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RESUMO - psicologia aplicada a odontologia - Motivação do paciente odontológico

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A adesão/ parceria é necessária para a motivação do 
paciente na motivação. 
É importante apontar para o paciente o que vai 
acontecer caso ele não mude. 
Explicar de forma clara e objetiva aos pacientes qual 
mudança ele deve fazer, porém somente essas 
estratégias não são suficientes quando usadas somente 
elas. 
2 – Ameaçar o paciente com “se você não escovar você 
pode perder seu dente”, há pessoas que realmente isso 
não é suficiente para convence-los a mudar. 
3- Usar macromodelos e mostrar o que o paciente deve 
mudar. 
4- Fazer com que o paciente faça, o que deve ser feito 
para essa mudança acontecer, como por exemplo 
realizar a escovação, usar fio dental. 
Porém sabe-se que somente essas estratégias na 
grande maioria das vezes, somente elas não são 
capazes de convencer os pacientes a mudarem seus 
hábitos. 
Fatores importantes para que a mudança 
aconteça. 
• Autonomia = capacidade de um indivíduo de 
tomar decisões a partir de informações 
disponíveis. Ex: mudanças na dieta de uma 
criança, quando há necessidade de prescrição 
de medicamentos para crianças, por uma 
criança não tem autonomia para fazer sozinha. 
• Motivação intrínseca = a força interior, que faz 
com que a pessoa sinta a vontade de fazer 
aquilo. 
• Competência = capacidade de habilidade para 
fazer aquilo que foi pedido. Ex: pacientes com 
dificuldades motoras possivelmente não 
conseguirá realizar uma escovação eficaz e 
então irá necessitar de uma terceira pessoa. 
• Conexão com valores e auto regras = uma 
pessoa bastante vaidosa que dá importância 
 
 
 
 
 
 
para a estética, o dentista pode criar uma conexão 
entre o valor (estética) que a pessoa 
Tem e entre o ato de que se ela escovar os dentes bem, 
o sorriso dela ficará mais bonito. 
• Controle percebido = a crença que o paciente 
tem de que ele pode mudar o rumo de algo, 
com ações dele próprio. Ex: se o paciente acha 
que a carie é inevitável não vai valer muito o 
esforço do dentista, a pessoa deve ter em 
mente que a ação (escovação) proposta pelo 
dentista é capaz de barrar a progressão da 
doença carie. 
• Prontidão para mudar. Existe 5 fases: 
1. Fase pré-contemplativa (o paciente ainda não 
está nem pensando na mudança) 
2. Fase contemplativa – quando o paciente tem 
apenas a ideia de mudar o habito. Pensar na 
possiblidade de mudar 
3. Fase preparatória, quando a pessoa começa a 
buscar formas de mudar, se preparando para a 
mudança. 
4. Fase ação. Quando a pessoa começa a mudar, 
pode levar alguns dias. 
5. Fase de manutenção. Que é muito importante 
onde o paciente faz a manutenção da habito 
novo. 
É necessário que nós demos informações e motivos 
para que esse paciente comece a entrar na fase 
contemplativa, para que então ele vá avançando e 
dando passo a passo, instigando pensamentos no 
paciente que levara ele a fase preparatória. 
Estratégias 
• Razão – envolver o lado racional do paciente 
• Emoção – envolver o lado emocional do 
paciente 
• Ambiente – envolver o ambiente onde esta o 
paciente. 
Direcionar o condutor (razão) 
Psicologia aplicada a odontologia 
Motivação de pacientes odontológicos 
• Achar pontos fortes 
Encontrar comportamentos positivos que o paciente já 
possui e que estão relacionados a mudança que você 
quer que aconteça; paciente tem mania de limpeza 
então você aproveita isso para que a paciente também 
queira manter o ambiente bucal limpo, fazer analogias 
com o comportamento positivo da pessoa ao que quer 
que mude. 
• Listar ações criticas 
Lista de comportamentos específicos; o que o paciente 
tem que fazer. Onde o foco dele deve estar durante a 
semana em relação ao que você pediu. 
• Apontar para o destino 
Direcionado para a razão do paciente. Falar dos 
benefícios que o paciente vai ter se ele adotar as 
medidas que você pediu. 
Motivar o elefante (emoção) 
• Achar o sentimento 
• Encolher a mudança 
• Amadurecer a pessoa 
Achar o sentimento; provocar emoções no paciente. 
Usar sentidos como audição, visão, tato, paladar, 
olfato. 
Ex: usando o olfato, você pode tirar a placa e pedir para 
que o paciente sinta o cheiro, ao perceber que é um mal 
cheiro o paciente não vai querer ter isso na boca. 
 Encolher a mudança; pegar uma tarefa grande, que o 
paciente não tem costume de fazer, e diminuir essa 
tarefa. 
Ex: ensinar o paciente a usar fio dental de canino a 
canino, depois em outra sessão ensinar, pré molar, 
molares. 
Amadurecer a pessoa; aos poucos criar na pessoa o 
sentimento de ser uma pessoa melhor, e que cuidar da 
própria saúde, é ser alguém melhor. 
Preparar o caminho (ambiente) 
• Mude o ambiente 
• Construa hábitos 
• Conduza o rebanho 
Mudar o ambiente; quando se muda a situação, o 
comportamento associado aquele ambiente também 
muda. 
Ex: alguém que quer parar de tomar refrigerante, deve 
mudar o ambiente não comprando mais refrigerante. 
Ex: deixar o fio dental em um lugar estratégico para que 
você lembre de usá-lo. 
Construir hábitos; comportamentos que são hábitos 
não sobrecarrega o guia: encoraje hábitos. Fazer com 
que esses novos comportamentos virem hábitos. 
Conduzir o rebanho; envolver o máximo possível as 
pessoas que convivem com o paciente. O 
comportamento é contagioso. 
Fatores que afetam a motivação 
1. De quem é o problema? 
É importante conscientizar o paciente de que os 
problemas de saúde bucais são dele, que ele tem que 
entender e buscar melhorar. 
2. Crenças e convicções do paciente 
Acreditar que ter tomado antibióticos na infância vai 
deixar os dentes fracos. E na medida do possível 
trabalhar para mudar as crenças que não são reais 
3. Conselhos pessoalmente relevantes 
Aconselhamento individualizado para cada paciente de 
acordo com suas necessidades e vivencias específicos. 
Sem conselhos generalizados 
4. Entusiasmo 
Ter entusiasmo de contribuir com a saúde bucal do 
paciente 
5. Alto confiança (pouco medo) 
É em um ambiente de alta confiança que é mais 
provável o paciente seguir os conselhos. 
6. Dentista se importa pelo paciente 
Mostrar que você se importa com seu paciente, se 
importa em levar bem estar para ele. 
7. Elogio 
Mesmo se houver apenas uma leve melhora nas 
condições bucais, ou uma pequena mudança no 
comportamento do paciente, é importante reconhecer 
isso de uma maneira positiva. 
8. Negociação 
Relacionamento de participação mutua onde 
pensamentos, ideias e convicções do paciente são 
considerados tão importantes quanto os conselhos e 
perícia técnica do dentista. adaptar situações para que 
o paciente consiga melhorar condições bucais. 
9. Metas realistas 
Entusiasmos pode levar a metas não reais. É importante 
checar as condições dos pacientes de chegar até essa 
meta e trabalhar com o possível de ser atingido. 
10. Reforçamento positivo e manutenção. 
É importante que o paciente se sinta recompensado a 
cada meta atingida. 
11. Sistema de pontuação. 
Possibilidade de “medir” o próprio progresso. 
Interessante que o paciente possa monitorar as 
mudanças. 
12. Comunicação 
Usar corretamente as linguagens verbal e não verbal. 
ENVOLVER OS PACIENTES NOS PROCESSOS PARA QUE 
O PACIENTE REALMENTE SE ENVOLVA NO 
TRATAMENTO.

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