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Ativos para Tratamento de F E G e Gordura Localizada

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Ativos Coadjuvantes no 
Tratamento 
da F.E.G.
(Fibro Edema Ginóide)
Introdução
• Segundo SINATESP (Entidade do Setor de Higiene Pessoal, 
Perfumaria e Cosméticos) a preocupação com o tratamento da celulite 
aflige 41% das mulheres;
• Depois do desejo de se obter uma pele hidrata, vem o de se obter 
uma pele lisa, ou seja, sem o aspecto de casca de laranja;
• Com isso, temos uma significativa demanda e exigência por produtos 
de tratamento para a celulite e dermoescultores;
• Mercado que se expande anualmente, tendo seu auge nas épocas 
mais quentes do ano (verão).
Exigências do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde regulamenta que:
● Uso de termos “anti-celulítico”, “coadjuvantes”, “auxiliares” ou 
mesmo “preventivo” em embalagens de um produto cosmético 
necessita a comprovação de sua real eficácia na melhora de 
alguns sintomas relacionados à celulite;
● O tratamento para celulite exige habilidade do profissional, que 
muitas vezes, recorre a tratamentos invasivos para a melhora 
do quadro do paciente, conseqüentemente o uso de 
cosméticos visa completar o tratamento já iniciado em 
consultório.
Termos Utilizados
• Foi descrita pela primeira vez em 1920 para descrever uma alteração 
inestética da pele, desde então, embora seja um termo inadequado, 
pois celulite significa inflamação da pele, foi consagrado pelo uso 
comum.
A Celulite recebe vários nomes científicos como: 
• FEG  Fibro edema ginóide;
• PEFE  PaniculopatIa fibro esclerótica;
• Lipodistrofia Ginóide  Lipodistrofia  Gordura com crescimento 
anormal; Ginóide  É referência ao sexo feminino;
• Lipodistrofia Edemato  Inchaço, retração e endurecimento e aparece 
no tecido conjuntivo dérmico normalmente após a puberdade;
• Fibroesclerótica  Inchaço, retração e endurecimento e aparece no 
tecido conjuntivo dérmico normalmente após a puberdade;
• Lipoesclerose;
• Paniculopatia  É doença do tecido gorduroso embaixo da pele.
Obesidade
• É uma condição mundial, epidêmica e patológica em alguns países 
ocidentais, onde medidas de ação sanitária são necessárias para 
combater o aumento de peso;
• Está na maioria das vezes relacionada com vícios alimentares e 
alterações hormonais;
• Acúmulo de reserva de gordura do organismo, as células adiposas 
aumentem seu tamanho e quantidade;
• Como reação de defesa própria, o organismo procura guardar o 
alimento dentro do corpo, pois caso falte comida;
• Hipoderme  Tecido especial com funções de sintetizar, renovar, 
estocar e distribuir substâncias e nutrientes dependendo das estruturas 
ou órgãos onde este tecido se coloca.
Obesidade
• O tecido adiposo pode sofrer alterações devido à instalação da celulite. 
• As células de gordura atuam no nosso organismo sendo tóxicas a 
muitos órgãos, podendo levar a sérios problemas de saúde como: 
diabetes mellitus ll, hipertensão, hipercolesterolemia;
• A celulite pode estar, ou não, associada à obesidade. No entanto, com 
o aumento do peso, ela aparece mais, pois o aumento das células 
gordurosas acentua o repuxamento das fibras;
• Quando o acúmulo de gordura ocorre de forma excessiva, pode 
comprimir vasos sanguíneos e linfáticos levando à formação de edema 
(inchaço) e fibrose. Nesta situação, a celulite se torna mais grave, 
formando áreas endurecidas e nodulares. Em alguns casos, ocorre 
inflamação e dor local.
Formação da F.E.G.
• Ocorre principalmente na área das nádegas, podendo ocorrer tanto em 
mulheres obesas como as não-obesas ( acomete cerca de 85% das 
mulheres);
• Ocorrem por alterações da microcirculação, causando um 
extravasamento e edema local e este edema leva a formação de 
fibras reticulares anômalas, havendo assim uma mudança nos 
adipócitos, os quais levam o encapsulamento dos mesmo em fibras 
colágenas, obtendo assim a formação de micronódulos;
• No segundo passo ocorre o processo de formação de macronódulos, 
principalmente pela insuficiência vascular local;
• Seu aparecimento pode ser agravado por alguns fatores como: 
obesidade, acúmulo de gordura localizada, alteração da 
microvascularização localizada, alteração hormonal e retenção hídrica.
Diagnóstico e Classificação da F.E.G. e da 
Gordura Localizada
Principais sinais de celulite: 
• Presença de irregularidades na região acometida;
• Dilatação dos folículos pilossebáceos, caracterizando o aspecto 
casca de laranja.
2 grandes tipos de obesidade:
• Gordura Andróide  Obesidade masculina e população 
européia;
• Gordura Ginóide  Obesidade feminina e latino Américas.
Hipoderme
Etiologia
Fatores Genéticos:
• Pré disposição hereditária;
• Distribuição da gordura e metabolização, 
• Hábitos alimentares  excesso de gorduras e açucares levam a hiperinsulinêmica 
e sal contribui para a retenção hídrica;
• Sedentarismo  leva a flacidez muscular e dos tendões, levando a redução do fluxo 
sanguíneo e edema;.
Fatores Hormonais:
• Especialmente estrogênico  Desencadeia e agrava;
• Insulina, prolactina e catecolaminas são lipogênicas;
• Acomete principalmente as mulheres;
• Principalmente após a puberdade;
• Agravamento durante: gravidez, menstruação, contraceptivos e reposição hormonal;
Etiologia
Fatores emocionais:
• Há química de armazenamento lipídico devido à liberação de 
tensão; ansiedade, estresse aumentam a produção de 
catelolaminas que são lipogênicas em altas concentrações;
• Não balanceamento energético  A taxa de lipase baixa 
(enzima que age quebra de gordura) - triglicérides (inatividade 
física ou superalimentação na infância); 
• Fatores metabólicos como: hipertensão arterial, hipotireoidismo 
levam a um maior armazenamento adiposo; 
Etiologia
• Tabagismo  Pela vasoconstrição periférica que acarreta acaba por 
prejudicar a microcirculação;
• Alimentação  Ingesta elevada de açúcar, sal e gordura, associada 
a baixa ingestão de água, proteínas e fibras leva a um desequilíbrio 
no balanço energético e conseqüentemente a um aumento do tecido 
adiposo.
• Sedentarismo  A falta de atividade física (exercícios) conduz à 
estase venosa e hipotonia, prejudicando o balanço energético e o 
retorno venoso.
• Distúrbios circulatórios  A estase venosa provoca lipogênese 
(processo de síntese de gorduras), enquanto o aumento da circulação 
causa lipólise (processo de quebra de gorduras). 
• Vestuário  Roupas apertadas e saltos altos prejudicam o retorno 
venoso, podendo prejudicar ou até mesmo levar ao aparecimento de 
lipodistrofia ginóide;
• Postural  vícios posturais causam acúmulo de gordura em 
determinadas regiões levando ao aparecimento da lipodistrofia 
ginóide.
Influência dos Estrogênios na 
Fisiopatologia da F.E.G.
Ilustração das Regiões com Acúmulo de 
Gordura Conforme a Predisposição
Localização da F.E.G.
• Acomete várias regiões do corpo, porém com uma 
predileção pela região glútea, região lateral (ou externa) 
da coxa, a face interna e posterior da coxa, o abdômen, 
parte posterior lateral dos braços e a face interna dos 
joelhos. 
• Sendo mais comum em mulheres sedentárias, acima dos 40 
anos, que apresentam hipotonia muscular e flacidez com 
perda de peso rápida.
• O aspecto é de flacidez que muda conforme a posição da 
paciente, e o tratamento é difícil;
Localização da F.E.G.
Classificação e 
Sintomatologia da F.E.G.
Estágios de Evolução
1º Estágio
• Acontece um aumento de volume das células do tecido gorduroso. 
• Há uma hipertrofia da camada de tecido adiposo, sendo característico de uma 
pré-disposição ao problema. 
• A pele nas coxas e glúteos é lisa, tanto na posição deitada como na posição 
em pé. 
• Há espessamento da derme, aumento da permeabilidade capilar, micro-
hemorragias, alteração dos adipócitos, vênulas pós-capilares com 
microaneurismas.
Identificação:
• Invisível a olho nu e ausência de dor;
• Os furinhos só são percebidos quando a pele é comprimida. Pode 
aparecer até mesmo nas crianças, sendo mais comum nas adolescentes. 
Estágio de Evolução l
Estágios de Evolução
 2º Estágio• Começa a surgir alterações antiestéticas, principalmente em mulheres 
magras.
• Ocorre uma distermia zonal, uma hipotermia. 
• Uma discreta parestesia, como um formigamento. 
• O aumento do volume das células provoca alteração circulatória por 
provocar a compressão das microveias e vasos linfáticos. 
• O sangue e a linfa (líquido aquoso que banha as células) ficam represados.
• Ocorre então um maior inchaço das células gordurosas e detritos tóxicos, 
que deveriam ser eliminados, começam a ficar acumulados. 
• Na pele já é possível se observar irregularidades à palpação e ainda não 
existe dor. 
Identificação:
• Após compressão ou contração da musculatura, observa-se palidez, 
diminuição da temperatura e elasticidade local.
Estágio de Evolução ll
• Hiperplasia e hipertrofia de estruturas periadipócitas, micro-
hemorragias e espessamento da membrana basal capilar.
Estágios de Evolução
 3º Estágio
• Pode estar presente tanto em mulheres magras quanto obesas, corresponde a 
uma desordenação do tecido e aparecimento dos nódulos; 
• Vemos a pele lisa somente na posição de descanso, mas mostra ondulação na 
posição em pé; 
• Há uma alteração do relevo, lesão de fibras conjuntivas, pele freqüentemente com 
hipotonia, sensibilidade aumentada; 
• Começa a existir uma fibrose, que é o endurecimento do tecido de sustentação 
(onde estão as fibras) e a circulação fica ainda mais comprometida; 
• Podem aparecer as telangectasias; 
• A pele tem o aspecto parecido com “Casca de Laranja”;
• Ocorre a sensação de peso e cansaço nas pernas. 
Identificação:
• Pele com aspecto de “casca de laranja” mesmo em repouso;
• Irregularidades cutâneas visíveis pela mudança de posição;
• À palpação presença de micronódulos, dor, diminuição da elasticidade, 
diminuição da temperatura e palidez.
Estágio de Evolução lll
• Alteração do tecido adiposo, diminuição de células adiposas e 
neoformação de fibras de colágenos. 
• Encapsulamento de adipócitos degenerados, formando micronódulos. 
Estágios de Evolução
 4º Estágio
• Há hipotonia cutânea, a palpação é dolorosa e a dor é espontânea. 
• O inchaço desordenado das células gordurosas é acentuado, o tecido de 
sustentação se torna mais endurecido (fibroesclerose) e a circulação de 
retorno está muito comprometida. 
• Nesse estágio, a celulite é dura e a pele fica lustrosa, cheia de 
depressões, com aspecto de matelasse, ou seja, bem visível em qualquer 
posição. 
• As pernas ficam pesadas, inchadas, doloridas e a sensação de cansaço 
está freqüentemente presente, mesmo sem esforço. 
Identificação: 
• Visíveis em qualquer posição;
• Pele hipotônica;
• Sensibilidade aumentada;
• Aspecto de saco de nozes.
Estágio de Evolução lV
• Mesmas características que o grau anterior, porém mais evidentes, 
com nódulos visíveis associadas a depressões da pele. 
http://www.infoescola.com/Modules/Articles/Images/thumb-1-b7934853ef.jpg
Classificação da F.E.G.
A lipodistrofia pode sofrer alterações clínicas que auxiliam para nortear o seu 
tratamento.
Dura ou Compacta:
• Mulheres jovens que se exercitam;
• Aparência compacta, sem mudança em repouso ou contração muscular;
• Pele com aspecto de “casca de laranja”;
• Consistência dura ao tato;
• Oferece resistência a mobilização.
Flácida:
• Mulheres sedentárias, acima de 40 anos, com hipotonia muscular e flacidez 
com perda de peso rápida;
• Pode representar a evolução da forma dura não tratada;
• Não oferece resistência a mobilização;
• Ocorre após regimes sucessivos, uso inadequado de diuréticos .
Classificação da Lipodistrofia Ginóide
Edematosa:
• Aumento do volume do membro inferior como um todo;
• Sinais de Godet positivos;
• Sinais clínicos: dor, câimbras, sensação de peso;
• Quadro doloroso espontâneo;
• Comprometimento circulatório;
• Ocorre geralmente pelo uso de contraceptivos.
Mista:
• Mais comum;
• Corresponde a evolução das formas de lipodistrofia ginóide;
• Deve ser analisada conforme os critérios dominantes .
Ativos para Tratamento da F.E.G.
IMPORTANTE
“ A celulite não é simplesmente um problema 
cosmético e não responde de forma 
significativa a um simples tratamento 
cosmético”
Produtos anticelulíticos realizam o controle 
da aparência da celulite, tendo como 
objetivo a melhora simultânea da circulação 
com otimização do retorno venoso e o 
reforço das paredes capilares.
Ativos para Tratamento da F.E.G.
Objetivos:
• Interferir nas manifestações inestéticas na pele afetada pela 
celulite, promovendo a funcionalidade e aparência;
• Atividade multifatorial, atuando na lipodistrofia local, no 
auxílio à drenagem e à reestruturação cutânea;
• Focos de atuação  Redução do acúmulo de gordura, 
aumento da firmeza, promoção da hidratação, maciez e 
funcionalidade da pele.
Ativos para Tratamento da F.E.G.
Lipólise:
• Mecanismo mediado em parte pelo SNC, por meio de receptores  2 e 
β adrenérgicos situados na superfície dos lipócitos. 
• Quando estimulados os agonistas β- adrenérgicos podem aumentar a 
concentração de AMP cíclico intracelular.
• Agentes que estimulam receptores β adrenérgicos levam ao estimulo da 
lipólise, ou seja, quebra de gordura;
• Agentes que estimulam os receptores  2 realizam inibição da lipólise;
Mecanismo de ação dos produtos tópicos utilizados para o tratamento 
da celulite:
• Conclusão: Os tratamentos para gordura localizada bloqueiam os receptores 
adrenérgicos (receptores  2) localizados na membrana dos adipócitos e 
estimulam receptores β adrenérgicos;
• Aumento de AMPc e hidrólise dos ácidos graxos.
Mecanismo de Ação dos Ativos Lipolíticos Usados por Via 
Tópica no Tratamento da Gordura Localizada
Ativos para Tratamento da F.E.G.
• Nas mulheres, acredita-se que as partículas de gordura nas células das 
coxas e das nádegas apresentem maior dificuldade de redução em 
razão da abundância de receptores  2 na superfície dos 
adipócitos.
• Quando ativados os β- receptores, essas células gordurosas se 
apresentam resistentes à liberação de gordura, pela atuação dos -
2 receptores.
• Melhora simultânea da circulação, otimização do retorno venoso e 
reforço da parede dos capilares;
• Requer liberação adequada do agente ativo, para a obtenção de 
concentrações elevadas na área do depósito gorduroso em que se 
deseja estimular a lipólise;
• Sistemas de vetorização: lipossomas, nanosferas.
Ativos para o 
Tratamento da F.E.G.
Aminofilina (Teofilina Etilenodiamina)
• Mecanismo de ação: Atua realizando a estimulação β-
adrenérgica por inibição da fosfodiesterase.
• Concentração de uso: 2 a 10% (em concentração 
acima de 1-1,5% - pode ocorrer o escurecimento da 
emulsão ou cristalização);
• Etilenodiamina: auxilia a estabilização;
• pH de estabilidade: 8,3 a 8,9;
• Theophyllisilane C.
Silanóis
• O Silanol é um oligoelemento fundamental e indispensável 
para o desenvolvimento normal dos seres vivos;
• Mecanismo de ação  Atua sobre o metabolismo celular, 
estimulando a biossíntese das fibras de sustenção da pele
(elastina, colágeno, proteoglicanos e proteínas);
• Torna a membrana celular mais resistente ao ataque dos 
radicais livres, normaliza o teor hídrico das células; 
• Associação aos lipolíticos  estimula os fibroblastos e 
regenera o tecido conjuntivo.
Cafeisilane C
• Complexo sílico orgânico saturado em cafeína que associa a 
ação lipolítica da cafeína com as propriedades biológicas dos 
silanóis;
• Mecanismo de ação  Ativa a hidrólise dos triglicérides, 
reduzindo o acúmulo de lipídeos, combate a flacidez e tem 
ação no processo de drenagem de líquidos retidos, atua 
contra radicais livres;
• pH de estabilidade: 4,5 a 6,5;
• Concentração de uso: 3-6%.
Xantolgosil C
• Os silanóis possuem atividades biológicas particulares e 
algumas propriedades são potencializadas pela presença de 
radicais. Neste caso acefilina e ácido algínico.
• Mecanismo de ação: Ativo lipolítico com ação firmadora, ideal 
para tratamento da celulite em estados avançados.• Acefilina  Xantina bastante conhecida por sua ação inibitória 
sobre a fosfodiesterase e conseqüentemente aumento da 
concentração do AMP c nas células levando a quebra dos 
ácidos graxos.
• Concentração de uso: 3 a 6%;
• pH de estabilidade: 3,5 a 6,5%;
Redução em Centímetros das Regiões 
Tratadas com Xantalgosil a 6% em 60 dias
Regiões de 
Aplicação
Após 30 
dias 
Após 60 
dias
Cintura -3,5 cm -5,5 cm
Coxas -2,5 cm - 5 cm 
Quadril - 3,5 cm - 5,5 cm
Joelhos - 0,8 cm - 1,5 cm
Argesil C
• Mecanismo de ação: Atua por comunicação celular, ou seja, não há 
necessidade do ativo penetrar até o tecido subcutâneo e desencadear 
a lipólise, ou seja, estimula os queratinócitos e fibroblastos a 
produzirem moléculas mensageiras (NO2) capazes de 
desencadear a lipólise nas camadas mais profundas da pele.
• Estudos recentes vem mostrando que a liberação de óxido nítrico no 
nosso organismo possui propriedade de estimular a lipólise, com isso, 
este ativo induz a síntese de óxido nítrico em quantidades pequenas
pelas células do tecido conjuntivo estimulando a lipólise.
• Prevenção de fibrose, fenômeno muito comum em pacientes 
portadoras de celulite. Este fenômeno ocorre pela glicação irreversível 
das proteínas como o colágeno (cross-linking), desencadeando a 
retração das fibras que são evidenciadas pelos “furos”.
• pH de estabilidade: 4,0 a 8,0;
• Concentração de uso: até 5%.
Esquema Do Mecanismo De Ação Do Argisil C
Coenzima A e L- Carnitina
• Mecanismo de ação  A lipólise é aumentada como a 
estimulação β – adrenérgica e/ou pela inibição  2 -
adrenérgica pode não ser suficiente para remover a 
concentração lipídica local, especialmente quando não há 
sobrepeso.
• Em adipócitos resistentes, a deposição intracelular de ácidos 
graxos livres pode tender a inibir a lipólise. Esses ácidos 
graxos se acumulam na pele pela sua transformação de 
energia;
• ”bomba de ácidos graxos livres”, esvaziando o conteúdo 
excessivo de triglicerídeos.
Liporeductyl
• É um pró-lipossoma que quando adicionado às fórmulas promove a 
formação de lipossomas que garantem a penetração de ativos
• Composição: Cafeína compostos iodados, carnitina, escina e glicil-
histidil-lisina (GHK);
Efeitos:
• Prevenção do aparecimento da celulite devido a inibição da formação 
de adipócitos, ação lipolítica;
• Ativação da microcirculação;
• Concentração: 5 a 10% em cremes, géis , loções e produtos para a 
prevenção da celulite;
• pH de estabilidade: 4,8 a 8,0.
Iodotrat
• Mecanismo de ação: Diminui os nódulos celulíticos e 
aparencia de “casaca de laranja” por ser uma forma 
amínica do iodo consegue penetrar bem na pele e atingir 
os adipócitos, onde exerce sua ação enzimática direta, 
decompondo os triglicérides em ácido graxo e glicerol. 
• Ativa também a circulação diminuindo a constrição dos 
vasos linfáticos e aumentando o fluxo de nutrientes.
• Concentração de uso: 0,6 a 0,8% em cremes, géis, 
loções e soluções;
• pH de estabilidade: 6,0 a 8,0;
Amarashape
• Concentração de uso: 1,0 a 3,0%
• Mecanismo de ação: ativo nanotecnológico para o delineamento de curvas 
e redução de medidas através da indução da lipólise.
Estimulação direta, proporcionada pele sinefrina:
• Extraída da laranja amarga, possui afinidade pelos receptores 
adrenérgicos dos adipócitos (mesmo da adrenalina) sendo capaz de 
induzir a lipólise;
Estimulação direta, proporcionada pele cafeína:
• Inibidor da fosfodiesterase, uma das enzima pela via negativa do 
metabolismo lipídico. Seu uso tópico inibe a ação da fosfodiesterase 
aumentando a concentração de AMPc intracelular, o que estimula a 
atividade da enzima lipase na quebra de triglicerídeos.
Efeito do Amarashape do Diâmetro Abdominal
Média de 2,5 cm de 
diâmetro abdominal
Efeito do Amarashape do Diâmetro Abdominal
Efeito do Amarashape Sobre a Maciez Cutânea
Efeito do Amarashape Sobre Firmeza Cutânea
Diferencial: Diminui o panículo piloso e 
aumento da firmeza cutânea
Efeito do Amarashape Sobre Elasticidade Cutânea
Celulite relacionado com fibrose (cross-
linking) levando a redução da elasticidade
Remoduline
• Mecanismo de ação: ação lipolítica, descongestiva e 
drenante, sendo inibidor da fosfodiesterase.
• Concentração de uso: 2 a 5% em cremes, loções e 
géis;
• pH de estabilidade: 2 a 7.
Metilxantinas
• Presente na cafeína e fitoextratos tópicos;
• Aumenta a atividade estimulante β- adrenérgicos;
• Componentes importantes da categoria: teofilina, aminofilina 
e cafeína;
• Mecanismo de ação: Inibem a fosfodiesterase, promovendo 
a estimulação β- adrenérgica. Mobilizando os triglicerídeos e 
estimulando a transformação da reserva de gordura em 
ácidos graxos livres, serão eliminados pelo sistema linfático.
Mentol
• Mecanismo de ação: Considerando que o mentol, quando aplicado 
na pele, produz vasodilatação, proporcionando uma sensação de 
frescor seguida por efeito analgésico;
• Considerando que o Mentol em baixas concentrações não produz 
efeitos tóxicos, entretanto, em concentração igual ou superior a 3% 
apresenta efeitos irritantes, sendo assim um produto de grau 2;
• Considerando que o Mentol apresenta atividade analgésica em 
concentrações que variam de 1 a 30%;
• Considerando o exposto, a CATEC recomenda e a Gerência-Geral de 
Cosméticos determina: 
• Concentração de uso: Em produtos cosméticos é restringido a 
concentração máxima de 1%.
Nicotinato de Metila
• Considerando que o nicotinato de metila possui ação vasodilatadora 5 
minutos após a aplicação, atingindo valor máximo entre 15 e 30 
minutos, mantendo-se por pelo menos 60 minutos e diminuindo em até 
2 horas. 
• Este processo promove aumento da circulação cutânea com 
extravasamento de sangue nos capilares periféricos localizados na 
derme e junção derme-epiderme, manifestado pelo efeito rubefaciente 
imediato (eritema cutâneo) e o calor é dissipado por irradiação e 
condução e não induz resposta imunológica e nem formação de edema.
Câmara Técnica de Cosméticos – CATEC:
• Considerando que pelas suas propriedades, o nicotinato de metila é 
empregado nas formulações de uso tópico como promotor de 
penetração e permeação cutânea de substâncias ativas incorporadas, 
sendo que a velocidade de fluxo não é afetada, aparentemente, pelo 
tipo de veículo ou excipiente, sendo próxima para valores de 
concentração entre 0,25 e 1%, embora com maior intensidade de 
reação para a última. 
Edesal 
• Mecanismo de ação: Antiinflamatório e rubefaciente 
não irritante, atuando como coadjuvante;
• É um substituto seguro do salicilato de metila por causar 
menor irritação na pele;
• Concentração: 5 a 10% em cremes, loções e gel de 
natrosol ou preparações anidras para massagem.
Ativos Para Tratamento Da Celulite
• A aglomeração lipídica decorrente do excesso de 
triglicerídeos causa compressão dos tecidos vizinhos, 
redução da irrigação local, degradação celular e 
acumulação de catabólitos, há edema e inflamação 
local;
• Agentes que alterem a permeabilidade dos capilares 
venosos pode auxiliar na eliminação do exsudato e 
na reabsorção do edema local;
Extratos Vegetais com Ação Descongestionante:
• Camellia japonica (Green tea);
• Camellia sinensis (Chá preto);
• Citrus limom (Limão)- Cola acuminata (Cola);
• Equisetum (Cavalinha);
• Fucus vesiculosus (Algas);
• Hedera helix (Hera);
Mecanismo de ação: Incrementam a microcirculação 
periférica, facilitam a drenagem de infiltrados e trocas 
tissulares, promovem a tonificação e efeitos firmadores 
locais.
Massagens Mecânicas
• Processo mecânico de massagem profunda associada ao vácuo é 
feita sob ação contínua de rolos que fazem uma mobilização 
profunda, suave e regular, restaurando a microcirculação estimulando 
a troca de líquidos e melhorando a função celular, permitindo aos 
adipócitos o retorno ao formato original;
• Melhora estimada em 4 semanas.
Drenagem Linfática
• Método menos agressivo;
• Visa melhorar a drenagem deficitária da linfa presente 
na celulite;Lipoaspiração
• É uma técnica que permite através de uma pequena 
incisão a sucção do tecido adiposo.
• Não deixa cicatrizes visíveis, mas no tipo de celulite 
flácida pode provocar retrações, persistindo o aspecto da 
pele em “casca de laranja”.
Calor X Frio
Atividade Crioterápica Localizada:
• Uso de álcool, mentol e cânfora. São de baixa 
efetividade;
Atividade termogênica Localizada:
• Uso de derivados do ácido nicotínico (nicotinato de 
metila 0,01 a 0,05% é de melhor efetividade.
Dicas:
Uso na clínica:
• Pode ser utilizado após sessão de drenagem linfática superficial e 
profunda;
Uso em casa:
• Aplicar após o banho uma camada fina, espalhando circularmente 
até a absorção;
• Aplicar em seguida loção hidratante para evitar o ressecamento que 
poderá ocorrer devido ao percentual elevado dos metais 
elementares.
Formulações Anticelulíticas
• Principais parâmetros  capacidade de incorporação, 
estabilização, promoção da permeabilidade do conjunto de 
substâncias ativas se empregar;
• Atividade emoliente e hidratante, a massageabilidade e 
espalhabilidade, resultando em sensorial adequado;
• Sistemas de veiculação: emulsões fluídas ou semifluídas, os séruns 
aquosos ou géis;
• Destaque os sistemas de vetorização: ativos lipossomados, 
microemulsões, nanocápsulas, entre outros promotores de 
permeação de performance cosmética.
Avaliação de Eficácia
• Resultados são avaliados com base na diferença de diâmetro das coxas, 
nos sintomas clínicos da celulite;
• Avaliação da espessura do tecido subcutâneo por ultrasonografia;
0 - não possui celulite;
1- leve ondulação da superfície;
2- depressões e ondulações cutâneas;
3- ondulações e estriações;
4- nódulos palpáveis e estriações;
• Verificação dos parâmetros: aspereza da pele, elasticidade da pele, 
nódulos celulíticos doloridos, cãibras diurnas e noturnas, sensação de peso 
nas pernas, dilatação capilar venosa;
• Medidas de firmeza cutânea, espessura e densidade cutânea e 
determinação do fluxo sanguíneo.
Avaliação de Eficácia
Voluntários e avaliadores relatam graus de melhora 
variados em parâmetros não celulíticos como:
• Hidratação;
• Suavidade;
• Textura da pele;
Refletindo a qualidade “cosmética” do produto e seu 
sistema de veiculação.

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