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Métodos de separação físicos do PB e seus derivados

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INDECE
	
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INTRODUÇÃO
	Polimerização é o nome do processo químico que resulta na formação de macromoléculas (moléculas grandes) denominadas de polímeros, mediante a combinação de moléculas menores, os monômeros.
	A reação de polimerização é muito comum na natureza, como podemos verificar em carboidratos (como o amido) e proteínas (como a caseína do leite). Ela também ocorre de forma sintética, já que a grande maioria dos polímeros utilizados pelo ser humano no dia a dia é feito artificialmente.
	O primeiro polímero produzido a partir da polimerização sintética foi a baquelite, em 1909, pelo químico belga Leo Hendrik Baekeland.
	De uma forma geral, para que um monômero seja combinado com outro (sejam eles iguais ou diferentes) em uma reação de polimerização, é necessária a existência de valência livre (ligação química a ser realizada) em ambos os monômeros.
	Essas valências surgem em decorrência da quebra de ligações, por meio da utilização de catalisadores (como o níquel), condições externas como luz e calor, ou pelo próprio fenômeno de ressonância na estrutura (deslocamento dos elétrons).
OBJECTIVOS
OBJECTIVOS GERAL
OBJECTIVO ESPECIFÍCO
O PROCESSO DE POLIMERIZAÇÃO EM SUSPENSÃO 
O processo de polimerização em suspensão é caracterizado pela coexistência de dois líquidos imiscíveis, constituídos pela fase monomérica e a fase aquosa contínua, mantidas na forma de uma dispersão líquido-líquido pela combinação de agitação contínua e uso de agentes estabilizantes. Todos os reagentes, como monômero e iniciador, estão presentes na fase orgânica. A polimerização ocorre nas próprias gotas de monômero, que funciona como um sistema de polimerização em massa. Ao longo do processo, as gotas se tornam pegajosas e viscosas, até constituírem partículas rígidas, com tamanhos na faixa de 50-500 µm. 
Novos processos de polimerização em suspensão estão sendo desenvolvidos para permitir a obtenção de partículas menores, na faixa de 3-10 µm e com distribuição de tamanhos mais estreita. Diversas resinas comerciais são produzidas por meio da polimerização em suspensão, como o poli (cloreto de vinila) e copolímeros, produtos a base de estireno, como poli(estireno) puro, poli(estireno) de alto impacto (HIPS), poli (acrilonitrilabutadieno-estireno), poli (metacrilato de metila) e copolímeros e poli (acetato de vinila). 8 Um problema relacionado a esse tipo de polimerização é o controle de distribuição de tamanhos, que depende da distribuição de tamanhos das gotas de monômero e dos fenômenos de quebra e coalescência. 
Em um meio agitado, a distribuição de tamanhos das gotas depende do tipo, composição e concentração do estabilizante, bem como do iniciador e da fase aquosa. A quebra das partículas é resultado de variações de velocidade e pressão ao longo da superfície das gotas e a coalescência está relacionada ao aumento ou decréscimo da turbulência do meio. A forma do reator, posição e forma do impelidor, presença de chicanas e o volume de fase dispersa também são fatores determinantes.
TIPOS DE POLIMERIZAÇÃO EM SUSPENSÃO
Existem cinco tipos característicos de polimerização em suspensão, a depender das propriedades cinéticas e do produto final.
· Polimerização em suspensão do tipo pérola
· Polimerização em suspensão do tipo granular
· Polimerização em massa-suspensão ou semi-suspensão
· Polimerização em suspensão inversa
· Micro-suspensão
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA POLIMERIZAÇÃO EM SUSPENSÃO
Os processos de polimerização em suspensão apresentam diversas vantagens
· Facilidade de remoção de calor e baixas viscosidades; 
· Baixos níveis de impurezas e de custos de separação dos produtos; 
· As partículas obtidas têm formato bem definido. 
Entretanto, algumas desvantagens também estão presentes nesse processo
· Acúmulo de material nas paredes do reator, ocasionando perdas e incrustações; 
· Processos contínuos ainda não estão disponíveis em escala industrial; 
· Não é possível a produção de copolímeros homogêneos, a não ser que um dos monômeros seja solúvel em água; 
· Em comparação com a polimerização em massa, promove decréscimo de produtividade (em termos do volume de reator, por causa da presença de água).
A CINÉTICA DA REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO EM SUSPENSÃO 
Na maioria dos trabalhos sobre reações de polimerização em suspensão que podem ser encontrados na literatura, assume-se que a cinética da reação é semelhante a da polimerização em massa. Ou seja, considera-se que cada gota de monômero se comporta como um mini reator em massa e o comportamento global do reator é o somatório do comportamento de cada gotícula. Assim, esta hipótese assume que o tamanho da partícula, tipo e concentração de estabilizante não devem influenciar a cinética da reação, no caso de hompolimerizações. 
Embora bastante aceita, não podem ser encontrados na literatura trabalhos que apresentem uma discussão detalhada baseada em dados experimentais que fundamentem esta hipótese. Se o monômero possuir solubilidade em água o polímero pode ser formado em emulsão e/ou solução na fase aquosa. 
Esta fração indesejável de polímero, que possuirá peso molecular e estrutura diferente daquela fração formada em suspensão, pode ser minimizada pela adição de eletrólitos à fase aquosa. Outra possibilidade é a adição de pequenas quantidades de inibidores solúveis em água, como tiossulfatos, tiocianatos ou nitrito de sódio.
Copolímeros podem ser produzidos em suspensão mesmo se um dos monômeros possuir considerável solubilidade em água. O monômero miscível em água difunde-se para a fase orgânica onde ocorre a copolimerização. Este processo pode ser acelerado pela adição de solventes insolúveis em água, que atuam como agentes de extração. Consequentemente, as taxas de reação de copolimerizações em suspensão diferem daquelas observadas em massa.
POIMERIZAÇÃO INTERFACIAL
A polimerização interfacial ocorre quando a reação é conduzida na interface de dois solventes insolúveis, cada um contendo um dos monômeros. A reação deve ser rápida para ser aplicada esta técnica.
A renovação da interface onde ocorre a reação é feita seja por remoção lenta e contínua do polímero formado entre as duas camadas líquidas, seja por agitação produzindo as gotículas dispersas em cuja superfície ocorre a reação de polimerização. Exemplo comum é a reação de cloreto de diácido com diamina.
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REFERÊNCIA BIBILIOGRAFICA 
INTRODUÇÃO A POLÍMEROS 2A edição Mano Eloisa Biasotto
UTILIZAÇÃO DE FIBRAS VEGETAIS PARA REFORÇO DE PLÁSTICOS pdf, publicado: 3, nov/96.
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