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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM QUÍMICA

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO 
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
FERNANDO BATISTA NEVES 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I- FORMATO REMOTO 
Curso de Lic. em Química 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macapá 
Setembro, 2021 
 
Página | 2 
 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO 
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
FERNANDO BATISTA NEVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I- FORMATO REMOTO 
 
 
Relatório apresentado como parte das exigências da 
disciplina Estágio Supervisionado em Química I sob 
a orientação do Prof. Me. Agerdânio Andrade de 
Souza. 
 
 
 
 
 
 
 
Macapá 
Setembro, 2021 
 
Página | 3 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
Fernando Batista Neves 
Número de matrícula: 201622470006 
Acadêmico/Estagiário 
 
Professor Me. Agerdânio Andrade de Souza 
Professor de Estágio/Supervisor Pedagógico 
 
Instituição Campo de Estágio: Escola Estadual Izanete Victor dos Santos 
Endereço: Avenida Coelho Neto, Paraíso, Santana-AP 
 
Raimundo Claudio Lima Rocha 
Diretor da Escola Campo 
 
Adriana Maciel Ferreira 
Professora Regente/Supervisor Técnico da Escola Campo 
 
Mês de estágio: agosto a setembro 
 
 
Distribuição das horas de estágio: Aulas síncronas e Assíncronas- orientações e reflexões da 
Prática (49 horas); Observação, coparticipação e regência síncronas e assíncronas no Ensino 
Médio (56 horas). TOTAL 105h 
Página | 4 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 5 
2 METODOLOGIA .................................................................................................................. 7 
3 DESENVOLVIMENTO DIO ESTÁGIO NA ESCOLA CAMPO ................................. 11 
3.1 Identificação da Escola Campo ................................................................................... 11 
3.2 Um pouco da história do colégio ................................................................................. 11 
3.3 Organização das aulas .................................................................................................. 11 
3.3 Sobre a observação, coparticipação e Regência ......................................................... 12 
3.3.1 Período de Observação ............................................................................................ 12 
3.3.2 Coparticipação nas atividades em sala .................................................................... 13 
3.3.3 Regência de classe ................................................................................................... 14 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 16 
5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 17 
ANEXOS ................................................................................................................................. 18 
APÊNDICES ........................................................................................................................... 30 
 
Página | 5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 O período de estágio é indispensável para profissionalização docente, pois trata-se do 
momento que o graduando tem a oportunidade de vivenciar a realidade profissional no qual 
estará incluído futuramente, principalmente neste momento pandêmico, onde o ensino enfrenta 
diversos percalços. 
A importância do estágio justifica-se na necessidade da experiência, pois caso os 
licenciandos não vivenciem momentos reais da prática docente, será difícil relacionar a teoria 
adquirida na universidade com a prática de seu ambiente profissional. Assim, além de uma 
exigência acadêmica, é uma oportunidade de crescimento profissional e pessoal, tornando-se 
um instrumento de integração entre a universidade, a escola e a comunidade (SANTOS & 
FILHO, 2009). 
A execução do Estágio Supervisionado nos cursos de licenciatura é garantida pela Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) no 9394/96, a qual discorre sobre o estágio na Lei 
11.788, em seu artigo 1º, na qual o estágio se concentra em um “ato educativo escolar 
supervisionado” que busca preparar o profissional em formação, o educando, para a atuação 
dentro das instituições de ensino e nas suas diferentes modalidades de ensino (BRASIL, 2008). 
Dessa forma, nota-se que os estágios auxiliam na formação do profissional da educação 
e na reflexão sobre as ações pedagógicas, uma vez que estimulam a busca e a aprendizagem de 
metodologias e abordagens que permitam a elaboração de conceitos e os articulem de uma 
melhor forma em diferentes situações, estabelecendo uma gama de possibilidades de 
significações conceituais (TESSARO e MACENO, 2016, p.34). 
Quanto ao estágio no ensino de Química, Tessaro e Maceno (2016) afirmam que essas 
experiências fortalecem a visão crítica dos estudantes sobre os modelos de ensino, e na sua 
avaliação sobre a pertinência ou não destes modelos para ensinar Química. Visto que, os 
licenciandos participam de atividades e de rotinas próprias do trabalho docente, o que permite 
a aprendizagem sobre diversos aspectos pedagógicos, curriculares, avaliativos, além do 
desenvolvimento de atividades educativas e a sua concretude por meio da regência e dos 
projetos de ensino planejados. 
Com isso, este relatório de estágio baseia-se no Projeto Político-Pedagógico do Curso 
de Licenciatura em Química da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), o qual trata do 
estágio supervisionado como uma disciplina constituída de atividades desenvolvidas no campo 
de ensino, e deve ser realizado em escolas públicas ou privadas do Estado. Assim, o estágio 
tem como principal objetivo proporcionar ao graduando vínculo com a prática profissional, 
Página | 6 
 
permitindo o exercício da docência voltado para ensino médio da educação básica (PPC 
QUÍMICA, 2014). 
Em relação ao estágio no período pandêmico, temos como base o modelo de 
enfrentamento ao COVID-19, com diversas legislações publicadas no Brasil, dentre elas a 
Portaria no 343, de 17.3.2020, que dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas 
em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus - COVID-19. 
Este momento é desafiador, pois essa modalidade de ensino a distância por meios digitais era 
uma exclusividade do ensino superior, e em meio à pandemia, as famílias, professores e alunos 
foram obrigados a se adequar e administrar essa nova modalidade de ensino aprendizagem 
(Barreto e Rocha, 2020, p. 5, 7). 
Entretanto, o uso dessas tecnologias na educação básica é um problema, porque as 
escolas não estão preparadas, e tiveram que se adaptar às novas tecnologias. Em contrapartida, 
há outro agravante, pois nem todos os alunos têm acesso à internet e sentem mais o impacto 
diante dessa mudança, logo torna-se evidente que a rede privada vai encontrar algumas soluções 
que demandam recursos financeiros, o que, para a escola pública, é muito mais difícil (Barreto 
e Rocha, 2020, p. 9). 
Assim, o presente trabalho relata vivências em período de estágio supervisionado do 
licenciando em química na instituição da rede pública estadual Escola Estadual Professora 
Izanete Victor dos Santos, localizada no bairro Paraíso, na cidade de Santana-AP. As atividades 
desenvolvidas na escola incluíram, observações das aulas ministradas através do WhatsApp, 
coparticipação e regência em turmas do terceiro, segundo e primeiro ano do ensino médio 
regular, e turmas da segunda e terceira etapa do EJA (Ensino de Jovens e Adultos). 
 
 
Página | 7 
 
2 METODOLOGIA 
 O estágio supervisionado de química foi realizado em dois momentos, inicialmente coma desenvolvimento da disciplina no sentido orientador da prática pedagógica, através do estudo 
de pressupostos teóricos que orientam a prática de ensino, como os documentos da Base 
Nacional Comum Curricular e os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, e no 
desenvolvimento atividades como: micro aulas, tendo como proposta temática a fala dos alunos 
e problemas relacionados ao seu cotidiano; aula em grupo, com vista de desenvolver a 
capacidade de liderança e trabalho coletivo em uma sala de aula, além de apresentar as 
principais dificuldades relacionadas a esta prática; foram também realizadas resumos dos 
relatos dos professores que já atuam na área da química, sobre o que é ser professor e os 
principais desafios relacionados a esta prática. O segundo momento centrou-se na observação, 
no planejamento e na regência de aulas na escola campo. 
 As observações, coparticipação na sala de aula, aconteceram nos dias de segunda, terça 
e quarta-feira, durante o período da noite, nas turmas 131, 132, 231 e 331 do ensino médio 
regular, e nas turmas 1301 e 2301 do Ensino Médio - EJA. Na segunda feira a professora 
iniciava o primeiro horário (19:00 - 20:00) na turma 1301, composta pela presença de 22 alunos; 
o segundo horário (20:00 - 21:00) era reservado a turma 231, composta pela presença de 20 
alunos; o terceiro horário (21:00 - 22:00) era reservado a turma 131, composta pela presença de 
23 alunos. Nas terças feiras a professora tinha apenas o segundo horário na turma 331, composta 
pela presença de 12 alunos. Na quarta feira as aulas aconteciam no primeiro e no segundo 
horário, nas turmas 132 (24 alunos) e 1301 (22 alunos) respectivamente. As observações e 
coparticipações das aulas foram todas realizadas através da plataforma de rede social 
WhatsApp, através do uso de vídeos upados na plataforma Youtube para que os alunos 
pudessem acompanhar a explicação dos conteúdos. 
 Com relação a primeira atividade desenvolvida na disciplina de estágio I, com base no 
sorteio da ordem das apresentações, foi orientado que fosse dada uma aula remota, com duração 
de 5 minutos sobre algum conteúdo da química, mas que trouxesse a fala “fulano tem teta de 
porco” como abordagem do conteúdo. Assim, com base nessa proposta, buscou-se utilizar o 
tema da ginecomastia como problematização para estudo das funções oxigenadas, utilizando 
como metodologia a Abordagem Baseada em Problemas (ABP). 
 De acordo com Borochovicius e Tassonia (2021) a Aprendizagem Baseada em 
Problemas consiste em um método de ensino e de aprendizagem com vistas a democratizar o 
conhecimento e o desenvolvimento de habilidades dos alunos através de atividades coletivas, 
Página | 8 
 
cooperativas e colaborativas partindo de situações-problemas do seu cotidiano. Assim, a ABP 
de acordo com os autores, tem como principal característica a descentralização do 
conhecimento, onde o professor era visto como o único detentor de tal, e passa a entender o 
aluno como protagonista, ou seja, a ABP é uma metodologia centrada no aluno onde o professor 
possui o papel de mediador desse conhecimento, além de estimular o uso da 
interdisciplinaridade, se apropriando de uma ou mais ciência para entender o problema. Com 
base nessa metodologia, buscou-se utilizar como instrumento avaliativo a pesquisa 
bibliográfica, conforme as orientações seguem no APÊNDICE A. 
 As reflexões (auto-reflexão) sobre a atividade em questão estão divididas em três 
momentos, no planejamento, na aplicação e nos pós aplicação da aula. Logo ao receber a 
proposta de metodologia para a aula em questão, me indaguei sobre como utilizar essas falas e 
contextualizá-las dentro do conteúdo de química. Ainda assim quis tomar o cuidado de não 
reproduzir as falas, a fim de evitar o constrangimento ou abrir margem para piadinhas, 
abordando o aumento da mama masculina a partir do nome científico, ginecomastia. Utilizei a 
ABP com vista de uma abordagem interdisciplinar, de tal forma que, em um contexto real de 
sala de aula, poderia conversar com a professora de biologia da escola e trabalhar os hormônios 
como eixo temático daquele bimestre. No momento da aplicação da aula, a maior dificuldade 
que senti foi na administração do tempo, o que ao meu ver, me obrigou a falar rapidamente, o 
que em contexto real, para aqueles que estão aprendendo pela primeira vez um conteúdo, 
poderia ser prejudicial. Ao fim da aula, percebi que da forma em ministrei a aula, a participação 
do aluno ficou em um segundo plano, permanecendo em um campo descritivo dos conceitos e 
das atividades. A consequência de tal abordagem é que, ao me questionar sobre como teria 
avaliado o aluno nessa aula de 5 min, não restou outra opção a não ser o comportamento. 
Acredito que esses últimos, são pontos que precisam ser melhor trabalhados por mim, para um 
aprimoramento da prática docente. 
 A atividade proposta pelo professor da disciplina de estágio consistia ainda, em uma 
análise da regência dos outros colegas acadêmicos, conforme consta na ficha de observação do 
estágio (ANEXO A). 
 A segunda atividade da disciplina de estágio consistiu em uma aula em conjunto, onde 
os acadêmicos, em aula, tiveram que designar três representantes para que ficassem como 
orientadores da aula em grupo. A atividade consistia em uma aula com abordagem 
metodológica de acordo com o novo Ensino Médio. Como representante/orientador da 
atividade em grupo, busquei primordialmente orientar os acadêmicos do grupo sobre o que era 
Página | 9 
 
a BNCC e os PCNEM, e como elas estavam relacionadas ao novo ensino médio. Em seguida, 
via Google meet, busquei entender qual a maior dificuldade que os acadêmicos tinham no 
momento da execução de uma aula, e em grande maioria, a organização das ideias foi a mais 
citada. 
 Em seguida e com base nas aulas de 5 min, foi solicitado aos alunos que escolhessem 
um dos temas para execução da aula em grupo e que justificassem a escolha. Posteriormente, e 
de acordo com o tema, buscamos junto a BNCC uma habilidade a ser desenvolvida em nossa 
aula. Trabalhando de forma interdisciplinar, a aula foi sobre as reações químicas no sistema 
digestivo humano e utilizamos a experimentação para trabalhar a passo a passo da química no 
sistema digestivo. 
 Para Livramento et al., (2019) a experimentação é de suma importância para o processo 
de ensino e de aprendizagem pois cumpre um papel investigativo na formação do aluno. A aula 
não saiu conforme o planejado, parte dessa diferença está associada principalmente ao 
nervosismo dos colegas e a forma como a nossa aula foi estruturada, a ausência de algumas 
características da investigação cientifica tornaram a aula de cunho expositivo, uma vez que, de 
acordo com os autores acima, a experimentação deve “envolver relatos, discussões, 
ponderações e explicações”. De todo modo, nada é perdido no processo de aprendizagem, até 
mesmo os atos falhos. 
 Após a apresentação dos três grupos, foi realizada a troca dos planos de aula para que 
agora, nosso grupo ficasse responsável de elaborar uma sobre o estudo da matéria e química da 
água. Para essa aula, a metodologia utilizada tratou-se de uma roda de conversa. A escolha 
dessa metodologia se deu pela liberdade e por conseguir juntar elementos, como o 
conhecimento prévio dos alunos, dentro do processo de construção do conhecimento, de acordo 
com Messeder (2018) essa abordagem permite “agregar o conhecimento químico às questões 
sociais para o empoderamento do público alvo através do conhecimento científico”. Assim, 
através do Google meet e a apresentação de slide, a aula seria uma discussão sobre a sobre o 
ciclo da água, a química e o meio ambiente e como isso está relacionado ao cotidiano do aluno. 
Diferentemente da primeira aula em grupo, nesta segunda, estávamos mais seguros do que 
iríamos trabalhar em aula por termos, em grupo, melhor discutido sobre a metodologia a ser 
adotada na aula.A última atividade proposta na disciplina de estágio foi relacionada aos relatos dos 
professores Dr. João Marcos Ferreira, Dr.a Adriana Leite e Dr.a Carla Estefani e dos discentes 
Adelson Batista e Carlos Eduardo. Os professores em seus relatos trataram principalmente dos 
Página | 10 
 
desafios presentes em seu processo de formação enquanto futuros profissionais, relatando 
aspectos como a dificuldade financeira e a necessidade trabalhar e estudar simultaneamente, o 
desafio da prática pedagógica e a importância dessas disciplinas no currículo, o desafio que é 
ser mulher na área de exatas, entre outras. Quanto aos discentes, apresentaram principalmente 
os desafios de adaptar os conteúdos específicos da área de conhecimento da ciência com a 
realidade dos alunos. 
 
 
Página | 11 
 
3 DESENVOLVIMENTO DIO ESTÁGIO NA ESCOLA CAMPO 
3.1 Identificação da Escola Campo 
Nome da Instituição: Escola Estadual Professora Izanete Victor do Santos. 
Endereço: Avenida Coelho Neto, N° 828. 
Bairro: Paraíso, Santana-Ap. CEP: 68925000. 
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Amapá – Secretaria de Estado de Educação. 
3.2 Um pouco da história do colégio 
A Escola foi inaugurada no dia 14 de março de 1994, com o nome de “Pré-Escolar 
Paraíso” sob a gestão do então governador Aníbal Barcelos, com o objetivo de atender as 
necessidades escolares do bairro Paraíso na modalidade do ensino pré-escolar. No entanto, em 
abril do mesmo ano, a direção da escola solicitou a troca do nome da escola em homenagem à 
falecida professora Izanete Victor dos Santos. O novo nome entrou em vigor no dia 11 de 
novembro de 1994 e a escola passou a atender alunos da primeira à quarta série do 1º Grau. De 
acordo com o Blog da escola (2014), em 1998, tendo em vista a crescente procura local, a 
Secretária de Educação implantou novas modalidades de ensino, diminuindo a oferta de vagas 
para o ensino fundamental e abrindo novas turmas de ensino médio e ensino supletivo, 
atualmente conhecido como o Ensino de Jovens e Adultos. Na atualidade, a escola atende 
alunos do Ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA – Ensino Médio e Atendimento 
Educacional Especializado (AEE). 
3.3 Organização das aulas 
Desde o início da pandemia e de acordo com as orientações da Secretaria de Educação 
Estadual, a escola utilizou de aulas síncronas e assíncronas como proposta de ensino durante o 
distanciamento social, uma vez que as atividades no local da instituição estavam inviabilizadas. 
Durante esse período, a professora utilizou da rede social WhatsApp para ministrar suas aulas, 
disponibilizando aos alunos vídeos, slides, textos, áudios, apostilas sobre o conteúdo a ser 
estudado, em alguns casos a plataforma de streaming Google Meet era utilizada, principalmente 
para acompanhamento e tirar dúvidas dos alunos acerca do assunto. Porém, com o avanço da 
vacinação contra o vírus, a instituição, a partir do início do mês de setembro, passou a atender 
os alunos na modalidade híbrida e apenas para algumas turmas. 
Página | 12 
 
3.3 Sobre a observação, coparticipação e Regência 
3.3.1 Período de Observação 
 A observação das aulas remotas ocorre em diversos momentos ao longo de quase um 
mês em que estagiamos na escola durantes as 4 turmas do ensino médio regular e as duas turmas 
da 1ª e 2ª etapa do EJA. As aulas da professora ocorriam nas segundas, terças e quarta-feira, 
durante o período da noite. Como nesse horário eu estava trabalhando, geralmente realizava a 
observação a cerca das aulas após chegar em casa. De um modo geral, as aulas aconteciam pela 
rede social WhatsApp, pois muitos alunos não tem acesso a internet do tipo wifi, ficando 
limitado ao uso dos dados móveis. Dessa forma a professora buscava disponibilizar em suas 
aulas, um vídeo sobre o conteúdo feito upload no youtube, permitindo não somente a 
visualização no momento da aula, mas a posteriori, além disso, acompanhado ao vídeo, a 
professora sempre buscava disponibilizar uma atividade de fixação para os alunos, com o prazo 
de entrega estendido até a próxima semana/aula. 
 Com base no grupo das turmas do WhatsApp pude notar que as turmas, tanto as do EJA 
quanto as do Ensino Médio regular tinham um quantitativo médio de 20 alunos por turma, no 
entanto, no decorre das aulas, a professora passava uma lista de frequência para que os alunos 
preenchessem com seu nome, e notei que, com exceção das turmas do ensino regular, poucos 
alunos acompanhavam as aulas. O que me indagou sobre a evasão escolar, principalmente no 
EJA. Grande parte dos alunos que compõem as turmas nessa modalidade de ensino, vivem uma 
realidade em que te tiveram que abandonar o estudo no tempo certo, devido a algum fator 
socioeconômico, e depois de anos, quando já adultos, tentam retornar ao ambiente escolar para 
concluir os estudos. De acordo com Silva et al., (2019) parte desses estudantes encaram a 
finalização de seus estudos como adequação ao mercado de trabalho ou como oportunidade de 
emancipação social, que devido a isso, é comum no início de um período letivo ver as turmas 
com bastantes inscritos e ao longo dos bimestres, acompanhar o número de alunos decair devido 
a evasão escolar. 
 De acordo com Silva et al, (2019) a causa da evasão escolar geralmente está associada 
a incompatibilidade de horários de acordo com a necessidade de trabalhar e estudar, gerando 
um conflito na escolha de suas prioridades, e quando o aluno consegue se equilibrar entre os 
dois, acabam se sentindo cansados e desmotivados. Um ponto interessante é que, ainda que 
sejam ofertadas vagas suficientes para os alunos do EJA, a escolha do horário, quase sempre 
pela noite, nem sempre favorece os alunos a acompanharem as aulas. Se analisarmos com 
cuidado, podemos perceber que são poucas as escolas que oferecem vagas, geralmente 
Página | 13 
 
localizadas nas regiões centrais do município, parte desses alunos moram em áreas periféricas, 
o retorno para casa acaba se tornando uma questão de insegurança para os alunos, ficando 
sujeitos a situações que podem ferir a sua integridade física e mental. 
 No entanto, a escola durante o período da pandemia adotou o ensino remoto e restringiu 
as atividades presenciais nas dependências da escola, o que nos dá margem a outro possível 
motivo a evasão dos alunos ou ausência nas aulas. Ao chegar em casa, do trabalho, muitos 
alunos se deparam com as responsabilidades familiares e por vezes as priorizando, sem ter um 
momento único e direcionado ao entendimento do conteúdo trabalhado. Além disso, muitos 
adultos sentem dificuldades no manuseio das tecnologias atuais, como uso de smartphones e 
computadores, restringindo o acesso dessas pessoas no acesso ao conhecimento dos conteúdos 
trabalhados. 
 Diversos são os fatores que podem contribuir para evasão escolar desse jovem ou adulto. 
O papel do professor é crucial para evitar a evasão, atuando de forma facilitadora e mediadora 
entre o interesse os estudantes e o desenvolvimento da disciplina (Silva et al., 2019). Nesse 
sentido, gostaria de ressaltar é o papel incentivador da professora da disciplina, atuando de 
forma significativa e acolhedora para que os alunos cumpram com seus deveres escolares, 
disponibilizando seu tempo dentro e fora da aula para que os alunos a procure em caso de 
dúvidas, revisando o conteúdo uma ou duas vezes para que os alunos compreendam os 
conteúdos da química. Outro ponto interessante é que a professora busca entender as 
dificuldades dos alunos na aprendizagem do conteúdo e antecipadamente solicita a elas para 
que sejam mais participativos devido ao grau de dificuldade do conteúdo. 
 A observação desses aspectos nesse momento foi de importância impar no planejamento 
da aula em que tive oportunidade de ministrar, pois, como nunca havia estagiado na modalidade 
EJA, ou em uma escola com ensino pela parte da noite, pude visualizar a metodologia usada 
pela professora e conhecer o perfildos alunos presentes nas turmas. 
3.3.2 Coparticipação nas atividades em sala 
 A coparticipação ao longo do estágio se deu principalmente no auxilio prestado a 
professora no desenvolvimento das atividades de apoio e fixação do conteúdo para os alunos 
(APENDICE I). Esse momento, me propiciou a ter melhor conhecimento da formulação de 
questões e da abordagem a ser utilizada no comando das questões, além, através da professora 
percebi que as suas atividades estavam estruturadas de acordo com o nível de dificuldade do 
conteúdo, mas que buscasse enfatizar os principais conceitos dos conteúdos. 
Página | 14 
 
 Além disso, como não havia disponibilidade devido ao horário em que trabalho, em 
acordo com a professora, disponibilizei aos alunos os dias de terça-feira pelo turno da tarde, 
para que entrassem em contato comigo, caso houvesse alguma duvida ou precisasse de alguma 
explicação a mais sobre o conteúdo. 
3.3.3 Regência de classe 
 De forma resumida, após o período da observação em sala, e na medida em que 
ganhávamos maior confiança na turma através das atividades de coparticipação, avançamos 
para o momento da regência no estado, em conversa com a professora da disciplina, havíamos 
planejado a aplicação de aulas sobre equilíbrio químico, reações orgânicas de eliminação e de 
ligações químicas, no entanto, as atividades de regências do estágio foram interrompidas devido 
ao retorno hibrido das aulas nas escola, impossibilitando nosso acesso ao ambiente de ensino. 
 Ainda assim, no dia 30 de agosto, eu e meu colega de estágio ficamos responsáveis pela 
aplicação de uma aula de revisão sobre o conteúdo de cinética química (APÊNDICE G) uma 
vez que os alunos, nos grupos da turma, os alunos se queixavam da dificuldade em resolver as 
atividades desse conteúdo. O primeiro desafio encontrado ainda no planejamento da aula, se 
deu na abordagem que utilizaríamos para a aula tendo em mente, o relato de experiencias 
anteriores da professora, onde nos informou que os alunos em geral, sentem maiores 
dificuldades no 2º ano do ensino médio devido ao currículo trabalhar majoritariamente 
conteúdo da físico-química, e que esse momento faz bastante uso de cálculos matemáticos. 
 O relato da professora corrobora com a pesquisa desenvolvida por Paz e Pacheco (2010), 
onde relatam que não existe um único culpado para os desafios no processo de ensino e de 
aprendizagem da química no ensino médio, mas a falta de interesse de alguns alunos pode está 
relacionada, com a dificuldade de entender como a química está relaciona ao seu cotidiano e 
principalmente com a memorização de formulas e cálculos presentes nessa ciência. Nesse 
contexto, e com base na dificuldade observada nos alunos, decidimos utilizar a plataforma 
Google meet para realizar a aula, e utilizamos como abordagem metodológica a aula expositiva-
dialogada. 
 De acordo com Lopes (2012) a aula expositiva dialogada pode ser descrita com uma 
exposição de conceitos e com a participação ativa dos alunos no processo de construção do 
conhecimento. Nesse sentido, nosso objetivo com a aula era resolver algumas questões de 
cinética com alunos, contextualizando com situações cotidiano. 
 Participaram da aula 7 alunos da turma do segundo ano regular. No entanto, ainda 
quando indagados sobre suas duvidas a cerca dos conteúdos, poucos alunos compartilharam 
Página | 15 
 
suas dificuldades. Dos alunos que participaram, foi possível identificar que a maior parte das 
dificuldades deles estava associada a operação matemática e no entendimento do que aquele 
resultado ou outro significa no contexto da química. 
 A aula de revisão não só foi importante pelo acréscimo no desempenho dos alunos nas 
atividades avaliativas sobre o conteúdo, como também me propiciou a refletir sobre a minha 
pratica docente. Acredito que uma abordagem através da experimentação traria aos alunos uma 
melhor visualização da química no universo micro para o universo macro, ajudando na 
compreensão dos conceitos da química. 
 
Página | 16 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 O estágio oportunizou vivenciar momentos indispensáveis para minha formação, pois 
trabalhar em formato remoto parecia algo distante no âmbito do estágio supervisionado, mas 
devido o período pandêmico em que estamos isso se tornou possível. O fato do estágio ter sido 
realizado em uma escola de área periférica, possibilitou perceber a dificuldade de alguns alunos 
em relação ao acesso à internet e como isso afeta a aprendizagem, fator que traz evidencias de 
como aflorou a desigualdade social com a pandemia. 
 
Página | 17 
 
5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
BARRETO, A. C. F; ROCHA, D. S. Covid-19 e Educação: Resistências, Desafios 
e(Im)Possibilidades. Revista Encantar - Educação, Cultura e Sociedade. Bom Jesus da Lapa, 
v.2, p. 01-11, 2020. 
BEZERRA, R, M; SANTOS, C. B. R; FLORENTINO, A. C. Projeto Político-Pedagógico 
do Curso de Licenciatura em Química. Universidade Federal do Amapá - UNIFAP, 
2014. 
BOROCHOVICIUS, Eli; TASSONI, Elvira Cristina Martins. Aprendizagem baseada em 
problemas: uma experiência no ensino fundamental. Educação em Revista, v. 37, p. 22, 
2021. 
BRASIL, Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008. Da definição, classificação e relações 
de estágio. Disponível em: 
http://www.cvm.gov.br/export/sites/cvm/menu/acesso_informacao/servidores/estagios/3-
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LIVRAMENTO, Paula Carolayne Cabral Do, et al., A importância da experimentação no 
ensino de química: um olhar para a contextualização através do conteúdo de combustão. 
Anais VI CONEDU. Campina Grande: Realize Editora, 2019. 
LOPES, Tania Oliveira. Aula expositiva dialogada e aula simulada: comparação entre 
estratégias de ensino na graduação em Enfermagem. Mestrado em Fundamentos e 
Administração de Práticas do Gerenciamento em Enfermagem, Universidade de São Paulo, 
São Paulo, 2012. 
MESSEDER, Jorge Cardoso. Roda de conversa em espaços não formais: a química do 
cabelo e o empoderamento negro no ensino de química. v. 10, n. 24, p. 26, 2018. 
PAZ, Gizeuda de Lavor; PACHECO, Hilana de Farias. Dificuldades No Ensino-
Aprendizagem De Química No Ensino Médio Em Algumas Escolas Públicas Da Região 
Sudeste De Teresina. [S. l.: s. n.], 2010. 
SANTOS FILHO, A. P. O Estágio Supervisionado e sua importância na formação 
docente. Revista Partes, 2009. 
SILVA, Rita de Cássia Santos da; SOUSA, Evanilde Almeida Araújo; QUEIROZ, Joane 
Mary Araújo de; et al. As causas da evasão escolar na EJA: uma concepção histórica. v. 1, 
n. 13, p. 18. 
TESSARO, P. S; MACENO, N. G. Estágio supervisionado em ensino de química. 
REDEQUIM, v 2, n 2, 2016. 
 
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ANEXOS 
 
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ANEXO A – FICHA DE OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NO COTIDIANO 
ESCOLAR 
 
 
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1 
 
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APÊNDICES 
 
APENDICE A – PLANEJAMENTO DA MICRO AULA SOBRE FUNÇÕES 
OXIGENADAS 
 
 
 
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APENDICE B – SLIDE DE APLICAÇÃO DA MICRO AULA 
 
 
 
 
 
 
 
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APENDICE C – PLANEJAMENTO DA AULA EM GRUPO I 
 
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APENDICE D – SLIDE DA APLICAÇÃO DE AULA EM GRUPO I 
O QUE SÃO REAÇÕES QUÍMICAS? 
O QUE SÃO REAÇÕES QUÍMICAS? 
São substancias que sofrem transformações, onde
temos uma nova organização dos átomos, dessa
maneira a geração de novas moléculas. Porém, os
átomos permanecem inalterados.
REAGENTES → PRODUTOS
Equação geral 
 
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Transformação dos alimentos, que passam
de substâncias grandespara substâncias
menores, e são assimiladas pelo nosso
organismo.
COMO PODEMOS OBSERVAR O PROCESSO 
DIGESTIVO?
Mecânica
Química
Onde as reações 
químicas estão 
presentes? 
 
PROCESSO DIGESTIVO MECÂNICO? 
Mastigação 
Deglutição
 
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PROCESSO DIGESTIVO MECÂNICO 
Movimentos 
no tubo 
digestivo 
 
AÇÃO DA AMILASE SALIVAR OU 
PTIALINA.
Caso 1
Caso 2
 
Processo digestivo Químico 
 
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OS MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS 
•Como e onde ocorrem os movimentos peristálticos ?
 
O QUE SÃO E QUAL A FUNÇÃO DAS 
ENZIMAS DIGESTIVAS?
• As enzimas são substâncias que aceleram as mais diversas reações
químicas que ocorrem no organismo, desempenhando papel
fundamental em seu pleno funcionamento.
• No caso das enzimas digestivas, elas são proteínas que ajudam na 
quebra das moléculas de macronutrientes em pedaços menores, como 
as dos carboidratos, gorduras e outras proteínas. Desta forma, elas 
facilitam o processo de absorção dos nutrientes.
 
ESCALA DE PH
• A escala de pH é construída a partir de uma operação matemática envolvendo a
concentração do íon hidrônio na solução. A Figura 1, mostra uma escala de pH de
0 a 14.
• Figura 1. Escala de pH [Ambitrat, 2013]
 
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IMPACTO DE ALTERAR O PH
• Função diferente dos órgãos a seu nível óptimo de pH. Por exemplo, o pepsina da enzima exige o 
baixo pH atuar e dividir o alimento, quando as enzimas no intestino exigirem o pH alto ou o 
ambiente alcalino funcionar. Similarmente, alguns aumentam ou a diminuição no pH do sangue 
pode conduzir a diversas desordens.
 
DIGESTÃO NO 
INTESTINO 
 
CONHECENDO O INTESTINO DELGADO
 
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DUODENO E JEJUNO-ILEO
• NO DUODENO SÃO LANÇADAS AS SECREÇÕES DO FÍGADO
E DO PÂNCREAS
• NO JEJUNO-ILEO SÃO ABSORVIDOS OS
ALIMENTOS QUE INGERIMOS
 
• BAILE: É A SECREÇÃO DO FÍGADO, ARMAZENADA
NA VESÍCULA BILIAR, QUE É LANÇADA NO DUODENO
ATRAVÉS DO DUCTO BILIAR COMUM.
• SAIS PRESENTES NO BAILE: ÁGUA E
BIRCABONATO DE SÓDIO.
DUODENO 
 
QUAL É O MOTIVO DE QUE A SECREÇÃO DO FÍGADO,
LANÇADA AO DUODENO, NÃO CONTÉM PRESENÇA DE
ENZIMAS?
DUODENO 
 
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DUODENO 
• PORQUE a grande função da bile na digestão é emulsificar,
ou seja, quebrar em ''pedaços'' menores as moléculas de
lipídeos, para que as lipases, enzimas pancreáticas, possam
atuar mais eficazmente sobre as moléculas de gordura.
 
 
SUCO PANCREÁTICO 
 
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PÂNCREAS
É um órgão alongado, localizado atrás 
do estômago, na parte superior do 
abdome.
Em suas laterais faz contato com o 
duodeno e com o baço.
 
Observe o pâncreas possui ductos
em seu interior, por onde passa o
suco pancreático, desembocam no
duodeno.
PÂNCREAS
 
Qual a função do pâncreas ?
Ele produz tanto substâncias a serem “despejadas” no intestino- o suco
pancreático- quanto substâncias a serem “despejadas” na corrente sanguínea-
os hormônios.
Perceba na imagem os vasos
sanguíneos, para onde os hormônios
pancreáticos são secretados.
PÂNCREAS
 
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A secreção pancreática (suco) é formada basicamente por água, enzimas e
bicarbonato.
Enzimas- são substâncias que facilitam reações químicas. Por exemplo as
enzimas pancreáticas permitem a “quebra” das moléculas de proteína, lipídio
(gordura).
Ex: Lipase, amilase e tripsina
Bicarbonato- serve para neutralizar o PH ácido da secreção vinda do
estômago.
PÂNCREAS
 
PÂNCREAS
 
 
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IMPORTÂNCIA DA MASTIGAÇÃO 
 
INTESTINO DELGADO
 
ENTÉRICO
O suco entérico (ou intestinal) é produzido pelas células da
parede do intestino delgado. Em sua composição, existem muco e
enzimas que deverão completar a digestão dos alimentos. As principais
enzimas presentes são:
• Sacarase, que atua na digestão da sacarose, liberando glicose e
frutose;
• Lactase, que atua na lactose (dissacarídeo presente no leite),
desdobrando-a em galactose e glicose;
• Maltase, que atua nas moléculas de maltose formadas na digestão
prévia doa amido, liberando moléculas de glicose;
• Nucleotidases, que atuam nos nucleotídeos formados na digestão
dos ácidos nucléicos, liberando pentoses, fosfatos e bases
nitrogenadas;
• Peptidases, que atuam nos peptídeos, levando à liberação de
aminoácidos. 
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ABSORÇÃO DA ÁGUA PELO CORPO
 
CONCLUINDO....
Imagine a situação em que uma pessoa está com
aquela sensação de “azia”, e então resolve tomar
um sonrisal para aliviar essa sensação. De forma
este medicamento atua no organismo humano e
como o conteúdo de química, especificamente as
reações químicas estão envolvidos dentro desse
processo?
Atividade proposta:
 
 
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APENDICE E – PLANEJAMENTO DA AULA EM GRUPO II
 
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APENDICE F – SLIDE DE APLICAÇÃO DA AULA EM GRUPO II 
 
Estágio 1 - Química
Estado da 
Matéria
Universidade Federal do Amapá
O estudo da água.
Introdução
Nesta aula vamos aprender sobre o
estado da matéria, a química da água:
ciclo, propriedades e importância para a
sociedade.
Verificar os conceitos atrelados ao
estudo da matéria relacionados à
química da água.
 
A matéria pode ser definida
como sendo tudo aquilo que tem
massa e volume e ocupa um lugar
no espaço.
Portanto, a matéria é constituída
de minúsculas partículas, que
podem ser átomos, moléculas,
íons e assim por diante.
Matéria
 
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Dois átomos de hidrogênio e um
de oxigênio representam a
composição química da molécula
da água.
A Água
 
Dois átomos de hidrogênio e um
de oxigênio representam a
composição química da molécula
da água.
• Tipo de ligação: Covalente
• Ângulo 104,5°
• Propriedade: Polar
• Hibridização: Sp³
A Água
Estado físico da Matéria
O que diferencia um estado
físico de outro é a organização
dessas partículas, se elas estão
mais próximas umas às outras
ou mais afastadas, isto é, se
estão mais agregadas ou menos
agregadas.
 
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O ciclo da água
 
O ciclo da água
 
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Bacia Hidrográfica Amazônica;
Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia;
Bacia Hidrográfica do São Francisco;
Bacia Platina (Bacia do Paraná, do Paraguai e do Uruguai);
Bacia Hidrográfica do Parnaíba;
Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental;
Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental;
Bacia Hidrográfica Atlântico Leste;
Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste;
Bacia Hidrográfica Atlântico Sul;
Bacias Hidrográficas Brasileiras
O uso consciente da água
O que podemos fazer para usar a água de
forma consciente e sustentável?
 
Considerações finais
Na aula de hoje aprendemos sobre a matéria e seu estado físico, as
propriedades da água e suas utilidades, o ciclo da água e o uso
consciente da mesma. Utilizando a química para tratar de assuntos
sociais que contribuem com a formação de cada aluno como cidadão.
Estudar a química da água e a educação ambiental são de suma
importância para a sustentabilidade e para garantir que o recurso
natural seja abundante e próprio para consumo, garantindo assim a
vida em nosso planeta.
 
 
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APENDICE G – PLANO DE AULA DA REVISÃO DE CINÉTICA 
 
 
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APÊNDICE H – SLIDE DA AULA DE REVISÃO 
Professores: Fernando Batista Neves
Gabriel dos Santos Baia
AULA DE REVISÃO:
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A 
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
Santana
Agosto, 2021
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL PROFª. IZANETE VICTOR DOS SANTOS
 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES
2.1 Catalisadores
2.2 Concentração dos reagentes
2.3 Temperatura
2.4 Superfície de contato
2.5 Pressão
2.6 Natureza dos reagentes
2.7 Luz (energia fotoquímica) e eletricidade (energia elétrica)
3 RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
4 REFERÊNCIAS
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda, 
1994. Vol. 2. 
2
 
➢ O que é a Cinética Química?
Pode serdescrita como a parte da química que estuda as velocidades, os fatores e mecanismos das reações
químicas. (RUSSEL, 1994, p. 128).
A + B → C + D
Reagentes (Consumidos) → Produtos (Formados)
Cloreto de Sódio
• Exemplo: Reação de formação do Cloreto de Sódio (NaCl)
H+ Cl- + Na+ OH- → NaCl + H2O
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda, 1994. Vol. 2. 3
 
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➢ A velocidade média de uma reação química é a
variação na quantidade de um reagente ou produto em
um determinado intervalo de tempo.
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
Obtenção da velocidade média.
➢ Velocidade das reações
• Reações rápidas;
• Reações moderadas;
• Reações lentas.
Δ n = variação da concentração ( mol/L ).
Δ t = intervalo de tempo.
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda, 1994. Vol. 2. 4
 
➢ A Teoria das colisões considera que, para ocorrer
uma reação entre moléculas de gás, é necessário
que estas moléculas colidam entre si (RUSSEL,
1994, p. 154).
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
Influência da Energia de ativação (Ea) na reação.
• Energia de ativação (Ea): é a energia
mínima necessária para que a formação
do complexo ativado, e efetiva realização
da reação.
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda, 1994. Vol. 2. 
5
 
➢ Catalisadores: são substâncias capazes de acelerar uma reação química, assim, a presença de um
catalisador aumenta a velocidade da reação.
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
Influência de um Catalisador.
6
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda, 1994. Vol. 2. 
Página | 32 
 
➢ Concentração dos reagentes: quando a concentração dos reagentes aumenta, a frequência de choques
entre as moléculas também aumenta, acelerando a reação. Logo, quanto maior a concentração dos
reagentes, maior a velocidade da reação.
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
Influência da Concentração.
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda, 1994. Vol. 2. 
7
 
➢ Temperatura: é uma medida de energia cinética, que corresponde ao grau de agitação das partículas.
Quando a temperatura é alta, as moléculas estão mais agitadas, aumentando a velocidade da reação.
Logo, quanto maior a temperatura, maior a velocidade da reação.
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
Influência da Temperatura.
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda, 1994. Vol. 2. 
8
 
➢ Superfície de Contato: é a área de um reagente que fica exposta aos demais reagentes, como as
reações precisam de contato entre os reagentes, logo quanto maior a superfície de contato, maior a
velocidade da reação.
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
Influência da Superfície de Contato.
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda, 1994. Vol. 2. 
9
 
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➢ Pressão: com o aumento da pressão, o espaço entre as moléculas diminui, fazendo com que tenham
mais colisões, aumentando a velocidade da reação. Logo, quanto maior a pressão, maior a velocidade
da reação.
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
Influência da Pressão.
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda, 1994. Vol. 2. 
10
 
11
➢ Natureza dos reagentes: quanto maior o número de ligações a serem rompidas e quanto mais forte elas
sejam, menor será a velocidade da reação, e quanto maior o estado entrópico dos reagentes, mas rápida
será a reação.
➢ Luz (energia fotoquímica) e eletricidade (energia elétrica): são pontos de energia para que a reação
ocorra, logo, sob influência de intensidades luminosas e elétricas, maior a velocidade da reação.
Exemplo: Fotossíntese e Fotólise.
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda, 1994. Vol. 2. 
11
 
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
➢ EXERCÍCIO
O gás NO reage com o gás O3 conforme a seguinte equação.
NO (g) + O3 (g) ⇌ NO2 (g) + O2 (g)
Estudos mostraram que, quando esses dois gases são colocados em um mesmo recipiente a 25 °C e 1 atm, cada molécula colide,
em média, cerca de um bilhão de vezes por segundo com outras moléculas. Se todas essas colisões resultassem em formação de
produto, a reação aconteceria em uma fração de segundo. Porém, não é isso que se observa empiricamente, sendo a reação
muitíssimo mais lenta.
Nesse caso, para que a reação aconteça, a simples colisão entre as moléculas não é suficiente; é necessário, também, que:
a) um catalisador seja adicionado ao meio reacional.
b) a colisão seja elástica e a massa de cada produto seja igual à massa de cada um dos reagentes.
c) as moléculas colidam com energia potencial superior à energia de ativação.
d) as moléculas colidam entre si com geometria favorável à formação do complexo ativado e com energia cinética suficiente.
e) a energia de ativação da reação seja diminuída.
12
 
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CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
➢ EXERCÍCIO
O mel contém uma mistura complexa de carboidratos, enzimas, aminoácidos, ácidos orgânicos, minerais etc. O teor de
carboidratos é de cerca de 70% da sua massa, sendo a glicose e a frutose os açúcares em maior proporção. A sua acidez é
atribuída à ação da enzima glucose oxidase, que transforma a glicose em ácido glucônico e H2O2.
Abaixo temos a equação química de decomposição do peróxido de hidrogênio, na qual temos a formação de água líquida e
oxigênio gasoso. Utilizando os dados da tabela fornecida, calcule a velocidade média de decomposição do peróxido de
hidrogênio entre 0 e 10 minutos.
H2O2(aq) → H2O(l) + 1/2 O2(g)
a) 2.10-4 mol.L–1.s–1
b) 3.10-4 mol.L–1.s–1
c) 4.10-4 mol.L–1.s–1
d) 5.10-4 mol.L–1.s–1
e) 3.10-2 mol.L–1.s–1
13
 
➢ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, P.W., JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5ª ed., Porto
Alegre: Ed. Bookman, 2012.
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. Vol. 2. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda, 1994.
CINÉTICA QUÍMICA: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS 
REAÇÕES
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APENDICE I – PROPOSTA DE QUESTÕES PARA A ATIVIDADE AVALIATIVA 
 
 
 
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