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perf_poços_rj_egmont_2016

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“Construção, Operação e “Construção, Operação e 
Manutenção de Poços Tubulares Manutenção de Poços Tubulares 
em em AqüíferosAqüíferos Fluminenses”Fluminenses”
UNIVERCEDAE UNIVERCEDAE ––Palestra GEAASPalestra GEAAS
em em AqüíferosAqüíferos Fluminenses”Fluminenses”
Egmont Capucci, CEDAE, 
Diretoria do Interior 
egmoncapucci@globo.com
Atividades ProfissionaisAtividades Profissionais
UFRJ, 1970, Formado pela Escola Nacional de Geologia, Largo S. Francisco.
Mineração Araçazeiro, Rondonia 1971, cubagem de ocorrências de cassiterita. 
IPT, SP, 1971/1973 Construção de diafragmas plásticos Barragem Ponte Nova, 
Salesópolis, SP, / Seleção de áreas para pequena irrigação, Irecê, Bahia, 
Suvale, RJ, 1973 Construção Barragem Lassance / Perf. de poços Vale Rio S.F.
Engevix, RJ, 1974- Construção Barragem Tucuruí, Rio Tocantins, PA
Sensora, RJ, 1974- Construção Barragem Seringal Califórnia, Rio Envira, Acre Sensora, RJ, 1974- Construção Barragem Seringal Califórnia, Rio Envira, Acre 
A.A.Noronha,1975 – Construção da Ferrovia do Aço, Trecho Volta Redonda –
Itutinga.
Bolsista Governo Espanhol, 1976, Hidro Geólogo X CIHS, Barcelona, 
Catalunha.
CPRM, 1976 / 1980- Abastecimento de Água para a Cidade de Olinda, PE
Geotécnica S.A. 1981- Coordenação de estudos hidro geológicos para irrigação 
no Vale do Rio Limpopo, Província de Gaza, Moçambique, África Austral
CEDAE, RJ, Diretoria do Interior, 1982 a 2017- Construção de Poços Tubulares 
para diversas comunidades interioranas, participação de estudos geotécnicos
Livro Texto Livro Texto –– Projeto Planagua / Semads / GTZProjeto Planagua / Semads / GTZ
Autores:
Egmont Capucci- Cedae-
Diretoria do Interior
Aderson Martins- Depto Rec. 
Minerais- DRM-RJMinerais- DRM-RJ
Kátia Mansur-Depto Rec. 
Minerais- DRM-RJ
André Monsores- Cia de 
Pesquisas de Rec. Minerais-
CPRM- RJ
www.abas-rj.gov
www.drm.rj.gov.br
A ÁGUA, ORIGEM DA VIDA, É O RECURSO NATURAL MAIS SAGRADO A ÁGUA, ORIGEM DA VIDA, É O RECURSO NATURAL MAIS SAGRADO 
PARA AS FUTURAS CIVILIZAÇÕES. PARA AS FUTURAS CIVILIZAÇÕES. 
Imagem de Poço construído na R. M. de Campos, RJ, com vazão operacional de 100 litros/segundo Imagem de Poço construído na R. M. de Campos, RJ, com vazão operacional de 100 litros/segundo 
ApresentaçãoApresentação
A construção de poços no Brasil iniciou-se no NE na década de 
60 e desenvolveu-se bastante a partir dos anos 70. De acordo com censo 
da ANA, estima-se que existam mais de 20.000 poços em operação no 
ERJ, abastecendo além de importantes cidades do Interior, indústrias, 
condomínios, clubes, prefeituras, hospitais, postos de gasolina, 
shoppings e empresas engarrafadoras de água de mesa. 
No entanto, a maioria dos poços em todo país são geralmente mal 
construídos, acarretando seu prematuro abandono e contaminação do 
aqüífero.aqüífero.
Assim sendo, vendo proposições para o tema, esta palestra dirige-se a 
Empresas de Saneamento, a companhias de água engarrafada, a 
perfuradores de poços, e demais responsáveis pelos orgãos estaduais e 
municipais de gestão de recursos hídricos.
Portanto, este trabalho foi concebido estritamente para leitura 
multidisciplinar, proporcionando consulta fácil a todos aqueles que 
conscientemente são ou pretendem ser bons usuários de água 
subterrânea.
AA ÁGUAÁGUA SUBTERRÂNEASUBTERRÂNEA éé emem todotodo oo planeta,planeta, assimassim comocomo nono Brasil,Brasil,
umauma fontefonte imprescindívelimprescindível dede abastecimento,abastecimento, principalmenteprincipalmente parapara
atendimentoatendimento àsàs pequenaspequenas ee médiasmédias demandasdemandas..
CidadesCidades importantesimportantes comocomo Natal,Natal, (RN)(RN) Manaus,Manaus, (AM)(AM) Olinda,Olinda, (PE)(PE) RibeirãoRibeirão
Preto,Preto, SãoSão JoséJosé dosdos Campos,Campos, (SP)(SP) FarolFarol dede SãoSão Tomé,Tomé, aa RR..MM.. dede CamposCampos dosdos
Goytacazes,Goytacazes, oo MunicípioMunicípio dede SãoSão FranciscoFrancisco dodo Itabapoana,Itabapoana, oo PortoPorto dodo AçúAçú ee
diversosdiversos DistritosDistritos dede SãoSão JoãoJoão dada BarraBarra (RJ)(RJ) sãosão totaltotal ouou parcialmenteparcialmente
abastecidosabastecidos porpor poçospoços profundos,profundos, porpor apresentarapresentar comcom relaçãorelação aosaos
mananciaismananciais dede superfíciesuperfície baixosbaixos custoscustos emem captação,captação, aduçãoadução ee tratamentotratamento..
-- INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
mananciaismananciais dede superfíciesuperfície baixosbaixos custoscustos emem captação,captação, aduçãoadução ee tratamentotratamento..
Assim,Assim, graçasgraças aa elevadaelevada favorabilidadefavorabilidade geológicageológica ee climáticaclimática
existenteexistente emem grandesgrandes áreasáreas nono interiorinterior dede nossonosso Estado,Estado, associadoassociado
aosaos conhecimentosconhecimentos técnicostécnicos obtidosobtidos emem maismais dede 3030 anosanos dede
perfurações,perfurações, dispomosdispomos hojehoje dede avaliaçõesavaliações hidrohidro geológicasgeológicas maismais
seguras,seguras, permitindopermitindo potencialmentepotencialmente abastecerabastecer ouou reforçarreforçar comcom águaágua
dede boaboa qualidadequalidade aa custoscustos reduzidosreduzidos maiormaior númeronúmero dede comunidadescomunidades
ee atéaté mesmomesmo algumasalgumas importantesimportantes cidadescidades interioranas,interioranas, comocomo porpor
exemploexemplo aquelasaquelas existentesexistentes aoao longolongo dodo ValeVale dodo RioRio ParaíbaParaíba dodo SulSul..
-- INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
NãoNão obstanteobstante suassuas vantagens,vantagens, paradoxalmenteparadoxalmente aa maioriamaioria dosdos poçospoços
sãosão malmal construídos,construídos, alémalém dede sese observarobservar emem geralgeral aa faltafalta dede
controlecontrole referentereferente aa suasua OPERAÇÃOOPERAÇÃO ee MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO..
Portanto,Portanto, ressaltaressalta--sese nesteneste eventoevento asas amplasamplas possibilidadespossibilidades dede sese
continuarcontinuar obterobter aa prazosprazos ee custoscustos reduzidosreduzidos vazõesvazões compatíveiscompatíveis
comcom asas necessidadesnecessidades interioranas,interioranas, ee sese examinarexaminar aa conveniênciaconveniência dede
sese melhorarmelhorar aa segurançasegurança hídricahídrica estadualestadual selecionandoselecionando inicialmenteinicialmente
terrenosterrenos favoráveisfavoráveis parapara construçãoconstrução dede poçospoços dede grandegrande capacidade,capacidade,terrenosterrenos favoráveisfavoráveis parapara construçãoconstrução dede poçospoços dede grandegrande capacidade,capacidade,
visandovisando emergencialmenteemergencialmente prevenirprevenir períodosperíodos dede escassezescassez ouou
possíveispossíveis acidentesacidentes ambientaisambientais emem comunidadescomunidades dede riscorisco nono InteriorInterior
dodo ERJERJ..
DestaDesta forma,forma, foifoi programadoprogramado estaesta palestra,palestra, parapara tentativatentativa dede auxílioauxílio
aoao preenchimentopreenchimento destadesta lacunalacuna..
-SABESP- Municípios atendidos total ou parcialmente por poços no Estado de São Paulo.
Na medida que os mananciais de superfície são contaminados, a água subterrânea cresce em importância 
-- Fatores de Competitividade e de Risco das Águas SubterrâneasFatores de Competitividade e de Risco das Águas Subterrâneas
• FATORES DE COMPETIVIDADE
• -Pelo fato de ocorrerem no subsolo, a água subterrânea se encontra melhor 
protegida da contaminação, prescindindo em geral de tratamento, necessitando 
apenas desinfecção preventiva. 
• -Devido a forma de ocorrência extensiva, necessita de pequenos 
investimentos, possibilitando sua captação próximo aos centros de consumo, 
devendo assim sempre ser considerada como primeira alternativa a ser 
estudada para atendimento às pequenas ou até mesmo a médias demandas. 
• -Os prazos de execução dos poços são curtos, em torno de 30 dias, permitindo 
investimentos escalonados proporcionais ao crescimento da demanda, como 
por exemplo hoje acontece no Porto do Açú.por exemplo hojeacontece no Porto do Açú.
FATORES DE RISCO
-A carência de técnicos qualificados tem levado os tomadores de decisão a não 
correrem riscos político e administrativo, devido ao risco de poço seco.
-O trabalhoso atendimento aos órgãos ambientais, demandando considerável 
período de tempo na obtenção de licenças e outorgas, levando diversas 
perfurações à clandestinidade.
-A carência de bons perfuradores no mercado e ausência de projeto e fiscalização 
tem levado a quantidade de poços mal construídos e operados.
2 2 –– O Elevado Potencial O Elevado Potencial HidrogeológicoHidrogeológico do Estado do RJ.do Estado do RJ.
-- Definição das Províncias Definição das Províncias HidrogeológicasHidrogeológicas FluminensesFluminenses-- 80% da geologia do Estado 80% da geologia do Estado 
do Rio é composta por rochas cristalinas, e o restante por rochas sedimentares, do Rio é composta por rochas cristalinas, e o restante por rochas sedimentares, 
correspondentes às Bacias de Campos, Resende, e Duque de Caxias.correspondentes às Bacias de Campos, Resende, e Duque de Caxias.
Observar as grandes linhas de falhas e dobras favoráveis à captação de água Observar as grandes linhas de falhas e dobras favoráveis à captação de água 
subterrânea profunda ao longo do Médio Vale do Rio Paraíba do Sul. subterrânea profunda ao longo do Médio Vale do Rio Paraíba do Sul. 
►► Localização GeográficaLocalização Geográfica
►► Interpretação da geologia de superfície (cartas topográficas e geológicas Interpretação da geologia de superfície (cartas topográficas e geológicas 
existentes existentes -- IBGE e DRM (1/50.000) IBGE e DRM (1/50.000) 
33--Serviços de locação de poço tubular e Potencial Hidro Geológico em Serviços de locação de poço tubular e Potencial Hidro Geológico em 
AqüíferosAqüíferos Cristalinos no ERJCristalinos no ERJ
Comentários acerca de locação de poços no cristalino: A primeira iniciativa:Comentários acerca de locação de poços no cristalino: A primeira iniciativa:
33-- Locação de poços em geologia cristalina.Locação de poços em geologia cristalina.
Imagem Google da Cidade de Valença. Notar grandes sistemas de Imagem Google da Cidade de Valença. Notar grandes sistemas de falhamentosfalhamentos com rejeitos sub com rejeitos sub 
verticais e horizontais nas direções NWverticais e horizontais nas direções NW-- SE e NESE e NE--SW, altamente favoráveis à ocorrência de água SW, altamente favoráveis à ocorrência de água 
subterrânea, diminuindo ao máximo o risco de poços resultarem secos. subterrânea, diminuindo ao máximo o risco de poços resultarem secos. 
Convém lembrar que “Uma boa locação é meio caminho andado para o sucesso da perfuração”.Convém lembrar que “Uma boa locação é meio caminho andado para o sucesso da perfuração”.
Teoria do Riacho Fenda Teoria do Riacho Fenda ––
33-- Serviços de locação de poços em aquíferos cristalinosServiços de locação de poços em aquíferos cristalinos--
--Exemplos de estruturas geológicas mais comuns em aquíferos Exemplos de estruturas geológicas mais comuns em aquíferos 
cristalinos fluminensescristalinos fluminenses--
Observar nestes casos que a locação do poço é favorável apenas na margem Observar nestes casos que a locação do poço é favorável apenas na margem 
esquerda do rio, embora caia dentro da Faixa de Proteção esquerda do rio, embora caia dentro da Faixa de Proteção 
33--11--Levantamento geológico de superfície, com apoioLevantamento geológico de superfície, com apoio da planta IBGE, mapa da planta IBGE, mapa 
geológico, GPS, bússola, observação da geomorfologia e cadastro de poços geológico, GPS, bússola, observação da geomorfologia e cadastro de poços 
vizinhos. Existe ainda vizinhos. Existe ainda 
dificuldade de se obterdificuldade de se obter
terrenos caso não sejamterrenos caso não sejam
públicospúblicos
Teoria do Riacho Fenda Teoria do Riacho Fenda ––
FalhamentoFalhamento sub vertical sub vertical 
►► Caso da M. D. do Caso da M. D. do 
Rio Rio PiabanhaPiabanha
0 m
2 0 m
4 0 m
6 0 m
1 0 0 m
1 2 0 m
1 4 0 m
1 6 0 m
G
R
AN
IT
O
G R A N IT O
F E N D A
8 0 m
►► Caso do Distrito de Hermógenes Silva Caso do Distrito de Hermógenes Silva –– ArealAreal-- Dobramento anticlinal.Dobramento anticlinal.
3. 3. –– Comentários acerca de locação de poços no aquífero Comentários acerca de locação de poços no aquífero 
cristalinocristalino-- Casos reaisCasos reais
Mapeamento Geológico Estrutural com Bússola
55°
30°
35°
38° 36° 50° 88° 84° 74° 68° 72° 80°
Estrutura Dobrada
SINFORME - Estrutura Desfavorável 
Poço Seco
Poço Produtor
ANTIFORME - Estrutura Favorável 
Casos reais:Casos reais:
►► Caso do Distrito de Banquete (Bom Jardim) e Massambará (Vassouras) Caso do Distrito de Banquete (Bom Jardim) e Massambará (Vassouras) ––
Intrusão basáltica.Intrusão basáltica.
3. 3. –– Comentários acerca de locação de poços no cristalinoComentários acerca de locação de poços no cristalino
 (Intrusão de Basalto)
Estrutura Desfavorável 
Casos reais:Casos reais:
►►Caso do Distrito de Andrade CostaCaso do Distrito de Andrade Costa-- Contato tectônico granito / gneissContato tectônico granito / gneiss
►►A esquerda:A esquerda:
Rocha com Rocha com 
Mergulho Mergulho 
►►A direita:A direita:
Rocha com Rocha com 
3.3.–– Comentários acerca de locação de poços no cristalinoComentários acerca de locação de poços no cristalino
Mergulho Mergulho 
HorizontalHorizontal
Mergulho Mergulho 
VerticalVertical
 Contato Geológico
(Falhamento Subvertical)
Casos reais. Afloramento no Distrito Industrial de Volta Redonda. Rochas em posição Casos reais. Afloramento no Distrito Industrial de Volta Redonda. Rochas em posição 
sub horizontal, em ambiente de “calmaria tectônica” com evidencias de poços secos sub horizontal, em ambiente de “calmaria tectônica” com evidencias de poços secos 
ou pouco produtivosou pouco produtivos
Casos reais:Casos reais:
Graben do ParaíbaGraben do Paraíba
►►Falhas verticais e Falhas verticais e 
escalonadas:escalonadas:
A Estrutura GeológicaA Estrutura Geológica
do Médio Vale do Riodo Médio Vale do Rio
3. 3. –– Comentários acerca de locação de poços no cristalino.Comentários acerca de locação de poços no cristalino.
O sistema de falhamento geológico do Alto e Médio Vale do Rio Paraíba.O sistema de falhamento geológico do Alto e Médio Vale do Rio Paraíba.
Paraíba do SulParaíba do Sul
►►TECTÔNICATECTÔNICA
--Fendas HorizontaisFendas Horizontais
= Fraturas de = Fraturas de 
DescompressãoDescompressão
ou Produção.ou Produção.
--Fendas VerticaisFendas Verticais
= Fraturas de Recarga= Fraturas de Recarga
33--Justificativas técnicas para melhoria da segurança hídrica estadual através Justificativas técnicas para melhoria da segurança hídrica estadual através 
da captação do manancial subterrâneo para as Cidades ribeirinhas do Rio da captação do manancial subterrâneo para as Cidades ribeirinhas do Rio 
Paraíba do Sul, Pomba e Muriaé, sujeitas a acidentes ambientaisParaíba do Sul, Pomba e Muriaé, sujeitas a acidentes ambientais
* O trecho retilíneo do Rio Paraíba corresponde a falha geológica com cerca de 200 
km. de extensão, apresentando tectonismo altamente favorável a recarga do 
aquífero, que é feita além das precipitações pelo próprio rio, permitindo captação 
intensiva de água subterrânea.
* Cidades importantes no Vale do Rio Paraíba, por exemplo aquelas situadas a 
jusante da Barragem de Santa Cecília até Três Rios estão sujeitas a recorrentes 
estiagens. 
Outras, ribeirinhas aos Rio Pomba e Muriaé estão ainda sujeitas a recorrentes 
acidentes ambientais.acidentes ambientais.
*Por exemplo, atualmente o abastecimento da Sede do Município de São João da 
Barra sofre interrupções devido ao avanço da cunha salina na foz do Rio Paraíba
*Assim, a escolha de terrenos estratégicos para futuros canteiros de obras e sua 
preservação seria a primeira iniciativa para coibir o nefasto emprego do “Projeto 
Paliteiro” geralmente utilizado em caso de acidentes ambientais
* Apósa seleção dos canteiros, seria elaborado o Projeto Construtivo para cada 
obra, acompanhado da respectiva confecção de Planilha Orçamentária, permitindo 
execução de Licitação preventiva, se constituindo na segunda iniciativa para coibir o 
“Projeto Paliteiro”
* Para confirmação da exequibilidade do Projeto, recomenda-se a perfuração de 2 a 
3 poços exploratórios
33-- GrabenGraben do Vale do Rio Paraíba do Sul, com falha de do Vale do Rio Paraíba do Sul, com falha de 
200 km de extensão. Trecho Paraíba do Sul / Três Rios200 km de extensão. Trecho Paraíba do Sul / Três Rios
33-- Seleção de terrenos estratégicos para preservação de futuros Seleção de terrenos estratégicos para preservação de futuros 
canteiros de obras. Exemplo: Bairro da Roseira, em Barra do Piraí, canteiros de obras. Exemplo: Bairro da Roseira, em Barra do Piraí, 
comunidade não atendida por redecomunidade não atendida por rede
3. 3. –– Comentários acerca da construção de poços de elevada produção no Vale Comentários acerca da construção de poços de elevada produção no Vale ParaibaParaiba..
Casos reaisCasos reais-- Poço Poço surgentesurgente da Ilha dos Pombos, Paraíba do Sul, vazão de 60 m³/horada Ilha dos Pombos, Paraíba do Sul, vazão de 60 m³/hora
Facilidades construtivas: Reduzida capa de solos, reduzido perigo de desmoronamento das Facilidades construtivas: Reduzida capa de solos, reduzido perigo de desmoronamento das 
paredes de perfuração, reduzida frequência de intrusões basálticas, barateando sua execução.paredes de perfuração, reduzida frequência de intrusões basálticas, barateando sua execução.
33-- Casos reais: Poços com elevada produção no Vale do Rio Paraíba, Distrito Casos reais: Poços com elevada produção no Vale do Rio Paraíba, Distrito 
de Carmo. Poço concluído com apenas 71 metros.de Carmo. Poço concluído com apenas 71 metros.
Casos reais: Diversas indústrias instaladas no Vale do Paraíba suprem suas Casos reais: Diversas indústrias instaladas no Vale do Paraíba suprem suas 
necessidades exclusivamente por poços, muitos apresentando vazões específicas necessidades exclusivamente por poços, muitos apresentando vazões específicas 
superiores a 1 m³/h/m. Poço testado por medidor de vazão eletromagnético.superiores a 1 m³/h/m. Poço testado por medidor de vazão eletromagnético.
GlossárioGlossário
AQÜÍFERO- Formação geológica produtora de água 
subterrânea em volumes econômicos.
AQÜÍFERO LIVRE- Aqüífero não superposto por 
rochas impermeáveis, sujeito apenas a pressão 
atmosférica. O N.A. do poço neste caso corresponde 
à profundidade do lençol freático, bem como sua 
porosidade específica (me) é igual ao seu coeficiente 
de armazenamento. (S)
AQÜÍFERO CONFINADO- Tipo de aqüífero limitado 
acima e abaixo por camadas impermeáveis. O N.A. do 
poço neste caso é geral/ surgente. Seu coeficiente de 
armazenamento é sempre mais baixo comparado ao 
do aqüífero livre.
NIVEL ESTÁTICO- (NE) É a profundidade do nível da NIVEL ESTÁTICO- (NE) É a profundidade do nível da 
água no poço em repouso.
NÍVEL DINÂMICO- (ND) É a profundidade do nível da 
água do poço em operação.
REBAIXAMENTO- (s) Numericamente corresponde a 
diferença do ND - NE
VAZÃO OTIMA- (Q) Vazão estabelecida para operação 
do poço sem provocar fluxo turbulento.
VAZÃO ESPECÍFICA- (Q/s) Numericamente 
corresponde a vazão dividida pelo rebaixamento. Por 
exemplo se Q/s = 1,0 m3/h/m., isto significa que para 
cada metro de rebaixamento provocado no poço 
ganharemos 1.000 litros hora de vazão, desde que o 
fluxo seja laminar.
33-- COMO PROCEDER PARA CAPTAR ÁGUA SUBTERRÂNEACOMO PROCEDER PARA CAPTAR ÁGUA SUBTERRÂNEA
• - Construir um poço não é tarefa tão simples como por exemplo comprar um carro.
• - Em geral, o interessado, pessoa física ou jurídica, liga para os perfuradores perguntando apenas 
o preço por metro perfurado, imaginando que poço é apenas um buraco terra adentro. 
• -Assim, em primeiro lugar, antes da consulta de preço, deve ser feito aconselhamento a hidro 
geólogo ou engenheiro de minas, onde, a depender da localização geográfica ou dos 
requerimentos de vazão e qualidade, a simples interpretação a mapa geológico e imagens 
disponíveis já podem ser suficientes para se verificar se há possibilidade ou não à continuidade da 
pesquisa.
• -Em caso de dúvidas, poderá ser sugerido pesquisa preliminar, como execução de sondagens 
rasas, empregadas para estudos de fundações ou sondagens geofísicas
• -Havendo favorabilidade hidro geológica, antes da assinatura do Contrato de perfuração, deverá 
ser elaborado o Projeto do Poço, envolvendo suas Especificações Técnicas Construtivas 
acompanhadas de Planilha Orçamentária de Quantitativos e de Serviços previstos, documento acompanhadas de Planilha Orçamentária de Quantitativos e de Serviços previstos, documento 
este fundamental na Fase de Licitação que fará parte integrante das exigências dos órgãos de 
controle ambiental visando obter a licença de perfuração
• Obtida a licença, o técnico responsável deverá acompanhar a obra, ficando com a responsabilidade 
de executar seu dimensionamento final e obter sua outorga sobre a qualidade e a produção 
operacional. Em caso de insucesso, o poço deverá ser lacrado
• Assim, fica sob responsabilidade do Projetista os resultados quantitativos e qualitativos a serem 
obtidos. Fica sob responsabilidade do Perfurador o atendimento ao Projeto, onde falhas mecânicas, 
imperícias ou acidentes deverão por sua conta ser corrigidos ou refeitos. Portanto, o poço deve ser 
construído a quatro mãos.
• Concluindo, caso o poço seja corretamente locado, projetado e acompanhado, sua chance de 
insucesso mesmo em aquífero cristalino é remota. 
• Poços profundos são mais vantajosos para requerimentos acima de 3 m³/hora
33--11--Equipamentos e métodos de perfuração de poços em Equipamentos e métodos de perfuração de poços em terrenos deterrenos de
geologia cristalina,geologia cristalina, correspondentes aos granitos e gnaissescorrespondentes aos granitos e gnaisses
Início da Perfuração pelo 
método a percussão em 
solo, através da cravação 
de tubos de revestimento 
preliminar
Início da Perfuração pelo método 
roto-pneumático em solo, através 
do emprego inicial de brocas 
tricônicas
FOTO GERSON TAVORA
33--11-- Equipamentos e métodos de perfuração de poços em terrenos Equipamentos e métodos de perfuração de poços em terrenos 
de geologia cristalina, correspondentes aos granitos e gnaissesde geologia cristalina, correspondentes aos granitos e gnaisses
Método a percussão: 
Após aplicação do revestimento preliminar 
em solo, o aprofundamento na rocha é 
executado por trépano, semelhante ao 
bate estaca
Método Roto Pneumático.
Após a aplicação do revestimento preliminar 
em solo, o aprofundamento na rocha é 
executado por um martelete acionado por 
compressor acoplado a um bit.
TRÉPANO TIPO ESTRELA DE 10” MARTELO COM BIT DE 10”
-- Perfuração à percussão. (tipo bate estacas). Este método possui mais qualidade que o rotoPerfuração à percussão. (tipo bate estacas). Este método possui mais qualidade que o roto--
pneumático, sendo versátil e mais vantajoso em tudo que se refere a uma boa perfuração, e assim pneumático, sendo versátil e mais vantajoso em tudo que se refere a uma boa perfuração, e assim 
é imprescindível para captação de água de mesa. No entanto, exige sacrifícios dos sondadores, é imprescindível para captação de água de mesa. No entanto, exige sacrifícios dos sondadores, 
produz ruído e apresenta riscos de acidentes. No entanto, há casos que o emprego do método produz ruído e apresenta riscos de acidentes. No entanto, há casos que o emprego do método 
roto pneumático tornaroto pneumático torna--se única opção para exequibilidade da obrase única opção para exequibilidade da obra
As vantagens e desvantagens dos equipamentos de perfuração de poços em As vantagens e desvantagens dos equipamentos de perfuração de poços em 
rochas duras (geologia cristalina) rochas duras (geologia cristalina) 
–– Método a percussãoMétodo a percussão –– indicações para seu empregoindicações para seu emprego
VantagensVantagens::
►► EmpregaEmprega tubostubos dede baterbater nana perfuraçãoperfuração dede camadascamadas frouxas,frouxas, semsem necessidadenecessidade
emem princípioprincípio dada dede sese aplicaraplicar lamalama dede perfuraçãoperfuração;;
VantagensVantagens::
►► NãoNão utilizautiliza óleoóleo dede lubrificaçãolubrificação potencialmentepotencialmente contaminantecontaminante;;
►► PermitePermite aa confecçãoconfecção dede umum corretocorreto encaixeencaixe dada perfuraçãoperfuração ee dodo
revestimentorevestimento definitivodefinitivo porpor meiomeio dede golpesgolpes dede martelomartelo;;
►► PermitePermite executarexecutar corretamentecorretamente oo furofuro relativorelativo aa alinhamento,alinhamento,
rugosidade,rugosidade, verticalidadeverticalidade ee diâmetrodiâmetro adequadoadequado parapara instalaçãoinstalação ee
–– Método a percussão Método a percussão –– indicações para seu empregoindicações para seu emprego
refrigeraçãorefrigeração dada bombabomba;;
►► ExecutaExecuta boaboa amostragemamostragem;;
►► IndicadaIndicada parapara construçãoconstrução dede poçospoços parapara águaágua mineral,mineral,
principalmenteprincipalmente emem funçãofunção dodo métodométodo nãonão propiciarpropiciar aa
contaminaçãocontaminação dada águaágua porpor óleoóleo dede lubrificaçãolubrificação dodo martelomartelo ee graxasgraxas
dede lubrificaçãolubrificação dasdas hasteshastes dede perfuraçãoperfuração..
VantagensVantagens::
►► ÉÉ versátil,versátil, ee possuipossui grandegrande margemmargem dede recursorecurso emem perfuraçãoperfuração comcom situaçãosituação
adversa,adversa, comocomo prisãoprisão dede ferramenta,ferramenta, desmoronamentodesmoronamento dede parede,parede, alternânciaalternância
dede camadascamadas durasduras ee frouxas,frouxas, bembem comocomo recursosrecursos emem serviçoserviço dede pescariapescaria..
–– Método a percussão Método a percussão –– indicações para seu empregoindicações para seu emprego
VantagensVantagens::
►► ÉÉ fundamentalfundamental nosnos serviçosserviços dede manutenção,manutenção, permitindopermitindo executarexecutar
pistoneamentopistoneamento dede fraturas,fraturas, pescariapescaria dede bombabomba ee limpezalimpeza dede filtrofiltro
((escovamentoescovamento comcom produtosprodutos químicos)químicos)..
NaNa fotofoto observaobserva--sese aa injeçãoinjeção dede águaágua cloradaclorada parapara limpezalimpeza dede seçãoseção
filtrantefiltrante dodo poçopoço comcom bombabomba centrífugacentrífuga dede altaalta vazãovazão..
–– Método a percussão Método a percussão –– indicações para seu empregoindicações para seu emprego
VantagensVantagens::
►►NosNos serviçosserviços dede manutenção,manutenção,
permitindopermitindo executarexecutar pistoneamentopistoneamento dede
fraturas,fraturas, pescariapescaria dede bombabomba ee limpezalimpeza dede
filtrofiltro
FotoFoto -- escovamentoescovamento comcom produtosprodutos
–– Método a percussão Método a percussão –– indicações para seu empregoindicações para seu emprego
FotoFoto -- escovamentoescovamento comcom produtosprodutos
químicosquímicos..
VantagensVantagens::
►► IndicadaIndicada parapara construçãoconstrução dede poçospoços parapara águaágua dede mesa,mesa, permitindopermitindo
execuçãoexecução dede bombeamentobombeamento seletivo,seletivo, atravésatravés dada aplicaçãoaplicação dede obturadorobturador
pneumáticopneumático..
NaNa fotofoto bombeamentobombeamento preliminarpreliminar parapara testeteste dede fraturafratura alcançadaalcançada aosaos 4242 mtsmts..
–– Método a percussão Método a percussão –– indicações para seu empregoindicações para seu emprego
DesvantagensDesvantagens::
►► AtualmenteAtualmente nãonão sese encontraencontra comcom facilidadefacilidade sondadoressondadores ee
auxiliaresauxiliares qualificadosqualificados parapara operaopera--lala corretamentecorretamente;;
►► AA perfuraçãoperfuração éé penosa,penosa, lentalenta ((33 aa 66 metros/dia,metros/dia, emem 66”)”) ee
barulhenta,barulhenta, sujeitasujeita aa acidentesacidentes diversosdiversos.. OO trépanotrépano exigeexige
constantesconstantes correçõescorreções dede diâmetrodiâmetro aa golpegolpe dede marreta,marreta, emem
temperaturatemperatura acimaacima dede 11..200200 grausgraus celsiuscelsius,, sobsob penapena de,de, malmal
calibrado,calibrado, prenderprender--sese nana paredeparede dodo poçopoço..
–– Método a percussão Método a percussão –– indicações para seu empregoindicações para seu emprego
AA sondasonda aa percussãopercussão somentesomente podepode serser corretamentecorretamente utilizadautilizada quandoquando bembem
equipadaequipada.. ObservarObservar aa incorretaincorreta perfuraçãoperfuração porpor dentrodentro dodo revestimentorevestimento definitivodefinitivo
emem açoaço..
–– Método a percussão Método a percussão –– indicações para seu empregoindicações para seu emprego
Exemplo de sonda a percussão mal equipada, sem recursos de perfuração, Exemplo de sonda a percussão mal equipada, sem recursos de perfuração, 
como ausência de grupo gerador, compressor, de tubos de bater, trépanos em como ausência de grupo gerador, compressor, de tubos de bater, trépanos em 
diâmetros adequados, etc. diâmetros adequados, etc. 
VantagensVantagens::
►► IndicadaIndicada parapara construçãoconstrução dede poçospoços emem regiõesregiões comcom escassaescassa
coberturacobertura dede solo,solo, desdedesde queque aa sondasonda estejaesteja equipadaequipada ;;
►► RapidezRapidez nana execuçãoexecução dodo furo,furo, comcom médiamédia dede avançoavanço dede
perfuraçãoperfuração 2020 vezesvezes maiormaior queque aa percussora,percussora, permitindopermitindo médiamédia dede
perfuraçãoperfuração emem 66”” dede 100100 metros/diametros/dia emem rocharocha sãsã..
–– Método rotoMétodo roto--pneumático pneumático –– Indicações para seu empregoIndicações para seu emprego
VantagensVantagens::
►► AcusaAcusa dede formaforma aproximadaaproximada aa profundidadeprofundidade ee aa produçãoprodução dada
fratura,fratura, permitindopermitindo umauma avaliaçãoavaliação préviaprévia dada vazãovazão finalfinal dodo poçopoço nana
fasefase dede perfuraçãoperfuração..
–– Método rotoMétodo roto--pneumático pneumático –– indicações para seu empregoindicações para seu emprego
Método Roto Pneumático- Encontro de fenda produtora em perfuração 
pelo método roto-pneumático, permitindo coleta de água para exame 
expedito.
VantagensVantagens::
►► ÉÉ maismais silenciosasilenciosa queque aa percussora,percussora, principalmenteprincipalmente quandoquando
utilizautiliza compressorcompressor comcom abafadorabafador;;
–– Método rotoMétodo roto--pneumático pneumático –– indicações para seu empregoindicações para seu emprego
DesvantagensDesvantagens::
►► NecessitaNecessita dede grandegrande espaçoespaço parapara canteirocanteiro dede obrasobras;;
NãoNão éé garantidagarantida aa confecçãoconfecção dede umauma boaboa proteçãoproteção sanitária,sanitária,
principalmenteprincipalmente quandoquando sese prescindeprescinde dede empregoemprego dede comandoscomandos dede hasteshastes..
Método rotoMétodo roto--pneumático pneumático –– indicações para seu empregoindicações para seu emprego
DesvantagensDesvantagens::
►► PerfuraçãoPerfuração nono maciçomaciço sãosão estaesta sujeitasujeita aa imperfeições,imperfeições, comocomo mámá
amostragem,amostragem, desalinhamento,desalinhamento, formaçãoformação dede calos,calos, afunilamento,afunilamento,
excessivaexcessiva rugosidade,rugosidade, ee contaminaçãocontaminação dada águaágua porpor óleoóleo dede
lubrificaçãolubrificação dasdas hasteshastes ee dodo martelomartelo;;
Método rotoMétodo roto--pneumático pneumático –– indicações para seu empregoindicações para seu emprego
lubrificaçãolubrificação dasdas hasteshastes ee dodo martelomartelo;;
►► PossuiPossui pequenapequena margemmargem dede recursosrecursos emem condiçõescondições dede perfuraçãoperfuração
adversas,adversas,comocomo desmoronamentodesmoronamento dasdas paredesparedes
Filme de equipamento roto pneumático em operaçãoFilme de equipamento roto pneumático em operação
Desvantagens: Exemplo de encaixe mal feito na rocha sã impossibilitando Desvantagens: Exemplo de encaixe mal feito na rocha sã impossibilitando 
avanço da perfuração, devido a falta de recursos que deveriam compor o avanço da perfuração, devido a falta de recursos que deveriam compor o 
equipamento, como hastes com comandos e brocas de diversos diâmetrosequipamento, como hastes com comandos e brocas de diversos diâmetros
Broca Broca tricônicatricônica acoplada a comando para correta confecção do acoplada a comando para correta confecção do 
encaixe no maciço alterado a são, utilizando equipamento rotativoencaixe no maciço alterado a são, utilizando equipamento rotativo
VantagensVantagens::
►► PermitePermite umauma corretacorreta confecçãoconfecção dada cabeçacabeça dodo poçopoço (proteção(proteção sanitária)sanitária);;
FacilitaFacilita agilizaçãoagilização dada obraobra apósapós aa execuçãoexecução dada proteçãoproteção sanitáriasanitária..
DesvantagemDesvantagem::
►► DificuldadeDificuldade
dede sese
–– Alternativa Técnica Alternativa Técnica –– Processo do método combinado Processo do método combinado 
(Percussora e Roto(Percussora e Roto--pneumática)pneumática)
dispordispor dede
perfuradoresperfuradores
comcom ambosambos
equipaequipa--
mentosmentos..
Alternativa: Construção do Poço pelo método combinadoAlternativa: Construção do Poço pelo método combinado
• Construção da cabeça do poço com equipamento a percussão
IndicaçãoIndicação::
►► indicadoindicado parapara captaçãocaptação dede águaágua ocorrendoocorrendo emem fraturasfraturas verticais,verticais,
comocomo encontradasencontradas nono AltoAlto ee MédioMédio cursocurso dodo RioRio ParaíbaParaíba dodo SulSul..
DesvantagemDesvantagem::
►► CustoCusto elevadoelevado
ee dificuldadesdificuldades dede
– Casos especiais – Perfuração inclinada
manutençãomanutenção..
Casos especiais: O ESPAÇO DISPONÍVEL: A escolha entre sonda a Casos especiais: O ESPAÇO DISPONÍVEL: A escolha entre sonda a 
percussão, ou a roto pneumática;percussão, ou a roto pneumática;
DemandaDemanda ee usouso pretendidopretendido::
►► ElementosElementos básicosbásicos aa seremserem obtidosobtidos nono
serviçoserviço dede locação,locação, emem funçãofunção dasdas
condiçõescondições ee disponibilidadedisponibilidade dede áreaárea;;
EmEm funçãofunção dasdas condiçõescondições urbanísticas,urbanísticas, dada geologiageologia ee dada infrainfra
estruturaestrutura dodo canteirocanteiro dede obraobra..
–– Casos especiais: A seleção do EquipamentoCasos especiais: A seleção do Equipamento
CasoCaso dede empregoemprego dede equipamentoequipamento inadequadoinadequado..
►►EmEm funçãofunção dada geologia,geologia, comocomo aa profundidadeprofundidade dede alcancealcance dodo maciço,maciço,
ocorrênciaocorrência ouou nãonão dede aluvião,aluvião, etcetc.. DeveráDeverá serser especificadoespecificado nestanesta fasefase oo
equipamentoequipamento dede perfuraçãoperfuração maismais adequadoadequado..
Casos especiais Casos especiais –– A seleção do equipamentoA seleção do equipamento
4.1 4.1 –– Coleta de Dados Preliminares no Canteiro de Obras e seleção do(s) Coleta de Dados Preliminares no Canteiro de Obras e seleção do(s) 
equipamento(s).equipamento(s).
A elaboração do ProjetoA elaboração do Projeto-- Dimensionamento Prévio da Câmara de BombeamentoDimensionamento Prévio da Câmara de Bombeamento
O dimensionamento da câmara de bombeamento e sua profundidade é a primeira O dimensionamento da câmara de bombeamento e sua profundidade é a primeira 
preocupação do projetista, necessários conhecer previamente para correta elaboração da preocupação do projetista, necessários conhecer previamente para correta elaboração da 
Planilha OrçamentáriaPlanilha Orçamentária
ObservaObservarr o perfil dos poços, vizinhos. O da esquerda alcançou rocha sã aos 21 o perfil dos poços, vizinhos. O da esquerda alcançou rocha sã aos 21 mtsmts., e o ., e o 
da direita aos 73 da direita aos 73 mtsmts, obrigando serviços de alargamento da perfuração e aplicação do , obrigando serviços de alargamento da perfuração e aplicação do 
revestimento e seção filtrante a grande profundidade, ficando cerca de 3 vezes mais carorevestimento e seção filtrante a grande profundidade, ficando cerca de 3 vezes mais caro
--Elementos básicos do Projeto a ser obtido no local da perfuraçãoElementos básicos do Projeto a ser obtido no local da perfuração
--Pesquisas de sub superfície na área selecionada, visando obter maiores subsídios à Pesquisas de sub superfície na área selecionada, visando obter maiores subsídios à 
correta elaboração do PROJETO do POÇO e da PLANILHA ORÇAMENTÁRIA PREVISTA.correta elaboração do PROJETO do POÇO e da PLANILHA ORÇAMENTÁRIA PREVISTA.
►► Investigações preliminares na coleta de dados geológicos necessários a Investigações preliminares na coleta de dados geológicos necessários a 
elaboração do projeto.elaboração do projeto.
►► Realização de investigação direta de sub superfície: Sondagens SPT.Realização de investigação direta de sub superfície: Sondagens SPT.
►► ServiçoServiço dede bombeamentobombeamento preliminar,preliminar, comcom sondasonda aa percussão,percussão, apósapós
encontroencontro dada primeiraprimeira fendafenda..
Acompanhamento Técnico e dimensionamento finalAcompanhamento Técnico e dimensionamento final
►► EnsaiosEnsaios dede bombeamentobombeamento preliminarpreliminar ee análisesanálises químicasquímicas expeditasexpeditas;;
–– Acompanhamento Técnico e dimensionamento Acompanhamento Técnico e dimensionamento 
final da obrafinal da obra
-- Serviço de Serviço de perfilagemperfilagem ótica ótica -- Filmagem vertical e lateral das Filmagem vertical e lateral das 
paredes do poço, identificando danos construtivos e fornecendo os paredes do poço, identificando danos construtivos e fornecendo os 
primeiros dados operacionais.primeiros dados operacionais.
Fenda com placas soltas, 
com perigo de prisão de 
bomba, filmada aos 14,59 
mts.
Fenda preenchida por 
argila, filmada aos 40,42 
mts, removida por 
processo mecânico de 
limpeza
-- Equipamentos móveis: Obturador pneumático, utilizado para Equipamentos móveis: Obturador pneumático, utilizado para 
bombeamento seletivo de fendas previamente identificadas em bombeamento seletivo de fendas previamente identificadas em 
serviço de serviço de perfilagemperfilagem ótica (filmagem)ótica (filmagem)
–– Acompanhamento Técnico e dimensionamento Acompanhamento Técnico e dimensionamento 
final da obrafinal da obra
►► ServiçosServiços dede desenvolvimentodesenvolvimento (air(air lift,lift, pistoneamento,pistoneamento, retroretro lavagemlavagem
ouou bombabomba
submersa)submersa);;
TesteTeste dede bombeamentobombeamento definitivo,definitivo, comcom TuboTubo PitotPitot ee bombabomba submersasubmersa..
►► DefiniçãoDefinição dada vazãovazão operacionaloperacional ee dada capacidadecapacidade específica,específica, permitindopermitindo
seleçãoseleção corretacorreta dada bombabomba..
–– Acompanhamento Técnico e dimensionamento final da obraAcompanhamento Técnico e dimensionamento final da obra
–– Aferição da Vazão Operacional para Poço de Pequena Vazão Aferição da Vazão Operacional para Poço de Pequena Vazão 
►► DefiniçãoDefinição dada vazãovazão operacionaloperacional ee dada capacidadecapacidade específicaespecífica parapara poçopoço dede pequenapequena vazãovazão..
MétodoMétodo dede tentativatentativa aa partirpartir dodo conhecimentoconhecimento dada profundidadeprofundidade dada primeiraprimeira fenda,fenda, próximapróxima aosaos 3333 mtsmts –– 22,,99 mtsmts (NE)(NE) ==
3030,,11 mm.. AA partirpartir dodo estrangulamentoestrangulamento dodo registroregistro aosaos 150150 minutosminutos foifoi obtidaobtida aa estabilizaçãoestabilização dodo nívelnível comcom 2020 mm.. dede
rebaixamentorebaixamento correspondendocorrespondendoaa Q=Q= 88 mm33/h/h.. EsteEste tipotipo dede testeteste prescindeprescinde dodo Pitot,Pitot, podendopodendo serser executadoexecutado comcom
hidrômetrohidrômetro semsem necessidadenecessidade dede desligamentodesligamento dodo recalquerecalque parapara aferiçãoaferição dede vazãovazão dede outorgaoutorga juntojunto aoao INEAINEA..
Cálculo da Vazão Operacional Vazão Unica de Teste (Q=8,0 m³/h)
0
10
20
2 3 4 5 6 7 891 1 11 98765432 2 3 4 5 6 7 891 11
Nível Dinâmico20m
R
e
b
a
ix
a
m
e
n
to
 (
m
)
Tempo (minuto)
50
60
70
20
30
40
10 10² 10³ 10
Fratura Principal
Estrangulamento
 do Registro
Nível Dinâmico
 Estabilizado
20m
35m
Nível Dinâmico Máximo Operacional = 20m.
Nível Dinâmico Crítico = 35m.
80
90
100
4
–– Teste de bombeamento definitivo com Tubo de Teste de bombeamento definitivo com Tubo de PitotPitot para Q superior a 20 m3/h.para Q superior a 20 m3/h.
DefiniçãoDefinição dada vazãovazão operacionaloperacional ee dada capacidadecapacidade específicaespecífica dede poçopoço comcom vazãovazão superiorsuperior aa 2020 metrosmetros
cúbicoscúbicos // hora,hora, atravésatravés dede testeteste escalonado,escalonado, COMCOM TUBOTUBO DEDE PITOTPITOT.. AA Q/sQ/s estabilizadaestabilizada nosnos 33 escalõesescalões
correspondecorresponde aa ss == AQAQ nana EquaçãoEquação dodo PoçoPoço ss == AQAQ ++ PQPQ22 poispois PP == 00.. CasoCaso nãonão obtenhaobtenha--sese estabilizaçãoestabilização
aa vazãovazão operacionaloperacional ficaráficará entreentre 88 aa 99 mm33/h/h..,, permitindopermitindo aa estabilizaçãoestabilização dodo NDND..
2
6
4
0
R
eb
ai
xa
m
en
to
 (
m
)
Avaliação da Vazão Operacional - Poço N. S. do Amparo
Q1/s1= 1,04 m³/h/m
(Obs: Não foi obtido o Ponto Crítico)
16
14
12
10
8
6
18
20
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Vazão (m³/h)
R
eb
ai
xa
m
en
to
 (
m
)
Q1/s1= 1,04 m³/h/m
Q2/s2=0,973 m³/h/m
Q3/s3=1,01 m³/h/m
Ex. de Ponto Crítico
 Qx/sx=0,912 m³/h/m
Recomendação:
Operar o Poço com Q=16 m³/h
 (Vazão de Atendimento)
-- SeleçãoSeleção dodo EquipamentoEquipamento dede Recalque,Recalque, dede seuseu edutoredutor ee dede suasua
profundidadeprofundidade dede instalaçãoinstalação..
►► BombaBomba SubmersaSubmersa::
Edutor de mangueira flexível, facilitando a introdução e retirada da Edutor de mangueira flexível, facilitando a introdução e retirada da 
bomba, instalada aos 60 metros em indústria de água de mesa,bomba, instalada aos 60 metros em indústria de água de mesa,
-- Definição do diâmetro e tipo de Definição do diâmetro e tipo de edutoredutor..
-- Definição do diâmetro e tipo de Definição do diâmetro e tipo de edutoredutor..
Edutor em PVC geomecânico, em 2”, indicado para pequenas 
profundidades de instalação de bomba submersa.
-- Serviço de desinfecção e coleta de amostra Serviço de desinfecção e coleta de amostra 
para análise química e bacteriológicapara análise química e bacteriológica
Amostras de água para análise físico química, bacteriológica e microbiológica 
somente poderão ser coletadas após a desinfecção
-- ExemplosExemplos dada casacasa dede proteçãoproteção
- Exemplos da Casa de Proteção
Com teto deslizante Com teto removível 
Casa de Proteção escamoteável
-- EXEMPLOS DE CASA DE PROTEÇÃO DE POÇOEXEMPLOS DE CASA DE PROTEÇÃO DE POÇO
--Casa de Proteção Poço em Indústria de Água MineralCasa de Proteção Poço em Indústria de Água Mineral
Água mineral ou 
de mesa 
obrigatoriamente 
é subterrânea, 
captada através 
de surgência ou de surgência ou 
poço tubular, 
especificamente 
construído para 
tal.
►► DefiniçãoDefinição dosdos instrumentosinstrumentos dodo barriletebarrilete operacionaloperacional;; ObservarObservar horímetrohorímetro..
-- DefiniçãoDefinição dodo barriletebarrilete operacionaloperacional
Exemplos de Exemplos de BarriletesBarriletes corretamente instalados. corretamente instalados. 
Observar cadeados aplicados para segurança e manutenção da Q de outorgaObservar cadeados aplicados para segurança e manutenção da Q de outorga
Exemplo de Exemplo de barriletebarrilete operacional de poço de pequena vazãooperacional de poço de pequena vazão
SISTEMA DE SEGURANÇA DE CONTROLE DE VAZÃO OPERACIONAL SISTEMA DE SEGURANÇA DE CONTROLE DE VAZÃO OPERACIONAL 
--tranca para instalação de cadeado na válvula de controle do nível dinâmicotranca para instalação de cadeado na válvula de controle do nível dinâmico
Emprego alternativo de água subterrânea para abastecimento emergencial ou para Emprego alternativo de água subterrânea para abastecimento emergencial ou para 
áreas de risco, através da construção de poços com áreas de risco, através da construção de poços com barriletesbarriletes enterrados ou enterrados ou 
estanques. Esta solução poderia ser adotada no médio Paraíbaestanques. Esta solução poderia ser adotada no médio Paraíba
Exemplo de Exemplo de BarrileteBarrilete Estanque (Estanque (flangeadoflangeado) vendo solução para enchentes, ) vendo solução para enchentes, 
prevenindo transmissão de doenças por água contaminada, como a prevenindo transmissão de doenças por água contaminada, como a 
leptospiraleptospira. Observar suspiro da bomba acima da cota de enchentes. . Observar suspiro da bomba acima da cota de enchentes. 
Esta alternativa previne onerosa distribuição de água mineral Esta alternativa previne onerosa distribuição de água mineral 
Construção e bombeamento de poço em comunidade sem rede, Construção e bombeamento de poço em comunidade sem rede, 
atendida por pipa, onde não foi possível fazer desapropriação para atendida por pipa, onde não foi possível fazer desapropriação para 
liberar canteiro de obras liberar canteiro de obras 
Construção de poços em áreas de risco onde não foi possível fazer Construção de poços em áreas de risco onde não foi possível fazer 
desapropriação de terrenos para melhor escolha de canteiros de obrasdesapropriação de terrenos para melhor escolha de canteiros de obras
Aspecto do Aspecto do barriletebarrilete enterrado com tampa de proteção enterrado com tampa de proteção 
Aspecto da caixa de proteção, bem como Instalação de relógio, e PC Aspecto da caixa de proteção, bem como Instalação de relógio, e PC 
Teste com Teste com PitotPitot para dimensionamento de bombapara dimensionamento de bomba
4 4 –– Construção de poços tubulares em Rochas Construção de poços tubulares em Rochas 
Sedimentares (Porosas) de pequena espessuraSedimentares (Porosas) de pequena espessura
--Seleção do equipamento de perfuração.Seleção do equipamento de perfuração.
14.114.1-- Método do trado Método do trado ôcoôco, para poços rasos construídos em aquíferos , para poços rasos construídos em aquíferos 
rasos, como por exemplo em dunas ocorrendo na Barra da Tijuca e Búzios. rasos, como por exemplo em dunas ocorrendo na Barra da Tijuca e Búzios. 
Ideal para construção de PIEZÔMETROS e estudo de contaminação.Ideal para construção de PIEZÔMETROS e estudo de contaminação.
V a n ta g e m :
- N ã o u t i l iz a f lu íd o ;
- Id e a l p a ra 
s e d im e n to s 
in c o n s o lid a d o s 
(d u n a s ) .
D e s v a n ta g e m :
- U t i l iz a d a p a ra 
p e r fu ra ç ã o ra s a , 
g e ra lm e n te d e 
p e q u e n o d iâ m e tro .
O p é rc u lo
A s te s
M a te r ia l d a 
p e r fu ra ç ã o
M a te r ia l d a 
p e r fu ra ç ã o
4 4 -- CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM 
Rochas Sedimentares (Porosas) rasasRochas Sedimentares (Porosas) rasas
14.1 14.1 -- Método do trado Método do trado ôcoôco
4 4 –– Construção de Poços Tubulares em Rochas Sedimentares (Porosas) de pequena Construção de Poços Tubulares em Rochas Sedimentares (Porosas) de pequena 
espessura. INDICAÇÃO: Dunas da Barra da Tijuca, Búzios, Cabo Frio.espessura. INDICAÇÃO: Dunas da Barra da Tijuca, Búzios, Cabo Frio.
14.1 14.1 -- Método do trado oco. Vantagem: rapidez de execução sem perdas de carga, prescindindo de Método do trado oco. Vantagem: rapidez de execução sem perdas de carga,prescindindo de 
tubos preliminares e emprego de água para confecção de tubos preliminares e emprego de água para confecção de flúidoflúido de perfuração de perfuração 
4 4 -- CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES em Rochas Sedimentares (Porosas)CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES em Rochas Sedimentares (Porosas)
-- Potencial das Províncias Sedimentares de Resende, e Duque de Caxias / Itaboraí, com Potencial das Províncias Sedimentares de Resende, e Duque de Caxias / Itaboraí, com 
baixa permeabilidade devido baixa permeabilidade devido alitologiaalitologia predominante argilosa.predominante argilosa.
Potencial Potencial aqüíferoaqüífero até 120 metros, com Q/s = 1,0 m³/h/m. Qualidade potável.até 120 metros, com Q/s = 1,0 m³/h/m. Qualidade potável.
4 4 -- CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM ROCHAS MOLES, CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM ROCHAS MOLES, 
correspondentes a arenitos e argilitos, nascorrespondentes a arenitos e argilitos, nas Baixadas de Campos, S. João da Baixadas de Campos, S. João da 
Barra e S. Francisco do ItabapoanaBarra e S. Francisco do Itabapoana
Potencial das Províncias Sedimentares das Baixadas de Campos e de Potencial das Províncias Sedimentares das Baixadas de Campos e de S.JoãoS.João da da 
Barra. A ocorrência de Barra. A ocorrência de aqüíferoaqüífero livre na baixada Campista e confinado na costa, livre na baixada Campista e confinado na costa, 
com com exutórioexutório localizado entre as cidades de Atafona e Farol S. Tomélocalizado entre as cidades de Atafona e Farol S. Tomé
Usina do Queimado (Campos) Donana 4 (R.M. Campos)
Perfil Hidrogeológico do Poço da Usina do Queimado - Donana
Areia Fina a Média Limpa Areia Fina a Média, 
Orgânica Escura
Aquífero Livre Aquífero Livre
Argila
0 m
Potencial Potencial HidrogeológicosHidrogeológicos do do AqüíferoAqüífero livre de Camposlivre de Campos
Espessuras: 50 m. em Campos, a 100 m. em Espessuras: 50 m. em Campos, a 100 m. em DonanaDonana, respectiva/ com inéditas Q/s = 12 a , respectiva/ com inéditas Q/s = 12 a 
36 m3/h/m. , as mais altas do país, com poços produzindo entre 180 a 360 m3/h.36 m3/h/m. , as mais altas do país, com poços produzindo entre 180 a 360 m3/h.
Raios de interferência de 50 m. para Q = 180 m3/h. Teor de Fe entre 1 a 3 Raios de interferência de 50 m. para Q = 180 m3/h. Teor de Fe entre 1 a 3 ppmppm..
Gradiente de 6% entre os Poços da Usina Queimado e Poços de Gradiente de 6% entre os Poços da Usina Queimado e Poços de DonanaDonana..
Q/s = 12,0 m³/h/m
STD = 200 mg/l
Fe = 0,4 mg/l
Orgânica Escura
Areia Média a 
Grossa, Cinza, 
Limpa
52 m
58 m
Aquitardo?
CRISTALINO
Aquitardo 
Semi 
Confinado
Q/s = 34,0 m³/h/m
STD = 330 mg/l
Fe = 0,4 mg/l
i = 6%
0 1 2 km
100 m
50 m
P
ro
fu
n
d
id
a
d
e
-- CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM 
Rochas Sedimentares (Porosas)Rochas Sedimentares (Porosas)
-- Potencial Potencial HidrogeológicoHidrogeológico do do AqüíferoAqüífero Costeiro da Bacia de Campos. Costeiro da Bacia de Campos. 
Aqúifero confinado “suspenso” 
encontrado a partir de 130 metros, 
com espessura de 50 em Gargaú a 
200 m. no Açú, respectivamente 
com Q/s de 1,0 a 5,0 m3/h/m.
Exutório entre Atafona e Farol, com 
cerca de 45 km. de extensão.cerca de 45 km. de extensão.
Vazões de surgencia entre 8 a 15 
m³/h. e de produção entre 45 a 260 
m3/h. obtido respect. em Gargaú e 
Farol. Qualidade potável para todos 
elementos.
- Perfil Estrutural da Bacia de Campos e S. J. Barra, baseado na 
interpretação de poços totalmente penetrantes construídos pela 
Petrobrás e Cedae.
A ocorrência de água doce encontrada a mais de 130 metros de profundidade junto ao litoral prova que durante o 
Período Terciário ocorreram diversas transgressões e regressões marinhas devido a mudanças de clima. Durante a 
deposição de água doce correspondente ao fácies continental da Formação Emborè, com o mar recuado 130 metros, 
as geleiras se aproximavam dos hemisférios. No final deste período o homem começou a migração pelo planeta. 
Escala de tempo geológico, com parte da espécie humana migrando durante a última 
glaciação no Hemisfério Norte. O aquecimento e resfriamento da terra é um fenômeno 
natural. A ação antrópica apenas acelera o aquecimento. 
A descoberta do Fácies Continental da Formação Terciária Emboré (5 milhões anos) junto a costa na 
Bacia de Campos é prova irrefutável que o clima vem esquentando muito antes do homem aparecer no 
planeta. Hoje a atividade antrópica apenas acelera o fenômeno. A foto do poço com qualidade doce a 
partir de 130 metros é testemunho da última regressão marinha. Naquela época os gelos alcançavam os 
hemisférios
Com os oceanos ainda recuados, há cerca de 15 mil anos, no final da última 
glaciação, a ponte formada pelas Ilhas Aleutas, que ligava a Rússia ao Canadá, 
permitiu parte da espécie humana migrar da Ásia às Américas 
India Karitiene, Vale do Rio Envira, Acre (feições asiáticas), migração feita durante o final da 
última regressão marinha. Hoje os oceanos transgridem, devido a fenômeno natural. A ação 
antrópica apenas o catalisa. Assim, devemos nos precaver para futuras estiagens no 
hemisfério norte, talvez entre 15 a 30 anos.
Definição da cunha de água doce do aquífero confinado das Baixadas de Campos e de Definição da cunha de água doce do aquífero confinado das Baixadas de Campos e de 
São João da Barra. A cunha foi delimitada na seção superior a partir da profundidade da São João da Barra. A cunha foi delimitada na seção superior a partir da profundidade da 
primeira seção filtrante dos poços, e na seção inferior pelos resultados do Poço primeira seção filtrante dos poços, e na seção inferior pelos resultados do Poço 
estratigráfico de Farol e Barra do Furado (PETROBRÁS) e de Gargaú (CEDAE), estratigráfico de Farol e Barra do Furado (PETROBRÁS) e de Gargaú (CEDAE), 
constituindoconstituindo--se na maior reserva de água subterrânea do Estado do Rio de Janeiro, de se na maior reserva de água subterrânea do Estado do Rio de Janeiro, de 
fundamental importância para operação do Porto do fundamental importância para operação do Porto do AçúAçú. . 
-- CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EMCONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM Rochas Rochas 
Sedimentares (Porosas)Sedimentares (Porosas)
14.4 14.4 -- Método de perfuração por Método de perfuração por circulação reversacirculação reversa..
Observar a necessidade de construção de piscina.Observar a necessidade de construção de piscina. Observar sistema de entrada de ar nas hastesObservar sistema de entrada de ar nas hastes
Fluido de Perfuração = Água + Bentonita + Polímero
Bomba de 
Lama
Pipa
-- CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM 
Rochas Sedimentares (Porosas)Rochas Sedimentares (Porosas)
14.5 14.5 -- Método de perfuração rotativo por Método de perfuração rotativo por circulação diretacirculação direta de lama.de lama.
A escolha do canteiro de obras em sedimento deve prever facilidade de acesso aos equipamentos, A escolha do canteiro de obras em sedimento deve prever facilidade de acesso aos equipamentos, 
bem como verificar que o lençol freático esteja profundo, permitindo a escavação dos tanques. bem como verificar que o lençol freático esteja profundo, permitindo a escavação dos tanques. 
Caso contrário, deverá ser providenciado um aterramento com material limpo. Caso contrário, deverá ser providenciado um aterramento com material limpo. 
Vantagem:
- Pequena área para o canteiro.
Desvantagem:
- Necessidade de confecção do 
reboco exigindo desenvolvimento.
Tanque de 
Lama
La
m
a
Lama
Captação de água freática para produção de lama e lavagem 
das paredes da perfuração, prescindindo de emprego de 
caminhão pipa
--Perfuração Rotativa com Perfuração Rotativa com circulação diretacirculação direta
• As rochas são perfuradas pela ação rotativa e 
peso aplicados a uma broca tricônica existente 
na extremidade da coluna de perfuração. 
• Os fragmentos da • Os fragmentos da 
rocha são removidos 
continuamente pelo 
fluido de perfuração,também conhecidos 
como lama. 
O material da perfuração cai em uma Peneira Vibratória, que é o primeiro processo de O material da perfuração cai em uma Peneira Vibratória, que é o primeiro processo de 
depuração da lama antes de voltar ao poçodepuração da lama antes de voltar ao poço--
Obra CEDAE Sesc Obra CEDAE Sesc GrussaíGrussaí
Após cair em tanque intermediário, o material é bombeado por bomba 
centrífuga para um Desarenador, e volta para outro tanque, para ser 
reinjetado por bomba de pistão de volta ao poço – Poço Sesc Grussaí
--Construção de Poços tubulares em Rochas Sedimentares (Porosas)Construção de Poços tubulares em Rochas Sedimentares (Porosas)
14.5 14.5 -- Método de perfuração por circulação diretaMétodo de perfuração por circulação direta-- Preparo do Canteiro ObraPreparo do Canteiro Obra
Na foto à direita canteiro de obras com tanque único, utilizado para poços Na foto à direita canteiro de obras com tanque único, utilizado para poços 
rasos em sedimento com até 50 m. de profundidade.rasos em sedimento com até 50 m. de profundidade.
Tubulão de aço calandrado, aplicado para evitar solapamento do pé Tubulão de aço calandrado, aplicado para evitar solapamento do pé 
da sonda e como a primeira proteção sanitária.da sonda e como a primeira proteção sanitária.
Poços revestidos 
em 8” construídos 
na Baixada de 
Campos / S. João 
empregam 
tubulões de 18”, 
com chapa de 
3/16” até cerca de 
36 metros, 36 metros, 
concluindo-se a 
perfuração até 
cerca de 240
metros em 17,5”.
Invariavelmente 
são revestidos 
com tubos lisos e 
filtros PVC 
Geomecânico 
reforçado
Aplicação de seção do tubo de revestimento calandradoAplicação de seção do tubo de revestimento calandrado
-- CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM 
Rochas Sedimentares (Porosas)Rochas Sedimentares (Porosas)
14.6 14.6 –– Soldagem do revestimento preliminarSoldagem do revestimento preliminar-- Confecção da cabeça do poçoConfecção da cabeça do poço
- Preparo e controle de Peso, Viscosidade e p H da lama, devendo obedecer as 
seguintes características no trecho aquífero:
p H entre 8 a 9. Viscosidade entre 35 a 38 segundos e peso entre 8 a 9 libras / 
galão. O tanque de lama deverá ter volume maior que o volume final do poço.
Calha de circulação de lama e brocas de ante poço e de alargamento.Calha de circulação de lama e brocas de ante poço e de alargamento.
Observar aspecto da lama após a lavagem das paredes da perfuraçãoObservar aspecto da lama após a lavagem das paredes da perfuração
-- Balança de Controle do peso da lama Balança de Controle do peso da lama 
Foto Gérson Távora
- Funil de Controle da Viscosidade da lama
Foto Gérson Távora
-- A necessidade de emprego de A necessidade de emprego de viscosificantesviscosificantes para aumento do rendimento para aumento do rendimento 
da perfuração em trechos argilosos, encontrados até cerca de 170 metros da perfuração em trechos argilosos, encontrados até cerca de 170 metros 
nos aquíferos confinados da baixada Campista, evitando atrasos decorrente nos aquíferos confinados da baixada Campista, evitando atrasos decorrente 
de prisão de coluna, enceramento e desgaste prematura de brocade prisão de coluna, enceramento e desgaste prematura de broca
Acompanhamento técnico construtivo de poço em Acompanhamento técnico construtivo de poço em 
sedimento. Planilha de Controle de tempo de Avanço de sedimento. Planilha de Controle de tempo de Avanço de 
Perfuração, de circulação e controle de lama.Perfuração, de circulação e controle de lama.
O preenchimento da 
Planilha de Controle de 
tempo de avanço das 
hastes, tempo de 
circulação,circulação,
controle de profundidade 
de amostras de calha e 
do flúido de perfuração 
são os primeiros dados 
a ser obtidos para 
dimensionamento final 
do poço.
140
130
120
110
100
-- CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM 
Rochas Sedimentares (Porosas)Rochas Sedimentares (Porosas)
-- Amostragem e Controle de tempo de avanço de perfuraçãoAmostragem e Controle de tempo de avanço de perfuração-- Poço Ilha de Poço Ilha de 
GrussaíGrussaí
120100806040200
Tempo (m inutos)
230
220
210
180
170
190
200
160
150
140
P
ro
fu
n
d
id
a
d
e
 (
m
e
tr
o
s)
Amostragem e controle de avanço da perfuração. Poço MMX, Porto do Amostragem e controle de avanço da perfuração. Poço MMX, Porto do AçúAçú
Observação: Notar granulometria mais grosseira, muito Observação: Notar granulometria mais grosseira, muito feldspáticafeldspática, a partir dos 220 m. , a partir dos 220 m. 
Considerando que os poços em operação apenas “arranham” a porção superior da Considerando que os poços em operação apenas “arranham” a porção superior da 
cunha, ainda estamos por descobrir nosso “cunha, ainda estamos por descobrir nosso “prépré sal” sal” aqüíferoaqüífero, sem dúvida o de maior , sem dúvida o de maior 
potencial costeiro existente em nosso país, superior por exemplo ao conhecido e bem potencial costeiro existente em nosso país, superior por exemplo ao conhecido e bem 
estudado estudado AqüíferoAqüífero Beberibe, responsável pelo abastecimento de toda a Cidade de Beberibe, responsável pelo abastecimento de toda a Cidade de 
Olinda e a Praia de Boa Viagem, no Recife, Pernambuco. Olinda e a Praia de Boa Viagem, no Recife, Pernambuco. 
-- A necessidade de controle físico químico do flúido em perfuração A necessidade de controle físico químico do flúido em perfuração 
com circulação direta, para confecção do correto reboco da parede.com circulação direta, para confecção do correto reboco da parede.
Exemplos de danos à formação, por falta de controle físicoExemplos de danos à formação, por falta de controle físico-- químico e de químico e de 
correto desenvolvimento do flúido de perfuração, resultando em severas correto desenvolvimento do flúido de perfuração, resultando em severas 
perdas de carga no poço e no aquíferoperdas de carga no poço e no aquífero..
Foto: Gerson Távora - CEDAE
-- Confecção da Confecção da perfilagemperfilagem geofísica. Coleta definitiva de geofísica. Coleta definitiva de 
dados técnicos para realização do dimensionamento finaldados técnicos para realização do dimensionamento final
Observar no perfil composto Poço Observar no perfil composto Poço DonanaDonana a presença de a presença de aquitardoaquitardo nas aluviões da R.M. da Cidade nas aluviões da R.M. da Cidade 
de Campos, bem como foto de de Campos, bem como foto de calipercaliper, que reproduz o formato da parede do poço., que reproduz o formato da parede do poço.
Foto: Gerson Távora - CEDAE
Foto Gérson Távora
Execução de Execução de PerfilagemPerfilagem GeofísicaGeofísica-- Raios gama, resistividadeRaios gama, resistividade
130
120
110
100
-- CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM 
Rochas Sedimentares (Porosas)Rochas Sedimentares (Porosas)
14.8 14.8 -- Confecção da Confecção da perfilagemperfilagem geofísicageofísica-- Poço Ilha de Poço Ilha de GrussaíGrussaí. Observar a . Observar a 
similaridade obtida dos tempos de avanço com os Perfis Gama. Apesar da similaridade obtida dos tempos de avanço com os Perfis Gama. Apesar da 
elevada elevada argilosidadeargilosidade, este poço produziu uma Q/s = 4.4 m3/h/m., este poço produziu uma Q/s = 4.4 m3/h/m.
120100806040200
Tempo (minutos)
230
220
210
180
170
190
200
160
150
140
P
ro
fu
nd
id
a
d
e
 (
m
et
ro
s)
-- Afinamento preliminar do Afinamento preliminar do flúidoflúido de perfuração, após o alargamento de perfuração, após o alargamento 
do furo e antes da descida do revestimento definitivo, evitando o do furo e antes da descida do revestimento definitivo, evitando o 
empuxe da tubulação PVC.empuxe da tubulação PVC.
-- CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM 
Rochas Sedimentares (Porosas)Rochas Sedimentares (Porosas)
14.9 14.9 -- Definição e preparo da coluna de revestimento, dimensionado em Definição e preparo da coluna de revestimento, dimensionadoem 
função da interpretação da função da interpretação da perfilagemperfilagem e dos dados obtidos na perfuração.e dos dados obtidos na perfuração.
-- Conclusão do Serviço de alargamento da Conclusão do Serviço de alargamento da 
perfuração. Troca da lama de perfuração.perfuração. Troca da lama de perfuração.
Observar os tubos e o Observar os tubos e o prépré filtro já dispostos para o revestimento e filtro já dispostos para o revestimento e encascalhamentoencascalhamento
-- Aplicação do Revestimento PVC Aplicação do Revestimento PVC geomecânicogeomecânico
Observar o emprego de 2 elevadores, facilitando a aplicação do revestimento.Observar o emprego de 2 elevadores, facilitando a aplicação do revestimento.
-- Poço revestido e processo de afinamento definitivo da lama, antes Poço revestido e processo de afinamento definitivo da lama, antes 
da descida do da descida do prépré filtrofiltro
Observar o emprego de obturador na boca do revestimento, forçando a saída da água pelos filtros.Observar o emprego de obturador na boca do revestimento, forçando a saída da água pelos filtros.
B o m b a
T a m p ã o d e B o r r a c h a F la n g e a d o
-- Processo de Processo de retrolavagemretrolavagem para a aplicação do prépara a aplicação do pré--filtro e do filtro e do 
colchão de desinfecção preliminar do poço.colchão de desinfecção preliminar do poço.
Observar que a descida do Observar que a descida do prépré filtro executada pelo contínuo bombeamento de água filtro executada pelo contínuo bombeamento de água 
limpa e clorada através das hastes de perfuração, posicionada no fundo do poço.limpa e clorada através das hastes de perfuração, posicionada no fundo do poço.
S e lo d e p r o te ç ã o d a b o m b a
F il t r o d e la v a g e m
P ré - f i l t r o
Á
g
u
a
 li
m
pa
F i l t r o d e p ro d u ç ã o
B
ri
ta
P r é - f i l t r o
T a n q u e
-- A seleção adequada da granulometria do A seleção adequada da granulometria do prépré filtro, filtro, 
evitando arraste de areia para a bombaevitando arraste de areia para a bomba
PréPré filtro de granulometria 4 a 9 mm.filtro de granulometria 4 a 9 mm.
Processo de injeção de Processo de injeção de prépré filtro concomitante com a retro lavagemfiltro concomitante com a retro lavagem
Construção do PIEZÔMETRO 6” do Porto do Construção do PIEZÔMETRO 6” do Porto do AçúAçú com 350 metroscom 350 metros
Filme aplicação de Filme aplicação de prépré filtro com apoio de filtro com apoio de MunckMunck
-- CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM 
Rochas Sedimentares (Porosas)Rochas Sedimentares (Porosas)
-- Preparo da calda de cimento, para isolamento da água salobraPreparo da calda de cimento, para isolamento da água salobra
Processo de injeção profunda de calda de cimento através Processo de injeção profunda de calda de cimento através 
de bomba centrífugade bomba centrífuga
- Injeção profunda de pasta de cimento, a cada 30 metros, para 
isolamento das águas não potáveis, encontradas até cerca de 130 
metros nos aquíferos confinados existentes na baixada Campista e 
São Joanense.
-- CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM 
Rochas Sedimentares (Porosas)Rochas Sedimentares (Porosas)
14.1514.15-- Processo de desenvolvimento, com bomba de alta vazão e Processo de desenvolvimento, com bomba de alta vazão e airair liftlift..
CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM CONSTRUÇÃO DE POÇOS TUBULARES EM 
Rochas Sedimentares (Porosas)Rochas Sedimentares (Porosas)
-- Processo de aforamento, com vertedouro ou Processo de aforamento, com vertedouro ou PitotPitot
Relação das localidades atendidas por poços na Bacia de Campos, Relação das localidades atendidas por poços na Bacia de Campos, 
construídos pela CEDAE, Porto do construídos pela CEDAE, Porto do AçúAçú e Águas do Paraíbae Águas do Paraíba
Poço 2, Porto do Poço 2, Porto do AçúAçú, vazão 99 m³/h. totalmente abastecido por poços sem , vazão 99 m³/h. totalmente abastecido por poços sem 
necessidade de tratamento. Nestes poços a vazão está limitada pelo diâmetro da necessidade de tratamento. Nestes poços a vazão está limitada pelo diâmetro da 
câmara de bombeamento, e não pelo coeficiente de câmara de bombeamento, e não pelo coeficiente de transmissividadetransmissividade do aquífero. do aquífero. 
Assim, poços revestidos em PVC 8” no Emboré nunca alcançarão regime turbulentoAssim, poços revestidos em PVC 8” no Emboré nunca alcançarão regime turbulento
Construção de Poços Tubulares em Rochas Sedimentares (Porosas)Construção de Poços Tubulares em Rochas Sedimentares (Porosas)
-- Aspectos Aspectos HidrogeológicosHidrogeológicos dos dos AqüíferosAqüíferos Costeiros da Bacia de CamposCosteiros da Bacia de Campos-- Finalmente, Finalmente, 
a qualidade obtida requer apenas desinfecção preventiva. Farol de São Tomé deve seu a qualidade obtida requer apenas desinfecção preventiva. Farol de São Tomé deve seu 
desenvolvimento à ocorrência de água subterrânea, quando, em 1988 a Cedae desenvolvimento à ocorrência de água subterrânea, quando, em 1988 a Cedae 
perfurou o primeiro poço, baseado na interpretação dos dados técnicos do Poço perfurou o primeiro poço, baseado na interpretação dos dados técnicos do Poço 
PETROBRÁS, construído em 1959 em Farol para pesquisa estratigráfica.PETROBRÁS, construído em 1959 em Farol para pesquisa estratigráfica.
Necessidade de Construção de aterro no Necessidade de Construção de aterro no EmboreEmbore: Facilidade para : Facilidade para 
acesso do equipamento, escavação de tanque para preparo da lama acesso do equipamento, escavação de tanque para preparo da lama 
e adequada operação. Observar ante poço previamente e adequada operação. Observar ante poço previamente emanilhadoemanilhado
O controle da O controle da surgênciasurgência para execução dos serviços de desinfecção para execução dos serviços de desinfecção 
nos poços de baixada Campista. Poço Cajueiro, S.J. da Barra, 15m³/hnos poços de baixada Campista. Poço Cajueiro, S.J. da Barra, 15m³/h
A necessidade de construção de aterro para preparo do canteiro A necessidade de construção de aterro para preparo do canteiro 
Foto Gérson Távora
. . Operação com Operação com BarrileteBarrilete provisório com contenção de provisório com contenção de surgênciasurgência, evitando , evitando 
desperdício. Neste caso, o desperdício. Neste caso, o barriletebarrilete deverá ser alteado, visando serviços de deverá ser alteado, visando serviços de 
manutenção, ou então ser construído aterro em seu entornomanutenção, ou então ser construído aterro em seu entorno
5 5 -- OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOSOPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOS
OPERAR UM POÇO SEM INSTRUMENTOS É SIMILAR A DIRIGIR UM CARRO SEM PAINÉLOPERAR UM POÇO SEM INSTRUMENTOS É SIMILAR A DIRIGIR UM CARRO SEM PAINÉL
O USUÁRIO QUANDO RECEBE O POÇO IMAGINA QUE A PRODUÇÃO É INESGOTÁVELO USUÁRIO QUANDO RECEBE O POÇO IMAGINA QUE A PRODUÇÃO É INESGOTÁVEL
Aquífero Cristalino
Operação e Manutenção de Poços
Aquífero 
Cristalino
6"
Cone de 
Rebaixamento (1)
Aquífero Sedimentar
6"
Cone de 
Rebaixamento (1)
Cone de 
ND máximo
ND excessivo
Fluxo Turbulento
Cone de 
Rebaixamento (2)
100 m
Perda de 
Carga
Cone de 
Rebaixamento (2)
ND máximo
ND excessivo
100 m
A necessidade de instalação dos instrumentos A necessidade de instalação dos instrumentos 
fixos e móveis, permitindo aferir:fixos e móveis, permitindo aferir:
• -Instrumentos fixos: 
• Sistema de retro lavagem, tubo piezométrico, hidrômetro, manômetro, 
horímetro, torneira de coleta, voltímetro, amperímetro e medidor 
consumo kw/h.
• -Instrumentos móveis:
• Medidor de N.A, papel de tornasol, kits de Fe, Mn, STD, côr e turbidez.
• Permite aferir e conhecer: 
• -O rebaixamento máximo permitido.( N.D. máximo operacional)
• - O N.D. médio mensal e anual
• - A produção média mensal e anual
• - A produção específica média mensal e anual
• - O consumo de energia média mensal e anual
• - O custo metro cúbico por consumo de energia ( R$/ kw/h )
• -A qualidade físico química comparada com a originalmente obtida
• - A época correta da paralisação para manutenção do sistema
A evolução descontrolada do cone de rebaixamento do Poço do Bairro de A evolução descontrolada do cone de rebaixamento do Poço do Bairro de 
Rodolfo, em Cordeiro, com Q = 72 Litros / seg., acarretou severos danos a Rodolfo, em Cordeiro, com Q = 72 Litros / seg., acarretou severos danos a 
cerca de 100 casas, em 1985, por ausência de controle do Nível Dinâmico, cerca de 100 casas, em 1985, por ausência de controle do Nível Dinâmico, 
obrigando a Cidade ser atendida emergencialmente naquela ocasião.obrigando a Cidade ser atendida emergencialmente naquela ocasião.
Aspecto da produção de 72 Litros / seg. no Poço do Rodolfo, em Aspecto da produção de 72 Litros / seg. no Poço do Rodolfo, em 
Cordeiro, com água absolutamente potável.Cordeiro, com água absolutamente potável.
►►InterpretaçãoInterpretação dada OperaçãoOperação parapara osos casoscasos costumeiroscostumeiros dede poçospoços
equipadosequipados comcom bombasbombas submersassubmersas::
11)) -- DiagnósticoDiagnóstico::
-- AumentoAumento dodo ConsumoConsumo dede EnergiaEnergia
-- QuedaQueda gradativagradativa dede vazãovazão;;
-- QuedaQueda sensívelsensível dodo nívelnível dinâmicodinâmico;;
-- AumentoAumento dodo teorteor dede Ferro,Ferro, corcor ee
turbidezturbidez..
22)) PerdasPerdas dede produçãoprodução nono edutoredutor --
DiagnósticoDiagnóstico::
11)) -- SoluçãoSolução::
-- DesinfetarDesinfetar oo poçopoço porpor retroretro
lavagemlavagem;;
-- EstrangularEstrangular oo registroregistro dede controlecontrole
dede vazãovazão;;
-- PistonearPistonear asas fraturasfraturas;;
-- EscovarEscovar osos filtrosfiltros..
-- OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOSOPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOS
DiagnósticoDiagnóstico::
-- QuedaQueda nono consumoconsumo dede energiaenergia;;
-- QuedaQueda gradativagradativa dede vazãovazão;;
-- SubidaSubida dodo nívelnível dd´́águaágua;;
-- RuídoRuído dede “cachoeira”“cachoeira”..
33)) PerdasPerdas dede produçãoprodução nana bombabomba --
DiagnósticoDiagnóstico::
-- AumentoAumento dodo consumoconsumo dede energiaenergia;;
-- QuedaQueda gradativagradativa dede vazãovazão;;
-- SubidaSubida dodo nívelnível dd´́águaágua;;
-- MudançaMudança nana temperaturatemperatura dada águaágua;;
-- VibraçõesVibrações anormaisanormais..
22)) PerdasPerdas dede produçãoprodução nono edutoredutor --
SoluçãoSolução::
-- TrocarTrocar osos tubostubos danificadosdanificados;;
-- TrocarTrocar oo edutoredutor porpor mangueiramangueira
flexivelflexivel;;
33)) PerdasPerdas dede produçãoprodução nana bombabomba --
SoluçãoSolução::
-- RepararReparar oo quadroquadro dede comandocomando
e/oue/ou trocartrocar aa bombabomba;;
-- OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOSOPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOS
►►ExemploExemplo dede barriletebarrilete corretamentecorretamente instaladoinstalado
Tubo piezométrico e adição de produtos químicos
Válvula de circulação
Válvula de carga
Registro de controle de 
nível
Válvula de Rinsagem
-- OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOSOPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOS
►►ExemplosExemplos dede barriletesbarriletes corretamentecorretamente instaladosinstalados
Barrilete Juper com sistema de telemetria, Barrilete Juper com sistema de telemetria, 
retro lavagem e desinfecção por pastilhas retro lavagem e desinfecção por pastilhas 
Barrilete Juper Barrilete Juper -- válvula de controle de nível dinâmicoválvula de controle de nível dinâmico
BarrileteBarrilete de Poço 87 SABESP, operado por telemetria sistema de Poço 87 SABESP, operado por telemetria sistema AcquaAcqua ViewView
em São José dos Campos, Q = 140 M³/H.em São José dos Campos, Q = 140 M³/H.
À direita o quadro de comando Acqua View, e a 
esquerda o quadro de comando da bomba
Menu do sistema ACQUA VIEW, vendoMenu do sistema ACQUA VIEW, vendo--se a esquerda a coluna dos poços. Na linha se a esquerda a coluna dos poços. Na linha 
superior, os parâmetros de funcionamento da bomba, suas produções e o nível do superior, os parâmetros de funcionamento da bomba, suas produções e o nível do 
reservatório. Na parte inferior, os dados dos poços ND, Q e s e a pressão na rede de reservatório. Na parte inferior, os dados dos poços ND, Q e s e a pressão na rede de 
recalque. Na barra de ferramentas, os ícones de alarme e os históricos operacionais.recalque. Na barra de ferramentas, os ícones de alarme e os históricos operacionais.
Principais dados operacionais enviados por telemetria Sistema Principais dados operacionais enviados por telemetria Sistema AcguaAcgua ViewView,,
São José dos Campos, SABESPSão José dos Campos, SABESP
-- OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOSOPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOS
►►ExemploExemplo dede barriletebarrilete parapara águaágua dede mesamesa
Foto 116
. . Exemplos de Exemplos de barriletesbarriletes cegoscegos
A ausência de instrumentos operacionais leva a precoce perda de bomba, além de A ausência de instrumentos operacionais leva a precoce perda de bomba, além de 
queda de vazão e perda de qualidade, devido a ausência de registro e tubo queda de vazão e perda de qualidade, devido a ausência de registro e tubo piezompiezom..
Exemplo de Exemplo de barriletebarrilete cego com perigo latente ao próprio cego com perigo latente ao próprio 
poçopoço
EXEMPLOS DE BARRILETES CEGOSEXEMPLOS DE BARRILETES CEGOS
- Idem, poço desprotegido com desperdício de 
água; 
. Exemplo de Barrilete de Poço em Operação contaminando 
o aquífero 
. Poço aberto sem serviço de selagem. Observar fermentação (H²S) 
. Observar instrumentação abandonada e ausência de proteção. Observar instrumentação abandonada e ausência de proteção
. Idem, observar falta de espaço para instalação de . Idem, observar falta de espaço para instalação de barriletebarrilete e e 
dificuldades de execução de adequados serviços de manutençãodificuldades de execução de adequados serviços de manutenção
►► AnáliseAnálise expeditaexpedita ee aferiçãoaferição dede nívelnível dede águaágua ;; OndeOnde adquiriradquirir::
KitsKits Merck,Merck, alfakits,alfakits, wwwwww..ecpecp..comcom..brbr .. wwwwww..hidrosuprimentoshidrosuprimentos..comcom..brbr
–– Instrumentos Operacionais MóveisInstrumentos Operacionais Móveis
--Planilha de limpeza de PoçoPlanilha de limpeza de Poço
A limpeza do poço deverá 
ser executada com 
percussora ou torre de 
manutenção equipada com 
guincho, sempre a partir do guincho, sempre a partir do 
conhecimento do perfil 
técnico do poço. (posição 
dos filtros, profundidades 
das fendas, existência ou 
não de reduções)
-- PLANILHA DE OPERAÇÃOPLANILHA DE OPERAÇÃO
Horímetro Manômetro N D Consumo de energia
( m³ ) ( l/s ) ( h/s ) ( mca ) ( m ) ( kwh )
1ª
Semana
2ª
Semana
3ª
Semana
Hidrômetro
Nível dinâmico máximo recomendado : Nível estático histórico ________________ m
Dia Hora
Semana
4ª
Semana
( l/s ) ( m³/h )
Observações :
consumo energia média mensal :
Vazão específica média mensal :
( m³/ l )
( R$ / kwh )
( m³/h/m )
Nível dinâmico médio :
( m³ )
( m )
Vazão média semanal :
Produção mensal :
Consumo de energia :
Resumo mensal Interpretação dos dados
Produção média mensal :
( hs )
( kwh )
Horas de Operação :
Técnico responsável - matrícula
-- PLANILHA DE DESINFECÇÃOPLANILHA DE DESINFECÇÃO
Dia Início (hora) pH (inicial) pH (durante) pH (final) Término (hora)
Ferro total 
(mg/l)
Dureza Total 
(mg/l Ca CO3)
STD (mg/l) Cor (uH/l)
Turbidez 
(UT(4))
Inicial
Final
NOMENCLATURA DO POÇO : MÊS : / / 200_
PLANILHA DE DESINFECÇÃO DE POÇO TUBULAR
Volume e tipo de ácido consumido
1ª
 Q
u i
n z
en
a
SISTEMA :
Dia Início (hora) pH (inicial) pH (durante) pH (final) Término (hora)
Ferro total 
(mg/l)
Dureza Total 
(mg/l Ca CO3)
STD (mg/l) Cor (uH/l)
Turbidez 
(UT(4))
Inicial
Final
Técnico responsável - matrícula
R
es
u m
o
Somatório tempo retro-lavagem :
Volume total ácido consumido :
Estoque de produtos químico :
Observações :
2ª
 Q
u i
n z
en
a
Volume

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