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TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO: Paralização da progressão da lesão Princípio de intervenção mínima. Procedimento Simplificado. Ampla indicação CIV (CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO) COMPOSIÇÃO: Cimento de silicato + Policarboxilato de Zinco Cimento de silicato: Propriedades anticariogênica e liberação de flúor Policarboxilato de Zinco: Adesão a estrutura dentária e Pouca irritação pulpar COMPOSIÇÃO DO PÓ: PROPRIEDADES MECÂNICAS COMPOSIÇÃO DO LÍQUIDO: CARÁTER ÁCIDO: ÁCIDO POLIACRÍLICO: Adesão do grupamento carboxílico com a o cálcio da estrutura dentária. ÁCIDO ITACÔNICO: VIDA ÚTIL DO MATERIAL. Menor reatividade do ácido Aumenta a vida útil do material Obs: Muito ácido itacônico pode dificultar a reação de presa ideal. Paulo França Pereira Barbosa ÁCIDO TARTÁRICO: AUMENTA O TEMPO DE TRABALHO. Melhora a manipulação Aumenta o tempo de trabalho Diminui a viscosidade Diminui o tempo de presa ´ ÁGUA: Solvente do ácido poliacrílico: Meio onde a reação se processa. Incorporação da água -> Translucidez do cimento Promove a liberação de prótons. ESTRÔNCIO: Radiopacidade do material Essencial para avaliação radiográfica. REAÇÃO DE PRESA: REAÇÃO ÁCIDO –BASE: PARTES DA REAÇÃO DE PRESA: 1 – DESLOCAMENTO DE ÍONS Aglutinação do PÓ + ÁGUA Ionização do ácido poliacrílico: A água libera H+ para o meio H+ vai “atacar” as partículas de sílica (Vidro) liberando íons (F, Na, Al, Ca) Nessa fase o material apresenta aspecto brilhoso. Obs: A inserção na cavidade deve ser feita nesse momento pois o existem muitos íons carboxílicos disponíveis no meio para se ligar a estrutura (Cálcio) do dente. 2- GELEIFICAÇÃO Formação da matriz de polissais. O grupo carboxílico se liga ao cálcio do dente permitindo a adesão. Alumínio presente no meio se liga também ao grupo carboxílico permitindo a reação de presa. ASPECTO CLÍNICO: 4 minutos: Aspecto clínico; Perda do brilho; Sensível a sinérese (Perda de água) Obs: Algodão embebido de água próximo a cavidade. 4 – 8 minutos: Sensível a embebição. Obs: Após 7-8 minutos do início da mistura, o material vai adquirindo alguma resistência mecânica para suportar o material restaurador ou os esforços mastigatórios leves. 3- ENDURECIMENTO CONTINUADO Ocorre quando os íons AL reagem com os grupos COO- (Cerca de 24 a 48) A reação pode prolongar-se por até 7 dias O material adquiri sua resistência final Obs: Orientar o paciente para não aplicar força mastigatória durante esse período no local onde o procedimento foi realizado. ESTRUTURA EM LIGAÇÃO CRUZADA: BASEADO NO MECÂNICO DE ADESÃO DO IONÔMERO DE VIDRO AO DENTE, A RESISTÊNCIA DE UNIÃO SERÁ MAIOR EM ESMALTE OU EM DENTINA? RESPOSTA: O esmalte vai proporcionar maior adesão ao material considerando a maior quantidade de ións Ca+ Disponivel em sua estrutura. PROTEÇÃO DO MATERIAL: O CIV é sensível a sinérese e embebição que é a perda e o ganho de líquido, podendo influenciar nas propriedades finais do material SINÉRESE: Contração da massa Formação de trincas perceptíveis Diminuição das propriedades mecânicas Obs: Caso o material apresente ranhuras e fendas, pode ser um depósito de biofilme podendo desenvolver uma lesão de cárie. ÁGUA: POUCA QUANTIDADE: Deixa o material frágil Inviabiliza a reação MUITA QUANTIDADE: Deixa o material frágil Reduz a velocidade da reação de presa. PROPRIEDADES DO CIV: Apresenta Baixa resistência a tração quando comparado a resina / Baixa resistência ao desgaste quando comparado com a resina. Baixa resistência a compressão quando comparado com a resina. COEFICIENTE DE EXPANSÃO TPERMICA LINER: O CIV, apresenta um excelente coeficiente de expansão térmica, parecido com o coeficiente das estruturas dentárias. ADESIVIDADE: O CIV, consegue executar uma excelente adesão a estrutura dentária sem necessitar de ácidos fortes. Condicionamento com ácido poliacrílico 10-20 (Presente no líquido) Removendo a smear layer Aumentando a energia de superfície (Maior exposição de CA+) Adesividade -> Brilho após a manipulação. CIV apresenta uma excelente adesividade a materiais metálicos, mas não a presenta boa adesividade quando se trata de ouro,platina e porcelana. BIOCOMPATIBILIDADE: O CIV apresenta boa biocompatibilidade, reduzindo irritações na polpa. LIBERAÇÃO DE FLÚOR: O CIV realiza a liberação de flúor gradativa de flúor, o íon flúor aderidos a matriz. Com a liberação desses íons, o CIV perde a carga de flúor, entretanto esse flúor é recarregado quando existe íons flúor disponíveis. Essa propriedade auxilia no combate do processo de desmineralização. CIV MODIFICADO POR RESINA: Menor sensibilidade a umidade (Componente hidrofóbico) Maior tempo de trabalho e menor tempo de presa (Fotopolimerização) Menor liberação de flúor Menor adesividade a estrutura dental Maior coeficiente de expansão térmica linear Maior contração de polimerização. PROPRIEDADES: ESTÉTICA: Falta de translucidez Alta rugosidade superficial (Tamanho das partículas) Dificuldade de polimento CLASSIFICAÇÃO DO CIV: Natureza do material Indicação do material CIV: Convencional Anidro Modificados por resina Reforçados por metal. ANIDRO: MODIFICADOS POR RESINA: Canforoquinona: Iniciador de polimerização PRESA DUAL: Ração ácido-base + Fotoativação. Obs: incrementos de no máximo 2mm pois a luz necessita atingir todo o material além de apresentar contração polimerização. PRESA TRIAL: Ração ácido-base + Fotoativação + Ativação química. Obs: Muito utilizado em cimentação de metal. Obs: A ativação química possibilita uma reação de presa em regiões que a luz não consegue alcançar. CIV MR: Melhor resistência adesiva à resina composta na técnica sanduíche Maior translucidez Ampla indicação DESVANTAGEM: Polimento inferior ao da resina e apresenta contração de polimerização. REFORÇADOS POR METAIS: CLASSIFICAÇÃO QUANTO A UTILIZAÇÃO: TIPO I: CIMENTAÇÃO (C,CEM,CHEM) Dente muito destruído que necessita cimentação de coroa Tamanho médio das partículas 15 a 20 nm TIPO II: RESTAURAÇÃO (FIL, FILL, R) Dente com cavidade que necessita de restauração. Tamanho médio das partículas: 45 A 50 nm TIPO III: FORRAMENTO/BASE/ SELANTE (F, BOND, LINER, BASE) Obs: Não deve ser realizado condicionamento ácido na região que foi feita a base com CIV. TIPO IV: MODIFICADO POR RESINA Indicação universal PROTOCOLO CLÍNICO: Profilaxia ISOLAMENTO ABSOLUTO: Todos os materiais restauradores requerem campo isolado, seco e perfeitamente limpo para serem inseridos ou condensados nas cavidades. PREPARO CAVITÁRIO: Preparo conservador Remoção de tecido cariado Acabamento das paredes cavitárias Retenção adicionais Ângulo cavossuperficial nítido – Sem Bisel Cavidades profundas: Proteção do complexo dentinopulpar TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE: Ácido poliacrilico 10-40% Ácido fraco (Alto peso molecular) Limpeza superficial Remoção de irregularidades e poros Melhora o molhamento Aumenta 3X a força de adesão Melhora a adaptação do CIV à dentina. Remove a Smear layer e smear plugs CIV MR: Primer específico MANIPULAÇÃO E INSERÇÃO DO MATERIAL: CUIDADOS COM PÓ E LÍQUIDO: Mão estocar os líquidos num refrigerador Manter os frascos bem fechados Não misturar o pó ou líquido de diferentes tipos ou fabricantes Evitar o ponto de umidade na placa de vidro PROPORÇÃO E MANIPULAÇÃO: Ler as instruções do fabricante Agitar o frasco do pó Inclinar o frasco do liquido Limpar o frasco do pó Colher dosadora sem excessos MANIPULAÇÃO: Aglutina o pó ao líquido A CONSISTÊNCIA DEPEN DE DA INDICAÇÃO: PROPORÇÃO DE PÓ: TEMPO: INSERÇÃO: Pode ser auxiliada por uma seginga centrix ou aplicação direta na cavidade. PROTEÇÃO DO MATERIAL: Proteção imediata com verniz, resina fluída (Adesivo bond) ou esmalte incolor. ACABAMENTO E POLIMENTO: Lâmina de bisturi Bricas carbide 12, 24, ou 36 lâminas Tiras de lixa abrasiva Discos abrasivos Pontas de silicone Pasta de polimen TÉCNICA MISTA (SANDUÍCHE) SANDUÍCHE FECHADO: O CIV não fica exposto ao meio bucal SANDUÍCHE ABERTO: O CIV fica exposto ao meio bucal. Obs: O CIV só pode ficar até a região de superfície de contato.
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