de giro de
Donaldson (1984)
Donaldson elaborou um modelo de crescimento baseado na necessidade da
determinação de uma taxa de crescimento empresarial, a qual conseguisse suportar, pela
via do autofinanciamento, seus fluxos de caixa e a geração de lucro.
Para que uma empresa tenha um crescimento de receitas, ela devera propor como taxa
de investimento para seus ativos (TIPA) o quociente entre Variação do Ativo (VA) pela
Variação de Capital de Terceiros (VCT) e Variação de Capital Próprio (VCP).
TIPA (VA) = VCT/VCP
Como o modelo pressupõe crescimento, o financiamento do capital próprio adicional
necessário para custear esse investimento devera ser gerado pelos lucros retidos. Assim
como com o capital próprio, o capital de terceiros devera ser custeado pelos lucros
retidos.
Outros modelos de autofinanciamento de empresas
Distribuição de dividendos
O lucro gerado por uma empresa num determinado período tem duas finalidades básicas:
retenção para autofinanciamento ou distribuição aos acionistas na forma de dividendos. A
distribuição de dividendos e uma obrigação ética e contratual da empresa, sendo a
disponibilidade desses recursos para o autofinanciamento dosseus projetos de
investimentos uma consequência dessa distribuição.
Geração de poupança
Necessária para o investimento no processo de expansão, nas épocas em que não ha
muitos recursos disponíveis. Uma retenção de lucros para a geração de poupança implica
custos que podem causar insatisfação dos acionistas
Retenção de lucros
A retenção de lucros como a fonte de fundos para investimentos de uma empresa e o
crescimento das receitas de vendas. A retenção de lucro e uma fonte essencial para o
financiamento da empresa.
Vantagens e desvantagens do autofinanciamento
Vantagens do autofinanciamento
Pela materialização de recursos próprios, o autofinanciamento e uma fonte de capital de
maior solidez na estrutura financeira da empresa. Pode ser a única opção da empresa
quando a rentabilidade e inferior ao custo de capital de terceiros ou quando seu atual
nível de endividamento não permite captar um volume maior de recursos de terceiros em
virtude do elevado risco financeiro ou falta de teto na análise de crédito.
Desvantagens do autofinanciamento
A excessiva dependência de autofinanciamento pode produzir uma reação de aversão
total a qualquer nível de endividamento, fazendo com que, as vezes, a empresa perca
oportunidades de realizar bons investimentos por falta de capital (custo de oportunidade).
Determinação dos indicadores da capacidade de autofinanciamento: CCL e o uso
da Doar
Para o calculo da capacidade de autofinanciamento, faz-se necessária a utilização da
ferramenta contábil denominada de Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
(Doar).
• O objetivo da Doar e demonstrar a variação do capital circulante líquido (CCL) de uma
empresa, ocorrida entre um e outro período contábil.
• O Capital Circulante Líquido (CCL) e obtido pela diferença entre o total do Ativo
Circulante e o total do Passivo Circulante, ou seja:
CCL = AC – PC
A variação do CCL de período X0 para X1 será obtida da seguinte forma:
Variação do CCL = CCLX1 – CCLX0
Origens e aplicações de recursos
Para a elaboração da Doar, consideraremos como “origens” de recursos qualquer
aumento do CCL, e como “aplicações” quaisquer recursos que causem a diminuição do
CCL. 
Com base nos dados de uma Doar, a capacidade de autofinanciamento (CA) pode ser
determinada da seguinte forma:
CA = Resultado Operacional + Amortizações + Depreciações Operacionais +
Despesas Financeiras
A Doar e uma demonstração de suma importância para os indicadores de
autofinanciamento e, mesmo que a sua elaboração não seja obrigatória, deveria ser feita
para o apoio ao processo de gestão financeira empresarial.
Estrutura de Capital, Classificação do Capital de Giro e Ciclos Operacionais
Estrutura de capital
Ativo Total
Passivo Circulante
Capital de Terceiros
Capital de Curto
Prazo
Passivo Não
Circulante Capital de Longo
Prazo
Patrimônio líquido Capital Próprio
Para entender como, a partir da estrutura de capital de uma empresa, se forma sua
capacidade econômica financeira, dividiremos o Ativo e o Passivo de um Balanco
Patrimonial em Circulante e Operacional, como demonstrado abaixo.
Ativo Passasivo
Circulante Circulante
Financeiro Financeiro
Caixa e Bancos
Aplicações Financeiras
Empréstimos Bancários
Financiamentos
Duplicatas Descontadas
Dividendos e IR
Operacional
Duplicatas a Receber
Adiantamentos
Despesas Impostos e taxas de
Competência do Exercício
Adiantamentos de Cliente
Operacional
Fornecedores
Estoques Salários e Encargos
Para avaliar a capacidade econômico-financeira de uma empresa pela sua estrutura de
capital e necessário estudar a composição do Ativo e Passivo Circulantes, relacionando
os saldos contábeis com as atividades da empresa. A atividade operacional procura
demonstrar as principais atividades relacionando-as com os saldos das contas apuradas
no Ativo e no Passivo Circulante.
O critério fundamental para essa avaliação e ter certeza de que a conta está relacionada
com a atividade operacional da empresa.
Dessa forma, o Ativo e o Passivo Circulantes ficam separados em dois grupos de contas:
as que mantêm relação direta com a atividade operacional da empresa e as demais
contas, que não tem relação direta com a atividade operacional da empresa.
A reclassificação do Ativo e Passivo Circulante permite dois cálculos para a análise da
situação financeira das empresas.
O primeiro demonstra que as aplicações de capital de giro (ACG) foram maiores que as
suas fontes (FCG): temos a indicação de que a empresa necessita de recursos para
financiar o seu capital de giro. Nesse caso, o valor das contas Duplicatas a Receber,
Estoques e Despesas Antecipadas e maior do que os valores das contas Fornecedores,
Obrigações Fiscais e Obrigações Trabalhistas.
O segundo calculo demonstra que sempre que o valor das Fontes de Capital de Giro
(FCG) for maior que o valor das Aplicações de Capital de Giro (ACG), teremos a indicação
de que a empresa não necessita de recursos para seu capital de giro, dispondo de fontes
para financiar outras aplicações. Dessa forma, as contas dos Fornecedores, Obrigações
Fiscais e Obrigações Trabalhistas são maiores que o valor das contas de Duplicatas a
Receber, Estoques e Despesas Antecipadas.
Essa diferença e denominada Necessidade Liquidada de Capital (NLCDG):
NLCDG = ACG: FCG
Sempre que as Outras Contas do Passivo Circulante (OCPC) apresentarem saldo
superior ao das Outras Contas do Ativo Circulante (OCAC) teremos fontes de recursos de
curto prazo financiando as atividades da empresa. O saldo das contas de Duplicatas
Descontadas, Empréstimos, Provisão para Imposto de Renda e superior ao saldo das
contas de Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras etc. Essas diferenças são denominadas
Tesouraria (T).
T= OCAC – OCPC
T é o resultado da reclassificação das contas do Ativo e Passivo Circulantes, cujos saldos
não se relacionam com a atividade operacional da empresa, a qual denominamos Outras
Contas do Ativo e Passivo Circulante.
Classificação do capital de giro
Permanente (fixo) é um investimento cíclico de recursos em giro que se repete
periodicamente, assumindo caráter de permanente. E determinado pela atividade normal
da empresa. Seu montante e definido pelo nível mínimo de necessidades de recursos
demandados pelo ciclo operacional.
E o Sazonal (variável), e determinado pelas variações temporárias que ocorrem 
normalmente nos negócios de uma empresa.
Ciclos operacionais
O ciclo operacional representa as fases operacionais da empresa, da aquisição de
matérias-primas, passando pela produção, pagamento de fornecedores etc., ate o
recebimento das vendas, ou seja, quando o recurso retorna ao caixa.
O ciclo econômico inicia-se junto com o ciclo operacional, ou seja, no momento da
compra, e termina no momento da venda.
O ciclo financeiro inicia-se no momento do pagamento dos fornecedores e acaba no
recebimento efetivo das vendas
As contas do balanco são dívidas em três grandes grupos:
• contas financeiras: não estão relacionadas de maneira direta com o ciclo operacional:
disponível, empréstimos etc.;
• contas cíclicas: estão relacionadas de maneira direta com o ciclo operacional: clientes,
estoques, fornecedores etc.;
• contas não cíclicas: recursos ao longo do tempo, realizável a longo prazo, permanente,
exigível a longo prazo e patrimônio líquido.
O patrimônio e formado pelos grupos apresentados a seguir:
• Ativo Cíclico: formado por duplicatas a receber, provisão para devedores duvidosos,
adiantamento a fornecedores, estoques, adiantamento a empregados, impostos indiretos
a compensar, despesas operacionais antecipadas etc.;
• Ativo Financeiro: formado por disponibilidades, fundo fixo de caixa, aplicações
financeiras, depósitos judiciais, restituições de IR, créditos de empresas
coligadas/controladas etc.;
• Ativo Permanente: formado pelo imobilizado, investimentos, diferido e realizável a longo
prazo;
• Passivo Cíclico: formado por fornecedores,impostos indiretos (PIS, Cofins, ICMS, IPI),
adiantamentos de clientes, provisões trabalhistas, salários e encargos sociais,
participações de empregados, despesas operacionais etc.;
• Passivo Financeiro: formado por empréstimos e financiamentos bancários de curto
prazo, duplicatas descontadas, Imposto de Renda e contribuição social, dividendos,
dívidas com coligadas e controladas etc.;
• Passivo Permanente: formado pelas contas do exigível a longo prazo e do patrimônio
líquido.
Da forma apresentada ate então, os ciclos operacionais são as atividades de produção de
bens e serviços e a realização de vendas e respectivos recebimentos realizadas de forma
sequencial e repetitiva.
Nessas operações, a empresa busca obter lucro para remunerar seus credores e
proprietários. Inicia-se com a aquisição das matérias-primas, passa pela armazenagem,
produção e venda, e desemboca no efetivo recebimento das vendas realizadas.
Índices Operacionais:
São três tipos de ciclos identificados nas operações da empresa:
Ciclo Operacional Total (COT)
COT = PMEmp + PMF + PMV + PMC
E composto de todas as fases operacionais da empresa.
Ciclo Econômico (CE)
CE= PMEmp + PMF + PMV
Engloba toda a base de produção da empresa.
Ciclo Financeiro (CF)
CF = (PMEmp + PMF + PMV + PMC) – PMPF
O ciclo financeiro identifica a necessidade de recursos da empresa e um indicador que
expressa em quanto tempo os recursos retornarão ao caixa da empresa. O ciclo
financeiro e mensurado em dias e seus componentes são os mesmos que definem a
NCDG, desta forma o ciclo financeiro e diretamente proporcional a NCDG.
• Prazo médio (em dias) em que os materiais permanecem estocados a espera de
ingressarem na producao:
PMFMP = Saldo médio de materiais / Consumo anual x 360
• Prazo médio (em dias) que a empresa despende em fabricar o produto final:
PMF = Valor médio dos produtos em elaboração / Custo de produção anual x 360
• Prazo médio (em dias) que o produto acabado permanece estocado a espera de ser 
vendido:
PMAT = Valor médio dos produtos acabados / Custo dos produtos vendido x 380
• Prazo médio (em dias) em que os estoques totais permanecem armazenados a espera
de serem consumidos, produzidos e vendidos:
PMEMP + PMF + PMV
• Prazo médio (em dias) em que as mercadorias ficam armazenadas a espera de serem
vendidas:
Valor médio dos estoques de mercadorias / Custo total da mercadoria vendida no
ano x 360
• Prazo médio (em dias) em que a empresa recebe as vendas realizadas a prazo:
Valor médio das duplicatas a receber / Vendas anuais a prazo x 360
Equilíbrio, liquidez, duration e risco
Equilíbrio
Sincronização
Chamamos de sincronização quando a empresa procura equilibrar uma sintonia entre
pagamentos e recebimentos, ou seja, entradas e saídas na conta caixa ao mesmo tempo.
Por meio da sincronização, as empresas chegam ao equilíbrio, conseguindo otimizar seus
recursos, não sendo necessário que no futuro haja captação de recursos de terceiros para
o financiamento do seu ciclo operacional. As empresas não precisarão de Capital
Circulante Líquido (CCL) positivo para manter seu ciclo operacional.
A garantia de equilíbrio da empresa e traçada pela segurança de que o aumento do
capital de giro seja compatível com o aumento das necessidades de capital de giro, de tal
forma que o saldo de tesouraria não se torne negativo, o que poderá provocar a falência
da empresa.
Equilíbrio financeiro
Uma empresa tera seu equilíbrio financeiro quando seu Ativo Circulante Variável for
financiado pelo seu passivo de curto prazo, obtendo, neste caso, um CCL igual ao seu
ativo permanente para sustentar sua atividade operacional. O desequilíbrio financeiro
ocorre quando passivos de curto prazo financiam ativos de longo prazo, pois o prazo de
pagamento destes recursos e menor que o prazo de geração de caixa.
Liquidez
E a capacidade da empresa de liquidar suas obrigações no curto prazo. O grau de
liquidez da entidade será indicado no confronto entre os ativos e passivos circulantes,
determinando, assim, se empresa detêm a plena capacidade de honrar suas obrigações
junto aos fornecedores, instituições financeiras, governo, empregados e acionistas.
Duration (duração do tempo para recebimento de juros)
Para que se possa calcular a exposição de uma empresa ao risco do descasamento entre
o recebimento e o pagamento de seus títulos, usa-se o conceito de Duration que e “um
instrumento de finanças capaz de auxiliar muito em análise de exposição a risco de
dessincroniza entre recebimento e pagamento”
A importância dessa ferramenta utilizada na administração financeira e que ela leva em
conta o valor do dinheiro no tempo; calcula o prazo médio tanto de pagamento quanto de
recebimento, possibilitando um efetivo acompanhamento do casamento de ativos e
passivos.
Cálculo e propriedades da Duration
 Tempo x Valor Presente x 100
1 – os titulos iniciais possuem Duration igual ao tempo de maturidade;
2 – quanto mais elevada a taxa de recebimentos, menor tende a ser a Duration;
3 – maior tempo de maturidade implica normalmente uma maior Duration.
A Maturity é a maturidade de recebimento de um título ou seu prazo de vencimento, o
Duration é o prazo médio das operações.
Risco
Existem duas percepções na análise de risco: risco na área de capital de giro (risco-
retorno) e risco de crédito na área bancaria e financeira.
Conflito risco-retorno na administração do capital de giro
Visando a reduzir custos e aumentar lucros em suas tomadas de decisões, os gestores
deparam-se com o conflito gerado pela relação risco-retorno. Quanto maior e o CCL,
maior e a concentração no capital em giro e menor e o risco de insolvência; assim, o
resultado obtido e menor que o risco, porque ha um custo de oportunidade do capital
ocioso.
Risco de crédito na área bancária – financeira
O processo de crédito foi desenvolvido e estruturado levando-se em conta que o risco
pode ser representado pela equação:
Risco de Crédito = Risco Cliente + Risco Operação
Os riscos em Análise de Credito de clientes, sejam estas pessoas físicas e jurídicas, tem
por finalidade o conhecimento do tomador de recursos e decisão sobre se o risco que ele
oferece e aceitável.
Os bancos classificam seus clientes em cinco níveis de risco, de A ate H, seguindo uma
metodologia sugerida pelo BACEN, onde os clientes risco A são os que oferecem menor
risco os de risco H já estão classificados em Perdas ou Prejuízos.
Autofinanciamento com recursos próprios no longo prazo – subscrições de ações e
debêntures
Ações
As acoes são títulos de participação negociáveis, que representam parte do capital
social de uma sociedade econômica, que confere ao seu possuidor o direito de
participação nos resultados dela. Podem ser consideradas como um certificado ou título
de propriedade, representativo das partes do capital social de uma sociedade econômica.
O acionista e proprietário de uma parcela da empresa, correspondente ao número de
acoes que possui.
Existem dois tipos de acoes:
• ações ordinárias, que dão os direitos de participação na administração da sociedade e
nos resultados financeiros, tendo como característica básica o direito de voto;
• ações preferenciais que, por terem determinados privilégios, ou seja, preferência nos
resultados da empresa, tem privado o seu direito de voto.
Podemos, também, classificar as acoes de acordo com sua circulação no mercado de
capitais. Dessa forma, teremos as acoes nominativas, ao portador e escriturais.
Ações nominativas são emitidas na forma de títulos de propriedade, unitárias ou múltiplas,
denominadas cautelas.
Lançamentos de ações no mercado de capitais-subscrições de ações
O mercado primário, de acoes e onde se negocia a subscrição (venda) de novas acoes
ao publico, ou seja, no qual a empresa obtêm recursos para seus empreendimentos. 
No mercado secundário, ocorre um lançamento publico por meio da oferta de um lote de
acoes que os atuais acionistas da empresapossuem. Nesse caso, não ocorre a captação
de recursos por parte da empresa, mas pelos acionistas que se desfazem de suas acoes
e recebem em dinheiro suas posições.
Fontes de financiamento próprias do meio acionário
• Aporte de capital dos atuais sócios.
• Abertura de capital de forma geral a todos.
• Emissão de acoes preferenciais.
• Emissão de acoes ordinárias.
Debêntures
Debentures são títulos de dívida de médio e longo prazo, emitidos por sociedades
anônimas, que conferem ao debenturista (detentor do título) um direito de crédito contra a
empresa emissora. Tudo isso de acordo com as características escritas na sua emissão,
tais como: prazo, remuneração, garantias, periodicidade de pagamento de juros etc.
• debentures sem garantias: são emitidas sem caução de qualquer tipo específico de
colateral, representando uma reivindicação sobre o lucro da empresa, não sobre seus
ativos;
• debentures com garantias: podem ser garantidas por hipoteca, por colateral e por
certificados de garantia de equipamentos.
Fontes de Financiamentos Não Próprios
Fontes de financiamentos não próprios consistem na obtenção de recursos no sistema
financeiro por meio de capitais de terceiros. De uma maneira geral, as empresas têm a
sua disposição apenas um montante limitado de financiamento em curto prazo sem
garantia. Para obter fundos adicionais e necessário que se de algum tipo de garantia, ou
seja, a medida que uma empresa solicita montantes cada vez maiores de financiamento
em curto prazo sem garantia, ela atinge um nível máximo.
Empréstimos com garantia em curto prazo
Empréstimo em curto prazo com garantia e aquele pelo qual o credor exige ativos como
colaterais, representados por duplicatas a receber. O credor adquire o direito de uso do
colateral mediante a elaboração de um contrato de garantia, firmado entre a empresa e a
empresa tomadora do crédito.
As duas técnicas mais utilizadas pelas empresas para obter financiamento em curto prazo
com garantias são:
Caução de duplicatas a receber
Caução de duplicatas e usado para garantir empréstimos em curto prazo, uma vez que as
duplicatas apresentam liquidez.
Factoring de duplicatas a receber
a venda direta de duplicatas de uma empresa a um capitalista (factor) ou a outra
instituição financeira.
Estoque como colateral
Estoque e o colateral mais desejável apos as duplicatas, dada a sua fácil negociação no
mercado analisado dentro de suas propriedades físicas.
Empréstimos com alienação fiduciária
O tomador recebe a mercadoria e o credor adianta algo em torno de 80% do valor de seu
preço. O credor obtêm uma alienação sobre os itens financiados. O tomador ficara
liberado para vender a mercadoria se enviar ao credor o montante tomado em
empréstimo, acrescido dos juros. Desta forma, o credor liberara a alienação do bem
respectivo.
Empréstimos com Certificado de Armazenagem
E um contrato pelo qual o credor assumira o controle do colateral caucionado, que poderá
ser estocado ou armazenado por um agente designado pelo credor. O credor arrenda a
uma empresa armazenadora para tomar posse do estoque registrado no contrato de
armazenagem:
• armazém geral: o credor normalmente utiliza esse tipo de armazém quando o estoque
for facilmente transportado e puder ser entregue com pouco custo;
• armazém de campo: o credor arrenda uma companhia de armazenagem para construir
um armazém na empresa do tomador ou arrendar parte do armazém dele, com o objetivo
de guardar o colateral caucionado.
Financiamento (longo prazo)
E obtido junto a uma instituição financeira como um empréstimo a prazo ou por meio da
venda de títulos negociáveis. Quando o financiamento em longo prazo estiver a um ano
do vencimento, sua contabilização deve ser refeita saindo do passivo não circulante e ser
registrado no passivo circulante.
O custo do financiamento em longo prazo e maior do que o custo do financiamento em
curto prazo devido ao vencimento, ao montante tomado, ao risco do tomador e ao custo
básico do dinheiro. No Brasil, como o financiamento em longo prazo e quase monopólio
de governo, esse fato não ocorre.
A preocupação do credor e com a capacidade do tomador para reembolsar o
financiamento. As avaliações de risco operacional e financeiro do tomador são usadas
pelo credor para determinar a taxa de juros do financiamento.
O custo básico do dinheiro e a base para se determinar a taxa de juros real a ser cobrada
no contrato de um financiamento. A taxa de juros de títulos do governo (Taxa SELIC) e
usada como o custo básico do dinheiro. Para determinar a taxa real de juros a ser
cobrada, o credor adicionara comissões pelo tamanho do negócio e risco do tomador ao
custo básico do dinheiro para determinado prazo de vencimento.
Fontes de financiamentos, garantias, custos financeiros e métodos de
amortização.
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Garantia e uma forma pela qual o credor obtera seu credito, mesmo que o devedor nao
queira paga-lo ou esteja impossibilitado. A garantia tanto podera ser uma coisa ou um
bem (material, real, palpavel) como podera ser uma pessoa que assuma a obrigacao
moral de cumprir o debito.
Garantia real: vincula o patrimonio, as coisas patrimoniais do devedor Garantia pessoal
(fidúcia, confiança): se o devedor nao pagar, uma terceira pessoa (que prestou a garantia
pessoal) sera obrigada a pagar no lugar dele.
Aval: garantia pessoal de cumprimento de uma obrigacao, so e prestado em titulos de
credito. O avalista e sempre um coprincipal devedor.
Fiança: o fiador so sera obrigado ao pagamento, depois de cobrado o afiancado.
Penhor mercantil: e uma modalidade de garantia real, que se constitui pela tradicao da
coisa movel ao credor, para garantia do debito. So o bem movel pode ser objeto de
penhor. O penhor podera ser legal ou convencional:
Legal – e a lei que impoe, independentemente da vontade, ou acordo ou convencao entre 
as partes.
Convencional – quando resulta de um contrato, ou acordo, entre credor e devedor.
Penhor de títulos de crédito:Chama-se caucao porque não existe transferencia de posse,
desde que se trate de coisa incorporea.
Caução: e uma especie de deposito de valor (dinheiro, titulos de creditos, bem), para
garantir o ressarcimento por eventuais danos ou prejuizos, que podem ser causados pela
pessoa que a prestara.
Alienação Fiduciária: o credor entrega a coisa vendida ao comprador, porem este nao a
recebe como proprietario, mas sim como mero depositario,
Hipoteca: e o direito real de garantia que recai sobre os bens imoveis, devendo
especificar os bens sobre os quais incidir; a ser registrada no registro de imoveis, para
que valha contra terceiro que, eventualmente, pretenda adquirir o imovel.
Anticrese: e o direito que se confere ao credor de reter a coisa pertencente ao devedor e
auferir os frutos e rendimentos dessa coisa, enquanto nao for resgatada a divida principal.
Custos financeiros sao o preco de obtencao de capital para emprestimos e
financiamentos. O custo de financiamento, tambem conhecido como o Custo das
Financas (CF), e o custo e juros, e outros encargos envolvidos em um financiamento.
Para descobrir esse percentual, basta verificar o preco de compra (C) e subtrair o
pagamento (P), em seguida, dividir esse resultado pelo valor da prestacao da divida
assumida (D).
CF = (PD)/M (C – P) / D

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