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TEMPOS DO MECANISMO DE PARTO

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Cássia Mendes Ataide - UFMS 
“Todo trajeto que o feto passa para nascer” 
Para que se processe a insinuação, é necessário que ocorra 
a flexão, o cavalgamento e o assincletismo 
Passagem do maior diâmetro da apresentação fetal através 
do estreito superior 
Apresentações cefálicas → diâmetro biparietal 
Apresentações pélvicas → diâmetro bitrocantérico 
Cabeça insinuada: plano 0 de De Lee 
 apresentação entrou no estreito superior da 
pelve menor → ponto de referência fetal no plano 0 de De 
Lee 
Plano 0 de De Lee: a nível das 2 espinhas isquiáticas 
 
Planos de De Lee 
A cabeça vai fletindo → é necessário para fazer a insinuação 
 
Setas: intensidade e sentido da força resultante da compressão 
da parede pélvica sobre o polo cefálico 
No início, a cabeça fetal mostra-
se em atitude indiferente ou 
semifletida → diâmetro 
occipitofrontal (12 cm) para 
passagem pelo estreito 
superior da pelve 
Com as contrações, exagera-se 
a flexão e ocorre a substituição 
por diâmetros menores → 
suboccipitofrontal (10,5 cm) e 
suboccipitobregmático (9,5 cm) 
 
Insinuação: flexão, acavalgamento e assincletismo 
Descida 
Rotação interna 
Deflexão e desprendimento cefálico 
Desprendimento da cintura escapular e resto do 
corpo 
 Insinuação, descida e rotação interna são 
simultâneos 
Cássia Mendes Ataide - UFMS 
Flexão cefálica anteroposterior resultante da pressão axial 
da contração uterina sobre o feto 
Redução do diâmetro da cabeça → maciço frontal e 
occipital se deslocam por baixo dos parietais e a borda 
interna de um dos parietais se sobrepõe à outra 
 
 movimentos de flexão lateral da cabeça 
 
Um osso parietal atravessa o estreito superior antes do 
outro 
Posterior: sutura sagital se aproxima da pube e o parietal 
posterior desce até ultrapassar o promontório materno 
- Mais comum em jovens primíparas 
- “Obliquidade de Litzmann” 
 
Anterior: sutura sagital está mais próxima ao sacro e o 
parietal anterior está mais baixo 
- “Obliquidade de Naegele” 
 
“Vai jogando a cabeça entre anterior e posterior para 
facilitar a passagem (tipo tirar short apertado)” 
: sutura sagital à mesma distância entre púbis e 
promontório 
 
Tempo que se inicia com o trabalho de parto e termina com 
a expulsão fetal 
Sincrônico com o 1° e 3° tempo 
Movimento de espira descendente da cabeça fetal 
Orientação do diâmetro anteroposterior da cabeça com o 
anteroposterior da pelve 
Contribuem: pressão do líquido amniótico, contração dos 
músculos abdominais e uterinas, extensão do ovoide fetal 
 
Importante para preencher o partograma 
Prática clínica: esquema de De Lee, com os planos em cm 
a partir das espinhas isquiáticas 
Móvel: > -3 cm 
Ajustada ou fixada: -3, -2 ou -1 cm 
Insinuada: 0 cm 
Fortemente insinuada: +1, +2 ou +3 cm 
Baixa: +4 ou +5 cm (já aflorando na vulva) 
Traz o ponto de referência fetal para junto do púbis 
materno 
Objetivo: coincidir o diâmetro anteroposterior do polo 
cefálico com o maior diâmetro pélvico materno 
O grau de rotação varia de acordo com a variedade de 
posição 
Em variedade direita → sentido horário 
Em variedade esquerda → sentido anti-horário 
Normalmente traz o ponto de referência fetal para frente, 
junto ao púbis → rotação anterior ou púbica 
Cássia Mendes Ataide - UFMS 
 
Principais fatores que impedem a rotação: contrações de 
baixa intensidade, ausência de flexão cefálica e feto grande 
A analgesia peridural pode predispor rotações incompletas 
 
Rotação interna em apresentação cefálica fletida (A) para a 
variedade de posição occipitopúbica (B) - Zugaib 
Penetração das escápulas no estreito superior da pelve 
Redução do diâmetro da cintura escapular por meio do 
aconchego dos ombros 
Progride em espiral juntamente com o polo cefálico 
O dorso fetal mantém-se a 46° da linha de orientação 
Locação do suboccipício no subpúbis materno 
Hipomóclio → movimento de deflexão da cabeça fetal para 
sua expulsão 
- Região que se fixa ao subpúbis como ponto de 
apoio para o movimento de expulsão 
Retropulsão coccígea: fronte do feto rechaça o cóccix, 
aumentando o diâmetro de 9 → 11 
 
“Oi → rotação externa” 
O desprendimento cefálico em posição occipitossacra é 
lento e pode necessitar de auxílio instrumental 
 
Movimento de restituição da cabeça (espontâneo) 
Retorno do occipício fetal ao lado que se encontrava antes 
da rotação interna 
Rotação interna das espáduas 
A cintura escapular ocupa o diâmetro AP da pelve 
Tirou a cabeça, rodou, o ombro anterior desprende 
Apoio do ombro anterior no subpúbis 
Movimento de flexão lateral do tronco 
Desprendimento do ombro anterior 
Movimento de flexão desprende o ombro posterior 
Restante do feto sem resistência 
 
 
Cássia Mendes Ataide - UFMS 
 
Evolução do trabalho de parto com rotação posterior. A: posição fetal no começo do trabalho de parto, com dilatação e esvaecimento 
cervical ainda discretos. A cabeça está alta; B: próximo ao final da fase de dilatação, o colo está esvaecido e quase todo dilatado. Iniciou-se 
a descida da apresentação fetal; C: no período expulsivo, forma-se o canal de parto, o polo cefálico desce e completa a rotação interna; 
neste caso, posicionando o occipício junto ao sacro materno; D: desprendimento da apresentação fetal; E: após o desprendimento do polo 
cefálico, ocorre a rotação externa. 
Parto à fórceps e vácuo extrator → não se usa mais e é considerado violência obstétrica 
Uso em situações extremas e justificadas

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