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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 
1- Os primórdios da Educação 
As concepções de Platão acerca da Educação podem ser compreendidas a partir do que 
eles consideravam CURSO DE ESTUDOS, que deveria ser constituído por cinco 
períodos: 
1- dos 3 aos 6 anos: prática do pentatlo (salto, corrida, luta, disco e dardo), dança e 
música. 
2- dos 7 aos 12 anos: introdução paulatina de cultura intelectual e exercícios físicos. 
3- dos 13 aos 16 anos: o programa é dividido em duas seções: uma literária, 
compreendendo gramática e aritmética e outra musical, compreendendo poesia, 
música e orquéstrica. 
4- dos 17 aos 20 anos: período de educação militar e harmonização entre música e a 
ginástica. 
5- dos 21 em diante: somente os mais capazes devem continuar a educação já com 
caráter superior e baseada nas matemáticas e filosofia. Dentre eles selecionam-se os 
futuros governantes, prosseguindo sua educação ate os 50 anos. 
 
EDUCAÇÃO NA GRÉCIA CLASSICA 
https://www.youtube.com/watch?v=uKksc4dPjo0&t=34s 
 Dos Sofistas a Platão 
Paideia: educação 
|-> Era um modelo que eles tinham de educação de formação dos jovens voltavam para uma 
educação ampla, ia desde a educação dos corpos (exercicios) até a educação do espírito 
(refinamento dos costumes, ética, hábitos, retórica, matemática, astronomia, estudo de lógica, 
estudo da utilização da linguagem). 
|-> Antes do período democrático na grécia, os valores eram transmitidos pelos poetas que 
contavam os mitos gregos. 
|-> Com o período democrático na grécia, essa situação muda. Com a nova configuração 
democrática de atenas, foi preciso preparar os jovens para a vida política. Necessitavam de maior 
preparo voltado para o debate, para a retórica e eloquencia na arte de falar bem. 
|-> Nesse momento surge a figura dos sofistas, os sofistas eram filósofos que ensinavam a retórica, 
a arte de falar bem. Ensinavam os filhos das classes altas, dos participantes da política a ter uma 
postura de um bom debatedor, de alguém que vai convencer os outros a votarem em sua opinião 
nas reuniões públicas na ágora. 
|-> Através dos seus ensinamentos de retórica os Sofistas começam ficar famosos no meio 
ateniense, no meio político e cidadão ateniense. Com isso eles acabam conseguindo, conquistando 
e também buscando a fama e a riqueza. 
|-> Muitos sofistas ficaram muito ricos com essa atuação enquanto professores de retorica, da arte 
da falar bem. 
|-> Protágoras foi um que ficou bem rico com esses métodos retóricos. 
https://www.youtube.com/watch?v=uKksc4dPjo0&t=34s
|->O método retórico dos sofistas eram baseados na simples argumentação pelo convencimento, a 
necessidade de convencer o seu interlocutor e nunca uma preocupação com a verdade. 
|-> Mais tarde isso passa a ser contestado já que o convencimento não tinha nenhuma relação com 
uma ideia verdadeira, eles não tinham compromisso com a verdade. Apenas ensinavam as pessoas 
a convencer os outros de modo que ganhassem as eleições políticas. 
|-> Sócrates foi contra todo esse sistema, colocou em cheque a validade da democracia grega e 
disse que o que os sofitas estavam fazendo era enganação, estavam ensinando enganação. 
Sócrates então sai em defesa da verdade contra os sofistas. 
|-> Justamente por desafiar o sistema político vigente, Sócrates acaba sendo condenado a morte. 
|-> Platão, o mais importante discípulo de Sócrates, ele acaba continuando o trabalho de Sócrates. 
Ele resgata as ideias de sócrates e os mitos gregos. Ele coloca a importância de se pensar nos 
mitos trazidos dos antigos poetas como se pensar nos valores que a sociedade deveria cultivar pq a 
sociedade democratica ensinada pelos sofistas estavam perdendo esses valores. PLatão também 
fala da necessidade de conhecer a verdade através do conhecimento das ideias puras e das formas, 
que seria um conhecimento separado da nossa realidade sensível, realidade material. 
|-> A partir do momento em que essa confusão é desfeita através da dialética, o ser humano pode 
conhecer a forma do estado ideal e também com isso ele conhece uma política ideal. Entao ele pode 
chegar através de todo esse processo ao melhoramento da política que seria no final das contas, 
desde os sofistas e os primórdios da democracia ateninense, a finalidade de toda a educação: 
melhorar a política, a vida pública, o bem público, o governo e as relações entre os cidadãos. 
FILOSOFIA MEDIEVAL: PATRÍSTICA E ESCOLÁSTICA 
|-> Consistiu em um dos períodos mais férteis da filosofia. 
|-> Convencionou-se dizer que ele inicia com o termino da escrita do livro de apocalipse com 
João e se prolongou no século 14. 
|-> Transições do pensamento pagão para o pensamento cristão medieval. 
|-> Podemos começar pela concepção teológica, no período clássico existiam vários deuses 
(politeísmo). esses deuses nasciam do mundo, faziam parte do mundo e interagiam entre os 
humanos (imanentes). 
|-> Já para o cristianismo, Deus sempre existiu (monoteísmo), ele não teve princípio e nem 
terá fim e portanto é eterno. Esse Deus cria o mundo a partir do nada (Transcendente) 
|-> Surge a figura do Cristo como um mediador entre os homens e Deus. 
|-> O declínio do paganismo se deu com a promulgação do EDITO DI MILANO em 313 depois 
de cristo, promulgado pelo imperador constantino ( 272-337). 
 Nesse documento ele assegurou tolerância ao culto religioso cristão. 
 mas foi somente com o Édito de Tessalônica, pelo Imperador Teodósio Primeiro, em 
que houve o triunfo do Cristianismo (347-395). 
 a partir do édito de tessalonica, a religião cristã passa a ser a religião oficial de roma. 
 o pensamento medieval decorre de 2 fontes principais: uma tradição biblica e uma 
tradição filosófica grega. 
|-> Dentro do período medieval, nós temos 2 períodos menores aos quais dividimos a filosofia 
medieval: 
primeiro período: Período da Patrística do século I até meados do século VIII. 
 Consiste no período dos pensamentos dos primeiros padres da igreja, considerados 
como APOLOGETAS ( Termo que decorre de "apologia" que dentro da nomenclatura do direito 
romano significava "um arrazoado jurídico para a defesa de uma proposiçao", aqui, no caso, a 
defesa da fé monoteísta cristã, frente ao politeísmo greco-romano). Nesse período ainda não 
há bem definido uma distinção entre a filosofia e a teologia. Mas o que era bem claro é que a 
filosofia era tida como serva da teologia, ela está restrita a um valor de instrumento que ajuda 
na defesa da fé, portanto serva da teologia. 
segundo período: Período Escolástica, do século IX até meados do século XIV. 
 É o período das Escolas. Aqui se dá o que chamamos de filosofia cristã propriamente 
dita. A filosofia não é mais uma ajuda para a teologia, mas ela se desenvolve um pouco mais 
autonoma, embora filosofia e teologia sejam agora distintas, elas trabalham juntas na busca 
de arregimentar a fé cristã. Nesse período temos uma relação horizontal onde filosofia e 
teologia estão lado a lado pela defesa da fé, diferente da relação vertical que se instalava no 
período anterior, onde a teologia se sobrepunha a filosofia. 
História da Educação - A Educação na 
Antiguidade e na Idade Média 
|-> A educação é um PROCESSO que leva o indivíduo a se apropriar de ensinamentos 
fundamentais para a INSERÇÃO em seu mundo. Conhecimento razoável para o indivíduo se virar 
na vida. Tudo o que aprendemos e ensinamos está dentro do aspecto da educação. 
|-> Criou-se um processo educativo para que os indivíduos tivessem uma vida plena em seu mundo. 
|-> Objetivo central da disciplina: mostrar toda essa trajetória. 
|-> Foi nessa época que começou a se estruturar o pensamento ocidental. 
|-> Educação: construção do "SER SOCIAL"; Cidadania; civilização. 
 
CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL: 
Grécial "berço da falisofia"; PAIDEIA. 
|-> Antes da Grécia já havia educação, mas foi lá que surgiu a paideia que é a pedagogia, que é um 
método, um modelo de educação no qual o ocidente seguiu e no qual nós temos herança até hoje. A 
Grécianos trouxe o paradigma da educação ocidental e de lá pra cá foi evoluindo. 
|-> Na própria Grécia, havia paradigmas educacionais diferentes. 
 Esparta: educação militarizada, civica, voltada para os interesses do estado, voltada para o 
indivíduo servir o estado. Visto que era uma sociedade governada por um sistema ditatorial, 
unificado de governo. 
 Atenas: havia uma democracia, mas essa democracia só era válida para os cidadãos de 
Atenas. Desenvolveu-se o pensamento, filosofia, artes, literatura. 
|-> Educação para formação de cidadãos. 
|-> Em atenas cria-se um modelo educacional que dá a base para o modelo educacional do 
Ocidente. 
|-> O objetivo da educação ateniense é a formação dos cidadãos 
|-> Quem eram os cidadãos? Pessoas que participavam da vida ativa e principalmente da vida 
política da cidade. Então eles tinham que ter conhecimento que os habilitassem para isso 
Virtude: Arete. Eram os conhecimentos básicos que formavam um cidadão de bem apto para 
participar da vida política na cidade. 
|-> Essa educação do bem incentivava o questionamento. Isso surge com o filósofo Sócrates em 
atenas: ele tinha um método chamado MAIÊUTICA (Vc tem uma dúvida, vc questiona até sanar 
essa duvida e essas respostas geram mais dúvidas "metodo socrático". Principio básico da 
educação que surge na grécia. 
|-> Platão: Reflexão dos conhecimentos, pensar sobre o conhecimento que você já tem, isso gerará 
novas dúvidas e assim você vai se aprofundando nesse conhecimento. 
|-> Pensamento organizado e metódico de Aristótoles 
|-> Esses pensadores foram fundamentais para dar suporte filosofico ao sistema educacional que 
conhecemos hoje. 
ÁGORA: espaço de debates de atenas. 
 
 Roma: A civilização em roma surgiu um pouco depois da civilização grega, no declínio ela 
está no auge. Roma colheu muito da cultura grega, muitos valores da educação grega, 
principalmente a questão da sistematização, foi aproveitada por Roma. 
|->A educação romana vai fazer um misto da educação ateniense com a Espartana. 
|-> Educação baseada em valores ligados ao estado e a família, forte cultura jurídica e literária, 
oratória. 
|-> Educação como fator hegemônico: fator de diferenciação entre camadas pois somente os 
patrícios tinham acesso à educação formal. 
|-> Estudo em roma era reservado às camadas privilegiadas. 
|-> Formação política ou administrativa. 
 
|-> Plebeus não eram pobretões mas tmbém não tinham os direitos que os patrícios tinham, sua 
educação era muito restrita. Como comerciantes, eles tinham que ter noção de matemática, da 
língua, fazeer calculo, só que não tinham a educação que os patrícios tinham. 
|-> Escravos e os clientes não tinham educação formal. 
A educação medieval, a educação na IDADE MÉDIA 
Surge com a queda das instituições romanas quando houve as invasões bárbaras. Muitas 
instituições foram destruídas com as invasões bárbaras exceto as igrejas, até pq muitos bárbaros já 
eram convertidos. 
|-> Todo aspecto cultural e educacional, portanto, fica restrito a igreja. O cristiansmo é uma doutrina 
essencialmente pedagógica. 
|-> Santo Agostinho: um pensador extremamente culto que resgatou os valores da filosofia grega 
para a filosifia cristã. sistematizou as correntes filosoficas gregas para a doutrina cristã; 
|-> Escola vai ressurgindo a medida que a sociedade vai se recuperando e se desenvolvendo. Assim 
surge as escolas palatinas 
|-> Escola Imperial Carolíngia: dividia a educação em TRIVIUM (gramática, dialética e retórica) e 
QUADRIVIUM (aritmética, geometria, astronomia e música). 
O objetivo era dar a uma população fora da igreja, uma certa cultura para administrar o estado. 
 
 Escolástica 
SÃO TOMAS DE AQUINO: outro grande pensador da idade média que cria um método de estudo 
influenciado por Aristóteles. Ele cristianiza a educação proposta por aristóteles e introduz na 
educação católica. 
|-> Nessa época havia a hegemonia do pensamento cristão. Não havia pluralidade de pensamento, 
era só o cristão. 
|-> Nas próprias huniversidades se seguia o pensamento escolástico de São Tomás de Aquino. 
|-> Estudos sistematizados, obras clássicas copiadas em livros - latim - biblioteca. Livros escritos a 
mão e traduzidas pelos montes em latim. 
|-> Estudos mais avançados estavam concentrados em MOSTEIROS. 
História da Educação - A Educação no Estado 
Moderno 
Quando falamos de modernidade estamos nos referindo a um dos períodos de maior efervecencia 
cultural, científica da humanidade. Essas mudanças inclusives foram tão grandes que mudaram o 
próprio curso da civilização ocidental, em todos os aspectos. Séculos XV e XVI 
|-> Essas mudanças iniciaram no movimento cultural do renascimento e principalmente por uma das 
maiores descoberta da humanidade: a imprenssa que foi descoberta por Butemberg. 
|-> MOvimento artístico e cultural do Renascimento; navegações; invenção da imprensa por 
Gutenberg. 
|-> Difusão da escrita. Popularização dos livros. Pois com a imprenssa os livros passam a ser 
impressos em grande quantidade. 
|-> Reforma protestante: tradução da Bíblia por Lutero, edição de obras em língua vernácula. Na 
época era proibido traduzir a bíblia para outro idioma que não fosse latim. A maioria dos livros eram 
escritos em latim e quem não sabia latim naõ tinham acesso. 
|-> Escola protestante: processo de alfabetização da população para que a população pudesse ter 
acesso aos livros bíblicos nas suas linguas nativas. 
|-> Assim a educação se estende para a Burguesia comercial - nova classe que surgia na idade 
média. 
|-> Os burgueses tem acesso a educação, inclusive para alavancar seus negócios e essa educação 
moderna impulsionou o advento da burguesia. 
Passou a haver livros, folhetins e a impressão de várias quantidades em menos tempo. 
|-> Junto com a cultura escrita se desenvolveu um sistema educacional que está intrissecamente 
ligado ao desenvolvimento científico e tecnológico da sociedade. 
 
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA, a partir dessa efervecencia, nos séculos XVI e XVII. Copérnico, Galileu 
e Kepler - nova visão do ser humano e do mundo. 
|-> Método científico de Descartes, cria o novo paradigma cognitivo: o racionalismo (penso, logo 
existo: eu existo? Sim, pq? porque estou pensando). 
|-> Século 16 em diante: Visão de mundo mais próxima da realidade científica e distanciamento da 
metafísica e dogmatismo escolástico. 
|-> A escola moderna visava formar o cidadão técnico e intelectual e não apenas o "bom cristão". 
|-> Estado nacional: tinham a escola como suporte para o estado funcionar. 
|-> A escola moderna a partir do século XVII transmitia saberes especializados e úteis às 
necessidades sociais e econômicas da época. 
|-> Educação burguesa: escolas públicas mantidas pelo estado. 
|-> Escola elementar: rudimentos de leitura e cálculo. 
|-> Escola média ou secundária: 
|-> Escola superior: formação universitária. 
|-> O alvo dessa escola foi justamente a burguesia, pq a população mais pobre faziam outros 
trabalhos braçais, a população rica geralmente já tinham acesso a escolas privadas. Portanto essa 
população burguesa necessitavam desse conhecimento para seus negócios. A partir dai se 
estabelece níveis diferentes de escola. 
 O Estado Nacional direcionava os rumos do aprendizado oficial que era a lingua nacional 
e saberes necessários e úteis para o projeto de nação. 
|-> A escola moderna tinha o caráter nascionalista, disciplinar e formativo. Ensina aquilo que o 
estado precisa. 
|-> Havia nas escolas a divisão em classes por idade, começou haver preocupação com a educação 
da infancia. 
|-> Começou a se preocupar com a formação cívica e moral, a escola então passa como meio 
disciplinador. 
|-> Séc XVIII escola é essencialmente laica em influencia do pensamento ILUMINISTA. 
|-> Essa nova geração gerida pelo estado, cria a escola pública, a necessidade do diretor e da 
divisão da gestão do ensino e pra isso se desenvolve uma ideia de currículoque é um conjunto de 
conhecimentos direcionados pelo estado que a escola tem que cumprir. 
A partir da Revolução Francesa o papel da Escola se torna ainda mais forte, preparando o cidadão 
para o novo tempo 
|-> A escola burguesa do séc xviii descortina-se para a aurora de novos tempos: desenvolvimento do 
capitalismo, economia de mercado, capitalismo internacional. 
|-> Para isso a escola foi extremamente fundamental para criar esse novo pensamento no cidadao 
contemporâneo. 
 
História da Educação - Concepções pedagógicas 
da modernidade 
|-> O pensamento MODERNO inaugura um novo paradigma metodológico - uma nova maneira de 
pensar o mundo. 
|-> O filósofo Francis Bacon propõe o raciocínio indutivo, ao contrário do pensamento dedutivo de 
Aristóteles - Bacon propunha que o CONHECIMENTO deve começar pela observação da realidade 
e daí poder se estender para a universalidade. Daí a valorização da OBSERVAÇÃO EMPÍRICA para 
fundamentar o conhecimento. Todo o conhecimento humano deriva de sua observação na natureza. 
|-> Raciocínio indutivo: vc chega ao conhecimento através da observação. 
|-> Todo conhecimento humano deriva da observação da natureza. 
|-> John Locke (1632-1714) na obra " Ensaio do entendimento humano" defende que todo 
entendimento (juizo) advém da experiência, a razão por sua vez é capaz de "aperfeiçoar" as 
observações transformando-as em CONHECIMENTO. 
|-> Esse raciocínio corroba a ideia de que a escola pode formar qualquer tipo de cidadão, onde a 
criança nasce sem saber nada e vai aprender tudo aquilo que lhe for ensinado, principalmente na 
escola. Nesse momento, do estado moderno, era importante q a escola fosse grande aliada do 
Estado por conta da Revolução industrial que demandava novos conhecimentos principalmente para 
a burguesia. 
|-> Locke afirmava que o cérebro das crianças era como uma "tábula rasa", ou seja, não existia 
conhecimento nato, desta forma a ESCOLA poderia formar qualquer tipo de cidadão. 
 
"Alguns pensamentos sobre a educação" (1693) 
|-> Revolução Industrial: novas demandas de conhecimentos, burguesia classe política e 
economicamente ativa que reclamava uma representaçao política. 
 Lock dizia que Educação iniciada na infância, que formaria o modelo de cidadão: formação 
de adultos virtuosos (gentleman). 
 Jan Amos Comenius (1597-1670) preocupou-se com a FORMAÇÃO das crianças e jovens 
de seu tempo. Pensava que para se ter bons cidadãos/ cristãos haveria a necessidade 
urgente de se formar e instruir. 
Ele acreditava que se o ser humano não fosse bem educado a tendência dele era para o mal, 
diferença do roussou que acreditava que o humano tinha inclinação para o bem e a educação so 
ajudava nesse processo. 
|-> Importância do PROCESSO EDUCACIONAL na formação humana "o homem tem necessidade 
de ser formado, para que se torne homem". 
DIDÁTICA MAGNA 
 
 
 J. J. Rousseau (1712-78). 
Pedagogia contemporânea: Criança como o centro do processo educativo. 
|-> Pai da pedagogia Moderna. 
|-> Ele escreve a obra "Emílio" onde ressalta a valorização do ser humano tal como ele é, não como 
cidadão mas como homem. Respeito às particularidades da criança, seu ritmo de crescimento e 
amadurecimento. 
Ideias inovadoras para seu tempo influenciaram o pensamento pedagógico dos séculos futuros 
"Que se destine meu aluno à carreira militar, à eclesiástica ou à advocacia pouco me importa. Viver 
é o ofício que quero lhe ensinar." 
|-> Se preocupava não so com o q o aluno fosse se formar, mas também com o seu lado humano, 
que se desenvolvesse seu lado humano. 
 
|-> Ele acha importante que o tutor seja jovem e gostaria que fosse até uma criança se possível. Que 
o tutor deve estar muito próximo ao aluno e entender o pensamento desse aluno para a partir daí ter 
sua confiança. 
|-> Ele mostra que a educação é um processo natural, pq o ser humano já tem a natural inclinação 
da aprendizagem na vida. Que a educação não é um processo difícil e arduoso. 
A EDUCAÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS (João Cardoso Palma Filho) 
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A grécia é o berço da civilizaçao por isso começamos nossas reflexões considerando a contribuição 
dos gregos na área da educação, mais especificamente dos ideais de formação humana. 
O mundo grego foi pródigo em tendências educacionais, mas os ensinamentos de Sócrates, Platão e 
Aristóteles prevaleceram sobre outros pensadores da época. 
Duas Cidades-estados rivalizavam-se: 
 Esparta: uma sociedade guerreira, glorificava os guerreiros. Defendia uma educação totalitária, 
militar, cívica e repressiva, em que todos os interesses eram sacrificados à razão do estado. 
 Atenas: cidade-estado democrática, nos moldes da época, usava o processo educativo como um 
meio para q o indivíduo alcançasse o conhecimento da verdade, do belo e do bem. 
 
SÓCRATES 
Inventou um método pedagógico do diálogo, 
envolvendo a ironia e a maiêutica. Assim, distancia-se 
de Esparta (ed voltada para os interesses do estado) e 
dos sofistas (ed voltada apenas para o sucesso 
individual). Sócrates foi pioneiro em reconhecer, como 
fim da ed, o valor da personalidade humana, não a 
individual subjetiva, mas a de caráter universal. 
 
Em roma, de acordo com Lorenzo Luzuriaga (1983), a cultura e educação romana destacavam-se pelo apego 
aos seguintes princípios: 
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 Necessidade de estudo indivídual, psicologico do aluno. 
 Consideração da vida familial, sobretudo do pai, no xercício da educação. 
 Humanos: Valorização da ação, vontade, sobre a reflexão e a contemplação. 
 Em roma, de acordo com Lorenzo Luzuriaga (1983), a cultura e educação romana destacavam-se 
pelo apego aos seguintes princípios: 
 Necessidade de estudo indivídual, psicologico do aluno. 
 Consideração da vida familial, sobretudo do pai, no xercício da educação. 
 Humanos: Valorização da ação, vontade, sobre a reflexão e a contemplação. 
 Políticos: acentuação do poder, do afã de de domínio, de império. 
 Sociais: afirmação do indivídual e da vida familial, ante ou junto ao Estado. 
 Culturais: falta de filosofia, de investigação desinteressada, mas, em compensação, criação das 
normas Jurídicas, do direito. 
 Educacionais: acentuação do poder volitivo do hábito e do exercício, como atitude realista, ante a 
intelectual e idealista grega. 
 
 
 
1. A EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA 
 
 
Há 2 fases na pedagogia de Santo Agostinho: 
1- Valor da formação humanística 
2- Ideal do ascetismo 
|-> Em ambos os momentos o fundamental é o desenvolvimento da consciência moral, "profundeza 
espiritual que nos ilumina a inteligência e faz reconhecer a lei divina eterna". Mas essa pedagogia 
não ignora o valor da cultura física, dos exercícios corporais, assim como da eloquência e retórica. 
 
A partir do século 4, a educação apresenta-se organizada em 3 níveis (Carlos Magno fez isso): 
I- Educação elementar: ministrada pelos sacerdotes em escolas paroquiais. 
II- Educação secundária: ministrada nos conventos 
III- Educação superior: ministrada nas escolas Imperiais, onde eram formados os funcionários do Império. 
 
 
2. A REVIRAVOLTA EDUCACIONAL PROVOCADA PELO 
RENASCIMENTO 
|-> Séc 15: homem do Renascimento confia na razão e nas aquisições culturais da Antiguidade. Essa 
mudança tem relaçao com os avanços daciência da época e com as descobertas tecnológicas. Assim, as 
grandes navegações, a invenção da bússola, a invenção da tipografia por Gutenberg aumentaram a crença 
nas possibilidades do homem, favorecendo o individualismo, o pioneirismo e a aventura. Assim, era inevitável 
que surgissem novas concepções de educação e de ensino. 
 
|-> A primeira grande revolução burguesa foi iniciada pelo monge agostiniano Martinho Lutero. 
|-> Consequência da Reforma Protestante foi a transferência da escola para as mãos do Estado nos 
países protestantes. 
|-> A ruptura de Lutero com o catolicismo é uuma decorrência da aceitação dos ideais 
renascentistas. 
|-> Mas a escola pública defendida por Lutero é religiosa, mas não perde seu caráter elitista: 
 
|-> A igreja católica reagiu com a contra-reforma encabeçada no terreno cultural e educacional pela 
Companhia de Jesus que, para orientar a sua prática no campo educacional, escreveu o manual de 
estudos "Ratio atque Institutio Studiorum". 
|-> Esse manual passa a fornecer aos sacerdotes/professores/ os planos, programas, métodos de 
educação católica. 
|-> No Br, com a morte do Padre Manuel de Nóbrega, os jesuítas passaram a seguir fielmente 
os preceitos educacionais da Companhia de Jesus, a partir de 1600, consustanciados na "Ratio 
Studiorum" e, assim, desenvolveram uma educação que atuava em 2 frentes: formação de elites 
dirigentes e a formação catequética das populações indígenas. 
3. O PENSAMENTO PEDAGÓGICO MODERNO 
 
 
4. A EDUCAÇÃO NO SÉC 18 – O SÉC PEDAGÓGICO POR 
EXCELÊNCIA 
 
 
 
Rousseau: 
|-> pode ser considerado um dos percursores da escola ativa moderna. 
|-> Reconhece que a mente da criança é diferente da do adulto. 
|-> Tornou-se representante típico do individualismo na educação. 
 
 
 
5. A EDUCAÇÃO NOS 2 ÚLTIMOS SÉCULOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As transformações que estamos assistindo nos dias atuais, com o avanço das tecnologias de 
comunicação e de informação, estão levando-nos a repensar as práticas pedagógicas que, enquanto práticas 
sociais, não ficam imunes a esse conjundo de transformações. Os efeitos da terceira revolução industrial 
(informatica, microeletronica, engenharia genética) sao até mais profundos do que o imacto que as duas 
primeiras causaram. C as duas primeiras, emerge-se a preocupação com a educação das massas populares 
que desembocou, a partir do século xix, na construçao dos grandes sistemas educacionais de massas, 
impulsionados pelo novo modo de produão industrial e pela urbanizaçao. 
Nesse início de século, condicionada pelas consequências da globalização, a preocupação passa a 
ser com a construção de uma educação planetária, Esta tem 4 pilares a seguir enunciados na sua base de 
sustentação: 
 
 
2- As “escolas novas” 
|-> Esse tema "escolas novas" vai designar uma nova maneira de estudar educação. 
A descoberta da infância 
| Em cada época existem as ideias dominantes que determinam a marcha das civilizações. As concepções 
de mundo direcionam a política, economia, comportamento social, religioso, ético, etc. O melhor meio de se 
entender uma época é através de suas manifestações, inclusive do cotidiano. Ideias de intelectuais e filósofos 
que influenciam os rumos da humanidade, mesmo sem serem conhecidas são sentidas no dia a dia. Por trás 
de uma tendência da moda, por ex, existem inúmeras implicações econômicas, políticas, sociais, morais, 
religiosas, etc. 
A "descoberta da infância" 
"ARIPES, Philippe. História social da criança e da família. Rio de janeiro: Guanabara, 1981." 
|-> O mundo da criança era quase desconhecido até o século XIX 
|-> Grande mortalidade infantil "as pessoas não se podiam apegar muito a algo que era considerado uma 
perda eventual" (AIRES, 1981, p.57). (séc. XVII) 
|-> As crianças eram vistas como adultos incompletos, ainda não formados, pouco produtivos e que geravam 
gastos. 
|-> As histórias infantis da época eram sempre carregadas a infância com fome, abandono, perigo, madrasta 
má, privação, castigo, bruxas, etc. Ex: joão e maria. 
|-> Até o séc 19 a representação da infância era distorcida, enxergava-se as crianças como adultos não 
crescidos. Não havia separação entre modos de vida entre adulto e crianças. 
|-> Não havia nem sequer separação no modo de vida entre adultos e crianças vivia todos no mesmo lugar, 
trabalhavam todos no mesmo lugar (as crianças começavam a trabalhar muito cedo) e não havia a ideia de 
uma concepção de uma educação específica para as crianças. 
|-> O advento da modernidade começa a lançar um olhar mais complacente às crianças, ao menos das 
classes mais abastadas. 
|-> As famílias burguesas começam a se preocupar com a formação de seus filhos. Uma preocupação que 
nao acometia as classes mais baixas nem mesmo as mais nobres. 
|-> Escolas destinadas à educação de crianças começam a se popularizar na Europa a partir do séc XVII 
|-> Educação como interesse de ordem estatal, econômica e política. Interesse de formar uma mão de obra 
especializada de nível superior para dar suporte a estrutura economica, estatal e política. 
|-> A partir dai a Educação como um fator de diferenciamento social. 
|Fénelon (1687) "Tratado sobre a Educação das meninas" explorar a curiosidade natural das crianças - 
utilização pedagógica de jogos e brincadeiras. 
|-> Utilização didática e pedagógica de histórias e fábulas "As crianças amam fabulinhas curtas e engraçadas" 
"Fábulas de animais que sejam engenhosos e inocentes" 
Uso metafórico das fábulas como preleções morais. 
|-> As fábulas antigas vão sendo atualizadas acrescentando o valor de cada época (A fabola dos porquinhos, 
as casas e o lobo mal. Ensina o valor do ócio. Acrescentou-se o valor da solidariedade a partir do momento 
que os porquinhos das casas derrubadas vão se abrigar na casa que não se derruba com assopro) 
|Froebel (1782-1852) considerava a infância como o período mais fértil para a aprendizagem - croança 
como uma "plantinha" que deveria ser cuidada para desenvolver - JARDIM DA INFÂNCIA 
|-> Uso de brincadeiras como um primeiro recurso para a aprendizagem - através das brincadeiras as 
crianças passam a compreender melhor a representação do real (O que chamamos hj de pré escola) 
|-> Brincadeiras criativas possibilitam o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças. 
|-> Educação espontânea, as crianças devem "aprender a aprender" 
|-> Jardim da infancia: Uma escola onde ensinasse crianças. 
|-> Acreditava que as crianças possuiam uma metodologia natural de aprendizado e que poderia ser 
desenvolvida através de estílumos e atividades práticas, que fizessem sentido para elas. 
História da Educação - A educação ativa: 
Montessori e Dewey 
MARIA MONTESSORI (1870-1852): médica, começou a trabalhar na área daa Psiquiatria com crianças com 
dificuldades de desenvolvimento, método pedagógico de aprendizagem infantil - Pedagogia científica - 
estudos metódicos. 
|-> Inspiração em Rousseau e Froebel 
|-> O desenvolvimento das crianças segue princípios biológicos que incluem a questão do aprendizado, este, 
portanto, deve ser seguido de forma natural e livre, onde o educador atue como estimulador dos interesses e 
assim desenvolver o aprendizado. 
|-> Primeira médica a se formar na Itália. 
|-> Pra ela, as crianças naturalmente aprendem, é uma tendencia biológica e a ideia da escola seria facilita 
esse aprendizado, estimular esse aprendizado. 
|-> Portanto, despertar o interesse da criança é o ponto central e inicial para o aprendizado- aprendizagem 
ativa- autoeducação- indivíduo aprende o que lhe desperta o interesse 
|-> Ensinar pouco: observar muito e orientar as atividades espontâneas, incentivando o aprendizado 
|-> As crianças livres para explorar o espaço a seu redor e com estímulos dos educadores aprendem com 
mais facilidade, de modo natural. 
|-> Observação sensorial imagem/palavra 
|-> Associação com o nome do objeto: memória. 
|-> Aprendizagem ativa e diferenteda passiva onde vc coloca a criança sentada, obrigada a sentar em tal 
cadeira e aprender as liçõe que o prof passa. Aprendizagem ativa é a criança aprender de acordo com seus 
interesses. 
|->"Casa dei Bambini" Casa das crianças (1907) 
"Escola" adaptada ao tamanho e desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. 
 
JOHN DEWEY (1859-1952): educação como um todo; físico, emocional e intelectual - aproximaçao de teoria 
e prática - os alunos aprendem melhor quando realizam atividades associadas aos conteúdos ensinados: "O 
aprendizado se dá quando compartilhamos experiências, e isso só é possível num ambiente democrático, 
onde não haja barreiras ao intercâmbio de pensamento" 
|-> Troca de ideias, experiências e saberes- aprendizado -livre pensamento 
|-> Educação como prática contínua e inovadora 
|-> "Os alunos aprendem melhor quando realizam algo associado ao que ta sendo ensinado" 
|-> Se ensinarmos algo associado ao que a criança ta vendo, é mais fácil dela se concentrar. 
|-> O método dele e baseado na liberdade de pensamento dos alunos, eles tem que organizar seus 
pensamentos e não adianta obrigar os alunos a aprender. 
|-> Preconiza uma prática baseada na liberdade do aluno pra organizar as próprias certezas, conhecimentos 
e regras morais. O educador deve oferecer conteúdos escolares na forma de questões ou problemas, sem 
dar, antecipadamente, respostas ou soluções prontas. No lugar de começar com definições ou conceitos já 
prontos, deve usar meios que façam o aluno raciocinar e preparar os próprios conceitos, para depois 
confrontar com os conhecimentos já consolidados pela ciência. 
JOHN DEWEY (1859-1952): educação como um todo; físico, emocional e intelectual - aproximaçao de teoria 
e prática - os alunos aprendem melhor quando realizam atividades associadas aos conteúdos ensinados: "O 
aprendizado se dá quando compartilhamos experiências, e isso só é possível num ambiente democrático, 
onde não haja barreiras ao intercâmbio de pensamento" 
|-> Troca de ideias, experiências e saberes- aprendizado -livre pensamento 
|-> Educação como prática contínua e inovadora 
|-> "Os alunos aprendem melhor quando realizam algo associado ao que ta sendo ensinado" 
|-> Se ensinarmos algo associado ao que a criança ta vendo, é mais fácil dela se concentrar. 
|-> O método dele e baseado na liberdade de pensamento dos alunos, eles tem que organizar seus 
pensamentos e não adianta obrigar os alunos a aprender. 
|-> Preconiza uma prática baseada na liberdade do aluno pra organizar as próprias certezas, conhecimentos 
e regras morais. O educador deve oferecer conteúdos escolares na forma de questões ou problemas, sem 
dar, antecipadamente, respostas ou soluções prontas. No lugar de começar com definições ou conceitos já 
prontos, deve usar meios que façam o aluno raciocinar e preparar os próprios conceitos, para depois 
confrontar com os conhecimentos já consolidados pela ciência. 
|-> Dewey critica a escola tradicional porque não cria condições para que os alunos desenvolvam uma 
PERSONALIDADE capaz de se autogerir (autonomia) - a Educação deve preprar o ser humano para a vida 
"as crianças não estão, num dado momento, sendo preparadas para a vida e, em outro, vivendo" 
|-> Obrigar o aluno a aprender não funciona, o melhor caminho é deixar que o aluno busca o conhecimento e 
o professor seja só o mediador. 
|-> A escola e a vida deveriam estar entrelaçadas e caminhando juntos. 
 
História da Educação - A educação cooperativa: 
Freinet e Makarenko 
Celestin Freinet (1896-1966): sua pedagogia está centrada na criança como pessoa, como ser 
humano pertencente e ativo em seu meio. 
|-> Critica a posição da escola tradicional 
|-> "A escola tradicional era centrada na matéria a ser ensinada e nos programas, os professores e 
alunos submetiam-se à organização escolar; a escola do amanhã será centrada na criança enquanto 
membro da comunidade, deve permitir que a criança atinja todo seu potencial como ser humano" 
|-> Freinet defendia a ideia que a criança aprende mais pelo trabalho (criativo) que por jogos e 
brincadeiras - o trabalho faz parte da essência do ser humano - proximidade da realidade. 
|-> A criança aprende muito mais pelo trabalho criativo do que por jogos e brincadeiras. 
|-> O trabalho faz parte da essência do ser humano, o ser humano tem a capacidade natural de 
aprender e esse conhecimento é transferido para o trabalho, ambos caminham juntos em constante 
evolução. 
|-> Educação para o trabalho (criativo e não apenas tecnico): formar cidadãos críticos, livres e aptos 
a transformar seu meio em uma perspectiva emancipadora. 
|-> O prof deveria criar um ambiente laborioso na escola, estimulando as crianças a fazer 
experiências, buscando respostas para os problemas e questionamentos que surgiriam deste 
trabalho e para isso ajudando e sendo ajudadas por seus colegas. Criando um espaço colaborativo, 
o professor não dá as respostas, mas organiza o trabalho. 
|-> O professor e o aluno estavam em uma posição horizontal - educação prática 
|-> Aulas passeio: para observação do entorno da escola - aproximação da realidade. 
Freinet não possuía um "manual" mas seu pensamento pedagógico girava basicamente sob 4 eixos: 
1- a Cooperação (construção de um saber comunitário) 
2- a Comunicação (para transmiti-lo e divulgá-lo), 
3- Registro o chamado "livro da vida" (para registro diáro dos fatos importantes) 
4- afetividade (vínculo entre as pessoas e o conhecimento) 
"Técnicas freinetianas" : jornais de classe; os planos de trabalho; as conferências; as bibliotecas 
dos trabalhos; a assembleia de sala de aula; a correspondência escolar. 
|-> "A democracia de amanhã prepara-se com a democracia na escola. Um regime autoritário na 
escola não pode formar cidadãos democratas" (Para uma escola do povo/ C. Freinet) 
ANTON MAKARENKO (1888- 1939): iniciou seu trabalho pedagógico na "Colônia Gorki" (1920) 
instituição rural (interna) para jovens "orfãos e delinquentes" (Início do sistema soviético) 
|-> Iniciou seu trabalho na união sovietica, em um estabelecimento de ensino para jovens orfãos e 
delinquentes. 
|-> ele estava em um país pós-guerra civil, totalmente desestruturado numa espécie de colônia para 
jovens. as condições que ele encontravam, eram extremamentes difíceis. 
 
|-> Aquela colonia era um depósito humano que ninguem queria cuidar 
|-> ele era extremamente disciplinador, mas não era uma disciplina imposta debaixo pra cima, era 
uma disciplina do sistema. 
|-> Os proprios jovens decidiam quem ia fazer a limpeza, quem ia organizar o que, tudo era decidido 
democraticamente para os alunos. 
Ele mostrava as regras e os alunos se autogeriam. 
|-> O sistema educacional de Makarenso se estruturou em uma sociedade em completo estado de 
crise (Pós guerra civil) 
|-> Ensino de disciplina sem opressão - responsabilidade sem autoritarismo, importância da família 
na escola. 
|-> "A disciplina não é um método, nem pode ser. Quando se começa a entender a disciplina como 
método obrigatoriamente se transforma em maldição. A disciplina só pode ser resultado final de todo 
um trabalho" 
|-> A disciplina surge da demanda do seu meio, não é uma disciplina imposta. 
(poema pedagógico/ A. Makarenko) 
(MARIA MONTESSORI 1870-1952) 
O pensamento da médica italiana se destaca, entre outras características, por: 
- colocar o aluno no centro do processo de ensino e aprendizagem 
- desenvolver um método que valoriza os interesses dos estudantes. 
- criar materiais e técnicas para favorecer a aprendizagem das crianças 
 
Quem foi Maria Montessori? 
- uma mulher que nasceu no séc 19 e viveu até metade do séc 20, foi a primeira estudante de 
medicina mulher na história, enfrentou a condição de ser mãe solteira em uma itália religiosa e 
conservadora. Sofreu a oposição do pai a ela decidir ser médica e deixou de ser médica aos poucos 
para se consagrar a educação. Criou um sistema de ensino, um método de ensino que temsua 
origem na educação de crianças que foram negadas pela escola pública italiana, ela prova isso nos 
exames oficiais, as primeiras crianças educadas por ela obtém notas mais altas do que as que 
estudam em lugares populares. Percebeu q trablhndo dessa forma as crianças foram capazes de 
aprender e assim virou uma pedagoga geral. Viveu na índia, na África, ganha o título de "cidadã do 
mundo", nasce na itália e morre na holanda e foi enterrada no cemitério de crianças. Suas fotos são 
de uma mulher smpre rodeada por crianças e vale a pena perceber que ela nunca está em pé e as 
crianças abaixo dela, há sempre uma preocupação de ficar há altura das crianças. 
Porque a obra de Montessori é importante? 
- Vai romper com a ideia de que a criança é um adulto em miniatura, fará parte dos educadores que 
vão entender a criança como um sujeito que deve ser olhado em sua própria perspectiva, pq sem 
que se compreenda a criança no seu processo de desenvimento e suas condições de 
aprendizagem, não será possivel pensar uma educação que garanta a essa criança aprendizagem e 
desenvolvimento. 
Sua prática pedagógica implicava um olhar sobre a criança onde essas teorias eram postas a provas 
de tal maneira que ao olhar para criança, ela desenvolve uma teoria do desenvolvimento psicológico 
dessa criança. Essa teoria divide as crianças em várias fases, algumas fases semelhantes as do 
Piaget, mas de qualquer maneira é uma teoria diretamente fundamentada na observação direta de 
como as crianças agem e sentem. 
Sua sala de aula n é uma sala com carteiras, as crianças costumam trabalhar em tapetes no chão e 
há por toda a sala um conjunto de materiais que é dividido em materias da prática: da vida cotidiana 
das crianças; materia sensorial; material escolar propriamente dito. Em todos eles, há uma 
preparação de tal forma que eles são educativos por princípio. O material em sí, o resultado da 
atividade da criança, já mostra pra ela a correção ou não e quando não está correto, está ali a 
possibilidade para que ela possa encontrar e acertar. Portanto a função do professor é observar a 
criança para que ele possa ajudar a criança quando ela pede a ajuda do professor. Sem dizer o 
certo ou errado a não ser que a criança peça. 
 
Como Montessori dialoga com as diferentes teorias da educação? 
Foi uma grande leitora, mas é possivel dizer que aqueles que ela dialogou de forma direta, foram os 
que tiveram uma proposta e prática pedagógica: Pereira, Itar, Segan, Russeou e Pestalozi. Se 
aproximam de uma concepção mais ampla que é a humanista moderna, mas principalmente com 
esses que vem do séc 19: Piaget, Froid, Claparred, e todos esses estão dentro desse grande 
espectro que é o interacionismo e consideram que as crianças traz consigo aspectos inatos e ao 
mesmo tempo depende do ambiente para seu desenvolvimento, não é a somatória de ambiente e 
condições hereditárias o que determina o desenvolvimento da criança, mas sim é a relação e 
interação que se estabelece entre esses fatores. 
Conceitos que norteiam a obra de Montessori? 
Ela é uma interacionista, há condições que são próprias, inerentes e inatas a criança, mas para que 
essas condições possam se desenvolver, dependem de um ambiente que possa alimentar e dar 
condições para que essa condição própria da criança possa se aprimorar e desenvolver. 
- pra ela, uma das condições fundamentais para que a criança possa se desenvolver 
completamente, é a autonomia e a autonomia é uma dimensão muito cara a proposta pedagógica de 
montessori. A criança vai desde muito cedo viver num ambiente que exige que ela tome decisões e 
cada decisões são acometidas de consequencias que as crianças vai analisar, observar, poderar, 
para que ela possa se guiar no futuro. 
Existe um método Montessoriano? 
- Criou um sistema estruturado da sua pedagogia, e muitas escolas inclusive no Brasil, existiram 
escolas que tinham a chancela do instituto Montessori que foi dirigido muito tempo por ela e depois 
pelo filho. Pela própria riqueza proposta do método, muitas escolas começavam a diversificar e 
acrescentar coisas ao método, é um processo de ensino individualizado e preparado específico para 
cada criança. As atividades estão disponíveis e cada criança escolhe qual atividade ela quer fazer. 
Muitas vezes as crianças escolhem um material e logo percebem que não conseguem trabalhar com 
ele e mais tarde quando a criança tiver um repertório suficiente para trabalhar com aquele material, 
ela volta ele. Embora Montessori em toda sua integralidade seja rara hj, por outro lado já está 
bastante difundida pela educação. 
Obras de Montessori? 
- Pedagogia Científica. 
- A mente da criança 
- A criança. 
(CÉLESTIN FREINET) 1896-1966 
- O pensamento do educador francês se destaca, entre outras características, por: 
- estar embasado na prática experimental de sala de aula 
- pregar o fim das aulas expositivas e o aumento do protagonismo dos estudantes 
- propor atividades utilizadas até hj, como a imprensa escolar e o ateliê 
Quem foi Célestin Freinet? 
- Nasceu em 1896 na província de garss na frança, veio de uma família de pastores de rebanho de 
ovelhas e na adolescencia começou se interessas pela docencia e essa vontade foi interrompida 
com a convocação na primeira guerra mundial 
- foi ferido por uma arma toxica que é o gás 
- os médicos falam que ele n pode ser professor pq ele n pode falar muito por causa do gas toxico 
que ingeriu 
- ele se viu obrigado a lançar estratégias onde ele n precisasse falar tanto 
- ele percebeu q a vida acontecia era fora da escola e então ele começou levar as crianças para fora 
da escola 
- Não foi compreendido, e foi desligado do sistema público de ensino, se casa e em uma província 
resolve iniciar um projeto de escola. 
-Essa escola começa a ter adeptos, não apenas crianças e famíliares mas outros professores 
começam a se interessar por aquilo que ele tava fazendo e começam a frequentar e se juntar a esse 
movimento, qe só se estabiliza 40 anos mais tarde que fica conhecido como "MOVIMENTO DA 
ESCOLA MODERNA" 
 MOVIMENTO DA ESCOLA MODERNA 
|-> Percebe-se que a escola baseada num currículo pronto e apelo excessivo a racionalidade da 
criança, acaba fazendo justamente o contrário do que se propõe que é educar. 
Quais os principais conceitos criados por Freinet? 
-> O legado teórico Freinet deixou para nós no final da vida, durante mais de 40 anos sempre esteve 
interessado em estar na escola, nunca se preocupou em sistematizar o que ele tava fazendo. 
-> Escreveu sobre o MÉTODO NATURAL no qual ele acredita que as crianças aprendem pelo 
desejo de aprender, não por uma imposição de um professor. Escreveu isso ao longo da vida de 
uma forma sem uma metodologia cientificamente aceita e no final da vida ele percebe q seria 
importante deixar registrado o que seria A PEDAGOGIA FREINET 
-> O legado principal ele vai chamar de Bandeiras de luta e o outro legado é As invariantes 
pedagógicas. 
BANDEIRAS DE LUTA: 
- Abaixo a aula: Queria chamar atenção para o fato de que a aula como ela é constituída, é um 
momento de interrupção da própria vida, quando vc tem uma aula planejada, sistematizada e 
organizada para qualquer pessoa, msm sem saber quem são os alunos, vc cria um plano de aula 
estério. Ele acredita que não se deve impor aos alunos mais permitir que eles explorem a vida e o 
mundo. 
- Ele acredita que quem iniciou a ideia do trabalho em série não foi a indústria mas sim a escola, ele 
acredita que a indústria só copiou o que a escola já fazia. ele era contra isso e quer alunos 
interessados e não uma aula obrigatória. 
- Abaixo os manuais escolares: apostilas, livros didáticos, caderno do aluno, então ele vai dizer que 
não precisamos de manuais escolares e sim olhar para nossos alunos e identificar o que e como 
cada um aprende. Então tudo aquilo que está teoricamente bem edificado em diversas linhas e 
pensamento educacional, o Freinet conseguepôr em prática 
- 25 alunos por sala: no fim da vida ele percebe que se deve ter menos alunos por sala. 
Ele era um cara prático, que não fez levantamento e nem metodologia científica, apenas percebeu 
que quanto mais alunos se tem para educar mais dificil fica para o professor. 
Legado teórico 
- Sistematiza 30 invariantes pedagógicas, frases suscintas bem claras a respeito da natureza da 
criança, das reações da criança e das tecnicas de ensino. 
citando uma " a natureza da criança é a mesma do homem" (nós todos somos movidos pelo desejo 
do próprio sucesso e a escola desenha o fracasso quando ela rankeia de alguma forma. É tudo 
constituido para uma disputa e na verdade a criança e o adulto deveria estar preocupado com o que 
gostamos de fazer e ser. 
Quais são os desdobramentos práticos das experiências de Freinet na escola hoje? 
- Gostava muito dos AteliêS: popularizado na internet como DIY: do it yourself, faça vc msm. Um 
espaço na escola cheio de materiais onde as crianças construiam coisas, uma das técnicas que ele 
usou muito dentro das escolas. Outra técnica que ele usou e algumas ainda mantém: imprenssa 
escolar (ele dizia que pra alguem aprender escrever, não havia outro jeito senão escrevendo). 
- Ao perceber que as crianças gostavam de escrever e contar pros outros, ele resolveu transformar 
tudo em um pequeno jjornalzinho pra outras salas ou até o jornalzinho da escola. 
Obras para conhecer melhor Freinet? 
- Célestin Freinet uma pedagogia de atividade e cooperação; 
- Freinet - evolução histórica e atualidades 
A aula passeio da pedagogia de Célestin Freinet como possibilidade de espaço não formal de 
Educação (Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo e Gutemberg de Castro Praxedes Links 
para um site externo) 
https://learn-us-east-1-prod-fleet02-xythos.content.blackboardcdn.com/5f28363662504/492281?X-
Blackboard-Expiration=1614826800000&X-Blackboard-
Signature=HfA%2FwfRUg6oX%2Ffztdt1G26jVSX16K1HHiVjj8q8rvyU%3D&X-Blackboard-Client-
Id=999734&response-cache-control=private%2C%20max-age%3D21600&response-content-
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%2520possibilidade%2520de%2520espa%25C3%25A7o%2520n%25C3%25A3o%2520formal%252
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20de%2520Castro%2520Praxedes%2520Links%2520para%2520um%2520site%2520externo.pdf&r
esponse-content-type=application%2Fpdf&X-Amz-Algorithm=AWS4-HMAC-SHA256&X-Amz-
Date=20210303T210000Z&X-Amz-SignedHeaders=host&X-Amz-Expires=21600&X-Amz-
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|-> De acordo com Piletti (1999, p. 23), desde a expulsão dos jesuítas do Brasil, em 1759, até a promulgação da nova Lei 
de Diretrizes e Bases (9394/96), foram realizadas vinte e uma reformas nesse nível de ensino, sendo, segundo esse 
autor: “uma no período colonial, nove durante o império e onze após a proclamação da República.” É dele também a 
constatação que a cada dez anos aconteceu uma reforma no ensino médio. Para complementar esta informação, basta 
atentar para a quantidade de publicações oficiais referentes ao ensino médio (DCNEM, PCN +, OCEM, dentre outras) 
editadas nos últimos anos para constatar a inquietação existente com esse nível de ensino. 
|-> Apesar dos preceitos legais para o ensino médio estabelecidos na Lei nº 9394/96 e das recomendações constantes 
nos documentos legais, o que está sendo ofertado nas escolas está muito distante daquilo que é preconizado nesses 
documentos. Essas publicações, acompanhadas de uma tímida discussão, não foram suficientes para mudar o ensino 
médio e priorizar o aluno e sua aprendizagem. 
|-> Certamente, dotar o nosso fazer pedagógico de um novo sentido requer uma reflexão constante e permanente 
sobre nossa formação docente inicial e continuada, sob pena de continuarmos repetindo as mesmas práticas com outra 
aparência. A ausência de uma referência teórica para a prática pedagógica reforça a constatação de Farias e Nuñes 
(2004) quando discutem que o processo de formação dos professores, já sedimentado sob a vertente do 
condicionamento operante, aliado à própria organização da escola, são dois fatores que reforçam a pedagogia 
tradicional. 
|-> A crítica à escola tradicional tem sido uma constante na vida de todo professor a ponto de ninguém ficar satisfeito 
em ter sua prática classificada como tal. Ainda que o seu fazer pedagógico não seja diferente disso, ser rotulado como 
professor tradicional é algo que incomoda, constitui-se num sinônimo de ofensa, de injúria, de afronta (GIORGI,1986). 
|-> Apesar de se submeter a um julgamento desfavorável, que acontece de maneira incessante e reiterada, a escola 
tradicional permanece viva, firme, sem mudar ou variar sua intenção a despeito de tantas tentativas e investidas no 
propósito de romper com ela. Dessa forma, é muito fácil constatar como essa prática pedagógica ainda está tão 
presente na escola contemporânea e apesar de sempre ter inquietado a muitos, são poucos os que têm respostas 
prontas, imediatas e capazes de transformá-la em curto prazo 
Para Alves (2007, p. 18): 
Os métodos clássicos de tortura escolar como a palmatória e a vara já foram abolidos. Mas poderá haver sofrimento maior 
para uma criança ou um adolescente que ser forçado a mover-se numa floresta de informações que ele não consegue 
compreender, e que nenhuma relação parece ter com sua vida? 
|-> É a partir disso que se pode retomar o fato de que a principal preocupação da escola tradicional sempre foi repassar 
o maior número possível de informações que constituíram o saber acumulado ao longo do tempo, de maneira 
superficial e com predomínio de aspectos relacionados ao intelectual, sendo por isso classificada como intelectualista e 
também chamada de enciclopedista. Além disso, ela se encontra centrada na figura do professor detentor do 
conhecimento e do poder (MIZUKAMI, 1986; LIBÂNEO, 1990; ARANHA, 2005). 
|->A escola tradicional tb não considera as particularidades de cada indivíduo, partindo do princípio que todos possuem 
o mesmo patamar de cognição, ou seja, considera a sala de aula homogênea, recomendando, inclusive, um maior 
empenho nas tarefas a serem realizadas para aqueles que encontrarem dificuldades. 
|-> Há também necessidade de memorização dos conhecimentos repassados pelo professor, que para isso valoriza 
atividades que ajudam a “fixar” os conteúdos. A postura de passividade do aluno contrasta com a evidência dada ao 
professor. A este cabe a função de expor de forma oral, e ainda que faça uso de imagens, figuras ou peças, seu papel 
será sempre o de transmitir conhecimentos e àquele o de assimilar esses conhecimentos (MIZUKAMI, 1986; LIBÂNEO, 
1990; ARANHA, 2005). 
|-> Sob essa perspectiva de ver e compreender as relações que se estabelecem entre educador e educando, Paulo 
Freire (2007) qualificou-a como concepção bancária da educação. Para Freire (2007), nessa maneira de compreender a 
educação, o conhecimento é uma concessão daqueles que são versados em determinados assuntos para aqueles menos 
capacitados. 
|->Carvalho e Gil-Perez (1993, p. 38) sobre “saber analisar criticamente o ensino tradicional”: para julgar o ensino 
tradicional, o professor necessita saber quais são as insuficiências de um currículo que tenta abranger todo o saber; 
considerar que para o ato de construção do saber é necessário certo espaço de tempo; ter consciência das restrições 
que são comuns quando se deseja iniciar determinado assunto; ter noções das deficiências da resolução de exercícios, 
das atividades práticas apresentadas e do processo de avaliação proposto. 
|->A busca para a superação daquilo que conhecemos como escola tradicionalnão é nova. Inovações e 
experimentações já aconteceram e provavelmente continuarão a surgir. Uma delas ganhou notoriedade em meio a 
grande inquietação e oposição a Pedagogia Tradicional, no fim do século XIX, um movimento que buscava sair do 
padrão, estabelecido até então, que garantia a uniformidade do comportamento com os alunos, aceitando o professor 
discorrendo sobre determinado assunto para ser retido na memória e repetido com exatidão, quando necessário. O 
movimento da Escola Nova, também chamada de Escola Ativa, embora dividido em diversas tendências, convergia para 
a intenção de colocar o aluno numa posição privilegiada em relação à sua postura para construção do conhecimento. 
Lourenço Filho (1978, p. 151): 
A escola nova, ao contrário, concebe a aprendizagem como um processo de aquisição individual, segundo condições 
personalíssimas de cada discípulo. Os alunos são levados a aprender observando, pesquisando, perguntando, trabalhando, 
construindo, pensando e resolvendo situações problemáticas que sejam apresentadas, quer em relação a um ambiente de 
coisas, de objetos e ações práticas, quer em situações de sentido social e moral, reais ou simbólica. 
A Pedagogia de Freinet como base para a educação não formal: o exemplo da aula-passeio 
Tais aulas possibilitam a motivação e o interesse ao incorporarem a vida da comunidade e o meio à escola, afastando-se 
do ensino meramente expositivo. Pudemos perceber também que o grupo entrevistado se apropriou de preceitos da 
Pedagogia Freinet de maneira intuitiva, uma vez que não constatamos nenhuma referência ou fundamentação teórica 
durante a realização da pesquisa, que pudessem justificar essa forma de atuação por ocasião de uma visita a um espaço 
não formal de ensino. Vale salientar, entretanto, que mesmo realizando aulas-passeio, o professor pode nunca ter 
aplicado a pedagogia Freinet em sua prática pedagógica. Freinet propôs o que chamava de “atividades escolares vivas” 
com base em um tripé com base em “Pedagogias do Bom Senso, do Trabalho e do Êxito”, o qual considerava 
fundamental para a criação, organização coletiva e livre expressão dos alunos, garantindo-lhes autonomia e criticidade. 
|-> No já tratado contexto sobre a efervescência pela busca de alternativas à escola tradicional é que surgiu na França a 
Pedagogia Freinet, posteriormente denominada Movimento da Escola Moderna, essencialmente constituída por uma 
diversidade de técnicas cujas bases foram projetadas para serem usadas numa escola popular, com práticas que 
deveriam se voltar para modificar o estado em que se encontrava a sociedade. Assim, a Pedagogia Freinet foi um 
manifesto contra o autoritarismo da escola tradicional e a favor de uma escola voltada para o povo e, 
consequentemente, para as mudanças necessárias à ordem econômicas, sociais e políticas vigentes na época. 
 Freinet encontrou uma escola tradicional, promotora de uma conduta egocêntrica, distante do cotidiano, com 
horários e conteúdos a serem cumpridos, instruída por um livro didático limitado, de carteiras enfileiradas, 
alunos copiadores e sujeitos às ordens do professor que reforçava sua autoridade em cima de um estrado 
(SOUZA E DANTAS, 2007; SAMPAIO, 1989). 
 Esse retrato da escola provocava nele um grande desassossego, pois observava que o interesse dos alunos 
estava fora da sala de aula e não dentro dela. Foi a partir dessa constatação que pensou em organizar o que 
chamou de aula-passeio. 
|->Ao propor a saída dos alunos da escola para uma aula-passeio, Freinet (1975) constatou o entusiasmo entre eles. 
Explorando os arredores, percebeu-se a curiosidade pelos acontecimentos extraclasse e a partir disso as aulas-passeio 
foram sendo incorporadas ao cotidiano da escola. Porém, embora tendo nascido das condições de ensino de que 
dispunha, o próprio Freinet reconhecia a inadequação do termo aula passeio, em virtude do sentido restrito que sua 
utilização poderia trazer. Segundo o próprio Freinet (1975, p.23), “a expressão fora evidentemente mal escolhida, pois 
os pais supunham que as crianças não iam à escola para passear e o inspetor não desejava, certamente, percorrer os 
campos para encontrar as suas ovelhas.” 
e Freinet (1975, p. 23): A aula-passeio constituía para mim uma tábua de salvação. Em vez de me postar, sonolento, 
diante de um quadro de leitura, no começo da aula da tarde partia, com as crianças, pelos campos que circundavam a 
aldeia. Ao atravessarmos as ruas, parávamos para admirar o ferreiro, o marceneiro ou o tecelão, cujos gestos metódicos 
e seguros nos inspiravam o desejo de os imitar. Observávamos os campos nas diversas estações: no inverno, víamos os 
grandes lençóis estendidos sob as oliveiras para receber as azeitonas varejadas; na Primavera, as flores de laranjeira em 
todo o seu encanto, as quais pareciam oferecer-se às nossas mãos; já não examinávamos, como professor e alunos, em 
torno de nós, a flor ou o inseto, a pedra ou o regato. Sentíamo-los com todo o nosso ser, não só objetivamente, mas 
com toda nossa sensibilidade natural. E trazíamos as nossas riquezas: fósseis, nozes, avelãs, argila ou uma ave morta. 
Duas consequências são evidentes na aula-passeio: 
1- a melhora na convivência professor-aluno, cujas relações se tornam mais fraternais e como é comum encontrar 
no decorrer das aulas-passeio elementos a serem explorados mais próximos do universo cultural da vida da 
escola, 
2- a volta à escola colabora para se estabelecer um clima menos formal do que nas aulas tradicionais. 
|-> A inclusão da aula passeio como recurso didático desloca o local de produção de conhecimento e requer mudanças 
de métodos por parte do professor. Freinet (1975), por exemplo, percebeu que a alegria dos alunos na volta dos 
passeios era desfeita com a leitura dos textos presentes nos livros, cujos conteúdos eram diferentes do que acabaram 
de vivenciar. A partir disso, buscou uma nova técnica que proporcionasse manter o encantamento com as atividades 
realizadas, começando a registrar, no quadro, os acontecimentos ocorridos e a relacioná-los com aquilo que viram. 
|->Além da exposição oral e da leitura, os alunos faziam considerações, complementavam as informações ali existentes 
para, a partir dali, elaborarem e ilustrarem um novo texto. A socialização da experiência ajudava, dessa forma, a 
confeccionarem o material a ser utilizado nas leituras diárias. Os textos produzidos representavam a união escola-vida, 
pois restabeleciam o interesse pelo trabalho realizado fora da sala de aula, sendo sua leitura uma oportunidade para 
rever as imagens do passeio que ocorrera e recuperar o entusiasmo. Se considerarmos a dificuldade de leitura e de 
escrita dos alunos, um assunto que está sempre presente nas rodas de conversas, entre os professores, essa técnica 
poderá ajudar a enfrentar tal obstáculo. 
|-> Para a realização de uma aula-passeio freineteana, defendemos a postura adotada por Souza e Dantas (2007), que 
elencam como pontos indispensáveis para um bom resultado o professor dispor de informações do espaço; estabelecer, 
preliminarmente, junto aos alunos os preceitos a serem observados referentes à aquisição de conhecimentos e à 
disciplina; compartilhar oralmente com os alunos, após a aula, de suas visões particulares para a construção de uma 
visão coletiva, que culminará com a realização de diversas tarefas escritas, tais como criação de textos, poemas, 
desenhos, dentre outros, possibilitando assim a livre expressão. 
|->A impressão que a escola tradicional passa é da incapacidade de abandonar o que faz. Qualquer passo diferente, no 
sentido de desencaminhar o de sempre, é visto com desconfiança pelos colegas professores, pelos alunos que nos 
cobram “aula” e pelos pais. Todos nós estamos acostumados com práticas que “servem” conhecimentos prontos e 
acabados na certeza que serão úteis, pois estarão sujeitos a uma cobrança posterior. Para isso Freinet (1975, p. 114) 
recomenda-se parao professor que quer sair da maneira tradicional “reflexão, tato e prudência”. 
Maria Montessori e seu Método (Magda Suely Pereira Costa) 
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 UM BREVE HISTÓRICO 
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