Teoria

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ANHANGUERA EDUCACIONAL POLO CAJAMAR
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA
Cajamar – SP
2020
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR EM GRUPO PTG
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA 
DE AULA
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Anhanguera 3º semestre, das disciplinas
 Avaliação na Educação; ED – Comunicação Oral e Escrita,
 Educação Formal e não formal; História da educação; 
 práticas Pedagógicas: Gestão da sala de Aula; Sociologia
 da educação; teorias e Práticas do Currículo. 
Tutor a Distância: Maria Claudia Tiveron Leme Costa
 Tutor Presencial: Marcos Rocha Viana
Cajamar – SP
2020
Sumário
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................04.
2. DESENVOLVIMENTO...........................................................................05.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................10.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................11.
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como base tratar sobre os desafios da relação teoria e prática no cotidiano da sala de aula, visa apresentar a relação entre o processo da aprendizagem envolvendo aulas teóricas e prática, de maneira que o saber possa ser adquirido e desenvolvido através de meios e instrumentos que atendam a necessidade.
Esta reflexão nos deu a oportunidade de analisar de forma mais crítica, observando a metodologia de ensino aplicada, pelos personagens da “situação problema” e expor o entendimento e a relação de como agiríamos na situação apresentada.
Entender a formação inicial e continua dos professores na docência e a relação da teoria e prática no contexto escolar. Fixar a importância do período do estágio supervisionado, que proporciona a efetivação desta relação.
Compreender que a teoria traz uma bagagem e ferramentas, mas na prática precisa de adaptação, pois conta com elementos distintos, como: cultura, religião, necessidades especiais, familiares e englobam as questões sociais.
Assim compreender que o desenvolvimento profissional dos docentes, preocupa - se com as necessidades individuais, profissionais e organizacionais.
Para atingir um objetivo contundente, saber como a teoria se mistura com a prática, como o docente à elaborada, reelaborada e apropriada por cada professor. E como são aplicadas e medidas em seu campo real de atuação.
2- DESENVOLVIMENTO
Com a reflexão proposta, conseguimos analisar, a evolução do ensino ao longo do tempo e a sua continua evolução. A escola deixou de ser somente uma formadora de profissionais habilitados em uma especialidade, passou a formar cidadão para se desenvolver e viver em sociedade.
A educação, não só retrata e reproduz a sociedade, mas também Projeta a sociedade desejada; assim o homem busca incessante pelo conhecimento cada dia mais a mercê da tecnologia.
Começando na formação do professor, que anteriormente fazia sua comprovação através de diploma de conclusão, sendo um profissional transmissor de conteúdo aliado a vivencia. Com toda esta evolução ve – se a necessidade de um profissional que seja especialista em Educação, validando assim a formação do Pedagogo, no seu significado é um profissional que atua em processos relacionados ao ensino e aprendizagem. Seu trabalho está ligado ao do professor e é considerado como um apoio educacional.
Sua função se associa ao aprendizado as questões sociais e a realidade do ensino e aprendizado, fortalecendo a construção do conhecimento. 
No que diz respeito aos alunos, o pedagogo trabalha em parceria com os professores para compreender a realidade de cada estudante, suas características e possíveis dificuldades de aprendizagem.
Com os professores, o Pedagogo realiza um trabalho de supervisão procurando orientar os professores sobre como organizar suas aulas e lidar com alunos desatentos e dispersos. Também ajudar o professor a criar e aplicar métodos de ensino adaptados para realidade de cada aluno, atuando como orientador. Uma vez atuando como professor, a necessidade de ser um ser transformador de sociedade.
É importante ressaltar que um bom professor não se constitui apenas de teoria, embora ela tenha sua importância, um professor vai se formando na relação teoria e prática, pois a partir da ação e da reflexão que o professor constrói enquanto individuo em pleno estado de constante mudança.
O exercício da docência, enquanto ação transformadora que se renova tanto na teoria quanto na prática, requer necessariamente o desenvolvimento dessa consciência critica. E neste sentido que podemos dizer que o exercício da ação docente requer preparo. Segundo Freire, “Saber ensinar não é transferir conhecimento, mas crias as possibilidades para sua produção ou construção”.
 A relação teoria e pratica, em quantos estudantes de Pedagogia, nos traz uma ferramenta de estrema importância o estágio.
O estágio é um dos momentos mais importantes para a formação profissional. É neste momento que o futuro profissional tem oportunidade de entrar em contato direto com a realidade profissional no qual será inserido, além de concretizar pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas práticas especificas e do dialogo com profissionais experientes.
Para Guerra (1995) o Estágio Supervisionado consiste em teoria e prática tendo em vista uma busca constante da realidade para elaboração conjunta do programa de trabalho na formação do educador. Desta forma, “o estágio é o eixo central na formação de professores, pois através dele que o profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia a dia” (PIMENTA E LIMA,2004), tornando – se etapa imprescindível para o profissional estar apto a exercer sua função como educado.
A profissão docente torna- se significativa quando nos cursos de formação de professores os formandos vivenciam um processo continuo de renovação, construção e busca de conhecimento. Também esse processo formativo deve possibilitar- lhe, o engajamento de forma efetiva na educação, permitindo a socialização de aprendizagem construída no coletivo.
Mediante ao exercício que nos foi proposto, de reflexão do que estamos aprendendo assim a situação geradora de aprendizagem e análise critica da situação problema, nos da a oportunidade de vivenciar a situação, criticar, aprender e desenvolver junto o que estamos aprendendo ferramentas de ação de melhoria e desenvolvimento.
Carolina e Pedro estão vivenciando a oportunidade de observação na ação de outros profissionais já formados em atuação.
Carolina, teve a experiência com a Professora Lurdes, que traz sua forma de ensino de forma formal e tradicional, onde o professor é um transmissor de conteúdo e o aluno um receptor, não tendo a possibilidade de entender mais sim de “gravar”. A educação formal, segundo (Trila-Bernet, 2003), associa a educação formal ao ensino regular...
De forma, que a educação formal requer tempo e locais específicos, pessoal especializado, organização, sistematização sequencial das atividades, disciplinares, regulamentos, o resultado esperado é a aprendizagem efetiva, certificação e atribuição de diploma que capacitam os indivíduos a seguir para níveis mais avançados.
Ao posicionarem em filas a professora passa a ser o centro de todas as informações, ponto de visão e conhecimento.
A forma de avaliação, de uma prova no final do bimestre não serve de ferramenta efetiva para medir a aprendizagem do aluno e sim o “certo e errado”. Pois o aluno fica limitado somente a responder aquilo que estudou, não tendo a possibilidade de argumentação que ajuda na formação de um pensador. 
Vale refletir que a partilha dos saberes realizada pelo papel do professor no âmbito de sala de aula, deve possibilitar ao aluno exercer sua compreensão critica dos conhecimentos adquirido, e que possa dialogar equestiona – los, como também formar seu próprio entendimento.
Mas não podemos deixar de pontuar que esta metodologia de ensino, foi eficaz por longas datas. A necessidade de aprimorar veio com o rápido desenvolvimento de nossas crianças através da rapidez das informações.
O fato de Carolina ser convidada a sentar na última carteira, passou a ser somente mera observadora não possibilitando ter uma vivência efetiva, não conseguindo agregar uma vivencia efetiva de como lidar com as dificuldades, por exemplo.
Pedro teve sua experiência com a professora Melissa, uma profissional que prontamente o englobou em suas atividades, mas deixando bem claro para o seu conhecimento quais eram os objetivos a serem alcançados.
A preocupação com o entendimento do objetivo mostra que mesmo com uma forma inovada de desenvolver a explicação, o conteúdo que tinha a ser ministrado, tinha que ser aprendido. A disposição da sala em grupos torna a divisão de conhecimento e de interpretação mais efetiva, porem corre o risco de intervir na organização e pode dificultar a proliferação das informações a serem passadas.
Melissa procura antes de dar o seu parecer do assunto a ser ministrado, ouvir o que os alunos pensam, conhecem e ou imaginam que seja. Sua forma adotada de é a educação não formal, que se integra e interage com o outro. A situação educativa constrói-se em ambientes de ação construídos coletivamente e a participação, regra geral, é voluntaria. Efetivando assim uma modalidade de participação, de aprender e transmitir ou trocar saberes.
A articulação dos conteúdos proposto nos currículos com vivencia dos alunos contribuem para que essas compreendam a significância destes em sua vida. É preciso que haja reação do que se aprende nas experiências dos educandos, senão, corre o risco de se não alcançar o objetivo que é a aprendizagem, assim:
“A possibilidade de inovação nas instituições educativas não pode ser proposta seriamente eu um conceito de profissionalização de professor, que deve romper com inércias e práticas do passado assumidas passivamente como elementos intrínsecos à profissão”
 (IMEBERNÒN, 2006, p.19)
A educação é para todos, porém, a forma de conduzir é particular e perpassa por concepções especificas.
A integração proposta pela professora Melissa junto aos alunos proporciona para ela uma forma de compreender as dificuldades o comportamento e problemas psicológicos enfrentados por muitos alunos. E também as praticas pedagógicas utilizadas facilitam a compreensão do conhecimento.
 Ao trazer Pedro para participar efetivamente trouxe a ele a vivencia e um olhar mais humano, frente a necessidade em sala de aula no dia a dia. Pois a escola hoje em dia lida com diversas situações sociais; a educação de valores, culturais, religiosidade, diversidades sociais, além do ensino regular.
Com a tecnologia a informação vem mais rápido e passando ser compactada, “tudo pronto”, facilitando o conhecimento universal, mas também causando a dificuldade de formar pensadores. O incentivo a leitura é uma ferramenta incisiva e importante, principalmente para se tornar um profissional critico reflexivo diante do conhecimento.
A proposta de organizar projetos, a professora junto aos alunos, sendo a pesquisa um elemento essencial no caráter investigativo e criativo do aluno, possibilidade o aluno ter uma experiência e vivência, para poder transferir aos outros o que aprendeu. O modelo de avaliação da Professora Melissa é uma avaliação continua que possibilidade seus alunos a serem avaliados todo o tempo, dando uma chance melhoria e superação no processo de aprendizagem, não deixam de se aplicar uma prova para ter como parâmetro também como o conteúdo objetivo esta sendo assimilado e aprendido.
Observamos, então que a Professora Lourdes se baseia em uma avaliação de caráter classificatório, de uma tendência mais tradicionalista, enquanto a professora Melissa faz uso de avaliação de caráter diagnóstico, e segue a linha da escola progressiva.
 Nossa visão quanto alunos do curso de Pedagogia, modalidade semipresencial, também nos faz ver que fazemos parte de uma nova modalidade de ensino, que nos leva a ter os conteúdos teóricos, nos estimula a aprendermos e entendermos sozinhos; utilizando das pesquisas e discussões em grupos, uma forma de dividirmos o conhecimento. Sendo o papel do professor um apoiador e um orientador. Não tendo mais a presença efetiva de uma sala de aula, podendo ter acesso as vídeos aulas em qualquer lugar.
 Assim a metodologia de ensino não existe certa ou errada, mas uma avaliação da melhor forma pedagógica a ser adquirida.
Durante a formação de professor ou Pedagogo, tem que adquirir uma boa bagagem teórica, para enriquecer os conhecimentos, construir seus próprios saberes e ser autor de sua profissão, buscando ser um profissional competente e de qualidade. Sendo necessário romper com paradigmas tradicionais e se aliar a uma práxis reflexiva e critica que tem o dialogo como alicerce, para que a atividade docente transcenda o ensinar e se torne uma aprendizagem significativa para professores e alunos. Assim Lima (2002, p.41), afirma que “o trabalho docente é colocar esses saberes em movimento e, dessa forma, construir e reconstruir o conhecimento ensinando e aprendendo com a vida, com os livros, com a instituição, com o trabalho, com as pessoas, com os cursos que frequenta, com a própria história”.
3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir de todo o conteúdo pesquisado e exposto, percebe – se a importância da formação inicial do professor ou Pedagogo, principalmente quando o curso de pedagogia visa uma formação de qualidade.
A teoria é essencial para compreender a realidade que está inserida, mas essa compreensão se dará mediante a prática em sala de aula, quando o profissional irá confirmar de fato como acontecem as relações de ensino e aprendizagem na escola.
Verificar que cada metodologia tem sua importância e valor, porém o olhar não pode ser só no coletivo, pois cada aluno tem uma condição especifica de aprendizagem. Assim o professor tem que se reinventar para alcançar a capacidade de cada aluno para desenvolvimento e aprendizagem.
A escola não é somente um lugar de aprendizagem de conteúdo, mas de formação de cidadãos, para adentrar nossa sociedade.
O aluno aprende o conteúdo e o professor procura saber como utilizar os métodos de ensino, teorias e práticas que poderão lhe auxiliar para melhor ensinar.
	Por fim, é necessário acordar a discussão da teoria e a prática no período de formação de professores e buscar efetiva – las no decorrer de sua vivência universitária.
Pois “ Educar é semear com sabedoria e colher com paciência ” Augusto Cury.
4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Abordagem Histórica e Teórica da Avaliação – Seção 1.1 do livro de disciplina de Avaliação na Educação – pagina 9 a 27
Tendência Pedagógica na Prática Escolar de José Carlos Libâneo
http://praxistecnologica.files.wordpress.com/2014/08/tendencias_pedagogicas_libaneo.pdf
Educação, firmal, não formal e informal: da trilogia aos cruzamentos, dos hibrismos a outros contributos de Ana Bruno
http://mediacoes.ese.ips.pt/index.php/mediacoesonline/article/view/68/pdf_28
Avaliação da aprendizagem e currículo: algumas reflexões.
http:/ /www.revista.ueg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/661/484
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa
São Paulo: Paz e terra, 1997
ONRUBIA, J. Ensinar: criar, zonas de desenvolvimento próximo e nelas intervir.
COLL, C, et al. O Construtivismo em sala de aula. São Paulo: Ática, 199, p.123
LIMA, Maria Socorro Lucena; SALES, Josete de oliveira Castelo branco. Aprendiz da prática docente: a didática no exercício do magistério. Democrático Rocha, 2022
 IMBERNÒN, Francisco. Formação docente e profissional: forma-se para mudança e a incerteza. São Paulo, Cortez, 2006
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2009
.Weisz, Telma e Sanchez, Ana (2001). O dialogo entre oensino e a aprendizagem. São Paulo.
Significado Pedagogo – http://guiadacareira.com.br/carreira/o-que-faz-um-pedagogo