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DIREITO CIVIL - Compensação,Remissão e Confusão

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Direito civil
das obrigações
Compensação, Confusão e remissão de dívidas
 Modo indireto de extinção de obrigações entre pessoas que são, ao mesmo tempo, credor e devedor uma da outra.
Compensação
Base Legal: Código Civil de 2002
Art. 368 – “Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem”.
João
José
Exemplo:
Espécies
Legal: na prática, é a espécie mais importante, e serve como regra geral para a compensação, independe da vontade das partes,exigindo para sua configuração ,o antendimento de diversos requisitos legais para que seja válida;
Convencional ou voluntária: decorre da autonomia e da vontade entre as partes , o que não é permitido na compensação legal ;
Judicial ou processual: realizada em juízo, mediante processo 	
 
- Requisitos da compensação legal
A compensação legal é válida respeitando-se os seguintes requisitos:
Reciprocidade das obrigações, com a inversão do sujeito em cada polo da obrigação, excluindo-se obrigações de terceiros;
Liquidez e exigibilidade, ou seja, o crédito deve possuir valor econômico, ser certo de que será executado e ser imediatamente exigível após o seu vencimento;
Homogeneidade ou fungibilidade das prestações, isto é, as dívidas devem ser da mesma natureza.
COMPENSAÇÃO LEGAL
Reciprocidade das obrigações
Base Legal: Código Civil de 2002
Art. 371. – “O devedor somente pode compensar com o credor o que este lhe dever; mas o fiador pode compensar sua dívida com a de seu credor ao afiançado.”
Art. 376. – “Obrigando-se por terceiro uma pessoa, não pode compensar essa dívida com a que o credor dele lhe dever.”
Filha
João
Exemplo:
Pai
Liquidez e Exigibilidade
Base Legal: Código Civil de 2002
Art. 369. – “A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, 
vencidas e de coisas fungíveis.”
Art. 372. – “Os prazos de favor, embora consagrados pelo uso geral, não obstam a compensação. ”
Exemplos:
Perdas e Danos
Vencimento:
04/06/2014
Vencimento:
29/06/2014
1.
2.
* Obrigação Natural, por faltar o requisito da exigibilidade, não poder ser compensada.
Fungibilidade das Prestações
Base Legal: Código Civil de 2002
Art. 370. – “Embora sejam do mesmo gênero as coisas fungíveis, objeto das duas prestações, não se compensarão, verificando-se que diferem na qualidade, quando especificada no contrato. ”
João
José
Exemplo:
* Não se poderá compensar coisas fungíveis do mesmo gênero, se diferem na qualidade, quando especificada no contrato.
Compensação Convencional
Base Legal: Código Civil de 2002
Art. 375. – “Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas.”
Exemplos:
Obrigação 
de Dar
Obrigação 
de Fazer
Compensação judicial
Conceito: “aquela realizada em juízo, por autorização de norma processual, independente de provocação expressa das partes nesse sentido”.
Cuidado! - A compensação judicial não recebe esse nome apenas por ser pronunciada por juiz. 
* Os requisitos necessários para a caracterização da compensação judicial são os mesmo para a compensação legal.
1. “O art. 21 do Código de Processo Civil também determina que, se cada litigante for em parte vencedor e vencido, sejam compensados entre eles os honorários advocatícios e as despesas”. “Em casos de sucumbência recíproca, admite-se, por conseguinte, a compensação”. (STJ-2ªSeção, REsp 155.135-MG, rel. Min. Nilson Naves, DJU, 8-10-2001, p. 159)
2. A cobrança de crédito recíprocos, por meio da via reconvencional ou, em função do fenômeno processual da conexão, em que há reunião dos processos para julgamento único.
Exemplos:
Ação de Cobrança
Reconvenção
João
José
Hipóteses de Impossibilidade de Compensação
Base Legal: Código Civil de 2002 
Art. 373 – “A diferença de causa nas dívidas não impede a compensação, exceto:
I - se provier de esbulho, furto ou roubo; 
II - se uma se originar de comodato, depósito ou alimentos; 
III - se uma for de coisa não suscetível de penhora.”
Art. 375. – “Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas.”
Hipóteses: 
Dívidas provenientes de esbulho, furto ou roubo (inciso I)
Se uma das dívidas se originar de comodato, depósito ou alimentos (inciso II)
Exemplo:
Em título de
 alimentos
Exemplo:
c) Se uma das dívidas for de coisa não suscetível de penhora ( inciso III)
 DANO MORAL. RETENÇÃO. SALÁRIO. BANCO.
 É cabível a indenização por danos morais contra instituição bancária pela retenção integral de salário do correntista para cobrir saldo devedor da conta- corrente, mormente por ser confiado o salário ao banco em depósito pelo empregador, já que o pagamento de dívida de empréstimo obtém-se via ação judicial (CPC, art. 649, IV). 
Carlos Eduardo Rosa ajuizou uma ação indenizatória contra o Banco do Brasil S.A., pela retenção indevida de sua aposentadoria, mensalmente depositada em sua contracorrente. Esse exercício arbitrário das próprias razões teria início no fato do Autor ter solicitado vários empréstimos com 
esse banco, quitado tardiamente e não ter conseguido pagar os juros e a multa. Ocorre que, ao invés de interpor ação de cobrança, o banco procurou saldo na contracorrente, mas por não encontrar saldo suficiente em conta, reteve, indevidamente, o valor de toda sua aposentadoria. Desta feita, requereu que o Banco do Brasil S.A. lhe restituísse os salários retidos indevidamente, bem como lhe indenizasse pelos danos morais sofridos.
O juiz de primeira instância julgou procedente a demanda, condenando o banco a restituí-lo dos vencimentos indevidamente retidos, bem como indenizar pelos danos morais.
(...)
Exemplo Jurisprudência:
Obs¹: Não se admite a compensação em prejuízo de terceiros.
Obs²: Em se tratando de dívidas pagáveis em locais diferentes, há uma restrição à compensação, devendo para esta ser feita a dedução das despesas necessárias à operação.
Base Legal: Código Civil de 2002 
Art. 380 – “Não se admite a compensação em prejuízo de direito de terceiro. O devedor que se torne credor do seu credor, depois de penhorado o crédito deste, não pode opor ao exequente a compensação, de que contra o próprio credor disporia.”
Art. 378 – “Quando as duas dívidas não são pagáveis no mesmo lugar, não se podem compensar sem dedução das despesas necessárias à operação.”
Regras Peculiares
Base Legal: Código Civil de 2002 
Art. 377 – “O devedor que, notificado, nada opõe à cessão que o credor faz a terceiros dos seus direitos, não pode opor ao cessionário a compensação, que antes da cessão teria podido opor ao cedente. Se, porém, a cessão lhe não tiver sido notificada, poderá opor ao cessionário, compensação do crédito que antes tinha contra o cedente.”
Art. 379 – “Sendo a mesma pessoa obrigada por várias dívidas compensáveis, serão observadas, no compensá-las, as regras estabelecidas quanto à imputação do pagamento.”
Não tendo o devedor feito a indicação e silenciando o credor ao fornecer a quitação, far-se-á a imputação com observância do disposto no art. 355 do Código Civil: nas dívidas líquidas e vencidas em primeiro lugar; se as dívidas forem todas líquidas e vencidas ao mesmo tempo, na mais onerosa.
JURISPRUDÊNCIA
Jurisprudência do STJ sobre Compensação de Dívida
EMENTA: DIREITO CIVIL. COMPENSAÇÃO. DÍVIDA VENCIDA. EMBARGOS DE TERCEIRO.PENHORA DE DIREITO DE CRÉDITO. DÍVIDA QUITADA POR COMPENSAÇÃOINICIADA ANTES DA PENHORA. 
1. O escopo do art. 1.024 do CC/1916 (atual art. 380) é coibir a utilização da compensação como forma de esvaziar penhora preexistente. 
2. No caso dos autos, havia dívida vencida e operava-se a compensação há tempos, quando foi ajuizada a execução e determinada a penhora dos créditos decorrentes do arrendamento. Não houve o prejuízo a direito de terceiro que o art. 1024 do Código de 1916busca preservar. 
3. Dissídio não demonstrado. 
4. Agravoregimental a que se nega provimento.
Confusão
O instituto da Confusão ocorre quando um sujeito comporta-se como credor e devedor dentro da mesma relação obrigacional, tornando a obrigação impossível.
Base Legal: Código Civil de 2002 
Art. 381 – “Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as
qualidades de credor e devedor”.
 
Espécies
Pode se verificar confusão de toda dívida ou de apenas parte dela.
 
Confusão Total: Ocorre quando à extinção de toda a dívida.
 
Confusão Parcial: Ocorre quando à extinção de parte da dívida.
 
Confusão Imprópria: Ocorre quando se reúnem na mesma pessoa as condições de Sujeito da obrigação e a de Garante.
Base Legal: Código Civil de 2002 
Art. 382. “A confusão pode verificar-se a respeito de toda a dívida, ou só de parte dela”.
Exemplos:
2.
Filho - Devedor
Pai - Credor
Filho - Credor
1.
Filho - Devedor
Filho
Filho
Filho - Ex - Devedor 
Morte do Pai
Morte do Pai
Exemplo:
3.
Fiador
Devedor
Dono da coisa hipotecada
Credor
Sujeito Passivo
Sujeito Ativo
Requisitos
Unidade da relação obrigacional.
Ausência de separação dos patrimônios.
União das qualidades de credor e devedor na mesma pessoa.
Efeitos
- Na Solidariedade
Os efeitos da confusão são limitados a uma única pessoa. Os demais credores e devedores solidários não são comunicados dos efeitos da confusão.
Base Legal: Código Civil de 2002
 Art. 383 –  A confusão operada na pessoa do credor ou devedor solidário só extingue a obrigação até a concorrência da respectiva parte no crédito, ou na dívida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade.
- Cessação da Confusão
A confusão não extingue a obrigação efetivamente, somente a paralisa ou neutraliza, até que um fato novo venha a ser estabelecido.
Base Legal: Código Civil de 2002
 Art. 384 – Cessando a confusão, para logo se restabelece, com todos os seus acessórios, a obrigação anterior. 
Exemplos:
1.
Pedro - Filho
João
José
Paulo - Pai (falece)
Pedro - Filho
João
José
Paulo - Pai
2.
Filho
Filho
Filho
Pai
Pai
Sucessão Provisória
JURISPRUDÊNCIA
Jurisprudência do TJ gaúcho sobre confusão
EMENTA: DIREITO À VIDA E À SAÚDE. EXAME MÉDICO. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. VERBA HONORÁRIA. DEFENSORIA PÚBLICA.  PAGAMENTO DE CUSTAS.
1. Descabe a condenação do Estado ao pagamento de honorários advocatícios em demanda judicial proposta pela Defensoria Pública, porquanto há confusão entre credor e devedor. Aplicação do art. 1049 do CC/1916, e art. 381 do CC/2002. Precedentes deste Tribunal e do STJ.
2.  Quando a parte autora for beneficiária da AJG, o pagamento de custas pela Fazenda Pública é devido por metade, na forma do art. 11, alínea ‘a’, do Regimento de Custas. Não obstante, tratando-se de Cartório privatizado descabe a isenção de tal ônus.
RECURSO PROVIDO EM PARTE. UNÂNIME.
 É a liberalidade efetuada pelo credor, consiste em exonerar o devedor do cumprimento da obrigação.
Remissão de Dívidas
Para que tenha valor jurídico a remissão tem que ser aceita pelo devedor, tácita ou expressamente, pois se a ela se opuser nada poderá impedi-lo de realizar o pagamento. 
Ademais, a remissão somente pode operar-se inter partes, não sendo admitida quando houver prejuízo de terceiros.
 
Base Legal: Código Civil de 2002 
Art. 385 – “A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.”
Para que a remissão se torne eficaz é necessário que o remitente seja capaz de alienar e o remitido capaz de adquirir. Por se tratar de uma disposição de direitos, exige, portanto, não somente a capacidade jurídica, mas a legitimação para dispor do referido crédito, como requisito de validade de todo e qualquer negócio jurídico.
Base Legal: Código Civil de 2002 
Art. 386 – “A devolução voluntária do título da obrigação, quando por escrito particular, prova desoneração do devedor e seus coobrigados, se o credor for capaz de alienar, e o devedor capaz de adquirir.”
 
Espécies de Remissão:
Total: Quando o credor perdoa a dívida por inteiro.
Parcial: Quando ele a perdoa parcialmente, persistindo ainda um débito não remitido a ser pago.
Expressa: Quando o credor declara expressamente não querer mais receber a dívida.
Tácita: Decorre do comportamento do credor, incompatível com sua qualidade de credor por traduzir, equivocadamente, intenção liberatória. A remissão é presumida.
A remissão é presumida pela lei em dois casos:
 a) pela entrega voluntária do título da obrigação por escrito particular (CC, art. 386)
 b) pela entrega do objeto empenhado (CC, art. 387). 
Base Legal: Código Civil de 2002 
Art. 386 – “A devolução voluntária do título da obrigação, quando por escrito particular, prova desoneração do devedor e seus coobrigados, se o credor for capaz de alienar, e o devedor capaz de adquirir.”
Art. 387 – “A restituição voluntária do objeto empenhado prova a renúncia do credor à garantia real, não a extinção da dívida.”
 
Exige-se, pois, tal como no dispositivo anterior, “restituição” pelo próprio credor ou por quem o represente e não meramente a “entrega”. A voluntariedade, por outro lado, é igualmente traço essencial à caracterização da presunção.
Exemplos:
(Devolução voluntária do título da obrigação)
( Por meio de documento particular)
1.
2.
A remissão em caso de solidariedade passiva
 
Base Legal: Código Civil de 2002 
Art. 388 – “A remissão concedida a um dos codevedores extingue a dívida na parte a ele correspondente; de modo que, ainda reservando o credor a solidariedade contra os outros, já lhes não pode cobrar o débito sem dedução da parte remitida.”
 
O credor só pode exigir dos demais codevedores o restante do crédito, deduzida a quota do remitido. Os consortes não beneficiados pela liberalidade só poderão ser demandados, não pela totalidade, mas com abatimento da quota relativa ao devedor beneficiado.
A remissão em caso de solidariedade passiva
Base Legal: Art. 388. A remissão concedida a um dos codevedores extingue a dívida na parte a ele correspondente; de modo que, ainda reservando o credor a solidariedade contra os outros, já lhes não pode cobrar o débito sem dedução da parte remitida.
O credor só pode exigir dos demais codevedores o restante do crédito, deduzida a quota do remitido. Os consortes não beneficiados pela liberalidade só poderão ser demandados, não pela totalidade, mas com abatimento da quota relativa ao devedor beneficiado.
Exemplo:
Joana
Joana
José
João
João
José
Carlos
Jurisprudência do TJ gaúcho sobre remissão de dívidas
EMENTA: EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO FACE A REMISSÃO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA. REVOGAÇÃO POR LEI POSTERIOR.  IMPOSSIBILIDADE.
Defeso se mostra ao município, uma vez concedida a remissão da dívida fiscal, editar lei posterior, derrogando-a, sob pena de afronta ao princípio tributário da irretroatividade e a outros princípios constitucionais, como o ato jurídico perfeito e o direito adquirido, em verdadeiro abalo de situações já definitivamente consolidadas. A retroatividade da norma em direito tributário, como no direito penal, só se admite em situações especialíssimas e quando venha em benefício do réu e não para onerá-lo. Exegese da alínea “a”, do inc. III, do art. 150 da CF/88 e do art. 106, incisos e alíneas, do CTN.
APELO IMPROVIDO
JURISPRUDÊNCIA

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