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RESINAS ACRÍLICAS DENTÁRIAS

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RESINAS ACRÍLICAS 
1937 - Introdução dos polímeros acrílicos na odontologia. 
 
1946 - 98% das bases de próteses totais em acrílico. 
HISTÓRICO 
As primeiras aplicações da resina acrílica na indústria datam de 1933 (Plexiglas, Perspex). Em 
1936, foi introduzida na odontologia, em sua forma termoativada (Vernonite) , como 
material para base de próteses totais. 
 
Por volta de 1945 e 1950, a forma quimicamente ativada (Sevitron) ganhou seu espaço. 
 
 Nos anos 50, houve tentativa de utilizá--la como material restaurador direto, porém sem 
sucesso, já que em 1960 o BisGMA foi desenvolvido. 
Biológicos: 
 
• Insípida 
 
• Inodora 
 
• Não tóxica 
 
• Não irritar os tecidos orais (apesar de algumas pessoas têm alergia ao 
monómero), 
 
• insolúvel na saliva 
 
• possível de desinfeção 
 
REQUISITOS PARA UMA RESINA ODONTOLÓGICA 
Estéticas: 
 
• Translucidez 
 
• Passível de pigmentação (Pigmentos -sais de cádmio ou ferro ou 
pigmentos orgánicos). 
 
• Apresenta alta estabilidade dimensional, morfológica e de cor 
REQUISITOS PARA UMA RESINA ODONTOLÓGICA 
Manipulação: 
 
• Não produzir gases ou pó durante a manipulação 
 
• Facilidade de manuseio 
 
• Fácil polimento 
 
• Passível de reparação 
 
 
REQUISITOS PARA UMA RESINA ODONTOLÓGICA 
 
VERSATILIDADE E INDICAÇÕES: 
 
A resina acrílica é um material utilizado para vários trabalhos na Odontologia: 
 
•confeção da base de próteses parciais e totais, 
 
•placas miorrelaxantes, 
 
•moldeiras individuais, 
 
•padrões de fundição, 
 
•próteses provisórias imediatas, 
 
•coroas provisórias, dentes artificiais, reparação de próteses totais, 
 
•acrilização de aparelhos ortodônticos, 
 
•entre outros. 
 
 
• Ativação térmica ( R. A. A. T. ) 
 Termopolimerizável- o calor (temperaturas próximas a 65°C) atua como 
ativador da reação de polimerização. 
 
 
• Ativação química ( R. A. A. Q. ) 
 Uma substância química, normalmente uma amina terciária, atua 
como ativador da reação de polimerização. 
 
 
• Ativação por luz visível (R.A.F.A.) 
 A irradiação por luz visível atua como ativador da reação 
TIPOS DE RESINA ACRÍLICA 
Prótese em resina durante a fotoativação 
RESINA ACRÍLICA ATIVADA TERMICAMENTE 
Considerações: 
 
 Confecção de bases para próteses totais 
(dentaduras). 
 
 Ativação térmica. 
 
RESINA ACRÍLICA ATIVADA QUÍMICAMENTE 
(R. A. A. Q.) 
COMPOSIÇÃO 
 
• Monómero (líquido) 
 
• Metacrilato de metilo (polímero em pó) 
 
• Hidroquinona (0,006 %)-inibidor 
 
• Etilenoglicol dimetacrilato- agente de ligação cruzada 
 
• Dimetil-para-tolueno- ativador 
Dimetil-para-tolueno 
http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=WjLqxOL-luzF5M&tbnid=X-GLJrVpd-AXTM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.chemfrog.com/chemical_info/27072/&ei=Zxo8U4zOKuGb0QWfuoDoBg&psig=AFQjCNFdxn9Zywwcedwx_3J3-LMFSYYTrA&ust=1396534246663815
Série de reações químicas na qual uma 
macromolécula (polímero) é formada a 
partir de um grande número de moléculas 
simples (monómeros) 
POLIMERIZAÇÃO 
Líquido: Constituinte principal do líquido é o metacrilato de metilo (monómero). 
 
 
 
 
 
 
 
Uma pequena quantidade de hidroquinona (inibidor) também está presente para 
evitar a polimerização espontânea durante o armazenamento. 
 
Ligação dupla 
Nas resinas acrílicas ativadas quimicamente o líquido contém também o ativador 
Químico (geralmente uma amina terciaria). 
Pó: Composto por microesferas de polimetacrilato de metilo (polímero) 
polimerizadas industrialmente. 
 
Os fabricantes colocam o monómero (metacrilato de metilo), previamente misturado 
com peróxido de bezoílo (iniciador), suspensos numa solução aquosa. 
 
 
 
 
A mistura é agitada, de forma que o monómero (juntamente com o peróxido) 
forma pequenas esferas dispersas na solução aquosa. 
 
A temperatura da mistura é elevada de forma controlada para promover a 
polimerização do monómero que polimeriza como pequenas esferas. 
http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=WjLqxOL-luzF5M&tbnid=X-GLJrVpd-AXTM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.chemfrog.com/chemical_info/27072/&ei=Zxo8U4zOKuGb0QWfuoDoBg&psig=AFQjCNFdxn9Zywwcedwx_3J3-LMFSYYTrA&ust=1396534246663815
http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=lrHLe5gXO8X_GM&tbnid=bdn6TrT8XZV__M:&ved=0CAUQjRw&url=http://diaadiaroacutan.blogspot.com/2009/12/clindoxyl-gel-peroxido-de-benzoila-e.html&ei=3g5FU8uVIaO10wXbyIG4Dg&bvm=bv.64507335,d.d2k&psig=AFQjCNFX4NhrW_iwg6oy808cQHDZni_FSQ&ust=1397121106038193
A indução engloba dois fenómenos: ativação e iniciação. 
 
Ativação: o ativador químico ou físico (luz ou calor) quebra a molécula do peróxido de 
benzoílo (PB) no meio, formando um ou dois radicais livres (R.). 
 
 
Iniciação: O radical livre rompe a dupla ligação do metacrilato de metilo (M) e liga-se ao 
monómero, transferindo seu estado de excitação à nova molécula formada (composta 
pelo hemi-peróxido + monómero(R-M.)). 
 
 
 
 
___________________________ 
Define-se como radical livre um átomo ou molécula que apresenta um eletrão não emparelhado na última camada 
de valência, tornando-se reativo por completar a camada com outro eletrão, ou com tendência a perder este 
eletrão para se transformar num catião, ou por ganhar um eletrão excedente para se transformar num anião. De 
qualquer modo, os radicais livres são geralmente muito instáveis e reagem rapidamente para formar compostos 
estabilizados. 
 
A ativação química gera apenas um radical livre por peróxido, enquanto que a ativação térmica gera dois radiais. 
FASES DA POLIMERIZAÇÃO: 
http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=lrHLe5gXO8X_GM&tbnid=bdn6TrT8XZV__M:&ved=0CAUQjRw&url=http://diaadiaroacutan.blogspot.com/2009/12/clindoxyl-gel-peroxido-de-benzoila-e.html&ei=3g5FU8uVIaO10wXbyIG4Dg&bvm=bv.64507335,d.d2k&psig=AFQjCNFX4NhrW_iwg6oy808cQHDZni_FSQ&ust=1397121106038193
//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/ce/Methyl-methacrylate-skeletal.png
Propagação: 
 
É interessante observar que na iniciação existe um radical livre entre os reagentes (R. e R-M.), 
e um novo radical livre como produto; este facto permite que a reação se auto-propague. 
 
 Assim, o novo radical livre rompe a dupla ligação de outro metacrilato de metilo e liga-se a 
este, transferindo novamente seu estado de excitação à nova molécula formada. 
 
Neste processo, a cadeia polimérica vai crescendo e aumentando o seu peso molecular. 
 
Terminação: 
 
• terminação por acoplamento direto: dois radicais ligam-se estabilizando-se um ao 
outro. 
• transferência de um átomo de hidrogénio: o radical que perde o hidrogénio refaz a 
ligação dupla, mas fica ainda a possibilidade de uma nova reativação por rutura desta 
ligação; o radical que ganha o átomo de hidrogénio estabiliza o átomo com um só eletrão 
desemparelhado. 
 
FASES DA POLIMERIZAÇÃO 
1 - ARENOSO 
2 - PEGAJOSO OU FIBROSO 
3 - PLÁSTICO OU GEL 
4 - BORRACHÓIDE 
FASES DA MISTURA (DISSOLUÇÃO DO POLÍMERO NO MONÓMERO): 
 
Quando o pó entra em contato com o líquido, dissolve-se nele lentamente. 
 
Durante o período de dissolução a massa vai adquirindo características específicas 
que permitem diferenciar quatro estágios conhecidos como “fases da mistura". Estas 
fases são comuns ao material termoativado e ao quimicamente ativado, com a única 
diferença de que, neste último, a polimerização ocorre concomitantemente com a 
dissolução do polímero. 
 
• Fase arenosa: o monómero envolve completamente as pérolas de polímero. Os 
espaços vazios entre as partículas de pó ficam preenchidos pelo líquido e o conjunto 
adquire uma cor mais translúcida. O nome atribuído a esta fase é consequência do 
aspeto semelhante a uma massa de areia molhada: apresenta baixo escoamento e 
ganha brilho superficial por afloramento do excesso de líquido quando pressionada. 
 
• Fase pegajosa: à medida que o líquido vai dissolvendo as longas cadeiasdo 
polímero, torna-se viscoso e aderente. Na tentativa de dividir a massa, aparecem 
inúmeros fios finos e pegajosos entre as porções resultantes. 
 
 
• Fase plástica: a partir de certo ponto de saturação da solução de polímero 
no monómero, o líquido resultante perde pegajosidade. 
 
A massa começa a escoar homogeneamente, torna-se manipulável, sem 
aderir nas mãos e transmite as pressões exercidas sobre ela como se fosse 
de um fluido newtoniano e não como uma areia molhada. 
 
Por este motivo, a fase plástica é normalmente escolhida para trabalhar a 
resina. 
 
• Fase borrachóide: o aumento da concentração de cadeias de polímero no 
monómero e a evaporação do monómero torna o líquido escasso. 
 
Neste estágio, o escoamento da massa torna-se precário e aparecem já 
algumas características de recuperação elástica quando deformada; daí o 
nome borrachóide atribuído à fase. 
 
FATORES QUE INTERFEREM NAS PROPRIEDADES 
 
Agentes plastificantes 
 
Os plastificantes são moléculas introduzidas para facilitar a dissolução do polímero no 
monómero (ação de solvente) ou para que o polímero resultante perca rigidez e 
fragilidade, adquirindo maior resiliência. 
 
Os mais utilizados são os ésteres do ácido ftálico, sebácico ou fosfórico, ou monómeros 
metacrílicos de cadeia longa, como por exemplo: etilmetacrilato, n-butilmetacrilato e 
tridecilmetacrilato. 
 
O modo de atuação dos plastificantes para diminuir a rigidez pode estar relacionado com 
o distanciamento que provocam entre as moléculas de polímero, interferindo na 
quantidade de ligações intermoleculares estabelecidas. 
 
Alguns plastificantes ficam dispostas entre as cadeias poliméricas interagindo 
electrostaticamente por ligações de Van der Waals. 
 
Assim, existe a possibilidade de perda de plastificantes por "lavagem", com a 
consequente modificação das propriedades que conferiam ao produto. Tais substâncias 
são denominadas plastificantes externos. 
 
O agente plastificante pode ainda ser adicionado sob forma de comonómero, 
interagindo na cadeia do monómero específico da resina e diminuindo a rigidez da 
cadeia resultante. 
 
Neste caso, passa a ser denominado plastificante interno. 
 
 É o caso da copolimerização do metilmetacrilato com o butilmetacrilato que 
proporciona um polímero de cadeia mais longa e flexível. 
 
O aumento da concentração de plastificante num polímero diminui sua temperatura 
de transição vítrea (Tg), capacidade denominada de eficiência do plastificante. 
 
 
 
 
 
 
___________________ 
Temperatura de transição vítrea (Tg) é a temperatura abaixo da qual o material apresenta pouca mobilidade atómica, adquirindo 
rigidez característica do estado sólido. 
 
 
 
Agente de ligação cruzada/ Estrutura do polímero 
 
 
O agente de ligação cruzada possui uma ação antagónica ao plastificante. 
 
Para que uma ligação cruzada por adição possa ocorrer é necessário a presença de, 
pelo menos, dois grupos funcionais vinílicos em, pelo menos, um dos monómeros. 
 
Este tipo de monómero recebe o nome particular de "agente de ligação cruzada". 
 
 
Se as ligações cruzadas ocorrerem em número suficientemente alto, a rede 
tridimensional formada poderá ganhar em resistência mecânica e diminuir a 
solubilidade e absorção de água da resina. 
 
No caso das resinas acrílicas, o agente de ligação cruzada mais comumente utilizado é o 
etilenoglicol dimetacrilato (EGDMA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A presença de ligações cruzadas em um polímero aumenta automaticamente o seu 
peso molecular e pode causar um aumento na Tg. 
 
http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=d_Kwf-t2GW00lM&tbnid=aFp1n85Xqs54XM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.merckmillipore.com/chemicals/ethylene-glycol-dimethacrylate/MDA_CHEM-818847/p_2P6b.s1Lc8IAAAEWi.EfVhTl&ei=9zFIU73uI4ay0QXopYGoDA&psig=AFQjCNG8bJabIHtQxTNl9JAr_EwCM8cWSA&ust=1397326706825237
 Tamanho da cadeia 
 
Com o aumento do comprimento das cadeias poliémicas, aumenta a probabilidade de 
existirem ligações polares ao longo delas. 
 
Além disso, o aumento do tamanho da cadeia também aumenta a possibilidade de 
entrelaçamentos. 
 
O crescimento do número de sítios de ligações polares ao longo desta cadeia e o aumento de 
seu entrelaçamento explicam porque os polímeros com alto peso molecular precisem de 
mais calor para alcançar sua temperatura de transição vítrea (Tg). 
 
Existem alguns indicadores para avaliar o tamanho da cadeia: 
 
• Peso molecular médio: Corresponde à média dos pesos moleculares das diferentes cadeias 
que compõem o material em análise. 
 
O peso molecular de uma cadeia polimérica é obtido a partir da soma das massas atómicas 
dos diversos átomos que a constituem. 
 
O peso molecular médio diminui pela presença de poucas moléculas de monómero residual, 
o que é acompanhado por uma diminuição da Tg e da resistência mecânica da resina. 
 
 
• Grau de polimerização: Refere-se ao número médio de monómeros por cadeia. 
 
Diversos trabalhos têm demonstrado que muitas propriedades físicas e químicas dos 
polímeros, como dureza, desgaste, resistência à compressão e à tração, resistência à 
flexão, estabilidade dimensional, solubilidade, reações de descoloração e 
degradação, dependem do grau de polimerização dos seus componentes. 
 
 
• Grau de conversão: refere-se à percentagem de C=C que desaparecem com a 
reação, ou seja, se refere ao grau de conversão de monómeros em polímeros. 
 
 
 
Observações: A presença de monómero residual na resina acrílica age como um 
plastificador, podendo resultar em uma diminuição da temperatura de transição vítrea 
da mesma. 
 
Maior nível de monómeros residuais após a polimerização pode comprometer tanto 
a integridade estrutural do material quanto a sua biocompatibilidade com os tecidos 
orais. 
 
Observações: As RAATs apresentam maior grau de conversão por dois motivos 
principais: a clivagem do peróxido de benzoílo por calor gera dois radicais livres, 
enquanto por ativador químico gera 1 radical; a reação de polimerização nas RAATs 
ocorre em temperaturas altas, próximas à Tg do material. 
Assim, as cadeias apresentam maior mobilidade, diminuindo o risco de um monómero 
ficar ilhado e preso, sem possibilidade de encontrar uma cadeia em crescimento. 
Durante a confeção de próteses totais, o 
calor é aplicado à resina por imersão da 
mufla da prótese total no banho com água 
aquecida. 
 
Em contacto com a temperatura da água a 
65°C, a temperatura da resina sobe 
tentando alcançar o equilíbrio térmico. 
 
Quando a temperatura da resina atinge 
valor próximo a 65°C, ocorre a clivagem das 
moléculas de peróxido de benzoílo, 
formando radicais livres. 
 
Esta etapa da reação dá início ao processo 
de polimerização, que é exotérmico. 
 
A própria exotermia também causa 
aumento da temperatura, por isso a 
temperatura da resina continua 
aumentando, mesmo após atingir o 
equilíbrio térmico com a água do banho. 
 
 
CICLO TÉRMICO: 
Conforme os monómeros vão sendo 
consumidos na reação, a quantidade de calor 
gerada é diminuída, o que promove uma 
queda na temperatura da resina. 
 
Por volta de 90 minutos, aumenta-se a 
temperatura da água e, consequentemente, a 
da resina conseguindo-se um grau de 
polimerização ainda maior. 
Introdução: 
 
Com a evolução de resina composta no meio odontológico, e as falhas apresentadas pela 
resina acrílica, como baixa resistência a abrasão, alta contração de polimerização, 
manchamento e etc, fez com que os fabricantes investissem na produção de sistema 
indireto de resina composta, representando uma outra alternativa para restaurações 
estéticas além da porcelana. 
RESINAS COMPOSTAS 
Resinas Acrílicas (1940 - 1950): 
 
 Vantagens: 
 
• Menos suscetível a fratura. 
• Menos solúvel nos fluidos orais. 
• Estabilidade de cor. 
 
 
Desvantagens: 
 
• Baixa resistência a abrasão. 
• Alta contração de polimerização. 
• Mudanças térmicas dimensionais. 
• Baixo módulo de elasticidade. 
 
http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=6USSr2p0YYBxHM&tbnid=WL5bxSzRuMqWYM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.atribunamt.com.br/2009/05/falando-sobre-troca-de-restauracoes/&ei=9Sg9U7rIGeam0QXnlIDQDw&psig=AFQjCNFIGlk-SVzT2iCGVWbJSjO7uLr-iA&ust=1396603461730745RESINAS COMPOSTAS 
 
 
O que são? 
 
 
De que são compostas? 
 
 
Como são classificadas? 
http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=6USSr2p0YYBxHM&tbnid=WL5bxSzRuMqWYM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.atribunamt.com.br/2009/05/falando-sobre-troca-de-restauracoes/&ei=9Sg9U7rIGeam0QXnlIDQDw&psig=AFQjCNFIGlk-SVzT2iCGVWbJSjO7uLr-iA&ust=1396603461730745
http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=6USSr2p0YYBxHM&tbnid=WL5bxSzRuMqWYM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.atribunamt.com.br/2009/05/falando-sobre-troca-de-restauracoes/&ei=9Sg9U7rIGeam0QXnlIDQDw&psig=AFQjCNFIGlk-SVzT2iCGVWbJSjO7uLr-iA&ust=1396603461730745
http://www.atribunamt.com.br/wp-content/uploads/2009/05/odontologia-estetica-cor.jpg
COMPOSIÇÃO : 
 
A resina composta é constituída basicamente por : 
 
Parte orgânica 
Parte inorgânica 
 
Parte orgânica : 
 
A matriz orgânica do material é constituída pelo BIS-GMA ( Bisfenol A, Glicidil 
Metacrilato), que por sua vez tem maior vantagem sobre o Metilmetacrilato, devido o 
seu peso molecular ser maior, dando ao material maior resistência e menor contração 
de polimerização. 
 
 
 
 
 
 
 
 O TEGDMA (Trietileno Glicol Dimetacrilato),é adicionada o para diminuir a 
viscosidade da matriz orgânica . 
 
 
 
Monómeros orgânicos podem ser embebidos nos poros de uma matriz inorgânica e, 
então, polimerizados, em processos iniciados por radiação UV, por aquecimento ou por 
iniciadores de polimerização. O polímero resultante fica entrelaçado à rede inorgânica, 
gerando uma rede polimérica semi-interpenetrante (semi-IPN) orgânico-inorgânica 
HÍBRIDOS 
Pela formação simultânea de duas redes independentes, a partir de precursores 
orgânicos e inorgânicos, adequadamente funcionalizados, sem ligação química entre as 
fases. 
Neste caso, o produto pode ser descrito como uma verdadeira rede polimérica 
interpenetrante (IPN). 
 
Um dos exemplos desta classe de híbridos é uma IPN, onde o componente orgânico é 
a resina epoxida curada com amina polifuncional, e a fase inorgânica é constituída de 
sílica, preparada a partir da hidrólise e condensação do tetraetoxissilano, TEOS. 
Materiais híbridos orgânico-inorgânicos que são constituídos de estruturas nas quais os 
componentes orgânicos e inorgânicos são ligados de forma covalente ou iônico-
covalente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estes materiais são utilizados em recobrimento de superfícies, a partir do óleo de soja 
como fase orgânica e diferentes misturas de óxidos de titânio e zircônio como fase 
inorgânica. 
 
As duas fases estão ligadas por fortes ligações covalentes. 
 
Características físicas como dureza, adesão, flexibilidade, resistência ao impacto e à 
fratura apresentaram efeito sinérgico. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
As resinas compostas são classificadas, quanto ao tamanho das partículas 
Inorgânica, método de polimerização e quanto ao seu escoamento. 
 
a) Tamanho das partículas inorgânicas 
 
Macropartículas : São aquelas constituídas por partículas grandes que apresenta 
tamanho entre 15 a 100 micrómetros. 
 
Micropartículas :São aquelas constituídas por partículas pequenas que apresenta 
tamanho médio de 0,04 micrómetros. 
 
Híbridas : São aquelas constituídas por micro e macropartículas que apresenta 
tamanho médio entre1e5 micrómetros . 
Parte inorgânica : 
 
É constituída de partículas de carga que são adicionadas na composição da resina para 
promover uma maior resistência, sendo as mais importantes são: quartzo, silicato de 
alumínio, vidro de bário. 
 
 
 Componentes cerâmicos :são polímeros de vidro ou cerómeros para dar maior 
resistência e maior estética . 
 
 Inibidores ou seja a Hidroquinona: proporciona ao material uma vida útil maior 
possuindo assim um tempo de armazenamento maior. 
 
 Silano : São moléculas que possui capacidade de promover maior união entre a 
matriz orgânica e parte inorgânica . 
 
 Iniciadores :São agentes químicos ou físicos que quando ativados desencadeia a 
reação de polimerização 
 
 
b) Método de polimerização 
 
Químico ativado : apresentam duas pastas; catalisadora e base, que quando 
misturadas o peróxido de benzoilo reage com a amina terceária iniciando a reação de 
polimerização 
 
Fotoativado : a reação de polimerização é ativada na presença de uma luz ultra-
violeta de grande comprimento de onda, que ativa a canforoquinona que por sua vez 
reage com a amina terceária iniciando a reação de polimerização. 
 
Duais : são as resinas que apresentam dois sistemas de ativação; químico e físico. 
 
c) Quanto ao escoamento 
 
Alto escoamento: São chamadas de resinas flow, e são usadas para mascarar a cor do 
metal ( opaco) 
 
Médio escoamento: São resinas que podem ser inseridas com espátulas apropriadas 
 
Baixo escoamento: São as resinas condensáveis 
 
PROPRIEDADES 
 
Conteúdo de partículas inorgânicas: Quanto maior a quantidade de partículas 
inorgânicas, menor a contração de polimerização, absorção de água e resistência ao 
desgaste, por outro lado mais difícil será o polimento superficial. 
 
Estabilidade de cor: Apresentam maior estabilidade de cor do que as resinas acrílicas. 
As resinas compostas utilizadas pelos protésicos possui a incorporação de maior 
quantidade de partículas inorgânicas com menor tamanho, a utilização de novas matrizes 
orgânicas, o uso de diversos métodos de polimerização complementar e a adição de 
componentes cerâmicos, são algumas melhorias apresentadas nesses sistemas 
restauradores. 
 
As resinas fotopolimerizáveis utilizam aparelhos fotopolimerizadores específicos com o 
intuito de propiciar um maior grau de polimerização. Ex: Zeta da Vita, Solidex da Shofu, 
ArtGlass da Kulzer, etc. 
 
Resinas como Targis da Ivoclar, são resinas fotopolimerizáveis com polimerização adicional 
por calor, e a resina Bell Glass HP da Kerr , apresenta sua polimerização complementada 
por calor e pressão. 
 
Resinas Compostas (compósitos) 
(Bowen 1962) 
 
 
 RESINA EPÓXICA + QUARTZO 
 
 RESINA ACRÍLICA + RESINA EPÓXICA + QUARTZO 
 
 RESINA ACRÍLICA + RESINA EPÓXICA + SILANO + QUARTZO 
Resinas Compostas (Bowen 1962). 
 
Vantagens do sistema BIS-GMA: 
 
• Incorporação de carga inorgânica. 
• Menor contração de polimerização. 
• Baixo coeficiente térmico de expansão. 
• Maior resistência a abrasão. 
• Menor calor de polimerização. 
• Menor toxicidade. 
• Melhores propriedades mecânicas. 
 
Desvantagens do Bis - GMA: 
 
• Excesso de viscosidade. 
• Instabilidade de cor.

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