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Logística de Distribuição CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI Armando de Queiroz Monteiro Neto Presidente SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI Conselho Nacional Armando de Queiroz Monteiro Neto Presidente SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI Departamento Nacional José Manuel de Aguiar Martins Diretor Geral Regina Maria de Fátima Torres Diretora de Operações Confederação Nacional da Indústria Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional Logística de Distribuição Brasília 2010 Renata Quemel Pires © 2010. SENAI – Departamento Nacional É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio consentimento do editor. Equipe técnica que participou da elaboração desta obra SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco C Edifício Roberto Simonsen – 70040-903 – Brasília – DF Tel.:(61)3317-9000 – Fax:(61)3317-9190 http://www.senai.br Coordenador Projeto Estratégico 14 DRs Luciano Mattiazzi Baumgartner - Departamento Regional do SENAI/SC Coordenador de EaD - SENAI/PA Williams Pinheiro – SENAI/PA Coordenador de EaD – SENAI/SC em Florianópolis Diego de Castro Vieira - SENAI/SC em Florianópolis Design Educacional, Design Gráfico, Diagramação e Ilustrações Equipe de Desenvolvimento de Recursos Didáticos do SENAI/SC em Florianópolis Revisão Ortográfica e Normativa FabriCO Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB 14/937 – SENAI/SC Florianópolis P667l Pires, Renata Quemel Logística de distribuição / Renata Quemel Pires. Brasília: SENAI/DN, 2010. Inclui bibliografias. 1. Logística. 2. Logística - Transportes. 3. Transporte de mercadorias. I. SENAI. Departamento Nacional. II. Título. CDU 658.786 60 p. : il. color ; 30 cm. Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB 14/937 – SENAI/SC Florianópolis P667l Pires, Renata Quemel Logística de distribuição / Renata Quemel Pires. Brasília: SENAI/DN, 2010. Inclui bibliografias. 1. Logística. 2. Logística - Transportes. 3. Transporte de mercadorias. I. SENAI. Departamento Nacional. II. Título. CDU 658.786 60 p. : il. color ; 30 cm. Sumário Apresentação do curso ............................................................................... 07 Plano de estudos .......................................................................................... 09 Unidade 1: Logística de Distribuição ..................................................... 11 Unidade 2: Fundamentos de Transportes ............................................ 31 Sobre a Conteudista .................................................................................... 57 Referências ...................................................................................................... 59 7 Apresentação do Curso Seja bem-vindo(a) ao curso Logística de Distribui- ção! Neste curso, você aprenderá os principais concei- tos e condicionantes da logística de distribuição e transportes. Além disso, entenderá a necessidade dos canais de distribuição logísticos, do planeja- mento e da administração do transporte para as organizações. Bom estudo! 9 Plano de Estudos Carga horária: 40h Ementa Cadeia de abastecimento; características de logís- tica de distribuição; tipos, funções e objetivos da distribuição; propriedades e canais de distribuição; canais de distribuição; roteirização dos veículos; conceito e característica; sistema de transporte; serviço intermodal e multimodalidades; gestão de frota; dimensionamento de frota; inovações tecno- lógicas. Objetivos de Aprendizagem Objetivo Geral Propiciar a compreensão e a análise da logística de distribuição e transporte. Objetivos Específicos: � Fornecer embasamento teórico necessário para a compreensão do tema; � Discorrer sobre os princípios e as técnicas proporcionando o debate e a apreensão de sua aplicação. 11 1Logística de Distribuição Objetivos do Curso Ao final desta unidade, você terá subsídios para: � Compreender que a logística de distribuição é uma estratégia que contribui para a vanta- gem competitiva. � Analisar de que forma as empresas podem reduzir seus custos quando planejam bem a sua distribuição. Aulas Aula 1: Cadeia de abastecimento Aula 2: Características de logística de distribui- ção Aula 3: Tipos, funções e objetivos da distribuição Aula 4: Propriedades e canais de distribuição Aula 5: Definindo os canais de distribuição Aula 6: Roteirização dos veículos 12 Logística de Distribuição Para Iniciar Na primeira unidade, você vai estudar a logística de distribuição, seus tipos, suas funções e suas propriedades e as formas como ocorrem os canais de distribuição: direta, indireta e roteirização de veículos. Aula 1: Cadeia de abastecimento Para começar esta aula, veja a seguinte definição de cadeia de abastecimento. Bertaglia (2005) define cadeia de abastecimento como o conjunto de proces- sos que agrega valor a produtos, de acordo com a concepção dos clientes e consumidores, tornando os produtos acessíveis para os consumidores no local e na data que eles desejarem. Como a cadeia de abastecimento é um processo bastante extenso, ela apresenta modelos que variam de acordo com as caracte- rísticas do negócio, do produto e das estratégias utilizadas pelas empresas para fazer com que o bem ou o produto chegue às mãos dos clientes e consumido- res. A seguir, você verá quais são os sete elementos mais importantes da cadeia de abastecimento. A finalidade desses elementos é levar vantagens competitivas às empresas. 1 Localização: relaciona-se ao posicionamento geográfico e sugere o custo e os fluxos logísticos. 2 Distribuição física: é a movimentação de produtos e materiais ao longo da cadeia de abastecimento, abastecendo sempre do fornecedor ao cliente ou para as fábricas ou centros de distribuição. Atenção É importante abastecer no tempo, na quantidade certa e com a qualidade requerida. 3 Administração de estoque: refere-se ao controle e à armazenagem dos diferentes materiais utilizados na empresa, de forma que estejam disponíveis no tempo, na quantidade certa e com a qualidade requerida. 13Unidade 1 Logística de Distribuição Dica Esses materiais em estoque podem ser matéria-prima, produtos em processos ou produtos acabados. 4 Modo de transportes: o transporte do produto da cadeia de abastecimen- to ao seu destino pode ser feito por meio do modal, podendo ser: rodovi- ário, aéreo, aquaviário, ferroviário. A escolha do modo mais adequado de transporte deve levar em consideração a garantia de um bom serviço, que garanta que os estoques estejam disponíveis no tempo, na quantidade e na qualidade solicitada. Atenção Na Aula 2 da Unidade 2, você vai ver que o sistema de transporte é dividido em cinco modais, os quais serão detalhados para que você os entenda melhor. 5 Fluxo de informação: liga as atividades da cadeia de abastecimento por meio de processos administrativos eficazes, caracterizando fluxos de infor- mações formais (documentados). 6 Estimativas: define a demanda, que implica no planejamento dos recursos logísticos. 7 Relacionamento: as organizações procuram manter seus clientes estabele- cendo com elesuma comunicação eficaz com constantes trocas de informa- ções. As diferentes organizações, sejam internas ou externas, demandam forte relacionamento, que se dá pela manutenção de clientes e fornecedores por meio de um sistema de comunicação eficaz que apresenta troca constante de informações e de feedback entre parceiros comerciais (BERTAGLIA, 2005). Nesta aula, você aprendeu o que é cadeia de abastecimento e viu os sete ele- mentos mais importantes desse conjunto de processos. Na próxima aula, você verá como é o funcionamento dos canais de distribuição. 14 Logística de Distribuição Aula 2: Características de logística de distribuição A distribuição de produtos é analisada, de um lado, pelos técnicos de logística e, por outro, pelo pessoal de marketing e vendas. Os profissionais de logística chamam os processos operacionais e de controle de transferência dos produtos desde o ponto de fabricação até o ponto em que a mercadoria é finalmente entregue ao consumidor de “distribuição física de produtos” ou, resumidamente, de “distribuição física”. Os profissionais de marketing e venda, por sua vez, posicionam-se em relação ao seu produto por meio da análise do mercado, da marca e dos serviços. Essa área verifica se o cliente adquire seu produto ou serviço oferecido em relação ao produto ofertado. O marketing é o responsável por iniciar a cadeia de distri- buição física, por meio dos pedidos. Ele também analisa como está o posicio- namento da empresa e do produto (demanda) por meio do estudo de mercado, que é um fator importante na elaboração da previsão de venda e demanda. Reflita Você verá a definição de canais de distribuição apenas na Aula 5 desta unidade. Mas desde agora pense um pouco sobre o funcionamento dos canais de distribuição. Os canais de distribuição envolvem empresas, equipamentos e pessoas que re- alizam esforços mercadológicos, financeiros e logísticos para levar os produtos ao seu destino da forma mais efetiva ao menor custo possível, com a finalidade de atender as necessidades das empresas ou do consumidor final nos tempos e nos lugares certos. Mas como isso pode ocorrer? 15Unidade 1 Logística de Distribuição Para que os produtos cheguem ao seu destino da forma mais efetiva e com o menor custo possível, é preciso tomar decisões a respeito de: � planejamento de distribuição; � localização dos centros de distribuição e ponto de venda; � meio de transporte; � utilização das melhores rotas. Nesta aula, você aprendeu como é o funcionamento dos canais de distribuição. Na próxima aula, você verá os tipos e as funções da distribuição e as situações que levam a canais típicos de distribuição. Aula 3: Tipos, funções e objetivos da distribuição Agora que você já aprendeu como os canais de distribuição funcionam, saiba que existem dois tipos. Veja como eles se dão: � O primeiro tipo de canal de distribuição é a transferência de propriedade. Ele atende o processo de transação, que é: negociar, vender e contratar. � O segundo tipo de canal de distribuição é a distribuição física. Ele está rela- cionado com a distribuição ou entrega do produto ou serviço. No processo de distribuição, podem ocorrer situações que levam à formação de canais típicos de comercialização. As principais situações são as seguintes, segundo Novaes (2001): � O fabricante abastece diretamente as lojas de varejo. � O fabricante abastece seus próprios depósitos ou centros de distribuição e, a partir desses pontos, abastece as lojas de varejo. � O fabricante abastece os centros de distribuição do varejista que, por sua vez, abastece as lojas. 16 Logística de Distribuição � O fabricante abastece os depósitos do atacadista ou distribuidor que, por sua vez, abastece as lojas. � O fabricante distribui seus produtos para o centro de distribuição de um operador logístico, que posteriormente faz as entregas às lojas de varejo. � O fabricante entrega o produto diretamente no domicílio do consumidor final, utilizando o correio ou algum serviço de venda pela internet, telefone ou fax, vendas por meio de catálogo, entre outros. � Garantir um fluxo de informações rápido e preciso entre os elementos parti- cipantes. Agora que você já viu os tipos de canais de distribuição e as situações que le- vam à formação de canais típicos de comercialização, saiba quais são as princi- pais funções desses canais: � Garantir a rápida disponibilidade do produto nos segmentos do mercado identificados como prioritários. Mais especificamente, é importante que o produto esteja disponível para a venda nos estabelecimento varejistas do tipo certo. E, uma vez identificados os tipos de varejo adequados para o produto, garantir a seleção do sistema de distribuição física mais apropriado para garantir esse objetivo. � Intensificar ao máximo o potencial de vendas do produto em questão bus- cando, por exemplo, parcerias entre fabricantes e varejistas que permitam a exposição mais adequada do produto nas lojas. Prever, ser necessário, uma equipe para demonstração in loco. Verificar a necessidade de promoções especiais do produto etc. � Buscar a cooperação entre os participantes da cadeia de suprimento no que se refere aos fatores relevantes relacionados com a distribuição. Por exem- plo, definir lotes mínimos dos pedidos, uso ou não de paletização ou de tipos especiais de acondicionamento e embalagem, condições de descar- ga (tempo de espera, tamanho dos veículos, equipamentos), restrições de tempo nas entregas (períodos para o recebimento dos produtos, restrições diversas). � Garantir um nível de serviço preestabelecido pelos parceiros da cadeia de suprimento. � Buscar, de forma integrada e permanente, a redução de custos, atuando não isoladamente, mas em uníssono, analisando a cadeia de valor no seu todo. 17Unidade 1 Logística de Distribuição Segundo Novaes (2001), os canais de distribuição desempenham quatro fun- ções básicas: � introdução da demanda; � satisfação da demanda; � serviço de pós-venda; � troca de informações. Figura 1: Funções dos canais de distribuição. Fonte: Novaes (2001, p. 112). Novaes (2001) retrata que a definição mais detalhada dos objetivos dos canais de distribuição depende essencialmente de cada empresa, da forma como ela compete no mercado e da estrutura geral da cadeia de suprimento. Nesta aula, você viu os tipos e as funções da distribuição e as situações que levam a canais típicos de distribuição. Na próxima aula, você verá que as propriedades dos canais de distribuição pos- suem duas dimensões, que variam de acordo com o número de intermediários e o número de empresas presentes no processo. 18 Logística de Distribuição Aula 4: Propriedades do canal de distribuição Existem duas propriedades do canal de distribuição: a profundidade, ou exten- são, e a amplitude. a Profundidade: segundo Novaes (2001), a profundidade, ou extensão, de um canal de distribuição está ligada ao número de nível intermediário que percorre a cadeia de suprimento e distribuição, desde a origem (manufatura) até o destino (consumidor final). Figura 2: exemplo de profundidade de canais. Fonte: Guimarães (2008, p. 7). b Amplitude: também conhecida como largura do canal, definida para cada segmento intermediário da cadeia de suprimento e distribuição. O número de empresas que atuam define a amplitude de: � Distribuição intensiva; � Distribuição seletiva; � Distribuição exclusiva. 19Unidade 1 Logística de Distribuição 1 Distribuição intensiva Esse tipo de distribuição deverá ser usado quando o objetivo da empresa for dar ampla cobertura ao mercado onde atua. Sua meta é distribuir a maior quantidade de produtos ao maior número de clientes, independentemente da segmentação. Muitas vezes o fabricante, com a finalidade de distribuir inten- sivamente seus produtos, deixa de lado alguns critérios quando seleciona os intermediários que utilizará em seu canal de distribuição. Qualquer intermediá- rio que desejeparticipar do canal será bem-vindo. O objetivo é estar intensivamente no mercado e nele se tornar conhecido. Para isso, quanto maior for a exposição melhor. Dica Esse tipo de distribuição é muito utilizado para produtos de conveniência, cujos consumidores não desejam procurar muito, adquirindo-os no primeiro local em que encontrá-los disponíveis. Os produtos de distribuição intensiva podem ser: refrigerantes, sorvete, cigarros, água mineral, bombons etc. 2 Distribuição seletiva Esse tipo de distribuição inicia-se a partir de uma seleção dos intermediários que participarão do canal de distribuição dos produtos. A grande preocupação é em relação à imagem do produto no mercado. A diferença em relação à distribuição intensiva é que na distribuição seletiva não há o interesse de deixar qualquer intermediário participar na distribuição dos produtos. O fabricante decide, de acordo com critérios baseados em estu- dos de mercado, qual intermediário é interessante para seus produtos. Dica Os produtos de distribuição seletiva podem ser: móveis, eletrodomésticos etc. 3 Distribuição exclusiva Dos tipos de distribuição, esse é o mais específico, pois seleciona os interme- diários que trabalharão com exclusividade na distribuição dos produtos em determinadas regiões ou com determinadas linhas. Mesmo que alguns produtos 20 Logística de Distribuição possam ser dirigidos a um número maior de consumidores, alguns produtores preferem utilizar menos o canal de distribuição, para com isso atingir apenas um número seleto de pessoas. Dica A distribuição exclusiva pode ocorrer, por exemplo, em concessionárias de carros novos. Nesta aula, você aprendeu que as propriedades dos canais de distribuição pos- suem duas dimensões, que variam de acordo com o número de intermediários e o número de empresas presentes no processo. Na próxima aula, você aprenderá a definição dos canais de distribuição, a di- ferença entre canais de distribuição e distribuição física e os componentes do sistema de distribuição. Aula 5: Definindo os canais de distribuição Novaes (2001) sugere que, para se definirem os canais de distribuição para cer- to produto, devem-se seguir algumas etapas: � identificação dos segmentos homogêneos de clientes; � identificação e priorização das funções; � benchmarking; � revisão do projeto; � custos e benefícios; � integração com as atividades atuais da empresa. Veja, a seguir, a descrição das etapas que devem ser seguidas para a definição dos canais de distribuição. 21Unidade 1 Logística de Distribuição 1ª Etapa: Identificação dos segmentos homogêneos de clientes Nessa etapa, agrupam-se os clientes com necessidades e preferências seme- lhantes dentro de canais específicos, como: empresas que produzem refrigeran- tes, quando definem seus canais de distribuição, visam ao consumidor final, e não ao comerciante. Atenção Em muitos casos, o agrupamento dos clientes em classes homogêneas já está definido pelas práticas do mercado. No entanto, muitas vezes, a empresa precisa definir seus canais de distribuição a partir do zero, seja por que o produto é novo ou porque está entrando em um mercado muito diverso daquele em que está habituado a atuar. 2ª Etapa: Identificação e priorização das funções Uma vez definidos os canais que serão utilizados, a organização deve identificar a função que deve ser associada a cada canal de distribuição. Essas funções são enquadradas em oito categorias: 1 Informações sobre o produto: a evolução tecnológica, a crescente preocu- pação com a saúde, a atenção aos aspectos ecológicos, além de outros fato- res, tornam os clientes mais exigentes no que se refere a melhor qualidade e maior quantidade. 2 Customização do produto: alguns produtos requerem modificações técni- cas para se adaptarem às condições específicas do mercado ou às exigências dos clientes. 3 Afirmação da qualidade do produto: alguns produtos requerem, além da garantia normal, uma afirmação explícita de sua qualidade e confiabilidade quando comercializados em certos canais em razões dos riscos de vida e implicações na saúde de seus consumidores. 4 Tamanho do lote: essa categoria está intimamente associada ao desem- penho dos recursos por parte do cliente, considerando as despesas com a obtenção, os custos com o manuseio e os custos de armazenamento do produto. Ou seja, o fracionamento é feito conforme o pedido do comprador. 5 Variedades: alguns canais de distribuição exigem diferentes especificações de um mesmo produto. 6 Disponibilidade: em alguns casos, os clientes exigem maiores disponibilida- des de tipos do mesmo produto, gerando uma maior demanda de produtos 22 Logística de Distribuição com características diferentes como: sabores, aditivos e desempenho. Por outro lado, em uma região de menor renda e hábitos menos sofisticados, uma menor variedade pode ser aceitável. 7 Serviço pós-venda: depois de adquirirem os produtos, os clientes podem necessitar de serviços diversos, como instalação, manutenção de rotina, con- sertos, atendimento a reclamações etc. Atenção Muitas vezes, a disponibilidade e a qualidade desses serviços de pós- venda afetam sensivelmente as vendas do produto. A natureza e a intensidade dessa categoria de função vão depender do tipo de produto comercializado. 8 Logística: a maioria das categorias de função discutidas anteriormente tem impacto direto nas operações de logística da empresa. Há necessidade de transporte próprio ou de terceiro, de facilidade de armazenamento dos produtos, de sistema de levantamento e de tratamento da informação e de muitas outras operações e facilidades mais ou menos complexas. 3ª Etapa: Benchmarking Uma vez definidas e detalhadas as funções associadas ao canal de distribuição, é importante fazer uma análise do projeto, confrontando essas funções com as melhores práticas dos concorrentes e analisando principalmente o nível de serviço e satisfação dos clientes da cadeia de suprimento. 4ª Etapa: Revisão do projeto Combinando os resultados das análises realizadas nas etapas 2 e 3, definem-se algumas opções, compreendendo alternativas possíveis de canais de distribui- ção e de suas respectivas funções. A definição dessas opções deve ser baseada nos objetivos da empresa. 5ª Etapa: Custos e benefícios Nessa fase, são avaliados, de forma sistemática, os custos e os benefícios asso- ciados a cada opção gerada na 4ª etapa. Adicionalmente, é importante estimar a divisão do mercado e os investimentos necessários para cada alternativa. Confrontando-se todos os elementos de investigação, de custos e de benefí- cios, escolhe-se a opção que melhor atende os interesses da empresa. 23Unidade 1 Logística de Distribuição 6ª Etapa: Integração com as atividades atuais da empresa Normalmente, a empresa que lança o produto no mercado já produz ou comer- cializa outros produtos. Assim, torna-se necessário integrar o projeto de distri- buição, resultante da 5ª etapa, à estrutura de canais existentes na empresa. Há possibilidade de certas melhorias nas funções hoje desempenhadas ao longo dos canais existentes, de forma a compatibilizá-los com os requisitos do novo produto. Nessa fase, os fatores estratégicos serão de grande importância para garantir vantagem no mercado e permanecer estável por um longo prazo. Distribuição física A distribuição física de produtos, ou distribuição física, constitui-se nos processos operacionais e de controle que permitem transferir os produtos desde o ponto de fabricação até o ponto em que a mercadoria é finalmente entregue ao consumidor. (NOVAES, 1994, p. 145) Na distribuição física, deve-se considerar: � as instalações; � os estoques; � os veículos; � os equipamentos; � as informações; � o pessoal; � os softwares; � a estrutura de custo. Projeto do sistema de distribuição física Em primeiro lugar, analisa-se o perfil do cliente. Depois, analisam-se: � os transportes adequados para a movimentação do produto; � os componentesque devem ser estocados, sua quantidade e o controle de inventário; � as instalações, dimensões e quantidade de armazéns; � os pedidos (como são feitos e monitorados ou acompanhados); 24 Logística de Distribuição � os estoques; � o recolhimento de embalagens e de produtos avariados (danificados) ou fora do prazo de validade. Bertaglia (2005) propõe, como exemplo de distribuição física, o seguinte dese- nho: Figura 3: Desenho da rede de distribuição física. Fonte: Bertaglia (2005, p. 4). Para se analisar uma rede de distribuição mais completa, são necessárias as seguintes informações: � distância e percursos; � quantidade transportada; � característica dos veículos; � nível de serviço; � custos logísticos por produto, por cliente e por rota; � análise da consistência. 25Unidade 1 Logística de Distribuição Veja o exemplo de uma rede de distribuição física mais completa: Figura 4: Desenho de uma rede de distribuição física mais completa. Fonte: Bertaglia (2005). Diferença entre canais de distribuição e distribuição física Os canais de distribuição reúnem empresas, equipamentos e pessoas que realizam esforços mercadológicos e logísticos para levar os produtos ao con- sumidor final por meio da cadeia de abastecimento, que envolve fabricante, atacadista e varejista. A distribuição física, por sua vez, refere-se aos processos operacionais que ocorrem por meio dos componentes do sistema de distribuição. Os componentes do sistema de distribuição têm como objetivo colocar o pro- duto acabado nos pontos de venda da forma efetiva com o menor custo possí- vel. Saiba quais são os componentes do sistema de distribuição: � instalações fixas; � estoque de produtos; � veículos; � informações diversas; � hardware e software diversos; � custo e pessoal. 26 Logística de Distribuição Figura 5: Canais de distribuição x distribuição física. Fonte: Bertaglia (2005). Nesta aula, você aprendeu a definição de canais de distribuição, a diferença entre canais de distribuição e distribuição física e os componentes do sistema de distribuição. Na próxima aula, você aprenderá a definição de roteirização de veículos, fatores para definir roteirização, problemas da roteirização e métodos de construção do roteiro. Aula 6: Roteirização dos veículos Para saber o que é roteirização de veículos, leia o que Cunha (1997) diz a res- peito desse termo: O termo roteirização de veículos equivale ao termo inglês routing, que designa o processo para a eleição de um ou mais roteiros ou sequência de paradas a serem cumpridas pelo veículo de uma frota, tendo como objetivo visitar um conjunto de pontos geograficamente dispersos, em locais predeterminados, que necessitam de atendimento. Ou seja: roteirização dos veículos é o que vai determinar o roteiro e as paradas que o veículo vai fazer para atingir os pontos que precisam ser atendidos. 27Unidade 1 Logística de Distribuição Um roteiro é definindo por três fatores: � decisão; � restrições; � problemas de roteirização. Entenda a que se referem esses três fatores que definem um roteiro: 1 Decisão: refere-se à alocação de um grupo de clientes a serem visitados. Envolve uma frota de veículos, motoristas, ajudantes, entregadores e funcio- nários da central de operações, que obedecem a uma programação e uma sequência de rotas de visitas. 2 Restrições: estão voltadas às limitações da empresa em relação a: � carga horária de trabalho dos motoristas e ajudantes; � dificuldade de locomoção no trânsito, desvio, engarrafamento, velocidade máxima, circulação em locais proibidos e estacionamentos; � veículo de maior capacidade de carga proibidos de transitarem em vias pú- blicas em horário comercial. 3 Problemas de roteirização: são problemas que ocorrem na prática da dis- tribuição de produtos e serviços. Problemas de roteirização de veículos Novaes (2001) identifica, na prática, que os problemas de roteirização ocorrem com bastante frequência na distribuição de determinados produtos e serviços: � entrega, em domicílio, de produtos comprados nas lojas de varejo ou pela internet; � distribuição de produtos dos centros de distribuição para lojas de varejos; � distribuição de bebidas em bares e restaurantes; � distribuição de dinheiro para caixas eletrônicos de bancos; � distribuição de combustíveis para postos de gasolina; � distribuição de artigos de toalete (toalhas, roupa de cama, entre outros), para hotéis, restaurantes e hospitais; � coleta de lixo urbano; � entrega domiciliar de correspondência etc. 28 Logística de Distribuição Para Cunha (1997), a maioria dos problemas combinados de roteirização e programação (ou simplesmente problema de roteirização e programação) acontece em situações em que estão presentes restrições de tempo (horário de atendimento) e de prioridade entre tarefas (a coleta deve preceder a entrega e ambas devem estar alocadas ao mesmo veículo). Cunha (1997) aponta quatro problemas típicos na roteirização e programação: � o problema de roteirização e programação de ônibus escolares para atendi- mento de um conjunto de escolas; � o problema de roteirização e programação de cavalos mecânicos tracionan- do carretas com carga completa: cada carreta é tracionada individualmente de um ponto de origem para um ponto de destino; � o problema de definição de roteiros e programação de serviços de coleta de resíduos domiciliares e de varrição de ruas; � o problema de roteirização e programação de serviços de transporte de pes- soas, conhecidos como dial-a-ride, em geral para o transporte porta a porta de idosos e deficientes; cada usuário possui locais de origem e de destino distintos e eventualmente janelas de tempo; a precedência entre tarefas é uma restrição fundamental a ser considerada. Métodos de construção do roteiro Pergunta Você sabe como se monta um roteiro? A seguir, veja quatro dicas para se montar um roteiro: � Parte-se de um ou dois pontos e se estabelece o roteiro por meio do acrés- cimo de pontos adicionais. � A maneira mais simples de estabelecer um roteiro é ir conectando cada pon- to ao seu vizinho mais próximo. � Define-se o ponto inicial do roteiro e escolhe-se o ponto mais próximo entre os demais pontos. 29Unidade 1 Logística de Distribuição � Do segundo ponto, toma-se o mesmo método, tendo o cuidado de excluir todos aqueles que fazem parte do roteiro. Veja o exemplo de roteirização proposto por Cunha (1997): Figura 6: Roteirização. Fonte: Cunha (1997, p. 40). Nesta aula, você aprendeu a definição de roteirização de veículos, fatores para definir roteirização, problemas da roteirização e métodos de construção do roteiro. 30 Logística de Distribuição Colocando em prática Parabéns! Você terminou a Unidade 1! Para fixar o que você viu até aqui, acesse o AVA e faça as atividades de aprendi- zagem propostas. Relembrando O que temos que ter sempre em mente é que a constante divulgação das Nesta unidade, pudemos observar que o desafio das empresas atu- almente é atender com maior rapidez e qualidade o cliente, que exige plena satisfação das suas necessidades. Esse complexo desafio exige agilidade nos processos logísticos, o que faz com que as empresas pla- nejem cuidadosamente cada etapa do processo de distribuição. Alongue-se Aproveite que você terminou esta unidade para relaxar um pouco. Levante-se, beba alguma coisa, alimente-se com algo leve, se achar necessário e, antes de partir para as próximas atividades, alongue-se um pouco para garantir a concentração na próxima etapa dos estudos. Comece inspirando lentamente, pelo nariz, contando até cinco. Depois, solte o ar, assoprando-o pela boca, também contando até cinco. Repita essa respiração dez vezes ou mais, se achar necessário. Depois, movi- mente a cabeça, como em um sinal de “não”, mantendo 20 segundos de cada lado. Realize esse movimento três vezes ou mais, se desejar. Lembre-se de respirar lenta e profundamente enquanto faz este exercí-cio. 31 2Fundamentos de Transportes Objetivos do Curso Ao final desta unidade, você terá subsídios para: � Compreender o conceito e o objetivo do transporte; � Analisar os tipos de modais de acordo com a necessidade da empresa. Aulas Aula 1: Conceito e característica Aula 2: Sistema de transporte Aula 3: Serviço intermodal e multimodalidades Aula 4: Gestão de frota Aula 5: Dimensionamento de frota Aula 6: Inovações tecnológicas 32 Logística de Distribuição Para Iniciar Nesta unidade, você vai estudar os fundamentos de transportes e seus sistemas, conhecer a gestão de frota por meio de seus custos diretos e indiretos e seus dimensionamentos. Para finalizar o estudo, conheça as inovações tecnológicas direcionadas à logística de distribuição. Aula 1: Conceito e característica Conceito de transporte Transporte é o deslocamento de bens de um ponto a outro da rede logística, respeitando as restrições de integridade da carga e de confiabilidade de prazos. Não agrega valor aos produtos, mas é essencial para que eles cheguem ao seu ponto de aplicação, de forma a garantir o melhor desempenho dos investimen- tos dos diversos agentes econômicos envolvidos no processo. Segundo Ballou (2001), o transporte é geralmente o elemento mais importante nos custos logísticos (sendo fixos e variáveis) em uma atividade de distribuição para a maioria das empresas. Visto dessa forma, é uma atividade bastante críti- ca para a empresa e, muitas vezes, pode significar a diferença entre resultados positivos e negativos do negócio. Reflita Você conseguiu perceber por que o transporte tem um impacto tão significativo nos custos? Pensando na variedade de produtos e serviços que se podem transportar, na variedade dos tipos de transporte e nos problemas que podem ocorrer durante o transporte (que você viu na Aula 6 da Unidade 1), reflita sobre o impacto do transporte nos custos de uma empresa: como consumidor, você já enfrentou algum problema com produtos ou serviços que tiveram sua qualidade diminuída por causa de problemas no transporte? 33Unidade 2 Logística de Distribuição Precisamente por seu impacto tão significativo nos custos, deve existir na em- presa um sistema de gestão extremamente rígido, voltado para: � otimização da capacidade de carga dos veículos; � controle dos custos operacionais; � aplicação de manutenção preventiva; � treinamento dos motoristas; � maximização do volume de carga transportado por mês; � otimização das rotas de entrega. Característica do transporte Bowersox e Closs (2001) identificaram as principais características que afetam o custo do transporte: � distância; � volume de carga; � densidade de carga; � facilidade de acondicionamento; � facilidade de manuseio; � responsabilidade; � mercado. Veja essas características detalhadamente: � Distância: essa característica é um dos principais fatores no custo de trans- porte, porque afeta diretamente os custos variáveis, como o combustível, a manutenção e, algumas vezes, a mão de obra. Dica Essa característica é conhecida como o princípio da diluição, que resulta do fato de que a viagem mais longa tende a ter uma percentagem mais alta na quilometragem intermunicipal do que na quilometragem urbana. 34 Logística de Distribuição � Volume de carga: essa característica se refere ao segundo fator que mais interfere no custo de transporte. Como em muitas outras atividades logísti- cas, existem economias de escala em transporte para a maioria das viagens. Isso acontece porque os custos administrativos são diluídos em um volume de carga maior. A relação é limitada ao espaço máximo do veículo, como uma carreta. � Densidade de carga: é a relação entre peso e espaço. É importante porque o custo de transporte é normalmente contado por unidade de peso, por to- nelada ou quilometragem. Uma vez o veículo lotado, não é possível aumen- tar a quantidade a ser transportada, ainda que a carga seja leve. Geralmente, os profissionais da área logística tentam aumentar a densidade da carga, a fim de que uma carga maior possa ser carregada em uma carreta e haja melhor utilização de capacidade. � Facilidade de acondicionamento: é influenciada pela quantidade de uni- dades da carga. Às vezes, podem ser acondicionadas mais satisfatoriamente grandes quantidades de uma carga do que quantidades menores. Essa característica vai depender das dimensões das unidades da carga e da for- ma como elas se organizam na utilização do espaço no veículo (vagão, carreta ou contêiner). Atenção As unidades de carga possuem formas e tamanhos diferentes e peso ou comprimento excessivos. Quando elas não se acomodam bem, causam desperdícios de empaco. � Facilidade de manuseio: para carregar e descarregar caminhões, carretas ou navios, pode ser necessário equipamento especial de manuseio. A ma- neira como as mercadorias são agrupadas fisicamente (por exemplo, amar- radas, encaixotadas, paletizadas) para transporte e armazenamento afeta também o custo de manuseio. � Responsabilidade: o grau de responsabilidade inclui seis características relacionadas com a carga, que afetam principalmente o risco de danos e a incidência de reclamações. Essas características são: a suscetibilidade de avaria; b avaria ocasionada pelo veículo; c possibilidade de deterioração; d suscetibilidade de roubo; e suscetibilidade de combustão espontânea; f suscetibilidade de explosão e valor por unidade de peso. 35Unidade 2 Logística de Distribuição Atenção Os profissionais podem reduzir o risco e até o custo do transporte por meio de melhor embalagem, proteção adicional ou pela redução de suscetibilidade de perda ou avarias. � Mercado: os fatores de mercado, como intensidade e facilidade de tráfego, afetam o custo de transporte. Uma rota de transporte é um itinerário entre ponto de origem e de destino. Como os veículos e seus motoristas têm de retornar à origem, é interessante conseguir uma carga de retorno para evitar que os veículos voltem vazios. Quando ocorrem viagens sem retorno, os custos de mão de obra, combustível e manutenção devem ser apropriados à viagem inicial. Nesta aula, você viu o conceito e as características do transporte. Na próxima aula, você vai aprender que o transporte é dividido em cinco tipos de modais e verá cada um detalhadamente. Aula 2: Sistema de transporte Na Aula 1 da Unidade 1, você aprendeu que o Modo de transportes é um dos elementos da cadeia de abastecimento que vai levar vantagens competitivas às empresas. Você se lembra por quê? Lembre-se: a escolha do modo mais ade- quado de transporte deve levar em consideração a garantia de um bom serviço, que garanta que os estoques estejam disponíveis no tempo, na quantidade e na qualidade solicitada. Nesta aula, você vai aprender que o sistema de transporte é dividido em cinco modais: � aéreo; � ferroviário; � dutoviário; � aquaviáro (hidroviário e marítimo); � rodoviário. 36 Logística de Distribuição Veja, a seguir, algumas características desses cinco modais, suas vantagens e desvantagens. 1 Aéreo Segundo Ballou (1993), o transporte aéreo tem tido uma demanda crescente de usuário no segmento de cargas com serviço regular, apesar de o frete exceder em mais de três vezes o valor do frete rodoviário e 14 vezes o valor do ferroviá- rio. A vantagem do modal aéreo está na sua grande velocidade, principalmente quando se trata de longas distâncias. Atenção O transporte aéreo é uma modalidade mais utilizada para produtos que têm um alto valor agregado, como equipamentos eletrônicos e máquina de precisão, devido ao alto custo nele envolvido. Essa modalidade apresenta característica importante quanto à segurança e agilidade. Figura 7: Modal aéreo. Vantagens: � transporte rápido; � transporte para emergências; � redução de níveis de inventário e consequente redução de custo de estoque; � prioridade para produtos perecíveis; � menor custo de seguro. 37Unidade 2 Logísticade Distribuição Desvantagens: � restrição de capacidade; � impossibilidade de transporte a granel; � inviabilidade de produtos de baixo custo unitário; � restrição a artigos perigosos; � custo de transporte elevado; � é prejudicado pelo tempo e pelo tráfego. 2 Ferroviário O modal ferroviário é utilizado para transportar grandes volumes, com um valor unitário baixo, sem urgência de entrega e terminais fixos, não pode ser utilizado onde se requer coleta e entrega ponto a ponto, devido à sua falta de flexibilida- de. Vantagens: � adequado para longas distâncias e grandes quantidades de cargas; � baixo custo de transportes; � menor custo de infraestrutura que o modal rodoviário. Desvantagens: � as larguras das bitolas não são homogêneas; � pouca flexibilidade no trajeto; � necessidade de transbordo para outros modais. Figura 8: Modal ferroviário. 38 Logística de Distribuição Na imagem seguinte, veja como é a malha ferroviária no Brasil. Reflita Analisando a malha ferroviária do Brasil, você perceberá a concentração de ferrovias em determinadas regiões. Diante disso, pense nas vantagens e desvantagens do modal ferroviário, listadas anteriormente. Figura 9: Malha ferroviária no Brasil. 3 Dutoviário Essa modalidade de transporte compreende a movimentação de gases, líquido, grãos e minérios por meio de tubulações. É um modal que só transporta carga. O dutoviário é considerado uma forma eficiente e segura de transporte. No Bra- sil, essa área tem evoluído, e a busca de eficiência e segurança é primordial para responder a um mercado cada vez mais competitivo. A utilização da automação industrial é fundamental para monitorar a eficiência desse tipo de transporte. Dica Diferentes denominações são dadas a essa modalidade, muitas vezes referindo-se diretamente ao material que está sendo movimentado, como: � gasoduto (quando transporta gases); � oleoduto (quando transporta derivados de petróleo); � mineroduto (quando transporta minério). 39Unidade 2 Logística de Distribuição Vantagens: � longa vida útil; � pouca manutenção; � baixa mão de obra de operacionalização; � rapidez. Desvantagens: � não se adapta a muitos tipos de produto; � o investimento inicial é elevado. Figura 10: Modal dutoviário. A seguir, você verá um mapa de utilização do modal dutoviário no Brasil. Reflita Pensando nas denominações referentes aos materiais transportados, analise a imagem a seguir pensando no tipo de produto que se transporta pelo Brasil. Observe também que alguns dutos ultrapassam as fronteiras do Brasil, o que significa que eles permitem uma relação comercial inclusive com outros países. 40 Logística de Distribuição Figura 11: Mapa de utilização do modal dutoviário no Brasil. 4 Aquaviáro (hidroviário e marítimo) O transporte hidroviário usa o meio aquático, natural ou artificial para movi- mentar carga e passageiros. É o meio de transporte mais antigo de todos. Mui- tos descobridores desbravaram os mares em seus barcos em busca de novas terras. Nesse tipo de transporte, existem duas modalidades: � Marítima: navegação costeira ou além do mar oceânico; � Fluvial: navegação doméstica de rios e canais de navegação. 41Unidade 2 Logística de Distribuição Vantagens: � transportam produtos perigosos e diversos tipos de cargas; � os custos operacionais são menores; � transporta produtos com menor valor agregado; � transporta grande quantidade de carga por viagem; � percorre longas distâncias; � flexível quanto às mercadorias. Desvantagens: � gera altos níveis de avarias sobre a mercadoria; � tempo de viagem longo; � baixa frequência/periódico; � entregas emergenciais; � perda de tempo nas descargas e transferência de transporte. Figura 12: Modal aquaviário. 42 Logística de Distribuição A seguir, veja o mapa das principais hidrovias brasileiras. Figura 13: Principais hidrovias. Porto Os portos no Brasil estão em desvantagem em relação a outros países, uma vez que necessitam ser modernizadas urgentemente. Muitas são as razões para a não modernidade dos portos: uma delas é que os estivadores não estão dispos- tos a perder as vantagens e os benefícios adquiridos. Outro fator está relaciona- do aos próprios exportadores, que receiam perder as condições de proximidade e acessibilidade construídas no decorrer do ano. 43Unidade 2 Logística de Distribuição Os maiores portos do Brasil são: � Tubarão (ES); � Itaqui (MA); � Santos (SP); � São Sebastião (SP); � Sepetiba (RJ). A seguir, você verá um mapa com os principais portos no Brasil. Figura 14: Principais portos. 44 Logística de Distribuição Reflita Analise o mapa a seguir e veja que existem portos fluviais e marítimos. Isso porque, como você já viu, o transporte aquaviário pode ser marítimo (navegação costeira ou além do mar oceânico) ou fluvial (navegação doméstica de rios e canais de navegação). Pensando nessas duas modalidades de transporte hidroviário existentes, analise o mapa a seguir, prestando atenção no tamanho do litoral brasileiro e na quantidade de portos e hidrovias existentes. Diante disso, reflita a respeito das vantagens e desvantagens do modal aquaviário. 5 Rodoviário O transporte rodoviário é o mais independente dos transportes, uma vez que possibilita movimentar uma grande variedade de materiais para qualquer desti- no, devido à sua flexibilidade, sendo usado para pequenas encomendas a curta, média e longa distância, por meio de coleta ponto a ponto. É considerado o modal mais importante, pois faz as conexões com os demais modais de transporte e os seus respectivos pontos de embarque e desembar- que, o que faz com que outros meios de transporte comecem a ser competiti- vos. Vantagens: � apropriado para curtas e médias distâncias; � simplicidade no atendimento das demandas; � menor exigência de embalagem; � serviço porta a porta, significando que a mercadoria sofre apenas uma operação de carga (no ponto de origem) e outra de descarga (no local de destino); � maior frequência e disponibilidade de vias de acesso; � maior velocidade e flexibilidade na manipulação das cargas; � facilidade na substituição de veículos, no caso de acidente ou quebra. Desvantagens: � frete mais alto em alguns casos; � menor capacidade de cargas entre todos os modais; � menos competitivo para longa distância. 45Unidade 2 Logística de Distribuição Figura 15: Modal rodoviário. A seguir, você verá o mapa rodoviário com as condições da pavimentação das rodovias do Brasil. Reflita Analise o mapa a seguir, pensando nas condições das rodovias, e reflita a respeito das vantagens e desvantagens do modal rodoviário. Figura 16: Mapa de pavimentação de rodovias. Fonte: Lopes (2005, p. 2). 46 Logística de Distribuição Nesta aula, você aprendeu que o transporte é dividido em cinco tipos de mo- dais e viu cada um detalhadamente. Na próxima aula, você aprenderá os conceitos de transporte intermodal e trans- porte multimodal. Aula 3: Serviço intermodal e multimodalidades Conceito de intermodalidades A intermodelidade ocorre quando o transporte de cargas ocorre por meio de várias modalidades de transporte quando o único transportador organiza todo o transporte desde o ponto de origem, via um ou mais pontos de interliga- ção, até o ponto ou porto final. Dependendo de como a responsabilidade pelo transporte total foi dividida, diferentes tipos de documentos são utilizados. Conceito de multimodalidades A multimodalidade ocorre quando um transportador que organiza o transpor- te assume inteira responsabilidade pelo transporte “porta a porta’’ e emite um único documento fiscal. Esse movimento de cargas utiliza de maneira combina- da diferentes modos de transporte, analisando sempre a melhor rota, a eficiên- cia e a efetividade de custo de forma a atender os requisitos de entrega. Segundo Bertaglia (2005), os transportes multimodal e intermodal são elementos facilitadores nos processos de exportaçãoe importação, uma vez que pode ser aproveitado o que cada modal tem de melhor, visando à minimização dos custos e à maximização do nível de serviço. Nesta aula, você aprendeu os conceitos de transporte intermodal e transporte multimodal. 47Unidade 2 Logística de Distribuição Na próxima aula, você aprenderá o que é a gestão de frota, os aspectos rele- vantes no gerenciamento da frota, como se mede o rendimento de transporte, como acontece o processo de custeio do transporte e os principais itens de custo do transporte rodoviário. Aula 4: Gestão de frota Segundo Valente (2008), representa a atividade de reger, administrar ou geren- ciar um conjunto de veículo pertencente a uma mesma empresa. Essa tarefa tem uma abrangência bastante ampla e envolvem diferentes serviços, como dimensionamento, especificação de equipamento, roteirização, custo, manuten- ção, entre outros. Veja, a seguir, seis etapas importantes na definição dos processos e das estraté- gias da empresa: � analisar a atual situação da organização, com o escopo de identificar po- tencial minimização de custos e eventuais oportunidades de melhorias na prestação de serviços; � identificar custos muitas vezes não visíveis, denominados “custos escondi- dos”; � controlar efetivamente os custos de manutenção; � ter indicações que avaliem a eficiência da frota; � usar aplicações em computadores para auxiliar nas diversas tarefas das áreas de transportes; � determinar a frota ótima dentro da conjuntura do trabalho e serviço presta- do. Bertaglia (2005) e Ballou (1993) destacam sete aspectos relevantes no gerencia- mento da frota: � administração dos ativos; � mão de obra; � consumo de combustível; � manutenção; � planejamento de atividades administrativas; � eficiência da frota; � indicadores de desempenho e produtividade. 48 Logística de Distribuição 1 Administração dos ativos: para medir a produtividade dos ativos, é neces- sário controlar não só o gasto de manutenção, como também as movimen- tações de cargas realizadas, considerando-se peso e valor. Atenção Um ativo subtilizado tem seus custos fixos elevados. 2 Mão de obra: sua qualidade é fundamental para se obter os principais obje- tivos operacionais e estratégicos da empresa. O condutor de um veículo ou um mecânico, por exemplo, deve ser rigorosamente selecionado de acordo com as seguintes características do trabalho: � compromisso ambiental e social, uma vez que sua responsabilidade e seu comportamento podem colocar em evidência a imagem da organização; � nível de serviço de seu desempenho nas viagens realizadas; � manuseio de um ativo extremamente valoroso, visando a evitar acidentes e infrações; � os mecânicos têm a responsabilidade de manter os ativos em bom estado para que a qualidade do nível de serviços comprometidos possa ser alcança- da; � na área da administrativa, os responsáveis por tráfego e programação de veículos devem ser componentes para atender as necessidades básicas, ob- jetivando a relação ótima entre custos e nível de serviço. � Consumo de combustível: este é um componente importante na estrutura de custo, por isso deve ser rigorosamente controlado (monitorado). Todos os abastecimentos devem ser registrados considerando: a data, o número de litros e a quilometragem do veículo. 3 Manutenção: as despesas com manutenção representam uma fração impor- tante dos custos operacionais, por isso esse é um elemento importante no processo de redução de custo da frota. Atenção A utilização de aplicativos para computadores, existentes no mercado, contribui para a administração dos gastos operacionais, de mão de obra utilizada para reparar defeitos e de custos. 49Unidade 2 Logística de Distribuição Veja outras sugestões importantes relacionadas à manutenção para a redução dos custos da frota: � dimensionar o quadro de funcionários (mecânicos) em termos de qualidade e quantidade; � determinar quais são os conhecimentos necessários para manter a frota e o perfil ideal do funcionário; � medir o desempenho dos funcionários (mecânicos); � investir em treinamento, a fim de reciclar o conhecimento e o entendimento; � possuir local adequado para efetuar os reparos de manutenção, com oficinas e equipamentos específicos; � manter, em estoque, peças de reposição que habitualmente são consumidas e eliminar aquelas que são demasiadamente caras; � definir quais reparos deveriam ser efetuados internamente; � considerar a terceirização da manutenção ou das peças de reposição, ava- liando quando pode fazer sentido essa prática; � controlar atividades de suporte à manutenção, como veículo para buscar peças, ferramentas; � manter controle de gastos por veículo com seu histórico de manutenção e não apenas os gastos globais. 4 Planejamento de atividades administrativas: é importante que as ativida- des para o bom gerenciamento da frota sejam bem planejadas. Veja quais são essas atividades: � serviço de transporte; � serviço de manutenção preventiva; � troca de óleo dos veículos; � renovação de seguro; � renovação de contratos com fornecedores de peças; � renovação de contratos de prestação de serviços; � renovação da documentação dos veículos. 5 Eficiência da frota: a eficiência e o desempenho da frota precisam ser ava- liados. 50 Logística de Distribuição Veja quais são os principais fatores que influenciam nessa avaliação: � definição de programação e roteiro; � leitores de código de barras; � comunicação; � incentivos; � melhor uso dos ativos. 6 Indicadores de desempenho e produtividade: esses indicadores podem ser analisados de duas formas: � Por ativo, incluindo o histórico acumulado mês a mês e ano a ano; � Por área, incluindo manutenção, pneus, combustível e outros aspectos. Dica A elaboração de gráficos é importante para visualizar e acompanhar o desempenho dos ativos e as suas possíveis variações de custos. O rendimento de transporte pode ser medido por: � vazão; � prazos de entrega; � regularidade; � frequência; � segurança; � nível de serviço x custo; � frota própria x terceiros; � frete CIF (é pago pelo fornecedor); � frete Fob (é pago pelo cliente). 51Unidade 2 Logística de Distribuição Custeio do transporte Veja que Fleury (2006) divide o processo de custeio em quatro etapas: � definição dos itens de custos; � classificação dos itens de custos em fixos e variáveis; � cálculo do custo de cada item; � custeio das rotas de entrega e coleta. Definição dos itens de custos Pergunta Você sabe o que interfere nos custos do transporte rodoviário? Segundo Fleury (2006), os principais itens de custo do transporte rodoviário são: � depreciação: do ponto de vista gerencial, a depreciação pode ser imaginada como o capital que deveria ser reservado para a reposição do bem ao fim de sua vida útil; � remuneração do capital: diz respeito ao custo de oportunidade do capital imobilizado na compra de ativos; � pessoal (motoristas): devem ser considerados tanto o salário quantos os encargos e benefícios; � seguro do veículo; � IPVA e seguro obrigatório; � custos administrativos; � combustível; � pneus; � lubrificantes; � manutenção; � pedágio. 52 Logística de Distribuição Nesta aula, você aprendeu o que é a gestão de frota, os aspectos relevantes no gerenciamento da frota, como se mede o rendimento de transporte, como acontece o processo de custeio do transporte e os principais itens de custo do transporte rodoviário. Na próxima aula, você verá os procedimentos para o dimensionamento de frota. Aula 5: Dimensionamento de frota Um correto dimensionamento da frota permite uma expressiva redução de cus- tos. Por isso, veja a seguir alguns procedimentos para o dimensionamento de frotas: � determinar a demanda mensal de carga; � fixar os dias de trabalho por mês e as horas de trabalho por dia; � verificar as rotas a serem utilizadas, verificando aclives, condição de tráfego, rugosidadeda pista, tipo de estrada (asfaltada, de terra, cascalhada); � com os dados sobre a rota, determinar a velocidade no percurso; � determinar os tempos de carga, descarga, espera, refeições, descanso do motorista etc.; � analisar especificações técnicas de cada modelo de veículo disponível na praça, com o objetivo de melhorar as exigências necessárias para o trans- porte desejado; � identificar a capacidade de carga útil do veículo escolhido; � calcular o número de viagens por mês possíveis de serem realizadas por veículo; � determinar o número de toneladas transportadas por veículo. 53Unidade 2 Logística de Distribuição Reflita Pense um pouco sobre as vantagens de se realizar um correto dimensionamento de frota. Nesta aula, você aprendeu os procedimentos para o dimensionamento de frota. Na próxima aula, você verá os benefícios da aplicação de tecnologia no gerencia- mento de frotas e duas inovações tecnológicas muito utilizadas. Aula 6: Inovações tecnológicas A aplicação de tecnologia adequada pode trazer reduções significativas de cus- to e ganho de produtividade. Reflita Para iniciar esta aula, pense um pouco a respeito de como a tecnologia atua para facilitar aspectos de sua vida pessoal e de que forma ela pode ser utilizada para se economizar dinheiro. Em seguida, pense de que forma a tecnologia e suas inovações podem atuar para reduzir custos nos processos de logística e distribuição ou para aumentar sua produtividade. Veja, a seguir, três inovações tecnológicas muito utilizadas nos processos de logística e distribuição: sistema de rastreamento de veículo e computador de bordo. 1 Roteirização No que se refere à roteirização (que você estudou na Aula 6 da Unidade 1), seus principais objetivos, são: � melhor aproveitamento da capacidade de carga dos veículos; � redução no número de cargas; � maior disponibilidade de veículos; � maior velocidade na entrega; 54 Logística de Distribuição � redução nos custos de entrega; � maior produtividade na frota; � melhoria no nível de serviço. Figura 17: Logística aplicada: suprimento e distribuição física. Fonte: Novaes (2000, p. 302). 2 Sistema de rastreamento de veículo Reflita Veja a figura a seguir e pense de que forma o sistema de rastreamento de veículo pode contribuir para proporcionar reduções significativas de custo e ganho de produtividade. Figura 18: Sistema de rastreamento. 55Unidade 2 Logística de Distribuição Esse sistema pode proporcionar reduções de custo e ganho de produtividade por cumprir as seguintes funções: � monitoramento contra roubo de carga; � envio de mensagem ao motorista; � recepção de mensagem; � identificação da posição geográfica dos veículos facilitando o planejamento e permitindo um melhor atendimento a cliente e fornecedores. 3 Computador de bordo Reflita Veja a figura a seguir e pense de que forma o computador de bordo pode contribuir para proporcionar reduções significativas de custo e ganho de produtividade. Figura 19: Computador de bordo. O computador de bordo pode proporcionar reduções de custo e ganho de produtividade por cumprir as seguintes funções: � analisar as informações do tempo de motor ocioso (motor ligado com veícu- lo parado); � analisar as informações do consumo de combustível; � analisar as informações dos excessos de velocidade e RPM; � analisar as informações do controle do tempo (dirigindo, manobra, parado). 56 Logística de Distribuição Atenção Os benefícios que podem ocorrer da utilização da tecnologia para gerenciamento de frota são melhorias no serviço prestado ao cliente, segurança da carga e dos condutores, segurança nas operações, eficiência e satisfação do condutor. Nesta aula, você aprendeu os benefícios da aplicação de tecnologia no geren- ciamento de frotas e viu duas inovações tecnológicas muito utilizadas. Parabéns! Você terminou a Unidade 2, a última do curso Logística de Distribui- ção! Para fixar o que você viu nesta unidade, acesse o AVA e faça as atividades de aprendizagem propostas. Relembrando O que temos que ter sempre em mente é que a constante divulgação das Nesta unidade, você aprendeu o conceito, os sistemas de trans- porte e as vantagens e desvantagens de cada modal. Além disso, viu a importância da gestão de frota para minimizar os custos diretos e indiretos sem comprometer o nível do serviço prestado, o dimensio- namento correto da frota para alavancar a demanda sem aumentar o custo operacional e a importância da tecnologia de informação para obtenção de vantagens competitivas. Alongue-se Agora que você terminou a Unidade 2, e antes de realizar o Desafio, descanse um pouco. Levante-se, beba alguma coisa, alimente-se com algo leve, se achar necessário. Depois, inspire lentamente pelo nariz contando até cinco. Solte o ar, assoprando-o pela boca, também con- tando até cinco. Repita essa respiração dez vezes ou mais, se desejar. Agora, alongue um pouco o pescoço, fazendo um movimento como se fosse encostar a orelha no ombro. Mas mantenha os ombros parados, baixos, e movimente somente a cabeça. Mantenha-se pelo menos 20 segundos nessa posição e realize esse movimento três vezes em cada lado ou mais. Desafio Agora que você já descansou e já se alongou, chegou o momento de realizar o desafio. Lembre-se que essa questão vai garantir sua certifi- cação no curso Logística de Distribuição. Acesse o AVA, leia a questão com calma e atenção e faça o que é pedido. 57 RENATA QUEMEL PIRES é bacharela em Adminis- tração de Empresas, pós-graduada em Logística Empresarial pela Universidade da Amazônia (UNA- MA) e mestranda em Logística pela Universidad Nacional del Cuyo, na Argentina. É consultora na área logística, em que possui projetos concluídos na Secretaria de Ciências e Tecnologia (SEDECT) e no Ministério da Saúde pelo PNUD, e professora da Faculdade da Amazônia (FAMA), da Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ), da Faculdade de tecno- logia da Amazônia (FAZ), SENAI e SEST SENAT. É também Coordenadora de Estágio Supervisionado na FAMA. Foi coordenadora do curso de Adminis- tração na FAMA, Diretora Pedagógica da Petcursos Profissionalizantes, Administradora Técnica da Saga Serviço de Vigilância e Transportes de valores LTDA. e encarregada da Estatística na Indaiá Brasil Águas Minerais LTDA. Sobre a Conteudista 59 Referências BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de su- primentos: planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed. Tradução de Elias Pereira. Porto Alegre: Bookman, 2001. ______ logística empresarial: transporte, adminis- tração de matérias e distribuição física. Tradução de Hugo T. Y. Yoshizaki. São Paulo, SP: Atlas, 1993. BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo, SP: Saraiva, 2005. BOWERSOX, D. J. CLOSS D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. Tradução equipe do centro de estudo de logísti- ca, Aldalberto Ferreira das Neves; coordenação da revisão técnica Paulo Fernando Fleury, Cesar Lavalle. São Paulo, SP: Atlas, 2001. CUNHA. C. B. Uma contribuição para o problema de roteirização de veículo com restrições ope- racionais. 1997. Tese (Doutorado em Engenharia e Transporte) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, EPUSP, São Paulo, 1997. ENOMOTO, L. M. Análise de distribuição física e roteirização em um atacadista do sul de Minas Gerais. Itajubá, MG: [s.n.], 2005. FLEURY P. F (org.). Logística e gerenciamento da cadeia de suprimento: planejamento do fluxo do produto e dos recursos. São Paulo, SP: Atlas, 2006. GOLDBARG, M. C.; LUNA, H. P. Otimização combi- natória e programação linear – modelos e algorit- mos. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2000. 60 Logística de Distribuição NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estraté- gica, operação e avaliação. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 1994. ______ Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, ope- rações e avaliação.Rio de Janeiro, RJ: Campus
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