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DISCIPLINA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Profª. Ma. Juliana Bezerra Alfabeto Manual em LIBRAS Profª. Ma. Juliana Bezerra O alfabeto em LIBRAS, também é chamado de datilologia ou processo datilológico. Uma das formas mais antigas da representação do alfabeto manual foi produzida por monges que estavam em clausura e haviam feito foto do silencio para não passarem os conhecimentos adquiridos pelo contado com os livros sagrados. Uma das representações mais antigas que se tem noticia era bimanual e utilizava as duas mãos para representá-lo. É utilizado atualmente por comunidades de Surdos no Reino Unido, Austrália, África do Sul, Nova Zelândia e algumas zonas do Canadá. O alfabeto utilizado hoje em nosso país é unimanual, ou seja, é realizado apenas com uma das mãos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido http://pt.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Zel%C3%A2ndia http://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1 Alfabeto bimanual Veja abaixo algumas características do alfabeto manual em LIBRAS. • É considerado um empréstimo linguístico da Língua Portuguesa, pois representa visualmente as formas físicas e geométricas do alfabeto em Português. • É utilizado para representar substantivos próprios e termos específicos, quando ainda não existente um sinal em LIBRAS. • Você pode utilizar para soletrar seu nome, utilizando a mão esquerda ou direita, porém não concomitantemente. • Quando você não conhece um sinal em LIBRAS pode soletrar a palavra para o Surdo e pedir que ele lhe ensine o sinal correspondente, ou quando o Surdo sinalizar algo que você não compreenda peça a ele que soletre o sinal para você. • Atualmente com a difusão da LIBRAS muitos vocábulos específicos de determinadas áreas já possuem sinais, o uso da datilologia durante a conversação deve ser evitado. • Muitos sinais são produzidos a partir de configurações de mão do alfabeto. Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 Fonte: http://atividadesescolaresblog.org/2014/05/numeros-em-libra-para-atividades/ Diálogo dirigido I Profª Ma. Juliana Bezerra Oi! (Boa noite!/Bom dia!) Tudo bem? Qual seu nome? Seu sinal? Você é surdo ou ouvinte? Eu estou aprendendo LIBRAS na faculdade (Universidade Cruzeiro do Sul). Prazer em conhecer você. IDENTIDADE SURDA PARTE I Profª. Ma. Juliana Bezerra •Surdo, Surdo-Mudo ou Deficiente Auditivo? Qual o termo correto para nos referirmos a este grupo? •Todos os Surdos realizam leitura labial? •A Língua de Sinais é universal? •Língua de Sinais ou Linguagem de Sinais? •As línguas de sinais são baseadas nas línguas orais? “Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa.Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos.Quando eu aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo.” Terje Basilier “Os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo." Ludwig Wittgenstein "Como se sabe, a língua além de ser o principal veículo de comunicação, é também o mais importante meio de identificação do indivíduo com sua cultura e o suporte do conhecimento da realidade que nos circunda. O problema das minorias lingüisticas é, pois, muitas vezes, não apenas a privação da língua materna, mas sobretudo a privação de sua identidade cultural.” Lucinda Brito " É impossível para aqueles que não conhecem a língua de sinais perceberem sua importância para os surdos: a influência sobre a felicidade moral e social dos que são privados da audição, a sua maravilhosa capacidade de levar o pensamento a intelectos que, de outra forma, ficariam em perpétua escuridão. Enquanto houver dois surdos no mundo e eles se encontrarem, haverá o uso dos sinais.” J. Schuyler Long - adaptação DIFERENTE Quem são os surdos? DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Art. 2º Considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras. 33 Deficiente Auditivo Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. 34 Surdo-mudo O termo Surdo-mudo, não aparece em nenhum momento na legislação. Surdo-mudo, é o individuo que possui uma deficiência auditiva e outra no aparelho fonador. Muitos Surdos não são oralizados, ou seja, não falam, porém emitem sons, é considerado mudo, apenas o individuo que não emite som algum. Surdo, Surdo Mudo ou Deficiente Auditivo? Qual o termo correto para nos referirmos a este grupo? SURDOS • Alguns Surdos desenvolvem esta habilidade devido a treinamentos por anos a fio com fonoaudiólogos, outros Surdos que perderam a audição tardiamente, também apresentam uma facilidade para a leitura labial. • A articulação da leitura labial deve ser natural. Todos os Surdos realizam leitura labial? •Não podemos esquecer que toda Língua é cultural, possui intima relação com a historia de seu país e comunidade. •Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS •Cada país possui uma língua de sinais. •Existem ainda variações regionais dentro de um mesmo país. A Língua de Sinais é universal? Lei de LIBRAS 10.436/2002 Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e outros recursos de expressão a ela associados. Hoje a LIBRAS é reconhecida como a segunda língua oficial do nosso país. Língua de Sinais ou Linguagem de Sinais? Língua de Sinais ou Linguagem de Sinais? Língua Brasileira de Sinais A Língua de Sinais é universal? Não, cada país possui uma língua de sinais diferente. A Língua de Sinais possui um canal visual gestual, a Língua Portuguesa possui um canal oral auditivo, sendo assim, são totalmente diferentes. É um equivoco pensar que a LIBRAS é a sinalização da LínguaPortuguesa. As línguas de sinais são baseadas nas línguas orais? Ser Surdo: (...) olhar a identidade surda dentro dos componentes que constituem as identidades essenciais com as quais se agenciam as dinâmicas de poder. É uma experiência na convivência do ser na diferença (Perlin e Miranda 2003, p.217) Esta verdade sublime o Surdo encontra quando entra para o mundo totalmente visual - espacial da Comunidade Surda interagindo com a Cultura Surda, Artes Surdas, Identidade Surda, Língua de Sinais dos Surdos Urbanos e dos Índios Surdos, Pedagogia Surda em toda a sua complexidade e diferenças. (VILHALVA, 2004) [....] aquilo no momento de meu encontro com os outros surdos era o igual que eu queria, tinha a comunicação que eu queria. Aquilo que identificava eles identificava a mim também e fazia ser eu mesma, igual. (Perlin, 1998, p. 54) O múltiplo, devido às vezes ao hibridismo, sempre é presente entre os surdos; assim temos: múltiplos jeitos de ser surdo; múltiplas identidades; múltiplas culturas surdas. (Strobel , 2006. p.42) Cinco Parâmetros da LIBRAS Profª. Ma. Juliana Bezerra 43 Eu percebi que quando essas pessoas surdas estavam juntas e comunicando-se umas com as outras, o que elas estavam comunicando era em uma língua, mas não a língua de outro; já que não era Inglês, aquilo só podia ser a sua própria língua. Não havia nada “quebrado” ou “inadequado” nela; eles se saiam esplendidamente bem com ela. (STOKOE apud MAHER, 1996. p, 55) Logo no início daquele verão comecei a desenvolver o argumento de que (a) as pessoas surdas compartilhavam uma cultura quando na companhia uma das outras; (b) tal cultura difere da cultura Americana padrão (ou de qualquer de suas variantes) por causa da diferença radical que há em seus fundamentos fisiológicos; e (c) no entanto, o sistema de símbolos gestuais, não vocais, usados pelas pessoas surdas é por definição uma língua [...] Minha tarefa era ver como os usuários usavam a língua, especialmente os contrastes e as equivalências que eles faziam (STOKOE, apud MAHER, 1996. p, 60) Em LIBRAS todos os sinais são formados a partir de cinco parâmetros, estes parâmetros devem ser respeitados, pois uma pequena modificação pode mudar totalmente o sentido do sinal. Em LIBRAS para constituição de um sinal os seguintes parâmetros são considerados: Configuração das mãos (CM) Ponto de articulação (PA) Movimento (M) Orientação (O) Expressão facial e corporal (EF/C): Honora, M; Frizanco, M. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009 Parâmetro: Configuração das mãos (CM) Conforme Choi et al. (2011), as configurações de mão referem-se às formas que as mãos assumem na produção dos sinais, que podem ter origem no alfabeto manual ou em outras formas. FELIZ FAMÍLIA Faculdade : Para exemplificarmos melhor observe a configuração de mão em F: Observe que o movimento ou localização dos sinais são diferentes, porém a configuração de mão permanece igual. Parâmetro: Ponto de articulação (PA) Conforme Pereira (2011), é o lugar no corpo ou no espaço em que o sinal é posicionado. Observe os sinais abaixo e seu ponto de articulação Espaço neutro ou a frente do corpo TRABALHAR Ancorado no corpo IDADE Em frente à testa APRENDER Parâmetro Movimento (M) Conforme Honora (2010), o movimento é a deslocação da mão no espaço durante a execução do sinal. Alguns sinais possuem movimento e outros são estáticos. Veja a seguir alguns sinais que apresentam o parâmetro movimento: Movimento alternado Trabalhar Movimento circular para frente Brincar Movimento espiral para cima Altura Parâmetro: Orientação (O) É a direção que o sinal terá para ser executado, ou seja, é a direção do movimento existente no sinal (frente, atrás, esquerda e direita). Veja alguns exemplos: Para cima e para baixo Arroz Para frente Eterno Parâmetro: Expressão facial e Corporal (EF/C) Conforme Honora (2010), alguns sinais necessitam de um complemento facial e até corporal, as expressões faciais são as feições feitas pelo rosto para dar vida e entendimento ao sinal. Por exemplo, não podemos sinalizar tristeza, com uma expressão alegre ou até mesmo sem expressão, este sinal obrigatoriamente deve vir acompanhado de uma expressão facial negativa/triste. Não se esqueça, as expressões faciais atribuem vida e sentimento a Língua de Sinais, sem expressões não há LIBRAS. Sintaxe da LIBRAS • Estrutura Tópico comentário Embora pesquisas sobre a ordem dos sinais na Língua Brasileira de Sinais refiram S-V-O como predominante, a ordem tópico-comentário é muito utilizada, principalmente pelos surdos menos oralizados, como se pode observar nos exemplos: BANHEIRO ONDE? BANHEIRO NÃO TEM SHOPPING VOCE VAI? O tópico é o tema do discurso que apresenta uma ênfase especial posicionando no início da frase e seguido de comentários a respeito desse tema. Na LIBRAS, os tópicos estão associados com posições argumentais; por exemplo, é possível topicalizar o objeto e/ou o sujeito de uma oração. FRANÇA EU VOU (apenas o objeto topicalizado) EU FRANÇA VOU (sujeito e objeto topicalizado) Estudos mais aprofundados, mostraram que a topicalização é muito mais frequente do que se pensa à primeira vista em LIBRAS. A ordem tópico-comentário é realmente a preferida. S.O.V sujeito – objeto – verbo Topicalização na LIBRAS • Expressões não manuais afetivas: são utilizadas para demonstrar sentimento (felicidade, tristeza, raiva, medo, entre outros). • Expressões não manuais gramaticais: são utilizadas em estruturas especificas e podem ser observadas tanto no nível morfológico como sintático. No nível morfológico indicarão intensidade e tem função adjetiva. • Exemplo: BONITO – BONITINHO – BONITÃO Atividade Epilinguística em LIBRAS Nakamoto(2012) e Prado (2012) exemplificam a atividade intelectual, no ensino de línguas, através da aplicação de atividades epilinguísticas, que compreendem a prática pedagógica voltada para a ação do momento, possibilitando ao aluno a exploração do campo de estudo, a inovação e o enriquecimento do contexto em que vive. Em especial durante os primeiros estágios de estudo a compreensão gramatical será construída e adquirida gradualmente sem a obrigação técnica nos primeiros estágios, contudo, a organização gramatical aparece no processo de apropriação e exteriorização linguística. ATIVIDADE 1 • Obra de Leonid Afremov • Today I Forgot My Umbrella Água Homem Chuva Mulher Pessoas Jovem Pessoa (classificador) Velho Guarda-chuva Magro Rua Gordo Trabalho Sério/bravo Salto Esquecer Atividade Epilinguística em LIBRAS MULHER CHORAR DINHEIRO ACABAR TELEFONE TRABALHAR CARTÃO DE CRÉDITO PAGAR ESCOLA SALÁRIO RECEBER CARRO CASA MERCADO LUZ MÊS ÁGUA FILHOS Categorias Gramaticais Variações Regionais Demonstram as variações de uma região para outra dentro de um mesmo país. Exemplo: sinal da cor “verde” Sinais Icônicos • Possuem formas linguísticas que tentam imitar o referencial real em suas características visuais. • Em LIBRAS, os sinais icônicos são aqueles que possuem correspondência física e geométrica com o referente, ou seja, são sinais ou gestos universais que fazem parte do nosso cotidiano Sinais arbitrários • Não apresentam correspondência física e geométrica com o referente. A maior parte dos sinais em LIBRAS fazem parte desta categoria. DATILOLOGIA É utilizado para soletrar nomes próprios, vocábulos não existentes em LIBRAS e termos específicos a partirdo alfabeto manual. Exemplo: sinal da palavra “suco” VARIAÇÕES SOCIAIS Um sinal pode sofrer mudanças decorrentes de alguns fatores como nível cultural ou social. A variação social engloba alguma alteração de configuração de mão ou movimento, mas não modifica o significado do sinal. Como exemplo temos o sinal do verbo “conversar”, em que pode ser observado duas movimentações diferentes. POLISSEMIA A polissemia, ou polissemia lexical (do grego poli="muitos" e sema="significados"), é o fato de uma determinada palavra ou expressão adquirir um novo sentido além do seu original. Em LIBRAS a polissemia acontece quando temos um sinal com significados diferentes. Exemplo: branco/leite, sábado/laranja e sexta-feira/peixe. HISTÓRIA DOS SURDOS NO BRASIL E NO MUNDO Profª. Ma. Juliana Bezerra O SURDO NA ANTIGUIDADE O SURDO NA ANTIGUIDADE O Surdo na Antiguidade Neste período há relatos de que os Surdos não eram considerados como ser humano, pois a fala era a expressão do pensamento, logo quem não pensava não era humano. O SURDO NA ANTIGUIDADE O SURDO NA IDADE MÉDIA • Neste período muitos relatos em relação à pessoa com surdez foram perdidos, pois muitos Surdos ainda estavam sendo banidos da sociedade. A concepção de que os Surdos eram incapazes e limitados prevalecia. Neste período os Surdos não possuíam direitos como: casamento, frequentar os mesmos locais que os ouvintes, testamento e escolarização. • Os monges que estavam em clausura, e haviam feito o Voto do Silêncio para não passarem os conhecimentos adquiridos pelo contato com os livros sagrados, haviam criado uma linguagem gestual para que não ficassem totalmente incomunicáveis. Esses monges foram convidados pela Igreja Católica a se tornarem preceptores dos Surdos. O SURDO NA IDADE MODERNA • Neste período os estudos em relação à pessoa com surdez tornaram-se mais disponíveis, muitos estudiosos da época começam apontar a importância da Língua de Sinais para a educação de Surdos. Neste período destacam-se grandes nomes como: Pedro Ponce de León, Juan Pablo Bonet e Charles Michel L’Epée Pedro Ponce de León Utilizava uma metodologia pautada na escrita, datilologia (alfabeto manual) e oralização, inicialmente ensinou dois irmãos Surdos de uma importante família aristocrata. Dedicou-se a educar e ensinar os sacramentos sagrados a Surdos de famílias nobres, ele os ensina a falar, ler, escrever e rezar. O padre Juan Pablo Bonet (1579- 1623), publica em 1620 em Madrid o tratado de ensino de Surdos chamado: “Redação das Letras e Artes de Ensinar os Mudos a Falar”, que prevê a escrita sistematizada do alfabeto como facilitador da oralização, Bonet acreditava que seria mais fácil para os Surdos aprenderem a falar e ler se cada letra do alfabeto fosse substituída por uma forma visual. Disponível em : http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013. Reducción de las letras y arte para enseñar a hablar a los mudos (Bonet, 1620) http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet. Acessado em 28/06/2013 Johann Conrad Amman (1669-1724), foi um médico e educador de Surdos suíço que aperfeiçoou os procedimentos de leitura labial por meio de espelhos e tato, percebendo as vibrações da laringe, método usado até hoje em terapias fonoaudiologias. Charles Michel L’Epée Fundou a primeira escola publica para Surdos em Paris, o Instituto Nacional para Surdos-Mudos em 1760, ele fazia demonstrações em praça publica de seus alunos com perguntas e respostas através da Língua de Sinais e da escrita para provar que seu método funcionava e que os Surdos eram capazes de aprender, dessa forma também arrecadava dinheiro para manter seu trabalho. Seu método combinava os sinais utilizados por seus alunos com a gramática da língua francesa e foram denominados como “Sinais Metódicos”, e utilizados até1830. • Charles-Michel de L’Epée (1712-1789), foi um educador filantrópico francês que ficou conhecido como: “Pai dos Surdos”, e também um dos primeiros que defendeu o uso da Língua de Sinais. • Fundou a primeira escola pública para Surdos em Paris. • Uma de suas obras mais importantes foi: “ A Verdadeira Maneira de Instruir os Surdos-Mudos”. Publicada apenas em 1776. O SURDO NA IDADE CONTEMPORÂNEA Jean-Marc Itard (1775-1838) As praticas de dissecar cadáveres de Surdos, uso de descargas elétricas em seus ouvidos, uso de sanguessugas para provocar sangramento e furar as membranas timpânicas de alunos com surdez, eram frequentemente realizadas por este médico cirurgião francês. Alexander Graham Bell (1847-1922) Para ele, a surdez era um desvio, os surdos deveriam passar por ouvintes encaixados no mundo, um aluno Surdo ter como professor um instrutor Surdo só serviria como empecilho para sua integração na comunidade. O fato de que os Surdos se casassem para ele representava um perigo para a sociedade. Criou o telefone em 1876 tentando criar um acessório para Surdos. Thomas Gallaudet Fundou em 1864, a primeira faculdade para Surdos, localizada em Washington. Após anos trabalhando com os surdos, Gallaudet resolveu fazer uma grande viagem, visitando outros países e outras instituições para verificar se seu método estava adequado. Voltou desta viagem apoiando o trabalho de Oralismo e adotou “como papel da escola fornecer treinamento em articulação e em leitura orofacial para aqueles alunos que poderiam se beneficiar deste treinamento”. Gallaudet University Atual Gallaudet University Em 1880 no II Congresso Mundial de Professores de Surdos ocorrido em Milão, foi realizada uma votação para definir qual seria a melhor forma de educar uma pessoa Surda. A partir desta votação foi recomendado o uso do oralismo puro como melhor método, abolindo-se totalmente o uso de sinais. Vale ressaltar que apenas um Surdo participou do congresso, mas não teve direito de voto, sendo convidado a ser retirar da sala de votação. História dos surdos no Brasil PEDAGOGIA EMENDATIVA DO SURDO- MUDO “ Separados os anormais em classes homogêneas suaviza-se sobremaneira a tarefa educativa que é muito mais difícil e ingrata em relação a estas crianças”. Dr. Armando Paiva Lacerda, diretor do antigo Instituto dos Surdos Mudos do Rio de Janeiro, entre os anos de 1930 e 1947. Hernest Huet Ex-aluno surdo do Instituto de Paris, trouxe o alfabeto manual Frances e a Língua Francesa de Sinais para o Brasil. Apresentou importantes documentos para educar os Surdos, mas ainda não haviam escolas especiais. Solicitou, então, ao ImperadorDom Pedro II, um prédio para fundar em 26 de Setembro de 1857, o Instituto dos Surdos- Mudos do Rio de Janeiro, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES.
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