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ENSAIO DE SOLUBILIDADE-RELATÓRIO

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CENTRO UNIERSITARIO JORGE AMADO
ENSAIO DE SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS
RELATÓRIO DA PRÁTICA 
SALVADOR-BA
2021
Antônio Brim de Menezes Filho
Camila Cristina Santana de Souza
Emerson Reis dos Santos
ENSAIO DE SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS
Roteiro apresentado pelo curso de graduaçao de engenharia química, como parte
dos requisitos necessários para conclusão da prática ensaio de solubilidade dos composto.
Docente: Franciele Oliveira Campos da Rocha Disciplina: Físico-Química Turma: 001EQUI5AN
SALVADOR-BA
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. TAREFAS PRELIMINARES
3.1 EPI´S 
3.2 LEVANTAMENTO DOS REAGENTES
3.3 LEVANTAMENTO DAS VIDRARIAS
3.4 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
3.5 TOXICOLOGIA
4. FLUXOGRAMA
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS 
	
Data da Realização: 26/03/2021
1.INTRODUÇÃO 
Solubilidade está associada a capacidade das substâncias em se dissolverem, ou não. O processo de solubilização abrange entre o solubilizador e o produto que iremos dissolver, adentrando assim no conceito soluto — solvente. Soluto é o composto que desejamos diluir em outra substância, já o solvente é a substância que o soluto sera dissolvido para a formação de um novo produto. A dispersão do soluto em um solvente é denominada dissolução que dará origem a uma solução ou mistura homogênea.
Os solutos são classificados em:
· Solúvel: Os solutos solúveis são os que possuem a capacidade de dissolução no solvente.
· Pouco solúvel: Os solutos pouco solúveis são os que não possuem tanta facilidade de dissolução no solvente.
· Insolúvel: Os solutos insolúveis são os que não possuem a capacidade de dissolução no solvente.
Ademais um princípio comum em solubilidade é: “semelhante dissolve semelhante”. Visto que soluto polar tende a dissolver um soluto polar e o mesmo ocorre com as substâncias apolares. O que vai determinar a capacidade do soluto se dissolver em uma certa quantidade de solvente sera o coeficiente de solubilidade, mas isso conforme as condições de temperatura. Em suma, coeficiente de solubilidade é a quantidade de soluto necessária para saturar uma quantidade padrão de solvente a uma determinada condição.
Saturação ou ponto de saturação é o limite máximo de solubilidade, ou de concentração de um produto. Quando o ponto de saturação é atingido ocorre o precipitado ou corpo de fundo, o soluto não consegue se dissolver e se posiciona ao fundo do recipiente.
A saturação é subdividida entre:
· solução insaturada: acontece quando o soluto é menor que o coeficiente de solubilidade.
· solução saturada: quando o soluto e o coeficiente de solubilidade têm a mesma quantidade entre si (chamado de limite de saturação).
· solução supersaturada: quando a quantidade de soluto é maior que a quantidade de coeficiente de solubilidade.
A resultante do processo das misturas dos solutos-solvente, são as soluções. Que podem ser classificadas tanto ao estado físico do solvente, quanto a natureza do soluto.
Classificação das soluções quanto ao estado físico do solvente:
· Sólidas: soluções em que o solvente está no estado sólido. 
· Líquidas: soluções em que o solvente está no estado líquido. 
· Gasosas: soluções em que o solvente está no estado gasoso.
Classificação das soluções quanto à natureza do soluto dissolvido:
· Iônica: é a solução que apresenta um soluto de natureza iônica, ou seja, é capaz de sofrer o fenômeno da dissociação ou ionização. 
· Molecular: é a solução que apresenta um soluto de natureza molecular, ou seja, não é 
capaz de sofrer o fenômeno da dissociação ou ionização. 
O procedimento realizado com uma única solução que consiste em adicionar ou retirar (através da evaporação ou ebulição) solvente de uma solução preexistente é chamado de diluição, o que pode resultar em:
· Adição de solvente a uma solução: a solução passa a apresentar uma concentração menor que a apresentada antes de receber nova quantidade de solvente;
· Retirada de solvente de uma solução: a solução passa a apresentar uma concentração maior que a apresentada antes de perder certa quantidade de solvente.
Por fim, o procedimento em que duas ou mais soluções são reunidas em um mesmo recipiente chama-se mistura de soluções como nos seguintes casos:
· Mistura de soluções de mesmo soluto: resulta em uma solução que apresenta um valor de concentração intermediário ao das soluções que foram misturadas.
· Mistura de soluções de solutos diferentes sem reação química: resulta em uma solução que apresenta novo valor de concentração para cada um dos solutos presentes.
· Mistura de soluções de solutos diferentes com reação química: resulta em uma solução que apresenta um ou mais solutos diferentes dos que estavam anteriormente nas soluções misturadas.
2. OBJETIVO 
O ensaio de solubilidade dos compostos visa o preparo das misturas para a observação da polaridade e da sua miscibilidade. Além da análise das misturas separando-as em homogenia e heterogenia. Através da compreensão do tema do laboratório podemos identificar quais categorias de separação de fases utilizar para cada misturas. Na prática podemos:
· preparar misturas utilizando tubos de ensaio;
· distinguir misturas homogêneas e heterogêneas;
· relacionar a polaridade das moléculas com a miscibilidade das substâncias líquidas;
· descrever a relação soluto-solvente nas soluções líquido-sólido;
· utilizar as principais funções da capela de exaustão
3. TAREFAS PRELIMINARES
3.1 EPI´s:
· Jaleco
· Luvas
· Máscaras 
3.2 Levantamento dos reagentes:
	Nome do Reagente
	Concentração
	Quantidade
	Água Destilada
	-
	-
	Óleo vegetal
	-
	-
	Cloreto de sódio (NaCl)
	-
	-
	Hexano P.A.
	-
	-
	Etano P.A. (C2H6)
	-
	-
3.3 Levantamento das vidrarias:
	Nome
	Capacidade
	Quantidade
	Béquer
	50 mL
	2
	Tubos de ensaios 
	-
	9
	vidro de relógio
	-
	1
	Pipeta de Pasteur
	-
	1
	Espátula inox
	-
	1
3.4 Equipamentos utilizados:
	Nome
	Marca
	Modelo
	Capela de exaustão 
	-
	-
	Balança Analítica 
	-
	-
3.5 TOXICOLOGIA :
-ÁGUA DESTILADA:
· Nome do produto: Água Destilada
· Número de registro CAS: 7732-18-5
· Massa molar:18,02 g/mol
-Sistema de classificação: Norma ABNT-NBR 14725-2
-Classificação de perigos do produto químico: produto atóxico e não nocivo ao meio ambiente.
-Água purificada através do processo de osmose reversa, quimicamente pura e isenta de sais solúveis.
-ÓLEO VEGETAL:
· Nome do produto: Óleo vegetal
· Número de registro CAS: 68956-68-3 
- Classificação de perigo do produto químico: líquidos inflamáveis – Categoria 3
-CLORETO DE SÓDIO:
· Nome do produto: Cloreto de Sódio (NaCl)
· Número de registro CAS: 7647-14-5
· Massa molar: 58,44 g/mol
-Sistema de classificação: ABNT-NBR14725-4
-Classificação de perigo do produto químico: substância ou mistura não perigosa de acordo com o Regulamento Europeu 1272/2008 (EC).
-HEXANO P.A:
· Nome do produto: Hexano P.A. (C6H14)
· Número de registro CAS: 110-54-3
· Massa molar: 86,18 g/mol
-Sistema de classificação: Norma ABNT-NBR 4725-4
-Classificação de perigos do produto químico : Líquido inflamável, Categoria 2 ;Irritação da pele, Categoria 2; Toxicidade à reprodução, Categoria 2; Toxicidade sistêmica de órgão-alvo específico - exposição única, Categoria 3, Sistema nervoso central; Toxicidade sistêmica de órgão-alvo específico - exposição repetida, Categoria 2, Inalação, Sistema nervoso, Perigo por aspiração., Categoria 1, Perigoso ao ambiente aquático – Crônico., Categoria 2.
-Etano P.A:
· Nome do produto: Etano P.A. (C2H6)
· Número de registro CAS: 74-84-0
· Massa molar: 30.07 g/mol
-Classificação de perigos do produto químico : Altamente inflamável, categoria 4.
4. FLUXOGRAMA 
EPI´s
ÁGUA
TRANSFERIR PARA O BÉQUER 1
DESPEJAR ÓLEO NO BÉQUER 2
<- ÓLEO 
PIPETAR PARA TUBOS DE ENSAIOS 1, 2, 3 E 4
4 VEZES
PIPETAR PARA TUBO DE ENSAIO 3 E PROMOVERMISTURA
DESPEJAR ETANOL NO BÉQUER 2
<- ETANOL
TARA BALANÇA
PIPETAR PARA TUBO DE ENSAIO 1 E PROMOVER MISTURA
PESAR APROXIMADAMENTE 0,25 g NaCl UTILIZANDO O VIDRO DE RELÓGIO 
DESPEJAR HEXANO NO BÉQUER 2
<- HEXANO 
<- NaCl
PIPETAR PARA TUBO DE ENSAIO 2 E PROMOVER MISTURA
DESPEJAR PARA TUBO DE ENSAIO 4 E PROMOVER A MISTURA 
DESPEJAR PARA TUBO DE ENSAIO 4 E PROMOVER A MISTURA 
ETANOL 
TRANSFERIR PARA O BÉQUER 1
TARA BALANÇA
PIPETAR PARA TUBOS DE ENSAIOS 5, 6 E 7
3 VEZES
PESAR APROXIMADAMENTE 0,25 g NaCl UTILIZANDO O VIDRO DE RELÓGIO 
DESPEJAR HEXANO NO BÉQUER 2
<- NaCl
<- HEXANO 
DESPEJAR PARA TUBO DE ENSAIO 7 E PROMOVER A MISTURA 
PIPETAR PARA TUBO DE ENSAIO 5 E PROMOVER MISTURA
DESPEJAR ÓLEO NO BÉQUER 2
<- ÓLEO 
PIPETAR PARA TUBO DE ENSAIO 6 E PROMOVER MISTURA
HEXANO
TRANSFERIR PARA O BÉQUER 1
 PIPETAR PARA TUBOS DE ENSAIOS 8 E 9
2 VEZES
DESPEJAR ÓLEO NO BÉQUER 2
<- ÓLEO 
PIPETAR PARA TUBO DE ENSAIO 8 E PROMOVER MISTURA
TARA BALANÇA
PESAR APROXIMADAMENTE 0,25 g NaCl UTILIZANDO O VIDRO DE RELÓGIO 
<- NaCl
DESPEJAR PARA TUBO DE ENSAIO 9 E PROMOVER A MISTURA 
5. RESULTADOS E DISCURSÃO
Como visto anteriormente nos fluxogramas o experimento foi dividido em três partes. A priori iniciamos com a Água destilada como solvente e o Etanol (C2H6), Hexano(C6H14), Óleo vegetal e o Cloreto de sódio como solutos.
O primeiro passo é promover a mistura da Água com o Etanol, e como resultado notamos serem miscíveis tornado-se uma mistura homogênea, por ser uma exceção da regra da polaridade e ser uma substância Anfifílica, ou seja, parte de sua molécula é polar (hidrofílica) e outra parte é apolar (hidrofóbica). O C2H6 consegue ser miscível na água por conta de sua capacidade de formar ligações de hidrogênio (ou pontes de hidrogênio) entre o H-O (hidrogênio ligado ao oxigênio) por conta da parte polar presente em sua cadeia.
Com tudo Óleo vegetal e o Hexano seguem o conceito de que semelhante dissolve semelhante, por serem apolar eles não são miscíveis na Água formando uma mistura heterogênea bifásica. Por fim diluímos o NaCl em H₂O e obtemos uma mistura homogênea, já que ambos são polares e miscíveis.
A segunda fase da prática será observar a mistura dos solutos: óleo vegetal, Hexano e NaCl no solvente Etanol, e mais uma vez iremos observar as caracteristicas apresentadas pela mistura dos compostos.
Começando pelo Etanol mais o Óleo vegetal, que gerou uma mistura heterogênea bifásica, ou seja, não são miscíveis. Apesar do Etanol se anfifílico ele tem uma apolaridade menor, por isso não se dissolveu. Quando o Solvente se mistura com o Hexano, há uma deformação na nuvem eletrônica da molécula do mesmo, na qual cria um polo positivo que é atraído pelo polo negativo da molécula de Etanol. Assim a força intermolecular dessa mistura é as forças de london, tornando às duas substancias miscíveis. Já com o NaCl não ocorre interação entre as moléculas para que elas possam se dissolver, pois, o Etanol é um solvente com polaridade menor em relação à água. Logo o Etanol e o NaCl não são miscíveis, formando uma mistura heterogêneas bifásica.
A terceira e ultima fase apresenta o Hexano como Solvente tendo o Óleo vegetal e o NaCl como soluto.
Apos promover a mistura do Óleo com o Hexano notamos que não são miscíveis, tornando uma mistura herogenia bifasica. O mesmo ocorre com o NaCl ao ser adicionado a um solvente apolar a interação de dispersão de London do solvente não será suficientemente forte para que ocorra a mistura.
6. CONCLUSÃO 
A prática atende todos os objetivos sugeridos inicialmente desde visar o preparo das misturas para a observação da polaridade e da sua miscibilidade. Além da análise das misturas separando-as em homogênea e heterogênea.
Por meio desta experiencia foi possível identificar e classificar os compostos através da solubilidade, apesar se ser uma técnica relativamente simples ainda é de extrema importância para a rotina de um laboratório químico. O ensaio de solubilidade abrange conceitos como soluto-solvente, os tipos de mistura, as fases que a mesma contem além da saturação. Todas essas definições são de importante conhecimento principalmente porque abrange para a identificação do melhor processo de separação de mistura a ser feito.
7.Referências:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/fisica/solubilidade
https://www.todamateria.com.br/solubilidade/#:~:text=Solubilidade%20%C3%A9%20a%20propriedade%20f%C3%ADsica,forma%C3%A7%C3%A3o%20de%20um%20novo%20produto.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422013000800026 
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/solucoes.htm#:~:text=Solu%C3%A7%C3%B5es%20s%C3%A3o%20misturas%20homog%C3%AAneas%20compostas,diferentes%20dissolvidos%20em%20um%20solvente.
https://www.infoescola.com/quimica/sistema-anfifilico/
- fichas de informações de segurança de produtos químicos:
https://www.quimidrol.com.br/media/blfa_files/Agua_Destilada_5.pdf 
https://www.nortox.com.br/wp-content/uploads/2017/05/FISPQ-132002_03_%C3%93leo_Vegetal_Nortox.pdf
https://www.icb.ufmg.br/institucional/administracao-central/gerencias/residuos/fispq-fichas-de-informacoes-de-seguranca-de-produtos-quimicos/528-cloreto-de-sodio/file
https://www.farmacia.ufmg.br/wp-content/uploads/2018/10/FISPQ-Hexano-6.pdf
https://www.elebratec.com.br/etano.html

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