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Relatório de aula prática - ELETROFORESE DE PROTEÍNAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Curso: Biomedicina
Disciplina: Biofísica
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: 
ANÁLISE ELETROFORÉTICA DE PROTEÍNAS
Goiânia, 2019.
1. Introdução
A eletroforese de proteínas tem como objetivo a separação destas baseada na
migração. Esse método é capaz de traçar um perfil para as proteínas analisadas, fornecendo
informações como peso molecular, tamanho, número e concentração destas.
O gel de poliacrilamida, meio em que todo o processo acontece, constitui uma parte
importantíssima do experimento, visto que a migração das proteínas será nesse ambiente. Se
trata de uma malha ramificada gerada por um polímero com alta capacidade de retenção de
água em sua estrutura, entre suas ramificações. Para que este seja formado usam-se
monômeros de acrilamida e um agente polimerizante, o TEMED, que fará a união dos
monômeros dando origem ao polímero. 
A solução a ser inserida no gel deve conter alguns elementos para que a corrida ocorra
e apresente um resultado conclusivo. Esses elementos estão contidos no tampão adicionado à
amostra de proteína, cuja composição contém: glicerol, substância capaz de deixar a amostra
mais densa e facilitar a corrida; azul de bromofenol, corante para visualização das proteínas;
desnaturante químico (ß-mercaptoetanol), que irá fazer com que a proteína passe da sua
conformação terciária para primária; tampão TRIS, promove o tamponamento da solução
reduzindo oscilações de pH, e SDS, uma molécula anfipática que carregará negativamente as
proteínas estudadas para que estas sigam o fluxo elétrico promovido pelos eletrodos.
2. Metodologia
2.1. Materiais 
- Amostra de proteínas
- Gel de poliacrilamida
- Tampão de amostra
- Solução corante
- Solução descorante
- Pipeta automática
- Tubos eppendorf
- Marcador de Massa Molecular de proteínas
- Cuba de eletroforese: placa de vidro
- Fonte de eletroforese
2.2. Métodos
2.2.1. Preparação das proteínas 
Foram adicionados 20 µL da amostra de proteínas em um tubo eppendorf mais 60 µL de
tampão de amostra. A mistura foi homogeneizada, incubada a 1000 C por 5 minutos e
mantida no gelo até o momento de uso.
2.2.2. Preparação da eletroforese
O gel de acrilamida foi preparado e posicionado na cuba de eletroforese. Preencheu-se
esta com o tampão de corrida e conectou-a à uma fonte de alta voltagem.
2.2.3. Aplicação das amostras no gel de poliacrilamida
Aplicou-se 20 µL da amostra de proteínas em cada poço do gel. Iniciou-se a
eletroforese. Apenas quando o azul de bromofenol chegou ao final do gel foi parada a corrida.
2.2.4. Visualização das bandas
Após o final da eletroforese, o gel foi mantido em uma solução corante por 18 h sob
agitação. Em seguido, foi lavado várias vezes em uma solução descolorante para que as
bandas pudessem ser visualizadas. 
3. Resultados e discussão
Ao analisar a corrida da eletroforese no gel desnaturante, já corado com azul de
bromofenol (ABF) e lavado com água, etanol e metanol, foi possível a visualização das
bandas das proteínas de acordo com os seus pesos moleculares.
O primeiro poço – M – é o marcador de massa molecular, sendo assim, possui todas as
proteínas (com os seus tamanhos) que são desejadas ao estudo. Há ainda 4 quatro amostras:
amostra 1 – segundo poço, amostra 2 – terceiro poço, amostra 3 – quarto poço e amostra 4 –
sexto poço.
O poço com a amostra 1 possui uma alta concentração de proteínas com o peso
molecular de 150 kDa. Essa proteína também foi detectada nas amostras 2 e 3, com a mesma
concentração. Ademais, também nas amostras 1, 2 e 3 foram encontradas proteínas entre 150
e 100 kDa – mais próximas a 150 kDa – e com 100 kDa, todas semelhantes em suas
quantidades.
Outrossim, nesses poços havia uma proteína com o peso de 75 kDa, diferenciando
apenas pela menor concentração na amostra 1.
Já a amostra 4 caracterizou uma grande quantidade de componentes de 50 kDa e uma
menor entre os pesos 37 e 25 kDa, sendo mais próximo de 25 kDa.
Logo, foi observado que as amostras 1,2 e 3 possuem uma composição proteica
bastante semelhante entre elas, diferentemente da amostra 4.
Figura 1: Resultado da eletroforese de proteínas realizada.
4. Bibliografia
SILVA, Redinaldo dos Santos; SOUZA, Cláudia Regina Batista de. Extração e análise
eletroforética em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE) de proteínas totais de folhas e raízes de
Piper tuberculatum. Acta Amazonica, [S. l.], 2009.

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