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UNIP Isabella Alves Vannini Atividade prática supervisionada- Residencial parque novo Santo Amaro São Paulo 2020 UNIP Isabella Alves Vannini Atividade prática supervisionada Residencial parque novo Santo Amaro Trabalho apresentado aos professores Alcir Calux e Viviane de Sá como parte integrante da nota de A.P.S. da faculdade Unip, 3° semestre do curso de arquitetura e urbanismo. Orientação: Professora Viviane de Sá e professor Alcir Calux São Paulo 2020 Índice: Ficha técnica ......................................................................04 Estudo de caso....................................................................05 Implantação e materiais......................................................07 Perspectiva e inserção urbana............................................09 Croqui de implantação.......................................................10 Insolação,ventilação e usos................................................11 Diagrama de implantação...................................................12 Plantas .................................................................................13 Cortes.................................................................................15 Elevações ..........................................................................16 Ficha de horas....................................................................17 Bibliografia........................................................................18 Ficha técnica: Nome do projeto: residencial parque novo santo amaro Tipologia: habitação coletiva de baixa densidade Localização: Rua Zâmbia, parque da independência, São Paulo- SP, Brasil Data do projeto: 2009-2012 Área de intervenção: 21.899 m² Área livre: 15.392m² (70,3%) Área do córrego: 632,8 m² (3%) Área para sistema viário: 702m² (3,5%) Área existente preservada: 1.784,7 (8%) Área edificada: 3.387m² (15,5%) Área comercial: 66m² (0,40%) Área de circulação: 2.132,1 m² (14,5%) Área condominial: 1.133,1m² (7,7%) Área residencial: 11.343,1 m² (77,3%) Área construída: 14.674,3 m² Taxa de ocupação (TO) = área de projeção/ área do terreno = 4.040m²/21.900m² = 18,45% Coeficiente de aproveitamento (CA) = área total construída/ área do terreno= 14.674,3m²/ 21.900m²= 67% Densidade urbana: habitantes/ hectare= 889habitantes /2,19ha = 405,9 hab/ha Unidades habitacionais: 201 unidades, 11 tipologias de 52,5m² a 75m² Arquitetos responsáveis: Vigliecca e associados Solicitante: prefeitura de São Paulo Infraestrutura: MC engenharia Estrutura de concreto: Camilo engenharia Estrutura metálica: projeto Alpha e Prometal engenharia Instalações elétricas e hidrosanitárias: Procion engenharia O projeto: O projeto localiza-se na zona sul do município de São Paulo, na região dos mananciais da represa Guarapiranga. A área caracteriza-se como uma região de fundo de vale com curso d’água central e encostas laterais de grande declividade totalmente ocupadas por construções precárias. O córrego recebia, ao longo de seu percurso, os esgotos das casas que o circundam e as águas pluviais das vias que limitam suas encostas. Devido a esta ocupação irregular, a mata nativa de vegetação ao longo do curso d’água foi extinta. Elaborado com o intuito de criar moradias para famílias que viviam de forma precária em áreas de risco, sujeita a enchentes e desabamentos, o projeto trouxe melhoria urbana para a comunidade, situada em uma região de mananciais na zona sul de São Paulo. Para ter acesso à escola, as crianças tinham de atravessar um córrego poluído ou caminhar bastante para contornar a quadra. O projeto criou passarelas de conexão entre as centralidades existentes e as implementadas A diretriz geral é criar ao longo do curso d’água existente um eixo central verde, resgatando a condição original dessa área. Outro objetivo é buscar soluções que aproveitem as nascentes de água limpa do vale, resgatando o valor da água como principal elemento paisagístico. Em vez de criar uma nova realidade para o local, o projeto se insere na paisagem urbana, valorizando seus recursos. O verde, que havia sido extinto devido à ocupação irregular, foi recuperado por meio de um parque linear – eixo central que estrutura o conjunto de intervenções. Ao longo do parque, pontos de atração, como playground, pista de skate e campo de futebol, além da presença do clube e da escola, estimulam a circulação de moradores e o sentimento de identificação com o lugar. Para que este local tenha vida e animação é imprescindível que existam pontos de atração em todo seu percurso, induzindo as pessoas a circular, portanto serve também de acesso à maioria das habitações. Este eixo está concebido como uma centralidade na escala da região, promovendo encontros e o lazer das pessoas. No outro extremo da área de projeto, patamares, degraus e bancos se acomodam no terreno reafirmando, de maneira lúdica, o grande desnível topográfico existente. Ao longo do fundo de vale, estruturando longitudinalmente a área, está prevista uma via destinada aos veículos de manutenção e que servirá prioritariamente como passeio dentro do parque. O projeto constrói vários “portais” aumentando o número de acessos ao parque linear, e diminuindo o isolamento do interior em relação ao seu entorno. Com o mesmo intuito incluem-se no projeto duas passarelas metálicas que conectam os dois lados da encosta passando acima do parque. As famílias removidas do local serão relocadas para as unidades habitacionais criadas na mesma área, tendo ainda uma quantidade maior de apartamentos, que atenderá a demanda de outros setores da região, que também se encontram em áreas de risco. Implantação: O terreno foi implantado sobre um córrego, cujo a área caracteriza-se como uma região de fundo de vale com curso d’água central e encostas laterais de grande declividade. Por onde o esgoto era despejado, mas que para que fosse construído o edifício o córrego foi canalizado. Uma rua foi projetada sobre ele. Para preservar a identidade dos moradores com o meio ambiente em que vivem, de grande riqueza hídrica, foram criados espelhos d’água. Hoje, a região é abastecida com água de várias nascentes, que foram recuperadas. Sua construção teve com principais matérias: • Concreto • Cimento • Pozolânico • Metais / Aço • Madeira Os prédios de cinco a sete andares – que comportam 200 unidades habitacionais de várias tipologias, como apartamentos duplex de dois a três dormitórios e opções adaptadas para deficientes físicos – não impedem o fluxo de pedestres já que dispõem de circulação semi-pública. Perspectiva: Inserção urbana (raio de 500m): Implantação: Insolação e ventilação: São Paulo se insere em um contexto de clima subtropical, com temperaturas que podem variar de aproximadamente 8°C no inverno a 32°C no verão. Também é consideravelmente variável a incidência solar e as direções dos ventos ao longo do ano, com respectiva predominância nas direções sudeste, nordeste e noroeste. Diagrama de usos Diagrama de implantação: Redesenhos a mão livre: Planta 3 Sem escala Planta 4 sem escala Planta 5 sem escala Corte A Sem escala Elevação bloco BHoras: Bibliografia: https://www.youtube.com/watch?time_continue=31&v=gZj1V40qjGI&feature=emb_logo ARCHDAILY BRASIL. Residencial Parque Novo Santo Amaro V / Vigliecca&Associados. 28 jun 2014. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/623191/residencial-parque-novo-santo-amaro-v- slash-vigliecca-and-associados>. Acesso em: 20 abril 2020 JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. 3ª Ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. 3ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. TRONCOSO, U. Vigliecca Associados assina projeto do Parque Novo Santo Amaro 5, com três conjuntos de habitação social e espaço público, em São Paulo. AU. dez. 2012. Ed. 225. Disponível em: <http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/225/enfrentar-a-cidade-real-um-parque-com-espelho-dagua- 274606-1.aspx>. Acesso em: 14 abr. 2020 VIGLIECCA & ASSOCIADOS. Pq. Novo Santo Amaro V. 2012. Disponível em: <http://www.vigliecca.com.br/pt-BR/projects/novo-santo-amaro-v#memorial>. Acesso em: 14 abr. 2020
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