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Desenvolvimento Dentário

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O d o n t o g e n e s e 
· O que é?
É o processo de desenvolvimento dos dentes dentro do osso. (Maxila e Mandíbula).
É iniciado com a interação do epitélio oral e o ectomesênquima subjacente, originando a banda epitelial primaria e, a seguir a lâmina dentaria.
• Iniciação; 
• Proliferação; 
• Morfo e Histodiferenciação; 
• Aposição.
· Lâmina Dentária e Lâmina Vestibular.
As células migram da crista neural para formar o ectomesênquima, que é um tecido que dará origem a boca.
Mais ou menos por volta da 5ª ou 6ª semana de vida intrauterina, o fator indutor que está presente na cavidade oral primitiva ou estomodeu começa a se proliferar, invadindo o ectomesenquima subjacente, formando a banda epitelial primaria (espessamento, do epitélio de revestimento da cavidade bucal primitiva sendo que esta se subdivide-se em lamina dentaria e lamina vestibular.
· Germe Dentário:
Fase de Botão
Fase de Capuz
Fase de Campânula
Fase de Coroa (Coronogênese) ou Campânula Avançada
Fase de Raiz (Rizogênese)
Germe dental - Estágio de botão (iniciação e proliferação) 
- Células periféricas colunares; 
- Células centrais poligonais; 
- Condensação de células mesenquimais. 
Fatores de crescimento
1. Fase de Botão
Lâmina dentária apresenta atividades mitóticas diferenciadas. Resultando na 8ª S.V.I.U em 10 esférulas em cada arco, que são o início da formação dos dentes decíduos.
Germe dental - Potencial odontogênico 
- Início: no epitélio do 1º arco branquial; 
- Estágio de botão: no mesênquima condensado. 
- Epitélio e mesênquima interagem. 
- BMP4 e BMP2 → moléculas sinalizadoras - FGF → sinalizador do Fator de crescimento Fibroblastico.
· Cronologia do Início da Formação dos Germes.
	Período
	dentes
	6-8ª. sviu
	Incisivos e Caninos decíduos.
	8-9ª. sviu
	1º. Molar decíduo.
	10-11ª. sviu
	2º. Molar decíduo.
	3-4º. mviu
	Incisivos, caninos e 1º. Molar perm.
	Natal – 10º. mês
	1º e 2º Pré-molares.
	9-12º. mês
	2º. Molar Perm.
2. Fase de Capuz:
Caracterizada por intensa proliferação das células epiteliais.
Crescimento desigual do botão (capuz), formação da papila dentária(células ectomesenquimais) e a formação do folículo dental.
Conjunto denominado germe dental.
Germe Dentário: É constituído pelo órgão do esmalte e papila dentário.
E temos também o folículo dentário que forma cemento, ligamento periodontal e osso alveolar. 
Germe dental - Estágio de capuz (proliferação).
1) Órgão do esmalte (avascular): 
- Epitélio externo; 
- Epitélio interno; -
 Retículo estrelado; 
- Nó e cordão do esmalte.
2) Papila dental 
- Mesênquima envolto por epitélio interno e saco dentário.
3) Folículo/saco dentário: condensação de fibras e células mesenquimais em torno do germe. 
Germe unido à lâmina dentária.
OBS: Surge a lâmina lateral que origina dentes permanentes.
No estágio de Capuz devido aos seus altos índices de crescimento, o germe apresenta uma divisão tissular. A porção epitelial que a partir dessa fase apresenta várias regiões distintas é denominada órgão do esmalte. As células localizadas na região da concavidade adjacente à condensação ectomesenquimal constituem o epitélio interno do órgão do esmalte, já as que se localizam na face convexa do germe dentário, ainda ligadas ao epitélio oral, constituem o epitélio externo do órgão do esmalte. 
Entre os epitélios interno e externos, na parte interna do órgão do esmalte, encontram-se células distribuídas num grande volume de matriz extracelular rica em proteoglicanas. Essas células apresentam formato de estrela devido a prolongamentos que estabelecem comunicação por desmossomos. Essa região recebe o nome de retículo estrelado.
Na parte externa do órgão do esmalte, observa-se logo abaixo o epitélio interno do órgão do esmalte, a condensação ectomesenquimal, que recebe o nome de papila dentária e futuramente dará origem ao complexo dentino-pulpar. As células que circundam o germe dentário e a papila dentária sofrem uma discreta condensação formando uma cápsula ao redor dessas estruturas, isolando-as do restante do ectomesênquima. 
Essa região é denominada saco dentário, que originará o periodonto de inserção. Ainda nessa região, capilares invadem a região do saco dentário, principalmente nas proximidades do epitélio externo do órgão do esmalte, dando sustentação nutricional ao alto nível de crescimento.
· Fase de Campânula
Processo de histo-morfodiferenciação: após a fase de capuz há uma redução da proliferação celular, e por tanto o crescimento do órgão do esmalte( aspecto de sino).
Órgão dental: Reticulo estrelado, que separa o epitélio interno do externo; uma camada de células delgadas chamada extrato intermediário; e a alça cervical: região em que o epitélio interno e externo se encontram.(forma a bainha epitelial de Hertwig).
Na fase de campanula há a separação do germe do dente do epitélio.
· Câmpanula
Nesse estágio, o órgão do esmalte se aprofunda e sua margem continua a crescer e dessa forma a estrutura toma a forma de um sino.
Nas bordas do germe dentário, a união das células do epitélio interno e externo do órgão do esmalte dará origem a uma estrutura denominada alça cervical, antecessor da bainha de Hertwig, importante estrutura dentária na formação do periodonto de inserção.
Até então, o germe dentário possuía uma comunicação com o epitélio oral através da lâmina dentária.
Na fase de campânula, essa região se desintegra, onde permanecem apenas restos epiteliais dessa conexão, dando origem ao Canal Gubernacular, estrutura de importância significativa na erupção do elemento dentário.
A cripta óssea inicia sua formação, com o estabelecimento do osso basal.
Com a microscopia óptica é possível a identificação de quatro tipos celulares na região do órgão do esmalte: As células que formam o epitélio externo, o retículo estrelado , o epitélio interno e há o surgimento de uma nova faixa de 3 à 2 camadas de células pavimentosas que se localizam entre o epitélio interno e o retículo estrelado, denominada estrato intermédio.
Essa estrutura dará início aos processos que marcam essa fase, que é a justamente a morfo e a histodiferenciação.
Como principal evento, destaca-se a indução recíproca entre pré-ameloblastos e odontoblastos.
A inversão polar é uma etapa de um processo de diferenciação que envolve ameloblastos e odontoblastos no final da fase de campânula. A partir da maturação dessas células, tecidos dentários fundamentais como dentina e esmalte podem ser sintetizados. Esse fenômeno é conhecido como indução recíproca, onde há grande participação dos microtúbulos e componentes que mantêm o estroma celular.
A bainha epitelial de Hertwig localizada na alça cervical, vai dar origem a raiz do dente. E as dobras do epitélio interno vão levar a formação da coroa do dente.
· Mecanismo Indutor
Com o aparecimento do estrato intermédio, através de fatores de crescimento, as células do epitélio interno do órgão do esmalte, que são naturalmente cúbicas, passam a ser induzidas a se tornarem cilíndricas, aumentando de tamanho. Esse fato biológico é o que marca o início de um processo denominado inversão polar, onde o seu núcleo, anteriormente localizado próximo à membrana basal, migrará até atingir o pólo contrário da célula, ficando mais próximo do estrato intermédio. Com essa migração celular, estruturas como o complexo golgiense e o retículo endoplasmático rugoso são também induzidos a acompanhar essa troca de posição, visto que a rede de microtúbulos, quando sofre algum tipo de remodelação, altera o posicionamento das organelas que são fixas a essa estrutura e também do arcabouço externo da célula, como aconteceu no evento citado acima. A partir do momento que a inversão se completa, essas células se tornam pré-ameloblastos, uma fase antecessora das células secretoras da matriz orgânica do esmalte.
Nas estruturas celulares ectomesenquimais da papila dentária que se localizam logo abaixo dos pré-ameloblastos , uma inversão polar também pode ser observada, tornando essas células, pré-odontoblastos. Esses começam a secretar a primeira camada de dentina do elemento dentário, denominadadentina do manto, um tecido pouco mineralizado e rico em vesículas da matriz. Após fases de interrupção e retomada de produção, são formadas cúspides no epitélio interno do órgão do esmalte, dando forma à coroa dentária em questão.
Após essa formação, os pré-odontoblastos maturam-se em odontoblastos, que através de fatores de crescimento, induzem os pré-ameloblastos a se diferenciarem em ameloblastos que, finalmente, secretarão a primeira camada de esmalte do dente.
Dentinogênese se inicia antes da amelogênese e ocorrem na fase de coroa
Células do epitélio interno se alongam, invertem a polaridade do núcleo, que no E.I era baixo com o núcleo voltado para lâmina basal, agora tornam-se cilíndricas e altas, transformando-se em pré-ameloblastos. Sob influência deste, a papila dentária adjacente e as células ectomesenquimais param de se dividir, e , aumentam de tamanho e se diferenciam em odontoblastos secretando a primeira camada de matriz de dentina (dentina do manto).A presença dessa matriz (que contém colágeno tipo 1) induz a diferenciação final dos pré-ameloblastos em ameloblastos, os quais sintetizam a matriz do esmalte.
· Morfogênese e Histodiferenciação
Fase de Campânula; 
Diminuição da proliferação das células epiteliais; 
Diferenciação de diversas células do germe dental; 
Retículo estrelado cresce em volume; 
Epitélio Externo mantém suas células achatadas; 
Epitélio Interno tem suas células alongadas; 
Aparecimento do EI; 
Formação da alça cervical; 
Órgão dental se encontra separado da papila dental e folículo dental pela lâmina basal; 
Vasos sangüíneos do folículo invadem a papila; 
Formação da lâmina dental sucessora; 
Separação do germe do epitélio oral pela desintegração da lâmina dental; 
Formação do processo alveolar rodeando o germe e constituindo a cripta óssea;
- Células epiteliais da lâmina → Formação do canal gubernacular;
- Formação de dobras do epitélio dental interno determinando a forma da coroa do dente;
- Acúmulo de células epiteliais na região do EI formando o nó do esmalte: Fenômeno que determina a forma da coroa dos dentes.
Germe Dental: Nó do Esmalte
Libera fatores de crescimento: proliferação celular nas porções laterais, enquanto o nó fica estável.
· Morfogênese e Histodiferenciação
- Logo após, cels do EI nos vértices da cúspides ou faces incisais que eram baixas, cilíndricas tornam- se altas, invertem sua polaridade, recebendo agora o nome de PRÉ- AMELOBLASTOS.
- Sob influência dos pré- ameloblastos, cels da papila dental param de se dividir, aumentam de tamanho e passam a se chamar PRÉODONTOBLASTOS depositando a DENTINA DO MANTO
- Matriz dentinária + Odontoblastos induz os Pré- ameloblastos a terminarem sua diferenciação em AMELOBLASTOS e depositarem ESMALTE.
* Diferenciação de ODONTOBLASTOS e AMELOBLASTOS se dá por uma indução recíproca com forte participação da lâmina basal.
· Fase de Coroa
A fase de coroa então, corresponde á deposição de dentina e esmalte na coroa do futuro dente.
A formação de dentina é centrípeta enquanto a formação do esmalte é centrifuga.
A deposição de dentina é caracterizada de fora para dentro, e a do esmalte é caracterizada de dentro para fora. Das cúspides para a cervical.
· Cronologia do início da mineralização dos germes:
· Fase de Raiz (Rizogênese)
Proliferação da alça cervical: Bainha Epitelial de Hertwig (BEH) + Diafragma epitelial;
Células epiteliais da Bainha induzem células da papila a se diferenciarem em odontoblastos para a deposição da dentina radicular;
O diafragma epitelial é resultante da dobra da BEH devido à presença do folículo dental. É ele quem determina o número de raízes do dente;
A formação da raiz ocorre enquanto o dente erupciona;
Após a formação da dentina radicular, células da bainha secretam uma matriz cuja composição é similar à do esmalte (esmalte like);
Fragmentação da Bainha radicular ( Restos epiteliais de Malassez); → permanecem até a vida adulta.
Bainha Epitelial Radicular de Hertwig:
Suas bainhas de células epiteliais crescem ao redor da papila dentária, entre a papila e o folículo dentário até envolvê-lo totalmente, exceto sua porção basal.
Conforme as células epiteliais internas da bainha radicular progressivamente se expandem elas envolvem mais a papila dentária e inicia a diferenciação dos odontoblastos a partir das células da periferia da papila dentária. Tais células por fim formam a dentina e a raiz.
Uma vez que a bainha radicular tenha se formado ela rapidamente inicia a formação radicular e se fragmenta.
No final da fase de coroa, os eventos de diferenciação alcançam a alça cervical, os epitélios internos e externos se proliferam em sentido apical para induzir a formação da raiz do dente. Geralmente essa fase ocorre quando o dente irrompe.
Já os restos epiteliais de malassez se originam da fragmentação da bainha epitelial de Hertwig
Em casos de alterações patológicas do ligamento periodontal, as céls dos restos epiteliais de malasses podem se tornar ativas e originar cistos.
Terminando assim a formação dos dentes com a formação da raiz radicular, juntamente com o fechamento do ápice, e tendo por fim o irrompimento dos dentes.
· Periodontogênse
A formação do periodonto de inserção (cemento, ligamento periodontal e osso alveolar) se dá simultaneamente a formação da raiz;
A fragmentação da bainha radicular coloca o folículo dental em contato com a dentina radicular, ocorrendo indução de diferenciação de células do folículo dental em cementoblastos e secreção de matriz orgânica do cemento.
Células centrais do folículo dental se diferenciam em fibroblastos e formam o ligamento periodontal;
Células da periferia se diferenciam em osteoblastos e formam o osso alveolar propriamente dito;
As fibras do ligamento são formadas ao mesmo tempo que a matriz do cemento e osso, possibilitando sua inserção nestes tecidos, sendo chamadas FIBRAS DE SHARPEY.
· Rizogênse x Erupção
Antes da erupção, durante a risogênese, o esmalte está sofrendo maturação pré- eruptiva;
O colapso das células do órgão dental origina uma estrutura chamada de Epitélio Reduzido do Esmalte que recobre a coroa até a erupção.
Após a erupção o ERE fará parte do epitélio juncional da gengiva.
· Desenvolvimento dos dentes permanentes
Ocorre a partir da lâmina dental sucessora, que se forma na fase de campânula;
Dentes anteriores: Face lingual ou palatina;
Pré- molares: Entre as raízes dos molares decíduos;
Molares permanentes: Extensão distal da lâmina original.

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