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APS - Direito Constitucional

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Direito Constitucional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome: Raphael Gonçalves Tavera 
RA: 2552162 
Direito (Campus Santo Amaro – Noturno) 
 
 
ATIVIDADE 2 
Caso: 
Um deputado federal, um deputado estadual e um vereador estão sendo investigados, pois, há 
indícios de que, sem ligação entre si, cometeram crimes no exercício de suas funções. O 
Ministério Público pede que os parlamentares sejam afastados cautelarmente dos seus 
mandatos, para evitar que prejudiquem as investigações. 
Como juiz competente para a causa, considerando as regras constitucionais e as funções das 
imunidades parlamentares, bem como as posições do Supremo Tribunal Federal a respeito do 
tema, decida fundamentadamente sobre a possibilidade de afastamento de cada um dos 
membros do Poder Legislativo, nas três esferas federativas. 
Resolução e sentença: 
Assim como previsto nos art. 53 e 54 da Constituição Federal, os deputados e vereadores 
possuem Imunidades Parlamentares, as quais, os tornam invioláveis, civil e penalmente. 
Contudo essas imunidades veem sido colocadas em pauta por interferirem em muitos casos 
concretos, como o citado acima. A imunidade legislativa, não se caracteriza apenas como o ato 
de dar ao parlamento a imunidade jurídica contra processos criminais, mas sim, dar-te-á o 
poder de neutralizar e proteger, aquele que, no ato de sua função, está suscetível a exercer no 
debate de ideias funções importantes para a ordem do país e, consequentemente, de suma 
importância para o desenvolvimento da democracia. A imunidade parlamentar material é um 
fim republicano garantidor de direitos, que é intrínseco no exercício livre de promover suas 
funções de legislar, de vital importância para o estabelecimento de garantias sociais e 
individuais, que reluz na forma de proteção a legislatura e a independência legislativa. Em 
consonância, surge na capacidade de regular o funcionamento do Legislativo, tento uma 
prerrogativa concreta para a materialização da própria cidadania, de onde se parte o congresso 
nacional, a capacidade de representação por meio da vontade do povo, de exteriorizar toda a 
sua necessidade, promovendo assim a harmonia dos poderes e consequentemente exaurindo 
as arbitrariedades e desrespeito aos direitos fundamentais Podemos usar como exemplo então, 
o caso concreto do Senador Aécio Neves, o qual foi denunciado por corrupção e teve o pedido 
de afastamento de seu mandato, seguindo os seguintes votos referentes ao caso: 
1. Analise do Min. Marco Aurélio – Set 2017 – julgando o tema sobre Aécio Neves 
 
Ao longo de seu voto o ministro Marco Aurélio, baseando-se na separação dos poderes e na 
constituição brasileira autorizou o senador Aécio Neves a retomar as suas atividades políticas e 
negou o pedido de prisão da PGR. 
 
 
 
 
2. Análise do Min. Alexandre de Moraes – Out 2017 – julgando o tema 
Em linha com a decisão do ministro Marco Aurélio, o ministro Alexandre de Moraes corroborou 
que parlamentares somente possam ser presos em casos crimes inafiançáveis e em flagrante, 
conforme trecho abaixo: 
 
 
 
No entanto o ministro, considerou que parlamentares são passiveis ao Art. 319 do CPP 
3. 
 
 
 
3. Conclusão: 
Considera-se que juízes devem sempre respeitar as leis e a constituição federal. Com base 
nisso, e da mesma forma como acredita-se que os ministros tenham embasado suas leis, nesse 
caso utilizamos também o artigo 2 da constituição onde deve haver separação entre os poderes 
para se preservar a harmonia e autonomia. Dessa forma, não deveria caber ao poder judiciário 
julgar uma questão legislativa, competindo a cada esfera (Câmara dos Deputados e Senado 
Federal) julgarem essas questões por meio de votação em plenário 
Concluindo, como Juiz encarregado do ônus, decidiria pelo não afastamento dos mesmos de 
seus respectivos cargos. Partindo dos precedentes das separações de poderes, imunidade 
parlamentar, falta de aparo da constituição e entendimento do STF. Uma decisão de 
afastamento seria no mínimo precária, pois julgar antes do trânsito e julgado não é aceito, e 
seria algo perturbador para o princípio da separação de poderes. Procurando amparo da CF não 
acharemos delitos cometidos para tal afastamento, previstos no ART.55 da Constituição 
Federal. O entendimento do Supremo Tribunal Federal é bem claro quanto o afastamento de 
parlamentar, não escondem o quão importante e urgente a pauta seja, pelo fato dos mandatos 
serem temporalmente limitados. De acordo com a ciência das leis do STF, na parte em que se 
coloca medidas cautelares do judiciário impossibilitarem o exercício regular do mandato, 
deverão ser encaminhadas para o aval do sistema legislativo. 
Neste caso, os indicados podem sim ser afastados dos seus próprios cargos, porém devem ter a 
decisão judicial apreciada por suas respectivas casas, todos julgando por meio de votações em 
plenário. 
Um afastamento antes de todos os recursos poderia levar muito tempo, assim tornando essa 
cassação indireta de mandato algo que tiraria o parlamentar eleito pelo povo, de suas funções 
por um longo período. 
 
Bibliografia 
• [https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_14.12.2017/art_55_.as
p] 
• Stf.jus.br 
 
• Constituição Federal/1988 
 
• Artigo “Caso Aécio leva o Supremo a um caminho de dissolução da Constituição”. 
Fonte: Conjur – Victor Augusto Estevam e Lucas Cabit de Laurentes. 
 
Disponível em: [https://www.conjur.com.br/2017-out-10/opiniao-aecio-poe-stf-num-caminho-
dissolucao-constituicao#author] 
• A constituição e o Supremo. Fonte: Supremo Tribunal Federal 
 
Disponível em: [http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%20708

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