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Relação teoria e prática no cotidiano da sala de aula

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SISTEMA DE ENSINO A DISTANCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
CÁSSIO CLEITON MORAES
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA
São José do Rio Preto - SP
2020
CÁSSIO CLEITON MORAES 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL - PTI
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Pitágoras Unopar, para as disciplinas: Avaliação na Educação, História da Educação, Teorias e Práticas do Currículo, Sociologia da Educação, Educação Formal e Não Formal, Didática, Práticas Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula 
Tutor à Distância : Tatiane Pereira Alves Marigo
Tutor Presencial : Carla 
São José do Rio Preto - SP
2020
Sumário
1. INTRODUÇÃO	04.
2. DESENVOLVIMENTO	05.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS	08.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	09.
1. INTRODUÇÃO
Este conteúdo tem como base tratar sobre os desafios da relação teoria e prática no cotidiano da sala de aula, visa apresentar a relação entre o processo de aprendizagem envolvendo aulas teóricas e práticas, de maneira que o saber possa ser adquirido e desenvolvido através de meios e instrumentos que atendam a necessidade individual de cada um em meio ao multiculturalismo.
 Diante disso, este estudo irá buscar uma compreensão das aulas aplicadas pelos professores e como estes desenvolvem as mesmas, observando assim a metodologia de ensino adotada.
 Esse trabalho se estrutura em abordagens bibliográfica, em artigos, revistas científicas, livros e textos acadêmicos que abordam sobre a relevância do tema proposto.
 Entender a formação inicial e contínua dos professores na docência e a relação entre teoria e prática no contexto escolar para o aprendizado de maneira clara e objetiva.
Para atingir um objetivo contundente, compreende-se o envolvimento das teorias educacionais discutidas nos cursos de formação de professores com as práticas docentes vivenciadas e elaboradas em sala de aula, com o propósito de refletir acerca desta temática, deve-se compreender como os saberes docentes são elaborados, reelaborados e apropriados pelos professores, como os estudos teóricos que ocorrem nos centros de formação docente da contemporaneidade podem ser mediados na sala de aula, campo real de atuação do professor.
2. DESENVOLVIMENTO
 Educar é uma ação intencional, isto é, exige todo um processo de atividades que são desenvolvidas a cerca de práticas e teorias, tendências pedagógicas que norteiam o exercício docente, logo torna-se necessário planejar, traçar os objetivos, selecionar os conteúdos, métodos, recursos e pensar como será avaliado essas ações ou refletir sobre a relação teoria e prática no cotidiano escolar. 
 O saber docente não é formado apenas da prática, sendo também nutrido pelas teorias da educação, mediante esta afirmação fica claro que, a teoria tem importância fundamental, pois ao se aproprimora de fundamentação teórica se beneficiam de variados pontos de vista para uma tomada de decisão dentro de uma ação contextualizada, adquirindo perspectivas de julgamento para compreender os diversos contextos do cotidiano de ensino, pois a interação entre saberes gera o desenvolvimento de uma prática pedagógica autônoma, livre e independente. 
 É importante lembrar que um bom professor não se constitui apenas de teoria, embora ela tenha sua importância, um professor vai se formando na relação teoria e prática, pois é a partir da ação e da reflexão que o professor se constrói enquanto indivíduo em pleno estado de constante mudança.
 Entender as diferentes concepções de aprendizagem não significa apenas ler o que diferentes teóricos e pensadores falaram ou escreveram sobre o ensino e a aprendizagem, significa também buscar melhor compreender a prática educativa vigente de forma que ao refletir sobre a mesma possa-se discutir e agir para transformá-la, a aproximação entre teoria e prática nos mostra novos horizontes que nos possibilitam buscar novas práticas de ensino que facilitem o entendimento e a aprendizagem dos discentes.
 O educador somente poderá ensinar quando aprender e, para isso, é preciso ter conhecimento, que é adquirido com diálogo, troca de experiências e pesquisa científica, para tanto, é necessário ter humildade para admitir que não se sabe tudo e precisa de ajuda, e avaliar atitudes positivas e negativas.
 Ao analisar as metodologias prático pedagógicas, cabe inquietar-se com a separação que existe entre a teoria e a prática, cria-se então um círculo vicioso onde constata-se que a formação docente é construída antes e durante o caminho profissional do docente, e que se faz também no social onde a formação docente depende tanto das teorias, quanto das práticas desenvolvidas e elaboradas na vida escolar e do cotidiano.
 O desafio fundamental para o profissional da educação é distinguir e compreender as teorias subentendidas na sua própria prática e originar condições para que diante das teorias modifique seus pontos de vista, suas atitudes, posturas e atuação no grande e prazeroso exercício educacional contemporâneo.
 Compreender que o processo de ensino e aprendizagem, apesar da formação oferecida em sala de aula ser fundamental, só ela não é suficiente para preparar os alunos para o pleno exercício de sua profissão, faz-se necessário a inserção na realidade do cotidiano escolar com a prática pedagógica, quando o docente se apropria do conhecimento e se beneficia das contribuições teóricas referentes às compreensões de aprendizagem, escolhe as melhores formas de trabalhar, vence as dificuldades e vê com clareza as novas possibilidades de uma atuação com qualidade, assim sendo, as probabilidades de reflexão e crítica sobre as práticas pedagógicas surgem com maior eficácia enfática , coerência e concordância no âmbito educacional.
 O passeio pelos fundamentos da educação através de disciplinas é fundamental para articular a teoria com a prática pedagógica, a reflexão sobre práticas educativas e as relações entre sujeitos dessa ação no seu processo de construção de conhecimento, evidencia o despertar do desejo de promover transformações necessárias para que essa atuação venha a contribuir positivamente na vida e na formação de novos e melhores sujeitos.
 A fase do estágio nos permite aos poucos perceber como se da à prática da instituição, pois coincide com a realidade do cotidiano dos alunos e isso, deverá sempre acontecer de maneira bem fundamentada e para isso é preciso considerar cada realidade onde ocorrerá a prática pedagógica, com suas características emocionais, culturais, socioeconômicas e tudo que o ambiente proporciona, pois o desenvolvimento e a transformação do mundo somente serão possíveis quando os educadores tiverem consciência de seu papel na sociedade e da importância de valorizar o aluno como um todo.
 Vive-se em outro tempo, com exemplos diversos dos que vivencia-se, a educação, não só retrata e reproduz a sociedade, mas também projeta a sociedade desejada; assim o homem na busca incessante pelo conhecimento está cada dia mais a mercê da tecnologia.
 Porém, nos depara-se com diferentes realidades; mas é preciso saber a realidade social, que por vezes é muito mais complexa do que se imagina e as dificuldades de se trabalhar com as tecnologias de informação e de comunicação são ainda maiores na prática pedagógica. 
 Ficando assim evidente que mesmo havendo vontade de aprender (aluno) e qualidade no material e apoio (instituição / professor) é viável considerar-se as dificuldades que essa transferência de conhecimento aconteça.
 Enquanto prática pedagógica, a educação tem, historicamente, o desafio de responder às demandasque os contextos lhes colocam.
 Paulo Freire, quando afirma que a teoria não dita à prática; em vez disso, ela serve para manter a prática ao nosso alcance de forma a mediar e compreender de maneira crítica o tipo de práxis necessária em um ambiente específico, em um momento particular.
 Portanto, o exercício da docência, enquanto ação transformadora que se renova tanto na teoria quanto na prática, requer necessariamente o desenvolvimento dessa consciência crítica, e neste sentido pode-se dizer que o exercício da ação docente requer preparo. 
 Segundo Freire, “Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.
 Entre as competências que um professor antenado com seu mundo deve apresentar, entre outras, a competência teórica, a aplicada, a Institucional e a afetiva. 
 Não basta apenas saber, o verdadeiro professor precisa saber: para que ensinar, o que ensinar e como ensinar, é preciso usar esse saber de forma significativa para o aluno; Preparo que não se esgota nos cursos de formação, mas, para o qual há uma contribuição específica enquanto formação teórica.
Não somos apenas objeto da História, mas seus sujeitos igualmente. A partir deste saber fundamental: mudar é difícil, mas é possível, que vamos programar nossa ação político-pedagógico. (FREIRE, 1997, pg. 89).
 Portanto, analisando a formação docente, a partir de um contexto de práxis, na perspectiva da construção de novos conhecimentos, que não se limitam ao momento da formação inicial, mas principalmente, estende-se por todo percurso profissional do professor, pode-se assim dizer, que a tríade: formador, formando e conhecimento se faz mediante uma relação dialética, sendo esta, uma característica necessária à realização da práxis. Neste sentido, a nosso ver, o ato de ensinar descontextualizado da práxis não transforma, assim, concordam com Freire, quando diz: “[...] ensinar não é só transferir conhecimentos; Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. ’’
 A formação de um aluno é muito mais que treinar e depositar simplesmente conhecimentos, educar é segundo Freire(1979), completar, porque o homem é ser inacabado, que sabe disso e por isso se educa. 
 O saber se faz através de uma superação constante, por isso não pode o professor se colocar na posição do ser superior que ensina um grupo de ignorantes, mas sim na posição humilde daquele que comunica um saber relativo (é preciso saber reconhecer quando os lecionandos sabem mais e fazer com que eles também saibam com humildade), por exemplo há o caso de dois estagiários, o Pedro e a Carolina, ambos trocaram uma experiência que tiveram em seus estágios, de um lado as ações da professora Lourdes regente da sala de aula com Carolina que não teve uma boa receptividade e oportunidades de colocar o seu aprendizado e seus conhecimentos em prática, por outro lado tem Pedro que teve uma maior participação e interação em sala de aula com a professora regente Melissa.
 Observa-se que a professora Lourdes se baseia em uma avaliação de caráter classificatório, de uma tendência mais tradicionalista, enquanto a professora Melissa faz uso de avaliações de caráter diagnóstico, e segue a linha da escola progressiva.
 Para Lourdes a educação deve seguir um modelo mais rigoroso tradicionalista, onde o que vale é só a ação do professor e os alunos não podem opinar e sim só obedecer e ter atenção para aprender, pois para ela o aprendizado é fixado através de repetições, enquanto Melissa busca ser uma facilitadora propulsora de um conhecimento mais fácil e abrangente, visando o multiculturalismo, para ela o aprendizado surge e é de diversas formas, incluindo a participação dos alunos, que assim fazendo estarão mais dinâmicos, interessados e é um meio de tanto aprender como ensinar.
 É dever da instituição escolar e do educador, promoverem medidas que estimulem seus alunos no aprendizado assim como atividades dinâmicas e participativas que poderão desenvolver seu potencial de socialização, indo além somente da própria avaliação mas como um preparo para a vida social e intelectual.
 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
Isso tudo gira em torno da perspectiva do fazer e aprender, na qual aluno e professor trabalham por um mesmo objetivo: aprender. 
O aluno aprende o conteúdo e o professor procura saber como utilizar os métodos de ensino, teorias e práticas que poderão lhe auxiliar para melhor ensinar. 
Estabelecer uma relação de confiança mútua é fundamental para minimizar a dificuldade comunicativa entre o professor e os alunos, essa é a perspectiva da pedagogia culturalmente sensível e requer do professor sensibilidade e compromisso social que permita uma relação de igualdade e respeito, acreditando que todo aluno é capaz de construir uma aprendizagem significativa, independente da classe social a que pertença. 
Esta postura favorece o clima de confiança, permitindo que o aluno possa participar mais ativamente na construção do próprio conhecimento. 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1997.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática. São Paulo: Atica, 1994,p.286-319.
ONRUBIA, J. Ensinar: criar zonas de desenvolvimento proximal e nelas intervir. COLL, C. et al. O Construtivismo em sala de aula. São Paulo: Ática, 199, p. 123-150.
SANTOS, Adriana Regina de Jesus, Edilaine Vagula, Sandra Regina dos Reis Rampazzo. Didática: História. São Paulo: Pearson EDucation do Brasil, 2009.
MOIMAZ, Érica Ramos. Metodologias do ensino de História - São Paulo: Pearson EDucation do Brasil, 2009.
SANTOS, Elenir Souza. Trabalhando com alunos:subsídios e sugestões: o professor como mediador no processo ensino aprendizagem. Revista do Projeto Pedagógico; Revista Gestão Universitária, n. 40. Disponível em: . Acesso em: 18 abr. 2013. WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002.

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