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Aula5_representação diplomatica

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DIREITO INTERNACIONAL
Direito Internacional Público
Aula 5
“REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA E 
CONSULARES”
Prof. Dirceu Pereira Siqueira
E-mail: dpsiqueira@uol.com.br / Facebook: Dirceu Siqueira 2021
mailto:dpsiqueira@uol.com.br
Conceito de Diplomacia
 “Diplomacia compreende qualquer meio
pelo qual os Estados estabelecem ou
mantêm relações mútuas, comunicam-se
uns com os outros ou realizam transações
legais ou políticas, por meio de seus
agentes autorizados”. (VARELLA, Marcelo D.
Direito internacional público. São Paulo: Saraiva,
2019, p. 301)
Diplomacia
Os sujeitos de direito internacional,
Estados e Organizações Internacionais,
interagem por meio de negociações
diplomáticas que seguem um direito
próprio construído e consolidado ao
longo do tempo.
Diplomacia
 Com o processo de adensamento jurídico
internacional e de internacionalização dos
direito, de institucionalização, de expansão
do multilateralismo, as relações
diplomáticas tornam-se mais técnicas, com
maior densidade jurídica.
Direito Diplomático (conceito)
 Direito diplomático consiste no conjunto de
normas e costumes, aceitos
internacionalmente, para regular as
relações diplomáticas entre os Estados e
Organizações Internacionais. Trata-se de
um direito auto-suficiente, construído pela
via costumeira e consolidado por diferentes
tratados multilaterais e bilaterais.
Diplomacia
 Para compreender a dinâmica das relações
diplomáticas, é importante traçar uma visão
geral sobre o estabelecimento de relações
diplomáticas e consulares entre os Estados e
Organizações Internacionais, a extensão e
limites dos privilégios e imunidades e a
ruptura de relações diplomáticas entre
Estados e suas consequências.
Relações Diplomáticas
 O princípio do CONSENTIMENTO MÚTUO
norteia o direito das relações diplomáticas.
 As negociações entre sujeitos de direito
internacional são feitas por representantes
diplomáticos enviados e aceitos por estes.
 Apenas os sujeitos de direito internacional
têm DIREITO DE LEGAÇÃO, que é o direito
de receber e enviar agentes diplomáticos.
Relações Diplomáticas
 O simples fato de dois Estados não
manterem relações diplomáticas NÃO
SIGNIFICA que não se reconhecem.
 A inexistência de relações diplomáticas pode
decorrer de questões econômicas ou ser
resultado de sanções não-militares por
descumprimento do direito internacional.
Relações Diplomáticas
 Portanto temos:
 A) DIREITO DE LEGAÇÃO ATIVO
◼Direito de enviar representantes diplomáticos
 B) DIREITO DE LEGAÇÃO PASSIVO
◼Direito de receber representantes diplomáticos
Relações Diplomáticas
 Exemplos:
A acreditação é um ato discricionário do
Estado. Pode ou não ser condicionada. A
China ainda hoje tem resistência em acreditar
diplomatas de Estados que reconhecem
Taiwan como um Estado autônomo. O
Marrocos, por sua vez, não mantém relações
diplomáticas com os Estados que reconhecem
a República Saariana.
MISSÃO DIPLOMÁTICA
 A missão diplomática é formada pelo
conjunto de diplomatas que representam os
Estados ou Organizações Internacionais.
 A missão diplomática pode ser:
PERMANENTE
 TEMPORÁRIA
MISSÃO DIPLOMÁTICA
 Missão Permanente:
 A) EMBAIXADAS, responsáveis pela representação
política dos Estados
 B) CONSULADOS, responsáveis pela representação
comercial e administrativa, sobretudo de caráter notarial.
 C) DELEGAÇÕES, MISSÕES ou ESCRITÓRIOS,
responsáveis pela representação política, comercial ou
mesmo administrativa perante Organizações
Internacionais ou perante Estados, mas com dimensões
menores, geralmente ocupando um espaço físico menos
importante e com um número reduzido de pessoas.
MISSÃO DIPLOMÁTICA
 Por razões de economia administrativa, um
Estado pode fazer-se representar no
território estrangeiro por meio de um
terceiro Estado ou, então, utilizar a
mesma missão permanente para
representá-lo perante diversos Estados.
 Trata-se de casos de representação comum
ou acreditação dupla, respectivamente.
MISSÃO DIPLOMÁTICA
 TEMPORÁRIA:
A missão especial ad hoc ou temporária é
enviada por um Estado a outro para uma
negociação específica ou para executar uma
tarefa determinada.
Trata-se do caso, por exemplo, do envio de
negociadores ou observadores para uma
conferência internacional, para discutir
questões pontuais.
MISSÃO DIPLOMÁTICA
A missão temporária pode ser acreditada da
mesma forma que a missão permanente, muito
embora procedimentos menos burocráticos,
acordados entre as partes envolvidas, sejam
mais comuns nessas situações.
A concessão de imunidades e privilégios aos
diplomatas que participam de missões
especiais é facultativa, e cada Estado reage
de uma maneira distinta.
DIPLOMATA versus CONSUL
 DIPLOMATA:
São aquelas pessoas que representam o
Estado Origem junto a soberania local, sendo
de grande importância para acordos
bilaterais dos Estados
DIPLOMATA versus CONSUL
 CONSUL:
Representantes dos Estado Origem na DEFESA
DE INTERESSES PRIVADOS, assessorando os
seus compatriotas que ali se encontrem a
qualquer título, e os locais que tencionam
(exemplos: importação/exportação de bens)
EMBAIXADAS versus CONSULADOS
 EMBAIXADAS:
Sedes na CAPITAL do País
 CONSULADOS:
Sedes espalhadas por todo País
IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS
 1. Imunidade de Jurisdição
Os diplomatas têm a seu favor ampla
imunidade de jurisdição (penal, civil e
administrativa)
EXCEÇÃO – ação relativa a imóvel particular
e ação de sua própria autoria (mesmo
havendo reconvenção)
IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS
 2. Imunidade Tributária
 Imunidades relativas a tributação dentro do
outro Estado.
EXCEÇÃO – Impostos INDIRETOS (já incluídos
no preço do produto) / Tarifas de produtos e
serviços utilizados / Impostos sobre IMÓVEL
PRÓPRIO (PARTICULAR)
IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS
 3. Imunidade Territorial
São fisicamente invioláveis e imunes à
tributação os locais destinados a missão
diplomática com todos os bens ali situados,
bem como as residências utilizadas pelo
quadro diplomático, administrativo e técnico.
IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS
 4. Imunidades Consulares
Os Cônsules também gozam de
inviolabilidade física e de imunidade ao
processo civil e penal no que se referir aos
atos de ofício.
IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS
 5. Imunidades de Estado
Nenhum Estado soberano pode ser submetido
contra a sua vontade à condição de parte
perante o foro doméstico de outro Estado.
◼EXCEÇÃO: “Estado Estrangeiro não tem
imunidade em causa de natureza trabalhista”
IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS
 TITULARIDADE
A) MEMBROS DO QUADRO DIPLOMÁTICO
◼Do Embaixador até o 3º Secretário
B) MEMBROS DOS QUADROS ADMINISTRATIVOS
E TÉCNICOS
◼Ex. Tradutores – extensíveis a FAMÍLIA e
DEPENDENTES
C) DEMAIS PESSOAS
◼Desde que “no exercício de ATOS de OFÍCIO”
IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS
 RENÚNCIA
Apenas o ESTADOS ACREDITANTE pode
renunciar as imunidades CIVIS e PENAIS de que
gozam seus representantes diplomáticos e
consulares.
Referência bibliográficas
 ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, G. E. do Nascimento;
CASELLA, Paulo Borba. Manual de direito internacional
público. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
 BROTONS, Antonio Remiro. Derecho internacional público:
derecho de los tratados. Madrid: Tecnos, 1987.
 COURTIS, Christian; SANTAMARÍA, Ramiro Ávila (Editores).
La protección judicial de los derechos sociales. Quito,
Ecuador: V & W Gráficas, 2009.
Referência bibliográficas
 PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e justiça
internacional. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
 MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito
internacional público. 4ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2010.
 REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso
elementar. 8º ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2000.
 VARELLA, Marcelo D. Direito internacional público. São
Paulo: Saraiva, 2019.

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