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Segurança+acid +trab +adap

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Segurança do trabalho e intervenções
 um olhar da psicologia
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O que é de fato o mais importante quando se pensa segurança do trabalho?
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 O trabalho é um importante determinante do processo saúde-doença dos indivíduos e da coletividade, capaz de promover vida, subsistência, saúde, prazer, riqueza e felicidade como também resultar em impactos negativos, como fadiga física, doenças, acidentes do trabalho, sofrimentos físicos e mentais.
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O que é acidente de trabalho?
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O que é acidente de trabalho?
Acidente de trabalho (AT) não remete só a eventos súbitos que lesam o trabalhador. A lei n.º 6.367, de 19 de outubro de 1976, em seu art. 2º, considera como acidente do trabalho o evento que “ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho” (Brasil, 1976).
Aqui se incluem as chamadas doenças profissionais ou ocupacionais, que se desenvolvem lentamente, em função das condições e da organização do trabalho. A noção de AT contempla, pois, todos os tipos de “lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência” (Equipe Guia Trabalhista, 2009).
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ACIDENTE DO TRABALHO
Não é um evento inesperado, involuntário, indesejável, imprevisível ou muito pouco provável. 
É evento multicausal construído a partir do acúmulo de problemas técnicos e organizacionais que interagem e contribuem de múltiplas formas para ocorrência do acidente do trabalho.
O ACIDENTE DO TRABALHO É PREVISTO E POSSÍVEL DE SER EVITADO.
 
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 Os riscos ocupacionais são “democraticamente compartilhados” com todos os trabalhadores e os danos diretos e indiretos socializados com a população em geral.
Adaptação do texto “ Acidentes do trabalho e riscos ocupacionais no dia-dia do
trabalhador hospitalar: Desafio para saúde do trabalhador. 
Trabalho Contemporâneo
 1) Trabalho e adoecimento – Não é um problema individual e sim um problema de saúde pública que atinge os indivíduos em escala crescente.
 2) Trabalho e degradação/crise ambiental - padrões de produção e consumo que rompem os limites de tempo (comprometendo gerações futuras e os mecanismos reguladores dos ecossistemas) e de espaço (contaminando populações próximas e distantes, diversas espécies, destruindo a biodiversidade, a teia da vida), depredando o planeta.
 3) Trabalho e precarização social - compromete gerações, privando-as de educação e trabalho digno, gerando violência social.
Seligmann Edith; Franco Tânia; Druck Graça (2010) 
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MUNDO REAL DO TRABALHO
 Trabalho contemporâneo é uma combinação com precarização social, com adoecimento dos indivíduos e destruição ambiental.
Seligmann Edith; Franco Tânia; Druck Graça (2010) 
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 De acordo com os dados da Previdência Social no Brasil, nos nove primeiros meses de 2018, foram concedidas pelo INSS 8 015 licenças por transtornos mentais e comportamentais adquiridos no serviço — um avanço de 12% em relação ao mesmo período de 2017.
 https://exame.abril.com.br/carreira/causa-mortis-trabalho-por-que-as-pessoas-estao-morrendo-por-um-salario/
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 A conta brasileira é alta. Em quatro anos (de 2012 a 2016), os gastos públicos ligados a transtornos psicológicos e comportamentais somaram 784,3 milhões de reais, o equivalente a 7% das despesas médicas do país.
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 “Os profissionais são vistos como únicos responsáveis por si mesmos, e isso intensifica a pressão” Anderson Sant’Anna, professor do mestrado profissional em Administração na Fundação Dom Cabral
https://exame.abril.com.br/carreira/causa-mortis-trabalho-por-que-as-pessoas-estao-morrendo-por-um-salario/
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Resultado desta realidade para as empresas:
Despesas com:
 Taxas de absenteísmo
 Taxas de turnouver
 Desempenho diário
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QUANTIDADE DE ACIDENTES DO TRABALHO COM CAT 
Numero total de acidentes
- 622.379 
 - 585.626 
 - 549.405 
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Fonte: Anuário Estatístico de Acidentes de trabalho 2009 -Diesat
Quantidade de acidentes registrados no Brasil no periodo de 2001-2009
#REF!	
2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	343004	396039	40175	1	468539	502446	506607	659523	747663	723452	#REF!	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	#REF!	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	#REF!	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	#REF!	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	#REF!	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	#REF!	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	#REF!	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	#REF!	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	Doença do Trabalho com CAT
2015- 15.386 
2016- 13.927 
2017- 9.700 
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 As estatísticas entre 2007 e 2009 contabilizam mais de 2 milhões de acidentes de trabalho, no Brasil, sendo que 15 mil trabalhadores tiveram incapacidade permanente e outros 8 mil perderam suas vidas. Mais de duas pessoas morreram por dia em acidente de trabalho. 
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 Estima-se que a previdência social gastou pouco menos de 11 bilhões com pagamento de auxilio doença, auxilio acidente em 2010. 
 
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 BRASIL - ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO E PROFISSIONAIS
A OIT estima que no mundo ocorrem cerca de 160 milhões de acidentes e doenças de trabalho por ano, dos quais 2,34 milhões de mortes. 
No Brasil, segundo dados oficiais, entre os anos de 2012 e 2014, ocorreram mais de 2 milhões de acidentes de trabalho.
Ficaram inválidos 47.910 trabalhadores e 8.392 morreram. 
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Se considerarmos que estes números
não incluem os trabalhadores do setor
público, os trabalhadores informais - que
representam um numero significativo no
mercado de trabalho - a não notificação
e a subnotificação dos acidentes
e doenças, estes dados são
ainda mais alarmantes.
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De quem é a culpa?
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FATOR HUMANO?
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Doenças Ocupacionais - Mundo
OIT – 2013
Principal causa de mortes relacionadas ao trabalho: 
Média superior a 5,5 mil mortes diárias devido doenças do trabalho e ocupacionais
Matam seis vezes mais pessoas por ano do que os acidentes de trabalho
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Hoje os acidentes do trabalho ultrapassam os muros das empresas:
 Os trabalhadores não são mais os únicos ameaçados pelos acidentes produzidos pela indústria moderna. 
 Em casos como Chernobyl, Bhopal, Goiânia, Vila socó, Sevesco, Amoco Cadiz e Guadalajara (entre outros) grandes populações civis, futuras gerações e o meio ambiente ficaram ameaçados. 
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 “Antes de considerar os operadores os principais causadores do acidente, é preciso compreender que eles são os herdeiros dos defeitos do sistema, criados por uma concepção ruim, uma instalação malfeita, uma manutenção deficiente, e por decisões errôneas da direção.”(REANSON apud MENDEL p 12, 1999 grifos nossos)
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Desabamento da Gameleira
1971
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GAMELEIRA
 “O estado, além de roubar o direito das viúvas receberem a indenização, rouba o direito de saber que isso aconteceu um dia - que 512 trabalhadores morreram assassinados. Oficialmente morreram 69, mas há controvérsias em relação a esse número. Só o resgate durou 31 dias. O corpo do senhor João Alves foi identificado pela marmita. E aí eu pergunto em faculdades em que dou palestra ‘o que você sabe da Gameleira?’ para os alunos e ninguém sabe que este acidente aconteceu”.
E João foi reconhecido pela marmita 
Antônio Libério de Borba
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O rompimento da barragem de rejeito de Fundão e o transbordamento da lama na barragem de Santarém é um acidente de trabalho anunciado que provocou a morte de trabalhadores e crianças, além do maior acidente ambiental do Brasil com danos incalculáveis ao meio ambiente ao longo da bacia do Rio Doce. 
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A tragédia de Mariana é uma repetição agravada de várias outras que vêm acontecendo nos últimos anos. 
É uma tragédia anunciada e que se relaciona diretamente com fundamentos centrais da saúde coletiva e domovimento pela reforma sanitária no Brasil: a determinação social da saúde, o enfrentamento das desigualdades sociais, espaciais e ambientais, e a luta por democracia.
Abrasco 
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E o que dizer de Brumadinho?
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Concepção Hegemônica
Mudanças de Comportamento Humano
Cultura do EPI – Resolve Tudo
Os acidentes resultam, sobretudo, de comportamentos “inadequados” dos acidentados, isto é, da prática de atos inseguros pelos trabalhadores, em especial pelo não uso do EPI
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EPI resolve?
A proteção oferecida pelos EPI nunca é absoluta e podem permitir que a exposição ocorra, o que mantém o risco.
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O pleno exercício de direito à saúde somente será obtido com condições dignas nos ambientes de trabalho, com amplo conhecimento e controle dos trabalhadores sobre os processos e o ambiente de trabalho. 
E isso somente ocorrerá quando os trabalhadores e os seus representantes participarem ativamente das decisões sobre segurança e saúde do trabalho. 
Oliveira, 2001
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Psicologia e segurança do trabalho
Embasamento: 
 Ergonomia francesa - trabalho prescrito e trabalho real
Clínica da Atividade – trabalho saúde e doença
 “o que não faz é mais adoecedor do que o que se faz”
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Prevenção dentro da proposta da Clínica da Atividade
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Gênero Profissional
 e a parte subentendida de atividade, aquilo que os trabalhadores de um dado meio conhecem e vêem, esperam e reconhecem, apreciam e temem; aquilo que é comum a eles e que os reúne sob condições reais de vida; aquilo que sabem que devem fazer graças à comunidade de avaliações pressupostas, sem que seja necessário especificar novamente a tarefa a cada vez que ela se apresenta. (CLOT, 2006, p. 11)
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Perigo é ocorrer o fechamento do Gênero – “ pode necrosar”. 
Nos dizeres do autor:
“aqui se faz assim e não se discute”, ao invés de se dizer: “aqui se faz assim, mas podemos discutir para ver se estamos no melhor caminho.” (CLOT, 2006 apud LIMA 2007)
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Qual o desafio do psicólogo diante desta realidade?
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Coletivo
 “Não é meramente uma soma ou uma “coleção” de indivíduos. É, acima de tudo, a fonte de uma história comum partilhada, momentaneamente estabilizada e que protege o indivíduo de si mesmo. Assim, cada trabalhador apela ao coletivo para tomar decisões”. (LIMA,p. 101, 2007)
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Proposta é de inversão de perspectiva:
o homem não mais como negativo, mas sim positivo – o trabalhador sabe de seu oficio, dos riscos... 
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Que o trabalhador seja ouvido em seus medos, em suas queixas e em suas advertências
Mas que essa escuta seja real, mobilize transformações e não apenas façam parte de um discurso vazio de sentido, onde se repete palavras bonitas que se perdem na realidade do dia a dia... 
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 O CUSTO DO SILÊNCIO DIANTE DOS ACIDENTES SÃO PERDAS DE POSSIBILIDADES DE UM TRABALHO SÉRIO E COM UMA VISÃO GLOBAL E BEM ARTICULADA, QUE OBJETIVE A PREVENÇÃO DE ACIDENTES.
(LLORY, 1999)
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Transtorno de estresse pós traumatico TEPT
O que é isso?
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 O CUSTO DO SILÊNCIO DIANTE DOS ACIDENTES SÃO PERDAS DE POSSIBILIDADES DE UM TRABALHO SÉRIO E COM UMA VISÃO GLOBAL E BEM ARTICULADA, QUE OBJETIVE A PREVENÇÃO DE ACIDENTES.
(LLORY, 1999)
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A INVISIBILIDADE DOS ACIDENTES E DAS DOENÇAS DO TRABALHO E PROFISSIONAIS
 No Brasil, todos os anos, de forma silenciosa, milhares de trabalhadores morrem ou sofrem mutilações no trabalho.
 O impacto desses agravos que ocorrem “no varejo” é muito maior que os grandes acidentes, mas apesar disso permanece quase invisível para a sociedade brasileira.
Ildeberto Muniz de Almeida e José Marçal Jackson Filho
RBSO/FUNDACENTRO
TRABALHO MORTE
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BIBLIOGRAFIA
 ALBORNOZ, S. O que é trabalho. SP: Brasiliense, 1994.
 BRASIL. Decreto n. 2172, de 5 de março de 1997. Reformula e dá nova redação ao regulamento dos Benefícios da Previdência Social. Diário Oficial, Brasília, 1997.
 CONTA cara - falta de organização leva as empresas a desconhecer os custos reais dos acidentes. Revista Proteção, Novo Hamburgo, RS, julho, 1999, Especial, ano XII, nº. 91, p. 26-34.
 CLOT, Y. A função psicológica do trabalho. Petrópolis: Vozes, 2006.
 DWYER, Tom. Uma concepção sociológica dos acidentes do trabalho. Rev. Brasileira de Saúde ocupacional. Belo Horizonte, MG, Fundacentro, v.22, n 81.p.15-19, jan./fev./mar, 1994.
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Obrigada!
Elisângela M Melo Santos
99956 2898
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 Segundo dados do governo federal os acidentes e doenças do trabalho custam, anualmente, R$ 10,7 bilhões aos cofres da Previdência Social, através do pagamento do auxílio-doença, auxílio-acidente e aposentadorias especiais...“Se somarmos os custos indiretos com assistência médica, quebra de produção e reabilitação profissional, entre outros, os gastos se elevam para R$ 46,4 bilhões.”
Anuário Estatístico Acidente do trabalho 2007)
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PROBLEMAS
Sucateamento dos Órgãos de fiscalização, em especial o Ministério do Trabalho e Emprego (que por sinal não mais existe).
O descumprimento da legislação de saúde e segurança do trabalho e previdência social.
Descomprometimento com saúde e segurança do trabalhador. 
Formas tradicionais de compreender e prevenir acidentes e doenças do trabalho.
Cultura de mudanças de comportamento humano.
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PROBLEMAS 
Não observação da hierarquia de controle: ênfase no uso de EPIs.
Planos inadequados, não implementação das medidas planejadas ou manutenção das medidas de controle existentes.
Os exames periódicos e demissionais previstos no PCMSO ≠ admissional..
Inconsistência entre exames médicos e riscos identificados.
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Perigo é ocorrer o fechamento do Gênero - pode necrosar. 
Nos dizeres do autor:
“aqui se faz assim e não se discute”, ao invés de se dizer: “aqui se faz assim, mas podemos discutir para ver se estamos no melhor caminho.” (CLOT, 2006 apud LIMA 2007)
O movimento do gênero é o reconhecimento do trabalhador
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Qual o papel do psicólogo diante desta realidade?
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Coletivo
 “Não é meramente uma soma ou uma “coleção” de indivíduos. É, acima de tudo, a fonte de uma história comum partilhada, momentaneamente estabilizada e que protege o indivíduo de si mesmo. Assim, cada trabalhador apela ao coletivo para tomar decisões”. (LIMA,p. 101, 2007)
Segundo Clot, quando o trabalhador diz: “a gente faz assim”, o que
está em jogo não é apenas a tarefa e sim toda a história da fábrica.
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Psicólogo do trabalho é o profissional que se ocupa do ser humano, das relações ... 
Reconhecer e valorizar este movimento, abrindo espaço para o confronto, para as discussões é uma forma lícita de trabalhar a prevenção de acidentes, as relações no trabalho, o reconhecimento do sujeito
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Proposta é de inversão de perspectiva:
o homem não mais como negativo, mas sim positivo – o trabalhador sabe de seu oficio, dos riscos... 
Pequenos acidentes - sinal
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Que o trabalhador seja ouvido em seus medos, em suas queixas e em suas advertências ....
Pois são estas falas que fazem a grande diferença...
Mas que essa escuta seja real, mobilize transformações e não apenas façam parte de um discurso vazio de sentido, onde se repete palavras bonitas que se perdem na realidade do dia a dia... 
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No dia 28 de abril
16 horas
Na empresa, no sindicato, na escola, praça ou rua da sua cidade
 
# umminutodesirene
(1 minuto de sirene + 1 minuto de silêncio + flores)
 Para relembrar as vítimas de acidentes e doenças de trabalho e as vidas dos trabalhadores que poderiam ter sido salvas.
 Aos nossos mortos: Nenhum minuto de silêncio, mas toda um vida de luta. 
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OS PROGRAMAS DE SST DAS EMPRESAS NÃO ABORDA AS REAIS CAUSAS DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO
	Ritmo intenso de trabalho. 
Metas incompatíveis com as condições de trabalho. 
Jornada de trabalho excessiva.
Condições precárias de trabalho.
Terceirização da mão de obra.
Descumprimento da legislação trabalhista.
Aumento da produtividade sem a devida segurança.
Trabalho análogo à escravidão.
Assédio moral, sexual e religioso - perseguição aos trabalhadores.CIPA’s ineficientes e controladas pelos patrões. 
	
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TERCEIRIZAÇÃO
Compreendendo a terceirização na perspectiva dos trabalhadores:
Salários reduzidos
Contratos temporários 
Condições de risco
Jornadas extensas
Perdas de benefícios importantes
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 Estudos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatistica e Estudos Socioeconômicos) estima que oito em cada dez acidentes de trabalho acontecem com trabalhadores terceirizados. Em caso de morte, quatro entre cinco ocorreram em empresas prestadoras de serviço. 
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Petroleiros
Mudança na política de pessoal e gestão de mão-de-obra: 
 - Terceirização dos serviços e a diminuição do efetivo operacional. 
 - A Refinaria de Cubatão passou de 2.270 de efetivos para 1.608 de 1987 a 1993.
 - Intensificação das empreiteiras. 
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Consequências 
Aumento das desigualdades
A maior exposição aos riscos em decorrência do caráter temporário dos contratos
Surgimento de barreiras impedindo:
 - o acúmulo de conhecimento
 - consolidação de compromissos entre os membros das equipes. 
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Consequências:
Desgaste do pessoal
Segurança do trabalho
 “Quando dobra... Não dá para explicar. Chega um ponto em que o cara vira zumbi. Começa a falar nada com nada. Fica doido. E pior ele traz aquele problema para dentro de casa também. Ele briga com a mulher, com os colegas é uma barra!” (LIMA, 2007)
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 Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sidipetro -NF) estima que ocorreram 1606 acidentes em 2011. No mesmo local, morreram 119 trabalhadores entre 1998 e 2012, sendo 85 terceirizados e 34 efetivos da Petrobras. São mais de 300 mortes no mesmo período se somados os outros locais de trabalho da Petrobras. 
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