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DISCIPLINA 
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 
 
 
 
 
Profª. Ma. Juliana Bezerra 
Alfabeto Manual em 
LIBRAS 
 
Profª. Ma. Juliana 
Bezerra 
 O alfabeto em LIBRAS, também é chamado de 
datilologia ou processo datilológico. Uma das 
formas mais antigas da representação do 
alfabeto manual foi produzida por monges 
que estavam em clausura e haviam feito foto 
do silencio para não passarem os 
conhecimentos adquiridos pelo contado com 
os livros sagrados. 
 
 Uma das representações mais antigas que se tem 
noticia era bimanual e utilizava as duas mãos 
para representá-lo. 
 
 É utilizado atualmente por comunidades de 
Surdos no Reino Unido, Austrália, África do 
Sul, Nova Zelândia e algumas zonas do Canadá. 
 
 O alfabeto utilizado hoje em nosso país é 
unimanual, ou seja, é realizado apenas com uma 
das mãos. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
http://pt.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1
Alfabeto bimanual 
Veja abaixo algumas características do alfabeto manual em 
LIBRAS. 
 
• É considerado um empréstimo linguístico da Língua 
Portuguesa, pois representa visualmente as formas 
físicas e geométricas do alfabeto em Português. 
 
• É utilizado para representar substantivos próprios e 
termos específicos, quando ainda não existente um 
sinal em LIBRAS. 
 
• Você pode utilizar para soletrar seu nome, utilizando a 
mão esquerda ou direita, porém não 
concomitantemente. 
 
• Quando você não conhece um sinal em LIBRAS pode 
soletrar a palavra para o Surdo e pedir que ele lhe ensine o 
sinal correspondente, ou quando o Surdo sinalizar algo que 
você não compreenda peça a ele que soletre o sinal para 
você. 
 
• Atualmente com a difusão da LIBRAS muitos vocábulos 
específicos de determinadas áreas já possuem sinais, o uso 
da datilologia durante a conversação deve ser evitado. 
 
• Muitos sinais são produzidos a partir de configurações de 
mão do alfabeto. 
 
Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 
Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 
Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 
Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 
Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 
Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 
Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 
Fonte: http://atividadesescolaresblog.org/2014/05/numeros-em-libra-para-atividades/ 
 
Diálogo dirigido I 
 
 
Profª Ma. Juliana Bezerra 
 
 
Oi! (Boa noite!/Bom dia!) 
 Tudo bem? 
Qual seu nome? 
Seu sinal? 
Você é surdo ou ouvinte? 
Eu estou aprendendo LIBRAS na 
faculdade (Universidade Cruzeiro do Sul). 
Prazer em conhecer você. 
 
 
 
IDENTIDADE SURDA 
PARTE I 
 
Profª. Ma. Juliana 
Bezerra 
•Surdo, Surdo-Mudo ou Deficiente Auditivo? Qual o 
termo correto para nos referirmos a este grupo? 
•Todos os Surdos realizam leitura labial? 
•A Língua de Sinais é universal? 
•Língua de Sinais ou Linguagem de Sinais? 
•As línguas de sinais são baseadas nas línguas orais? 
 
“Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a 
pessoa.Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a 
língua é parte de nós mesmos.Quando eu aceito a língua de sinais, 
eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo 
tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos 
ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo.” 
 Terje Basilier 
 
 
“Os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo." 
Ludwig Wittgenstein 
 
"Como se sabe, a língua além de ser o principal 
veículo de comunicação, é também o mais 
importante meio de identificação do 
indivíduo com sua cultura e o suporte do 
conhecimento da realidade que nos circunda. 
O problema das minorias lingüisticas é, pois, 
muitas vezes, não apenas a privação da 
língua materna, mas sobretudo a privação de 
sua identidade cultural.” Lucinda Brito 
 
 
" É impossível para aqueles que não conhecem a 
língua de sinais perceberem sua importância 
para os surdos: a influência sobre a felicidade 
moral e social dos que são privados da audição, 
a sua maravilhosa capacidade de levar o 
pensamento a intelectos que, de outra forma, 
ficariam em perpétua escuridão. Enquanto 
houver dois surdos no mundo e eles se 
encontrarem, haverá o uso dos sinais.” 
J. Schuyler Long - adaptação 
DIFERENTE 
 
 
Quem são os surdos? 
DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. 
 
Art. 2º Considera-se pessoa surda aquela que, 
por ter perda auditiva, compreende e 
interage com o mundo por meio de 
experiências visuais, manifestando sua 
cultura principalmente pelo uso da Língua 
Brasileira de Sinais - Libras. 
 
 
 33 
 
 
 
Deficiente Auditivo 
 
Parágrafo único. Considera-se 
deficiência auditiva a perda bilateral, 
parcial ou total, de quarenta e um 
decibéis (dB) ou mais, aferida por 
audiograma nas freqüências de 500Hz, 
1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. 
34 
Surdo-mudo 
O termo Surdo-mudo, não aparece em nenhum momento na 
legislação. 
 
Surdo-mudo, é o individuo que possui uma deficiência auditiva 
e outra no aparelho fonador. 
 
Muitos Surdos não são oralizados, ou seja, não falam, porém 
emitem sons, é considerado mudo, apenas o individuo que não 
emite som algum. 
 
 
 
 
 
 
Surdo, Surdo Mudo ou Deficiente Auditivo? Qual o 
termo correto para nos referirmos a este grupo? 
 
 
SURDOS 
 
 
 
• Alguns Surdos desenvolvem esta habilidade 
devido a treinamentos por anos a fio com 
fonoaudiólogos, outros Surdos que perderam a 
audição tardiamente, também apresentam uma 
facilidade para a leitura labial. 
 
 
• A articulação da leitura labial deve ser natural. 
Todos os Surdos realizam leitura labial? 
•Não podemos esquecer que toda Língua é cultural, 
possui intima relação com a historia de seu país e 
comunidade. 
 
•Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 
•Cada país possui uma língua de sinais. 
 
•Existem ainda variações regionais dentro de um 
mesmo país. 
A Língua de Sinais é universal? 
 Lei de LIBRAS 10.436/2002 
 
 
Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação 
e expressão a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e 
outros recursos de expressão a ela associados. 
 
 
Hoje a LIBRAS é reconhecida como a segunda língua 
oficial do nosso país. 
 
 
Língua de Sinais ou Linguagem de Sinais? 
Língua de Sinais ou Linguagem de Sinais? 
 
Língua Brasileira de Sinais 
A Língua de Sinais é universal? 
Não, cada país possui uma língua de sinais 
diferente. 
 A Língua de Sinais possui um canal visual gestual, a Língua 
Portuguesa possui um canal oral auditivo, sendo assim, são 
totalmente diferentes. É um equivoco pensar que a LIBRAS é a 
sinalização da LínguaPortuguesa. 
 
 
As línguas de sinais são 
baseadas nas línguas orais? 
Ser Surdo: (...) olhar a identidade surda dentro dos componentes que constituem as 
identidades essenciais com as quais se agenciam as dinâmicas de poder. É uma 
experiência na convivência do ser na diferença (Perlin e Miranda 2003, p.217) 
 
 
Esta verdade sublime o Surdo encontra quando entra para o mundo totalmente visual - 
espacial da Comunidade Surda interagindo com a Cultura Surda, Artes Surdas, Identidade 
Surda, Língua de Sinais dos Surdos Urbanos e dos Índios Surdos, Pedagogia Surda em toda 
a sua complexidade e diferenças. (VILHALVA, 2004) 
 
[....] aquilo no momento de meu encontro com os outros surdos era o igual que eu queria, 
tinha a comunicação que eu queria. Aquilo que identificava eles identificava a mim 
também e fazia ser eu mesma, igual. (Perlin, 1998, p. 54) 
 
O múltiplo, devido às vezes ao hibridismo, sempre é presente entre os surdos; assim 
temos: múltiplos jeitos de ser surdo; múltiplas identidades; múltiplas culturas surdas. 
(Strobel , 2006. p.42) 
Cinco Parâmetros da 
LIBRAS 
 
Profª. Ma. Juliana 
Bezerra 
 
 
43 
 Eu percebi que quando essas pessoas surdas 
estavam juntas e comunicando-se umas com 
as outras, o que elas estavam comunicando 
era em uma língua, mas não a língua de outro; 
já que não era Inglês, aquilo só podia ser a sua 
própria língua. Não havia nada “quebrado” ou 
“inadequado” nela; eles se saiam 
esplendidamente bem com ela. (STOKOE apud 
MAHER, 1996. p, 55) 
Logo no início daquele verão comecei a desenvolver o argumento de 
que (a) as pessoas surdas compartilhavam uma cultura quando na 
companhia uma das outras; (b) tal cultura difere da cultura Americana 
padrão (ou de qualquer de suas variantes) por causa da diferença 
radical que há em seus fundamentos fisiológicos; e (c) no entanto, o 
sistema de símbolos gestuais, não vocais, usados pelas pessoas surdas 
é por definição uma língua [...] Minha tarefa era ver como os usuários 
usavam a língua, especialmente os contrastes e as equivalências que 
eles faziam (STOKOE, apud MAHER, 1996. p, 60) 
 Em LIBRAS todos os sinais são formados a 
partir de cinco parâmetros, estes parâmetros 
devem ser respeitados, pois uma pequena 
modificação pode mudar totalmente o sentido 
do sinal. Em LIBRAS para constituição de um 
sinal os seguintes parâmetros são 
considerados: 
 
 
Configuração das mãos (CM) 
 
Ponto de articulação (PA) 
 
Movimento (M) 
 
Orientação (O) 
Expressão facial e corporal (EF/C): 
 
Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 
Parâmetro: Configuração das mãos (CM) 
 
 Conforme Choi et al. (2011), as configurações 
de mão referem-se às formas que as mãos 
assumem na produção dos sinais, que podem 
ter origem no alfabeto manual ou em outras 
formas. 
 
 
 
 
 
 
FELIZ 
FAMÍLIA 
 
Faculdade 
 
: 
 
Para exemplificarmos melhor observe a configuração de 
mão em F: 
 
Observe que o movimento ou localização dos sinais são 
diferentes, porém a configuração de mão permanece igual. 
Parâmetro: Ponto de articulação (PA) 
Conforme Pereira (2011), é o lugar no corpo ou no 
espaço em que o sinal é posicionado. Observe os sinais 
abaixo e seu ponto de articulação 
 
 
 
Espaço neutro ou a frente do corpo 
TRABALHAR 
 
 
Ancorado no corpo 
IDADE 
 
 Em frente à testa 
APRENDER 
 
 
 
 
 
 
Parâmetro Movimento (M) 
 
 Conforme Honora (2010), o movimento é a 
deslocação da mão no espaço durante a 
execução do sinal. Alguns sinais possuem 
movimento e outros são estáticos. 
 Veja a seguir alguns sinais que apresentam o 
parâmetro movimento: 
 
 
Movimento alternado 
Trabalhar 
 
Movimento circular para frente 
Brincar 
 
Movimento espiral para cima 
Altura 
Parâmetro: Orientação (O) 
 
 É a direção que o sinal terá para ser executado, ou seja, é a 
direção do movimento existente no sinal (frente, atrás, 
esquerda e direita). Veja alguns exemplos: 
 
Para cima e para baixo 
Arroz 
 
Para frente 
Eterno 
 
 
Parâmetro: Expressão facial e Corporal (EF/C) 
 
 Conforme Honora (2010), alguns sinais necessitam de um 
complemento facial e até corporal, as expressões faciais são as 
feições feitas pelo rosto para dar vida e entendimento ao sinal. 
 
 Por exemplo, não podemos sinalizar tristeza, com uma expressão 
alegre ou até mesmo sem expressão, este sinal obrigatoriamente 
deve vir acompanhado de uma expressão facial negativa/triste. 
 
 Não se esqueça, as expressões faciais atribuem vida e sentimento a 
Língua de Sinais, sem expressões não há LIBRAS. 
 
 Sintaxe da LIBRAS 
 
• Estrutura Tópico 
comentário 
 
 Embora pesquisas sobre a ordem dos sinais na 
Língua Brasileira de Sinais refiram S-V-O como 
predominante, a ordem tópico-comentário é 
muito utilizada, principalmente pelos surdos 
menos oralizados, como se pode observar nos 
exemplos: 
 
BANHEIRO ONDE? 
 BANHEIRO NÃO TEM 
 SHOPPING VOCE VAI? 
O tópico é o tema do discurso que apresenta uma 
ênfase especial posicionando no início da frase e 
seguido de comentários a respeito desse tema. Na 
LIBRAS, os tópicos estão associados com posições 
argumentais; por exemplo, é possível topicalizar o 
objeto e/ou o sujeito de uma oração. 
 
 
 
FRANÇA EU VOU (apenas o objeto topicalizado) 
 EU FRANÇA VOU (sujeito e objeto topicalizado) 
Estudos mais aprofundados, mostraram que a 
topicalização é muito mais frequente do que 
se pensa à primeira vista em LIBRAS. A ordem 
tópico-comentário é realmente a preferida. 
S.O.V 
sujeito – objeto – verbo 
 
Topicalização na LIBRAS 
 
 
• Expressões não manuais afetivas: são utilizadas 
para demonstrar sentimento (felicidade, tristeza, 
raiva, medo, entre outros). 
• Expressões não manuais gramaticais: são 
utilizadas em estruturas especificas e podem ser 
observadas tanto no nível morfológico como 
sintático. No nível morfológico indicarão 
intensidade e tem função adjetiva. 
• Exemplo: BONITO – BONITINHO – BONITÃO 
 
Atividade Epilinguística em LIBRAS 
 Nakamoto(2012) e Prado (2012) exemplificam a atividade intelectual, no 
ensino de línguas, através da aplicação de atividades epilinguísticas, que 
compreendem a prática pedagógica voltada para a ação do momento, 
possibilitando ao aluno a exploração do campo de estudo, a inovação e o 
enriquecimento do contexto em que vive. Em especial durante os 
primeiros estágios de estudo a compreensão gramatical será construída e 
adquirida gradualmente sem a obrigação técnica nos primeiros estágios, 
contudo, a organização gramatical aparece no processo de apropriação e 
exteriorização linguística. 
 
ATIVIDADE 1 
• Obra de Leonid Afremov 
• Today I Forgot My Umbrella 
 
Água Homem 
Chuva Mulher 
Pessoas Jovem 
Pessoa 
(classificador) 
Velho 
Guarda-chuva Magro 
Rua Gordo 
Trabalho Sério/bravo 
Salto Esquecer 
Atividade Epilinguística em LIBRAS 
MULHER CHORAR DINHEIRO 
ACABAR TELEFONE TRABALHAR 
CARTÃO DE 
CRÉDITO 
PAGAR ESCOLA 
SALÁRIO RECEBER CARRO 
CASA MERCADO LUZ 
MÊS ÁGUA FILHOS 
Categorias 
Gramaticais 
Variações Regionais 
 
Demonstram as variações de uma região para 
outra dentro de um mesmo país. Exemplo: 
sinal da cor “verde” 
Sinais Icônicos 
• Possuem formas linguísticas que tentam imitar 
o referencial real em suas características 
visuais. 
 
• Em LIBRAS, os sinais icônicos são aqueles que 
possuem correspondência física e geométrica 
com o referente, ou seja, são sinais ou gestos 
universais que fazem parte do nosso cotidiano 
Sinais arbitrários 
• Não apresentam correspondência física e 
geométrica com o referente. A maior parte 
dos sinais em LIBRAS fazem parte desta 
categoria. 
DATILOLOGIA 
É utilizado para soletrar nomes próprios, 
vocábulos não existentes em LIBRAS e termos 
específicos a partirdo alfabeto manual. 
 
 Exemplo: sinal da palavra “suco” 
 
 
VARIAÇÕES SOCIAIS 
 Um sinal pode sofrer mudanças decorrentes de alguns fatores como nível 
cultural ou social. A variação social engloba alguma alteração de 
configuração de mão ou movimento, mas não modifica o significado do 
sinal. 
 Como exemplo temos o sinal do verbo “conversar”, em que pode ser 
observado duas movimentações diferentes. 
 
 
POLISSEMIA 
 A polissemia, ou polissemia lexical (do grego 
poli="muitos" e sema="significados"), é o fato 
de uma determinada palavra ou expressão 
adquirir um novo sentido além do seu 
original. Em LIBRAS a polissemia acontece 
quando temos um sinal com significados 
diferentes. Exemplo: branco/leite, 
sábado/laranja e sexta-feira/peixe. 
 
 
 
 
HISTÓRIA DOS SURDOS NO BRASIL 
E NO MUNDO 
 
 
Profª. Ma. Juliana Bezerra 
 
O SURDO NA 
ANTIGUIDADE 
O SURDO NA 
ANTIGUIDADE 
O Surdo na Antiguidade 
 Neste período há relatos de que os 
Surdos não eram considerados como ser 
humano, pois a fala era a expressão do 
pensamento, logo quem não pensava não 
era humano. 
 
 
O SURDO NA 
ANTIGUIDADE 
O SURDO NA 
IDADE MÉDIA 
• Neste período muitos relatos em relação à 
pessoa com surdez foram perdidos, pois 
muitos Surdos ainda estavam sendo banidos 
da sociedade. A concepção de que os Surdos 
eram incapazes e limitados prevalecia. Neste 
período os Surdos não possuíam direitos 
como: casamento, frequentar os mesmos 
locais que os ouvintes, testamento e 
escolarização. 
 
• Os monges que estavam em clausura, e 
haviam feito o Voto do Silêncio para não 
passarem os conhecimentos adquiridos pelo 
contato com os livros sagrados, haviam criado 
uma linguagem gestual para que não ficassem 
totalmente incomunicáveis. Esses monges 
foram convidados pela Igreja Católica a se 
tornarem preceptores dos Surdos. 
O SURDO NA 
IDADE 
MODERNA 
• Neste período os estudos em relação à pessoa 
com surdez tornaram-se mais disponíveis, 
muitos estudiosos da época começam 
apontar a importância da Língua de Sinais 
para a educação de Surdos. Neste período 
destacam-se grandes nomes como: Pedro 
Ponce de León, Juan Pablo Bonet e Charles 
Michel L’Epée 
Pedro Ponce de León 
 
 Utilizava uma metodologia pautada 
na escrita, datilologia (alfabeto 
manual) e oralização, inicialmente 
ensinou dois irmãos Surdos de 
uma importante família 
aristocrata. 
 Dedicou-se a educar e ensinar os 
sacramentos sagrados a Surdos de 
famílias nobres, ele os ensina a 
falar, ler, escrever e rezar. 
 O padre Juan Pablo Bonet (1579-
1623), publica em 1620 em Madrid 
o tratado de ensino de Surdos 
chamado: “Redação das Letras e 
Artes de Ensinar os Mudos a Falar”, 
que prevê a escrita sistematizada do 
alfabeto como facilitador da 
oralização, Bonet acreditava que 
seria mais fácil para os Surdos 
aprenderem a falar e ler se cada 
letra do alfabeto fosse substituída 
por uma forma visual. 
 
 
Disponível em : http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013. 
Reducción de las letras y arte para enseñar a hablar a los mudos (Bonet, 1620) 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013
 Johann Conrad Amman (1669-1724), foi um 
médico e educador de Surdos suíço que 
aperfeiçoou os procedimentos de leitura labial 
por meio de espelhos e tato, percebendo as 
vibrações da laringe, método usado até hoje 
em terapias fonoaudiologias. 
Charles Michel L’Epée 
 
 Fundou a primeira escola publica para 
Surdos em Paris, o Instituto Nacional 
para Surdos-Mudos em 1760, ele fazia 
demonstrações em praça publica de 
seus alunos com perguntas e respostas 
através da Língua de Sinais e da escrita 
para provar que seu método funcionava e 
que os Surdos eram capazes de aprender, 
dessa forma também arrecadava dinheiro 
para manter seu trabalho. 
 
 Seu método combinava os sinais utilizados 
por seus alunos com a gramática da língua 
francesa e foram denominados como “Sinais 
Metódicos”, e utilizados até1830. 
 
 
• Charles-Michel de L’Epée (1712-1789), foi um educador 
filantrópico francês que ficou conhecido como: “Pai dos 
Surdos”, e também um dos primeiros que defendeu o uso 
da Língua de Sinais. 
 
• Fundou a primeira escola pública para Surdos em Paris. 
 
• Uma de suas obras mais importantes foi: “ A Verdadeira 
Maneira de Instruir os Surdos-Mudos”. Publicada apenas 
em 1776. 
O SURDO NA IDADE 
CONTEMPORÂNEA 
 Jean-Marc Itard (1775-1838) 
 
 As praticas de dissecar cadáveres de 
Surdos, uso de descargas elétricas em 
seus ouvidos, uso de sanguessugas 
para provocar sangramento e furar as 
membranas timpânicas de alunos 
com surdez, eram frequentemente 
realizadas por este médico cirurgião 
francês. 
 
Alexander Graham Bell (1847-1922) 
 
 Para ele, a surdez era um desvio, os 
surdos deveriam passar por 
ouvintes encaixados no mundo, um 
aluno Surdo ter como professor um 
instrutor Surdo só serviria como 
empecilho para sua integração na 
comunidade. O fato de que os 
Surdos se casassem para ele 
representava um perigo para a 
sociedade. Criou o telefone em 
1876 tentando criar um acessório 
para Surdos. 
 
Thomas Gallaudet 
 Fundou em 1864, a primeira 
faculdade para Surdos, localizada em 
Washington. Após anos trabalhando 
com os surdos, Gallaudet resolveu 
fazer uma grande viagem, visitando 
outros países e outras instituições 
para verificar se seu método estava 
adequado. Voltou desta viagem 
apoiando o trabalho de Oralismo e 
adotou “como papel da escola 
fornecer treinamento em articulação 
e em leitura orofacial para aqueles 
alunos que poderiam se beneficiar 
deste treinamento”. 
 
Gallaudet University 
 
 Atual Gallaudet University 
 Em 1880 no II Congresso Mundial de Professores de Surdos 
ocorrido em Milão, foi realizada uma votação para definir 
qual seria a melhor forma de educar uma pessoa Surda. A 
partir desta votação foi recomendado o uso do oralismo puro 
como melhor método, abolindo-se totalmente o uso de sinais. 
Vale ressaltar que apenas um Surdo participou do congresso, 
mas não teve direito de voto, sendo convidado a ser retirar da 
sala de votação. 
 
 História dos 
surdos no Brasil 
PEDAGOGIA EMENDATIVA DO SURDO-
MUDO 
“ Separados os anormais em classes 
homogêneas suaviza-se sobremaneira a tarefa 
educativa que é muito mais difícil e ingrata em 
relação a estas crianças”. 
 Dr. Armando Paiva Lacerda, diretor do antigo Instituto dos 
 Surdos Mudos do Rio de Janeiro, entre os anos de 1930 e 1947. 
 
Hernest Huet 
 
 Ex-aluno surdo do Instituto de 
Paris, trouxe o alfabeto manual 
Frances e a Língua Francesa de 
Sinais para o Brasil. 
Apresentou importantes 
documentos para educar os 
Surdos, mas ainda não haviam 
escolas especiais. Solicitou, 
então, ao ImperadorDom 
Pedro II, um prédio para 
fundar em 26 de Setembro de 
1857, o Instituto dos Surdos-
Mudos do Rio de Janeiro, atual 
Instituto Nacional de Educação 
de Surdos - INES.

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