PAPER DO DESCRITIVO DA EXPERIÊNCIA DOCENTE

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PAPER DO DESCRITIVO DA EXPERIÊNCIA DOCENTE 
EXPERIÊNCIA DOCENTE NA PRÁTICA PEDAGÓGICA 
Autor: Ita Marcia de Lima
Tutor externo: Jane Elisabeth Kammer
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Segunda Licenciatura em Pedagogia (FSP) (FF06711 /) – Estágio
28/06/2021
RESUMO 
A reflexão a cerca da experiência docente na prática pedagógica contribui de forma significativa para nossa função quanto educador. A complexidade do ato de ensinar não é só transmitir conhecimento, mas despertar a curiosidades no aluno, o interesse pela busca do saber. Nesta explanação, revelo minha formação universitária, escolas em que atuei e minha prática docente. O vinculo de atuação como professora de biologia e ciências, metodologias de planejamento, materiais utilizados em sala de aula que influenciam na minha prática docente. A experiência levou-me a ter uma visão mais atenciosa e um carrinho especial com à educação, diretamente ligada à percepção, aos valores, ao conhecimento prévio que o educando traz consigo para a unidade escolar agregados à criatividade e a afetividade. 
Palavras-chave: Prática pedagógica. Metodologias. Docência.
 1 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho de estagio é voltado à área de concentração metodologia de ensino na qual apresento minha experiência docente nas disciplinas de Ciência e Biologia, a qual sou formada pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de União da Vitória 2007/2010, vivenciadas no período de 2012 até os dias de hoje. Neste período realizei outra faculdade (Química), estudos, especialização em Educação do campo, cursos e pesquisas, para que minhas aulas ficassem mais ricas, dinâmicas e próximas da realidade dos estudantes, auxiliando-os no entendimento das disciplinas que leciono, estimulando assim o processo ensino-aprendizagem nos educandos para os quais tenho a maior satisfação e carinho de transmitir conhecimento bem como de orientar seus caminhos. 
Para o planejamento das aulas busco realizar aulas interativas com a utilização de brincadeiras, jogos, experimentos e relacionar os conteúdos trabalhados com o cotidiano dos alunos, a fim de ministrar uma prática pedagógica que possa atingir a todos. A partir disso, apresento características da minha docência seguida de um breve histórico, bem como referenciais da prática pedagógica e teóricos que me inspiram, para que o ensino-aprendizagem ocorra da melhor forma possível. 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA/VIVÊNCIA DA DOCÊNCIA 
O presente trabalho apresenta atividades e técnicas vivenciadas na pratica pedagógica. Ser professor é uma das profissões mais importante, desafiadora e complexa, pois enfrentamos desafios diários aos quais somos testados a ensinar nosso educando a pensar, questionar, pesquisar, ser critico entre tantos outros aspectos. Além desta realidade, principalmente nos dias atuais, somos muito cobrados pela sociedade. Passamos por mudanças no decorrer dos anos assim como todas as profissões, sendo que as transformações elas vão desde as tecnológicas até as mais especificas como as comportamentais e deste modo torna se necessário à diversificação no planejamento do educador em relação à abordagem dos conteúdos bem como a atuação profissional. Assim sendo busco considerar os principais aspectos da minha prática pedagógica durante os anos de atuação. Discutir a importância da utilização de diferentes metodologias na aprendizagem dos discentes. Reforçar no contexto atual a importância de recursos pedagógicos como facilitador da aprendizagem. 
Nas diversas escolas em que lecionei e leciono, em diferentes situações vivenciadas busco construir uma base sólida da qual eu possa transformar meus métodos pedagógicos trazendo benefícios a toda esfera escolar. É importante enfatizar que a vivência de futuros professores durante a graduação com a realização de práticas nas escolas, é de fundamental importância, pois a aproximação do professor às vivências diárias do docente no ensino dentro de uma instituição os proporciona uma valiosa experiência para a sua formação de convívio com os alunos, aproximando-os cada vez mais da realidade de seu futuro em salas de aula.
Borges assegura que o contato com os alunos, professores e com demais funcionários da escola, proporcionam muitas aprendizagens, entre elas a aquisição de uma forma de agir em diversas situações, de como trabalhar determinados temas e conteúdos, explorar o livro didático, abordar um novo conteúdo, etc.(BORGES 2004, p.203). 
Sendo que nos dias atuais os professores exercem um papel insubstituível no processo da transformação social. A formação do professor não abrange somente o profissional, pois a docência vai mais além do que somente dar aulas, constituiu fundamentalmente a sua atuação profissional na prática social.
A formação dos educadores não se baseia apenas na racionalidade técnica, como apenas executores de decisões alheias, mas, cidadãos com competência e habilidade na capacidade de decidir, produzindo novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar.
O educador não é o dono do saber total, mas é aquele que tem como papel orientar e instigar seus alunos na construção da aprendizagem. Como mediador do conhecimento tem por obrigação despertar a curiosidade levando os educandos a pensar e serem persistentes no que almejam bem como terem respeito consigo e com o próximo. Todos esses aspectos nos leva a pensar sobre nossa pratica docente na sociedade e assim nos leva a sempre estar em constante evolução, estudando, buscando e se indagando. Segundo Freire (1999) “Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho intervindo, educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”. Deste modo o ensinar exige respeito e compromisso, pois a atividade docente é dinâmica e complexa e para que seja valorizada e qualificada exige muita dedicação, trabalho e estudo por parte de toda a comunidade escolar.
Todavia, o estágio é um mecanismo imprescindível para que o futuro professor possa observar as aulas de uma forma crítica e extrair informações de didática e metodologia de ensino, sendo que são questões em que os alunos apresentam maiores dificuldades de compreensão.
Atualmente, existe uma crescente preocupação governamental em contextualizar o ensino, visando à necessidade de melhorar a educação científica e promover um melhor entendimento dos temas abordados.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs (MEC, 2000) a aprendizagem indica a compreensão e a utilização dos conhecimentos científicos, para explicar o funcionamento do mundo, bem como planejar, executar e avaliar as ações de intervenção na realidade. Para Fourez (apud Milaré e cols., 2009) essa necessidade de mudança surgiu num contexto no qual o Ensino era dogmático, centrado em verdades, baseado na transmissão-recepção de resultados, conceitos e doutrinas pouco contextualizadas e voltado para a formação de cientistas. 
Minha prática docente tem compromisso com o ensino-aprendizagem dos estudantes, com uma metodologia pensando sempre em melhorias para todos. Buscando assim desenvolver atividades ligadas com a realidade dos educandos. Segundo Furtado (2009, p. 93), ser um bom professor, para a sociedade, implica no desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais. 
Cursei Licenciatura Plena em Ciências biológicas pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de União da Vitoria - Paraná, tendo sido concluído no ano de 2010 e a colação de grau ocorrida no dia 25 de fevereiro de 2011. Em 2013 conclui o curso de Licenciatura Plena em Química pela Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR Campus de União da Vitória, com colação de graus no dia 26 de abril de 2014. Em 2019 conclui o Curso de Educação do Campo em nível de Pós-Graduação. Durante todos esses anos sempre realizei cursos de formação continuada, participei de congressos de ensino, pesquisa e extensão sempre com o intuito de adquirir conhecimento e consequentemente melhorarminha pratica pedagógica. 
Durante os anos em que cursei as licenciaturas participei do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), o qual foi de extrema importância para conhecer o cotidiano escolar e enriquecer minha formação bem como compreender as diversas metodologias de ensino. 
Em 2012 fui contratada pela Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina – SED para ocupar a vaga de professora em caráter temporário para lecionar 40h/ aula as disciplinas de Ciências e Matemática para o Ensino Fundamental Series Finais e Biologia para o Ensino Médio, na Escola de Educação Básica Professor Clementino Britto localizada no Distrito de Santa Cruz do Timbó em Porto União – SC. Com pouca experiência, pois havia realizado somente os estágios nas graduações e participado do PIBID com atuação no ensino fundamental series iniciais, assim busquei conhecimento através das experiências vivenciadas pelos colegas professores e com auxilio da direção escolar e pedagógico consegui montar meu planejamento dar embasamento as minhas aulas e fazer uso de metodologias diversificadas para abranger todos os educandos.
Lembro quando entrei na primeira turma com um "frio na barriga", pois os alunos olhavam de maneira desconfiada e tímida, e isso em um primeiro momento assusta. Durante a aula do primeiro dia me apresentei a eles e expliquei que era a professora de Ciências e que gostaria da colaboração de todos para que as aulas transcorressem bem e que fossem legais e interessantes tanto para eles quanto para mim todos ficaram me olhando e mantiveram o respeito. Para iniciar a aula, comentei sobre o assunto que iríamos estudar, fiz uma breve descrição do roteiro que iríamos seguir, conversei com eles sobre a matéria e percebi que ficaram empolgados. Assim busquei durante o ano letivo trabalhar com jogos educativos referentes aos conteúdos trabalhados e observei nesse percurso que muitas vezes o professor também necessita fazer o papel de amigo, psicólogo, conselheiro, entre outros para ficar a par da realidade do aluno e conseguir entender e suprir a dificuldade repassada para a disciplina.
Além disso, foi muito prazerosa a troca de conhecimentos, a atenção que disponibilizaram cada um do seu jeito, para melhor compreensão dos assuntos e dos temas abordados, embora uma pequena parte, em alguns momentos precisou ser chamada a atenção por indisciplina.
Assim no decorrer do ano letivo os alunos foram adaptando-se à metodologia aplicada ao longo das aulas, assim como eu me adaptando as necessidades tanto dos alunos quanto da instituição.
No ano seguinte em 2013 fui contratada pela SED para ocupar a vaga de professora em caráter temporário para lecionar 20h/ aula a disciplina de Ciências para o Ensino Fundamental Series Finais na Escola de Educação Básica Professor Germano Wagenfuhr localizada no Bairro São Pedro em Porto União – SC. Nesta escola havia um numero maior de alunos e professores, as peculiaridades eram diferentes, existia casos mais graves de indisciplina, mas consegui conduzir minha prática pedagógica usando metodologias diversificadas como o uso de tecnologias a confecção de jogos pelos próprios educandos em relação a diferentes conteúdos trabalhados. E assim no decorrer do ano foi possível observar um melhor aproveitamento em relação ao ensino – aprendizagem dos alunos na minha disciplina. 
Em 2014 assumi o concurso público como professora efetiva da disciplina de Biologia do estado de Santa Catarina. Sendo lotada na Escola de Educação Básica Professor Carlos Maffezzolli, localizada na Rua São Pedro, 140 – Bairro São Pedro, Município de Guabiruba no Estado de Santa Catarina. Nesta escola lecionei dois anos, após solicitei transferência para o Município de Porto União para ficar próximo a minha família. Guardo recordações extremamente valiosas desse período, pois, foi uma escola que me acolheu de braços aberto, os alunos sempre muito educados, a direção e o pedagógico bem solicita. Foi um período onde quanto professora criei raízes e desenvolvi projetos de forma mais contundentes, como preservação do ambiente, conscientização a respeito de temas como gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis. 
Em 2016 vim transferida para Porto União e assumi como professora de Biologia as aulas na Escola de Educação Básica Professor Balduíno Cardoso, onde me encontro até os dias de hoje. Em 2016 e 2017 além de biologia lecionei Ciências para o Ensino Fundamental Series Finais e Química para o Ensino Médio. Desde 2018 até o momento completo minha carga horário em duas escolas. Leciono, Ciências na E.E.B. Professor Germano Wagenfuhr e na E.E.B. Professor Balduíno Cardoso, a qual sou efetiva, leciono Biologia (Ensino médio) e Fundamentos Tecnológicos Metodológicos do Ensino de ciências para o Magistério. 
Nesse caminho que percorri ao longo de 9 anos de exercício pleno do magistério venho sempre buscando refletir e assim rever minha prática pedagógica com a intenção de prepara melhor meus alunos para as diferentes situações tanto no mercado de trabalho, na realização de um teste, vestibular ou concurso, bem como para as situações cotidianas. Assim venho transmitindo e multiplicando conhecimento, aprimorando e trocando experiências para constante aquisição do saber pedagógico as quais contribuíram e continuam a contribuir para minha reflexão do “se fazer professor” e “ser professor” e que me estimulam diariamente na construção de uma sociedade mais justa e igualitária e do comprometimento em formar cidadãos conscientes e críticos. 
 Esse compromisso com o ensino e engajamento com as atividades pedagógicas, sempre fizeram buscar melhorias na minha prática como professora e a procurar desenvolver atividades harmônicas com a realidade dos meus educandos. Minha clientela de alunos é formada por adolescente de 10 a 17 anos, do ensino fundamental series finais e ensino médio, e alunos do magistério com idade de 17 a 62 anos e cada um tem seu modo de vivenciar as aulas.
Para se trabalhar os conteúdos sempre optei por elaborar um planejamento eficiente o qual é importante por vários motivos, ajudando o professor a definir os objetivos que atendam os reais interesses do aluno, possibilitando selecionar e organizar os conteúdos mais significativos para os estudantes facilita a organização dos conteúdos de forma lógica, ajudando a definir os melhores procedimentos e os recursos, para desencadear um ensino mais eficiente, levando o professor a evitar improvisação, a repetição e a rotina no ensino, facilitando a integração e a continuidade do ensino, e, por fim, ajudando o professor e os alunos a tomarem decisões de forma cooperativa e participativa.
Em sala de aula opto por explicar os objetivos do estudo, explanando uma linguagem de fácil entendimento aos alunos, com interação aos textos utilizados, uso de explicações complementares e a demonstração no quadro de giz. Busco sempre colocar em pratica metodologias que tragam estratégias de não exclusão no processo de ensino-aprendizagem. Procuro usar as tecnologias que cada vez mais estão presentes em nossas vidas.
Com estudos e participação de cursos de formação modifiquei muito meus planejamentos em relação de como era no inicio de quando comecei a docência, hoje aproveito muitos recursos tecnológicos para montar as aulas como materiais áudios visuais, vídeos, slides, lousa digital, para que as aulas fiquem mais próximas da realidade dos alunos e atraentes a ponto de estimular o interesse em buscar conhecimento não se prendendo somente no que o professor transmite.
No processo de docência, deve-se estar atento a como se dá a aprendizagem escolar, e como saber se sua prática pedagógica está resultando nos objetivos e responsabilidades que foram atribuídos a escola: formar um cidadão pronto para ter uma profissão, vivência e comunicação social; e ainda ensinar, transmitir e mediar os conhecimentos científicos produzidos pela humanidade ao longo de sua história. De acordo com Saviani(2007): 
Compreender a educação no seu desenvolvimento históricoobjetivo e, por consequência, a possibilidade de se articular uma proposta pedagógica cujo ponto de referência, cujo compromisso, seja a transformação da sociedade e não sua manutenção, a sua perpetuação […]. 
Assim, durante a docência, se é possível planejar seus próprios meios de possibilitar a aprendizagem escolar, utilizando aqui a palavra ‘possibilitar’ no lugar de ensinar, pois o professor não ensina e a penas transmite conhecimento a fim de ajudar o aluno a aprender e produzir, mas também de criar problemas e propiciar meios para que o aluno aprenda (PIAGET, 1948). 
O professor tem um papel muito importante no processo de aprendizagem do estudante, cabe a ele ser o tanto o instrutor quanto o avaliador e m sala de aula. Luckesi (2011) defende a reflexão da própria prática pelo docente para saber onde fazer diferente, onde precisa ser transformado e avaliar seus resultados, pois o que os alunos produzem também é parte da prática docente, é um resultado importante que reflete o aprendizado e a assimilação. O aluno necessita ter uma educação crítica e transformadora, a fim de que possa triunfar na realização de mudanças em si e na sociedade, se adaptar e sempre produzir conhecimento por si mesmo (FREIRE, 1979). 
A cada instante a escola é mais desafiada no sentido de exercer sua prática. Conforme a tecnologia avança e cada vez m ais pessoas estão inclusas no meio digital, que além de estar transformando nossa cultura, n os traz aspectos mais técnicos e interpessoais. Todas essas mudanças e novas possibilidades de aprender desafiam também os professores, que precisam de mais conhecimento e formação sobre estes métodos e seus materiais para se adequarem a esta situ ação (BENTO & CAVALCANTE, 2013). A escola precisa estar preparada fisicamente para suportar melhores equipamentos tecnológicos. 
Minha pratica educativa é diversificada, pois uso métodos tradicionais como aulas expositivas e dialogadas, uso do quadro de giz, livro didático, conteúdos no caderno, exercícios de fixação, revisão de conteúdo, aplicações de avaliação com provas e trabalhos. E também proporciono aulas interativas, experimentais, com uso de jogos e modelos didáticos para uma compreensão mais aprofundada do que está sendo trabalhado. Procuro realizar aulas usando a interdisciplinaridade, pois esta proporciona uma contextualização, ou seja, ao pensar um problema sob vários pontos de vista, conseguimos selecionar conteúdos que tenham relação com as questões ligadas ao cotidiano do nosso aluno, da sua comunidade, fazendo com que ocorra um aprendizado significativo intervindo assim na sua realidade. 
Os principais objetivos das minhas aulas tanto práticas como teóricas estão inseridos no aprendizado do estudante para obtenção de autonomia bem como da capacidade desses educandos intervirem no meio em que vivem, assim serem indivíduos que se responsabilizem por seus atos, para isso proporciono atividades de observação dos fenômenos naturais, do próprio corpo, da natureza, da sociedade trazendo os alunos a descobrirem suas habilidades e competências, responsabilizando-os pela busca do conhecimento e expansão de seus saberes. Procuro sempre planejar e organizar minhas aulas antecipadamente com empenho, bem como atividades para os alunos, trabalhos, provas, seminários e aulas práticas. Busco atualizar-me em cursos de formação de professores, em leitura de artigos, em revistas, jornais e sites na internet.
Acredito no professor como agente de transformação, pois: o autêntico professor é aquele que necessariamente faz memória, recorda os mitos, os sonhos, as utopias, as tradições, as aprendizagens do passado, a cultura, ao mesmo tempo em que analisa o presente e projeta o futuro (Vasconcellos 2003,p .57). 
As aulas práticas em Ciências e Biologia é a principal área de concentração que norteia minha prática pedagógica, procuro preparar o aluno em um agente integrante de transformação para uma expectativa de vida melhor. Proponho ao educando uma percepção de sociedade na qual está inserido, e que corresponda como um todo e como cidadão responsável que dela faz parte. 
Caracterizando a educação como forma de pensar o tipo de cidadão que a sociedade anseia, ajudando a criá-lo. Proporcionando a eles a percepção de que fazem parte do ambiente em que vivem e influenciando a repensar e construir atitudes que os tornem conscientes em relação aos recursos naturais as energias renováveis, ao avanço tecnológico, a prevenção de desastres ambientais, a conscientização de ações que busquem manter a saúde física e emocional. Num processo de socialização dos integrantes e o professor um mediador e orientador desde processo de conhecimento. 
Necessitamos ponderar ainda a tarefa do professor como mediador da socialização, o processo de socialização, se dá na escola de forma concomitante à construção do conhecimento, é da maior importância, mas deve ser acompanhado e orientado, levando em conta sua complexidade [... ]. (VASCONCELLOS 2003, p. 62). 
Carrego comigo a apreciação e os conceitos de Lev Vygotsky, pois penso que o desenvolvimento da aprendizagem ocorre por meio da influência do meio e de outros indivíduos, sucedendo a troca de informações e experiências. Percebo mudanças consideráveis em minha prática docente com o passar dos anos. Observo-me com uma bagagem de conhecimento e me considero experiente em relação a vivencias no meio escolar o que traz compreensão de como lidar com novas situações que somos expostas no dia a dia tendo por base o que já passamos, estou sempre em processo de adaptação e reformulação. 
A sociedade encontra-se em constante transformação, novas tecnologias surgiram, e estão surgindo cada vez mais, estudos científicos em constante evolução. Deste modo é importante o professor sempre está atualizado e buscando novas ferramentas de ensino bem como soluções para melhorar aspectos necessários em sua formação. Por esses motivos acho importante ter iniciado mais uma graduação a qual está proporcionando um olhar critico para minha pratica pedagógica, e também observar a educação com mais carrinho, fazendo com que repensasse e modificasse muitos aspectos da minha docência. Gosto de formar e informar meus educandos, pois me sinto comprometida com o ato de ensinar. Preparar cidadãos para a nova sociedade é desafiador em pleno século XXI e sinto que estou em constante renovação e aprendizado.
É gratificante perceber que faço parte de um grupo de mediadores do conhecimento, é gratificante olhar para sociedade e ver profissionais competentes que você ajudou a formar, e sem dúvida posso dizer que gosto muito de ser professoras, mesmo com todas as dificuldades. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ser professor é uma experiência inimaginável e indescritível, entrar em uma sala de aula, ser seguida por olhinhos curiosos pode ser bem mais assustador do que parece. Acredito vivenciar uma experiência única em cada aula, e por mais justo que sejam meus relatos, mais coerentes que sejam as minhas palavras, me seria impossível descrever fielmente o que é ser professor. 
Em cada uma e em todas as aulas, me deparo com pessoas realmente interessadas, pessoas que querem formar sua opinião, e incrivelmente sinto que essa é a minha missão, ensinar, mostrar a eles o desconhecido, transmitir o saber, e esperar ansiosamente para que eles aprendam, mas ainda assim aguardar com paciência a assimilação de todos, por se tratar de pessoas diferentes, com vidas diferentes é muito importante que o professor saiba respeitar o limite de cada aluno, não impondo o saber, mas sim mostrando de um modo fácil, compreensível, divertido.
A docência contribui muito para minha formação profissional e pessoal de educadora. Esta vivência me proporcionou um crescimento relevante na prática pedagógica e na vida de cada educando, que passou e vai passar por mim. Muitos de meus objetivos, sonhos, desejos, responsáveis pelas transformações, foram alcançados, desse modo, percebo o carrinho e retorno na escola onde trabalho, visto que muitos de meus alunos aplicaram na prática o que aprenderamem sala de aula.
Posso relatar que as experiências desenvolvidas envolveram situações diferenciadas de aprendizagem sendo grande as mudanças ocorridas na minha formação principalmente em muito momentos precisamos nos reinventar, observar e analisar quais as melhores formas para se trabalhar e assim suprir as necessidades dos educando e obter um aprendizado significativo. É muito importante se considerar as vivencias dos alunos e a partir delas organizar nosso planejamento. 
Considero a prática pedagógica como parte importante do nosso processo quanto educador, sendo este o elemento que nos possibilita uma interação mais próxima com o nosso aluno bem como com o cotidiano e as vivências da escola, e ainda nos consolida uma rica oportunidade de relacionamento entre teoria e prática, de vivência do cotidiano escolar, de convivência com as crianças e de aprendizado. Refletir sobre as práticas pedagógicas é de suma importância você percebe o quão significativas são as atividades planejadas e pensadas no processo de aprendizagem do aluno e o quanto os alunos podem corresponder de maneira positiva o que desenvolvem em sala.
A reflexão a cerca da experiência docente na prática pedagógica na disciplina de Estagio Supervisionado I trouxe significativas contribuições para nossa função de educador e de saber, foi uma possibilidade de amadurecimento tanto pessoal, quanto profissional, pois ao buscar analisar, a questionar, e verificar situações referentes aos métodos de ensino usados na minha docência foi preciso colocar em prática a ética, o respeito, a organização, a sensibilidade, o acolhimento entre tantas outras vertentes. As atividades desenvolvidas foram momentos de grande significação, de construção e reconstrução de conhecimento, pois aprendi muito durante esse período. Deforma geral, tentei desenvolver a proposta de trabalho elaborada, mas principalmente acabei refletindo sobre as ações na educação e qual caminho estou trilhando. 
O papel do estágio, desse modo, possibilitou não somente na compreensão das teorias estudadas, mas principalmente no campo da análise e reflexão acerca da prática, de forma que pelo processo do pensamento e da reflexão crítica possa, na qualidade de professoras, desenvolver a aprendizagem adquirida durante minha formação, de forma a lidar com as diferentes situações que acontecem nos espaços educativos. Desta forma percebo que a relação entre teoria e prática é indissociável, pois, acabamos colocando em ação os conhecimentos adquiridos para obter os resultados almejados e nos vemos como pessoas reflexivas, investigativas, pesquisadoras, tentando proporcionar aos alunos uma aprendizagem totalmente significativa. A experiência vivenciada no estágio fez refletir sobre a minha formação e atuação enquanto profissionais da educação, principalmente em momentos tão diferentes. Que tipo de profissional quero ser? Como posso melhorar minha atuação juntamente com as crianças, principalmente, no que se refere ao processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil? Que cidadãos queremos formar e para que ambiente social? Essas questões foram possíveis ser pensadas a partir da rica experiência advinda do estágio supervisionado I.
Temos a responsabilidade de formar mentes brilhantes, podemos construir sonhos ou destruir isso depende do tipo de profissionais que vamos ser, de como vamos transmitir conhecimento e de que maneira vamos buscar fazer com que nossos alunos aprendam e tenham mente critica para poderem ser melhor do que nós. Assim espero que a graduação em Pedagogia venha contribuir para minha atuação quanto professor. 
REFERÊNCIAS 
BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professo r da Educação Básica e seus Saberes Profissionais. 1ª edição. Araraquara-S P, JM Editora. 2004, p. 203.
FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 12. ed. São Paulo: P a z e Terra, 1999. 
FURTADO, Júlio César. Tornar-se, fazer-se, manter-se e reinventar-se professor ou sobre a arte de fazer contato consigo mesmo e com o outro. 
Professor! A formação do professor formador. Organizadora Isabel Parolin. Curitiba -PR, Ed. Positivo . 2009, p. 93. 
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 22. ed. Sã o Paulo: Cortez, 2011. 
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 36. ed. Campinas: Autores Associados, 2007. 
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do trabalho acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2011.
TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação profissional. 8 ª edição Petrópolis, RJ: Vozes, 2007, p. 53. 
VASCONCELLOS, Celso dos S . Para onde vai o professor? Resgate do professor como Sujeito de transformação. 10 ª ed. Sã o Paulo: Libertad, 2003.
ANEXOS 
COMPROVANTE DE DOCÊNCIA