Buscar

Análise de Processo Trabalhista

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NOME: ANDREIA AMORIM DE ALMEIDA GALATI
RA: 1723944
TURMA: 172394-4
1) Agiu corretamente o Magistrado na distribuição do ônus da prova no acaso acima apresentado? Fundamente sua opção de forma completa, inclusive abordando brevemente a questão da inversão do ônus da prova no processo do trabalho.
	Sim, agiu corretamente, visto que com base no artigo 818, inciso I da CLT o ônus da prova é do Reclamante com relação aos fatos alegados, ou seja, deve formar a convicção do juiz sobre a existência dos fatos argumentados, pois o ônus da prova é concedido a quem alega a presença dos fatos. Porém se houver a incapacidade da produção de provas pelo reclamante o Juiz pode outorgar a inversão do ônus da prova antes do inicio da audiência de Instrução, contanto que seja fundamentada e que não ofereça nenhum prejuízo ou dano às partes. Entretanto já existe jurisprudência em sentido que o empregador que demite o empregado por justa causa compete ao empregador o ônus da prova.
o Magistrado agiu corretamente, de modo que o ônus da prova caberá
ao reclamante quanto aos fatos alegados (artigo 818, inciso I da CLT), no
entanto na impossibilidade da produção de provas por parte do recl amante o
Magistrado po derá conceder a inversão do ônus da prova antes do início da
Instrução, desde que fundamentada e que não traga nenhum prejuízo para as
partes.
o Magistrado agiu corretamente, de modo que o ônus da prova caberá
ao reclamante quanto aos fatos alegados (artigo 818, inciso I da CLT), no
entanto na impossibilidade da produção de provas por parte do recl amante o
Magistrado po derá conceder a inversão do ônus da prova antes do início da
Instrução, desde que fundamentada e que não traga nenhum prejuízo para as
partes.
o Magistrado agiu corretamente, de modo que o ônus da prova caberá
ao reclamante quanto aos fatos alegados (artigo 818, inciso I da CLT), no
entanto na impossibilidade da produção de provas por parte do recl amante o
Magistrado po derá conceder a inversão do ônus da prova antes do início da
Instrução, desde que fundamentada e que não traga nenhum prejuízo para as
partes.
2) Qual a finalidade do protesto apresentado pelo advogado do autor?
	A finalidade do protesto apresentado pelo advogado do autor foi para demonstrar que não concordou com a decisão do Magistrado apresentar e demonstrar a discordância quanto a oitiva da testemunha do Diretor Comercial da empresa. O protesto, não é obrigatório, entretanto, se consignados em ata de audiência, haja vista que assegura que a matéria possa ser discutida em sede de recurso, posteriormente. Porém, cabe salientar que das decisões interlocutória no Direito do Trabalho não há a possiblidade de recorrer.
3) O juiz poderia dispensar o interrogatório das partes? 
	Poderia, sob a condição de fundamentação, conforme exigido no dispositivo da Constituição Federal, artigo 93 , inciso IX. Contudo, apesar de no artigo 848 da CLT haver a previsão do interrogatório dos litigantes apenas por iniciativa do Julgador, nada impossibilita a incidência subsidiária do Código de Processo Civil, que prevê, de maneira suplementar, o depoimento pessoal das partes como um dos meios de prova e de formação do convencimento do Juiz, podendo ser requerida pelas partes, mesmo quando o Juiz não requisitar. No entanto, os litigantes trabalhistas tem o direito de buscar a possibilidade de conseguir a confissão da parte contrária, através do depoimento pessoal.
4) Explique à luz da doutrina, legislação e jurisprudência os fundamentos que deveriam ser utilizados pelo advogado de Genivaldo ao formular a contradita. 
	Com fundamento no artigo 457, §1º, do CPC é licito o advogado da parte contraditar a da testemunha arguindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição, pois o caso em questão a testemunha da reclamada além de exercer a função de diretor comercial tinha a participação acionária de 40% do capital social da empresa. Ainda com base no artigo 457, caput do CPC o momento oportuno para ocorrer a contradita é até o ultimo instante anterior a coleta do depoimento testemunhal. De acordo com o artigo 829 da CLT é estabelecido as hipóteses em que se presume a parcialidade da testemunha.
	“Segundo Carlos Nazareno Pereira de Oliveira, afirma em seu artigo que no exato momento entre o término da qualificação e anteriormente ao início do compromisso assumido perante o julgador (artigo 457,§1º, do CPC) a parte interessada poderá arguir a suspeição da testemunha sob o pálio do artigo 829 da Norma Consolidada, oportunidade esta em que imediatamente (ou em audiência posterior especialmente designada para apuração de tal feito) deverá comprovar os motivos que impedem ou tornam suspeito o depoimento denunciado”
	É comum o entendimento jurisprudencial referente as testemunhas ouvidas não serem contraditas no sentido que os depoimentos pessoais são providos de credibilidades, confiança.
	A jurisprudência é pacífica quanto a todo o exposto, evidenciando o interesse da testemunha e não apenas se tratar de alegação de suspeição por si só. Desta forma, vejamos o que traz a jurisprudência julgada do TRT - Agravo de instrumento não provido" (AIRR-1001267-74.2016.5.02.0704, 2ª Turma, Relatora Ministra Delaide Miranda Arantes, DEJT 23/10/2020).
"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI 13.467/2017 1 - NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. Na hipótese, verifica-se que a decisão do Tribunal Regional está devidamente fundamentada, tendo analisado expressamente as questões atinentes ao deferimento de bônus e do pagamento de diferenças salariais baseadas em CCT. Assim, conquanto contrária à pretensão da parte, não restou caracterizada a negativa de prestação jurisdicional ou mesmo ausência de fundamentação. Agravo de instrumento não provido. 2 - CERCEAMENTO DE DEFESA. CONTRADITA. TESTEMUNHA EXERCENTE DE CARGO DE CONFIANÇA. PODER DE GESTÃO E MANDO EQUIPARÁVEL AO DO EMPREGADOR. SUSPEIÇÃO. 2.1. O Tribunal Regional rejeitou a alegação de cerceamento de defesa ao concluir que a testemunha indicada pela reclamada, seu diretor administrativo, não tinha isenção de ânimo para depor, tendo mantido a decisão do juízo de primeiro grau que acolheu a contradita. 2.2. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que o exercício de cargo de confiança, por si só, não enseja a suspeição da testemunha, cuja contradita pode ser aceita, contudo, nos casos em que configurado poder de gestão e mando equiparável ao do empregador, como no caso dos autos, motivo por que não há como divisar o alardeado cerceamento de direito de defesa. Agravo de instrumento não provido" (AIRR-1001267-74.2016.5.02.0704, 2ª Turma, Relatora Ministra Delaide Miranda Arantes, DEJT 23/10/2020).
5) Explique o que são razões finais remissivas? Se hipoteticamente os advogados optassem por razões finais orais, quais as cautelas que deveriam ser observadas?
	As razões finais remissivas é aquela oportunidade concedida pelo Magistrado ao advogado, o qual remete aos termos da inicial ou da defesa, reiterando tudo que já foi dito durante o processo, ou seja, os advogados não têm mais nada a acrescentar.
	Se as ações finais forem orais deve se observar atentamente ao tempo estipulado para se manifestar, no prazo máximo de 10 minutos antes de ser prolatada a sentença, conforme previsto no artigo 850 da CLT e sendo advogado do reclamante deve reiterar os termos da inicial pedindo procedência da ação ou ainda se advogado da reclamada deve reiterar os termos da contestação e pedir a improcedência da ação.
6) Agiu corretamente o juiz ao arbitrar os honorários sucumbências no percentual de 20% a ser calculado considerando o valor da causa?
	Não, pois de acordo com a CLT em seu artigo 791-A, caput e § 4º, serão devidos os honoráriosde sucumbência, mesmo se a parte for beneficiária da justiça gratuita, o percentual mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor da causa.
7) Qual a medida processual utilizada pelo autor para o exame dos pontos omissos da sentença? Qual o prazo? Se tivesse sido acolhida a medida quais os seus efeitos? 
	A medida processual a ser utilizada pelo autor seria os Embargos de Declaração, tendo como prazo de 5 dias úteis, desta forma o efeito será modificativo, ou seja, sentença modificativa, com base no artigo 897-A da CLT.
8) Qual a medida processual apresentada pelo autor após o indeferimento da medida processual em relação à omissão? Qual o prazo e o marco inicial desse prazo? Quais os seus pressupostos genéricos? 
	A medida processual apresentada pelo autor após o indeferimento dos embargos de declaração com fundamento no artigo 895 da CLT é o Recurso Ordinário, pois objetiva a reforma da decisão prolatada anterior, no prazo de até 8 dias úteis, porém tendo como marco inicial a data a partir da decisão dos Embargos de Declaração. Os pressupostos genéricos são os intrínsecos e extrínsecos, sendo os intrínsecos são as condições recursais, sendo elas o cabimento, interesse recursal e legitimidade e os pressupostos extrínsecos são eles o preparo, tempestividade e regularidade formal.
9) Qual a medida judicial cabível da denegação da medida judicial referida no item 5? Quais as obrigações da parte que avia essa medida? Qual o juízo de interposição? Qual o juízo de conhecimento? Qual o objetivo dessa medida? 
	Se o Juiz em sua decisão indeferir o pedido ainda e não permitir que as partes façam as razões finais, haverá o cerceamento de defesa. Da sentença proferida, caberá o Recurso Ordinário, nos termos do artigo 850 da CLT, pois após encerrada a instrução as partes poderão aduzir razões finais, o que não ocorreu com caso em questão, havendo o Cerceamento de Defesa. O Juízo de interposição é o juízo “a quo” e o juízo de conhecimento é o juízo “ad quem”. Tendo como objetivo a nulidade da sentença para que a possa ser feito as razões finais, reformando a sentença.
10) Considerando-se que o Tribunal deu provimento a medida judicial que combateu a decisão denegatória da medida principal, bem como provimento parcial a própria medida principal reconhecendo o direito às horas extras e o direito de Genivaldo receber valores relacionados ao empréstimo sem apresentar tese explícita o que resta do ponto de vista processual para que Genivaldo possa defender seus interesses com relação a justa causa e a litigância de má fé? Apresente a(s) medida(s), prazo(s), finalidade(s) e pressuposto(s) especifico(s) ao caso concreto. 
	A medida processual cabível para que Genivaldo possa defender seus interesses será o Recurso de Revista, com fundamento no artigo 896 da CLT, no prazo de 8 dias úteis, que tem por finalidade aperfeiçoar, uniformizar a jurisprudência, afim de sanar com as ilegalidades de decisões proferidas pelos tribunais trabalhistas. Os pressupostos específicos ao caso concreto são os pressupostos extrínsecos, tempestividade, regularidade formal e o preparo, deposito recursal e custas processuais.
11) Como o Tribunal reformou a sentença com relação ao empréstimo, qual ou quais a medidas que a empresa pode adotar? Qual ou quais os seus prazos, pressupostos , efeitos, juízo de admissibilidade, julgamento e fundamento jurídico?
	A empresa deverá se utilizar da medida cabível o Recurso Embargos de Declaração, devido o Tribunal em sua decisão reformada não ter apresentado tese de forma explícita, nos termos do artigo 897-A da CLT, tendo como prazo de 5 dias úteis, com fundamento no artigo 897, §3º da CLT tem o efeito de interromper o prazo. O juízo de admissibilidade é o Juízo “a quo” e quem julga é o próprio juiz que prolatou a 1ª decisão, tem como fundamento jurídico sanear algum pressuposto extrínseco, vício material ou processual.

Outros materiais