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Propedêutica Imagenológica do Sistema Genital Feminino I

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Luana Soares 
Aula I - Módulo II – P4 
Propedêutica Imagenológica do Sistema Genital Femin ino 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
• Vagina 
• Útero 
• Trompas uterinas 
• Ovários 
• Placenta 
• Feto 
• Mamas (órgãos acessórios) 
RADIOLOGIA CONVENCIONAL (RAIO X) 
• A Radiografia é um excelente exame de VISÃO AMPLA; 
• 1° exame a ser solicitado 
• Utilizada para demostrar anormalidades da cavidade e tubas uterina 
• Procedimento Radiológico mais utilizado (simples, rápido, baixo custo); 
• Imagens menos nítidas; 
• Avaliação óssea (fraturas), pulmonar, intestinal, urinário. 
• Principal papel na propedêutica da infertilidade 
HISTEROSSALPINGOGRAFIA (HSG) 
• Trata-se do método de imagem para o estudo do útero (histero) e das tubas (salpinge), utilizando-se os 
raios X. 
• A HSG tem como principal objetivo avaliar a morfologia e o relevo mucoso das tubas uterinas, assim como 
sua permeabilidade, que é traduzida como Cotte positivo, quando o contraste cai na cavidade peritoneal, e 
negativo, quando não. 
• É indicado também na avaliação pré-miomectomia, na reversão da laqueadura tubária, no estudo de 
abortamentos espontâneos como na incompetência istmocervical, e na pesquisa de fístulas. 
• Sua principal indicação é o estudo da permeabilidade tubária, que, em última instância, se refere à função 
reprodutiva. 
• EXAME 
o O ideal é que o exame seja realizado entre o 6° e o 12° dia do ciclo menstrual, isto é, logo após o final 
da menstruação e o 12° dia do início da menstruação, para não correr o risco de ser realizado na 
vigência de uma gravidez em fase inicial. 
• No dia do exame, a paciente deve tomar antiespasmódico ou anti-inflamatório 30 min antes de sua 
realização, para prevenir dor tipo cólica. 
• Contraindicação 
o Em caso de gravidez 
 Luana Soares 
Aula I - Módulo II – P4 
o Vaginite e cervicite, agudas 
o Salpingite ocorrida em período inferior a 6 meses, (porque o procedimento pode disseminar o processo 
infeccioso). 
o Nas fases pré e pós-menstrual imediatas também é contraindicada porque nestas fases o endométrio 
se encontra espessado e desnudo, respectivamente, o que favorece o refluxo do contraste para os 
vasos pélvicos. 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) 
• É um dos exames mais confiáveis e seguros da atualidade; 
• Identifica e delineia processos patológicos; 
• Maiores informações (imagens detalhadas -fatias); 
• Análise de ossos e órgãos internos; 
• Tem como meio de contraste o iodo 
• Visualização de pequenos nódulos e tumores, avaliação do sistemavascular (cerebral e pulmonar) – 40 tipos 
• Reconstrução de imagens; 
• Abrange não só a avaliação do conteúdo de sua cavidade, mas também o arcabouço ósseo, e geralmente 
acompanha o estudo do abdome superior, complementando-o. 
• Não é a 1ª escolha para estudo do útero e anexos, pois a sua densidade assemelha-se à das alças 
intestinais (hipodensas) sem estarem opacificadas por contraste oral. 
• É escolha para aumento de volume uterino e ovariano, pois apresentam massas de origem diferente às 
ginecológicas e suas relações com outras estruturas são facilmente determinados, pois na TC o estudo é 
multiplanar 
• A TC não deve ser realizada em suspeita de gravidez, por se tratar de um exame com emissão de raios X. 
• TC do Abdome e Pelve 
o Deficiente radiodensidade quando estão dentro da normalidade 
o É observado quando tem elementos de natureza cálcica 
o Permite visualização de massas 
o Avaliação de calcificações “a parte mais branca” 
 
 
 
 
 
 
 
ULTRASSONOGRAFIA 
• Imagens em tempo real 
• A US é o método de imagem de escolha para avaliação pélvica (ginecologia e obstetrícia) 
 Luana Soares 
Aula I - Módulo II – P4 
• É indicada como rotina para prevenção de doenças pélvicas, acompanhamento de condições já 
identificadas como massas uterinas, ovarianas, alterações tubárias, gravidez, em casos de investigação de 
dor pélvica, dentre elas a dismenorreia. 
• Pode ser realizada por vias suprapúbica e transvaginal, tendo indicações essencial. 
• USG TRANSVAGINAL 
o é usado um transdutor de alta frequência, introduzido na cavidade vaginal, e, portanto, entra em contato 
direto com as estruturas pélvicas, tendo condições de melhor identificar a anatomia regional, 
caracterizando os achados, diferenciando massa anexial de alças intestinais, por exemplo, além de 
distinguir focos de endometriose 
o Pode ser associado ao Doppler, que avalia o fluxo sanguíneo na cavidade pélvica e em suas estruturas, 
sendo indicado na suspeição de neoplasias, de torção de pedículo ovariano e no acompanhamento 
gestacional. 
o Vantagens 
− Permite observar maiores detalhes do parênquima uterino 
− Não há desconforto pois não precisa da repleção da bexiga 
− Oferece maior analise em suspeita de gravidez e aborto 
o Desvantagem: contraindicado para pacientes virgens 
• A US deve fornecer dados quanto a posição, forma, contorno, dimensões, ecotextura e relação das 
estruturas entre si e com a cavidade. Líquido livre no fundo de saco posterior pode significar uma simples 
repleção rápida da bexiga, ruptura folicular, processo inflamatório, ou mesmo sangue retido como no 
hidrometrocolpo 
• HISTEROSSONOGRAFIA 
o Também chamada sonohisterografia, é um exame de ultrassom que utiliza uma solução fisiológica para 
dilatar o útero e facilitar a exploração da cavidade uterina. É principalmente indicada para avaliação da 
cavidade uterina de mulheres com sangramento uterino anormal em pré e pós-menopausa, histórico de 
perda gestacional recorrente, diagnóstico prévio ou suspeita de anomalia uterina e de infertilidade, após 
curetagem uterina. Exame não invasivo de maior sensibilidade e especificidade para avaliação inicial 
da cavidade uterina de mulheres inférteis. 
• TIPOS 
o 2D é diagnostico - apenas 1 plano de corte 
o 3D- profundidade, eixo x, y e z. Cor da pele já muda 
o 4D - 3d em tempo real, captura movimento do feto 
o 5D ou HD - imagem mais perto do real. 
• PRINCIPAIS AFECÇÕES FEMININAS 
o Cistos (Síndrome dos ovários policísticos) 
o Endometriose 
o Tumores 
o Leiomiomas 
o Infertilidade. 
• TERMINOLOGIAS APLICADAS 
o Imagens hiperecóicas: se referem às estruturas que interagem com o som refletindo intensamente e 
produzindo ecos brilhantes na tela, em cor branca (os ecos são de alta densidade). As interfaces 
 Luana Soares 
Aula I - Módulo II – P4 
acústicas entre órgãos, osso, gás, cálculos, tecido conjuntivo e mineralizado são exemplos de imagens 
hiperecogênicas; 
o Imagens hipoecóica: e se referem às estruturas que interagem com o som produzindo ecos esparsos 
(baixa intensidade). Tem um tipo intermediário de reflexão e transmissão dos ecos e variam na escala 
de cinza, do mais claro ao mais escuro. São encontrados em diversos tipos tissulares como linfonodos, 
útero, ovários, adrenais e outros. Utiliza-se também o termo hipoecogênico referindo-se à estrutura de 
menor ecogenicidade quando duas ecogenicidades distintas são comparadas 
o Imagens anecóicas: definem a ausência completa de ecos ou a completa transmissão do som. As 
estruturas com essa ecogenicidade aparecem na tela com coloração escura. A vesícula repleta, a bexiga 
e os cistos são os principais exemplos 
• IMPEDÂNCIA ACÚSTICA 
o É a dificuldade que o tecido ou órgão impõe para a passagem do som 
o Corresponde ao produto da densidade do material pela velocidade do som no mesmo. 
o Quando o feixe sonoro atravessa uma interface entre dois meios com a mesma impedância acústica, 
não há reflexão e a onda é toda transmitida ao segundo meio. 
o Por exemplo, um nódulo no fígado será mais facilmente identificado se sua impedância acústica for 
bastante diferente do parênquima hepático ao redor, ao contrário, quanto mais próxima sua impedância 
acústica do parênquima hepático normal, mais dificuldade teremos em identificá-lo, porque pouca 
reflexão sonora ocorrerá. 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
• Imagens mais precisas e em alta definição;• Capaz de produzir imagens de diferentes secções do corpo humano (3D), EMQUALQUER PLANO DE 
CORTE; 
• Análise de ossos, órgãos internos e tecidos; 
• Diagnóstico de tumores, doenças degenerativas, coágulos e traumas (60 tipos) 
• Alta qualidade de imagens em tecidos moles sem ser invasiva e sem usar RadiaçãoIonizante. 
• É um excelente método de estudo da pelve, tendo vantagens sobre a US e a TC, pela capacidade de 
visualizar a pelve de modo anatômico. 
• As sequências da RM caracterizam os diferentes tecidos normais da pelve e os comprometidos 
(diferenciação entre conteúdo sólido e cístico, componentes hemorrágicos, gordurosos), tendo maior valor 
também, pois se pode utilizar o contraste (gadolínio) administrado por via venosa, que delineia os vasos, e 
realça ou não determinadas lesões. 
• As indicações mais frequentes incluem as doenças da pelve feminina, por como doenças uterinas (p. ex., 
anomalias congênitas, lesões do endométrio, carcinoma da cérvice, leiomiomas, adenomiose), ovarianas 
(lesões císticas ou sólidas), endometriose; obstétrica e malformações fetais; bem como no diagnóstico e 
estadiamento de tumores pélvicos em geral; na pelve masculina é indicada principalmente no estudo da 
próstata. 
• Os movimentos peristálticos e respiratórios agem como fatores de desvantagem da RM. 
• Diferença de imagens de 0,2T e 1,5T 
 
 Luana Soares 
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