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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA JF
	
	
	Pró Reitoria Acadêmica – Direção Acadêmica
	
	
	Curso: Psicologia
	
	
	Professor: Laís Lage de Carvalho
Nome completo: 
Isabela Rocha
Lucília Rinco Severo
Pâmela Martins Christo 
Marcela Aparecida Teodoro da Silva
Tamiris de Assis Dias
	
	1. Referência da obra: Uberização traz ao debate a relação ente a precarização do trabalho e tecnologia. Ricardo Machado
http://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/6826-uberizacao-traz-ao-debate-a-relacao-entre-precarizacao-do-trabalho-e-tecnologia 
	2.Resumo:
A compreensão da uberização do trabalho se refere à transformação do trabalho e série há décadas. O entendimento do mundo do trabalho na atualidade toma uma nova forma de organização, controle e gerenciamento, onde a economia digital é um poderoso campo de reorganização do trabalho.
O Estado atua eliminando direitos do trabalhador, barreiras de fluxo de capital e observa-se o desemprego, menos áreas de trabalho, assim como a subjetividade do trabalhador.
Os principais elementos da uberização são a eliminação do vínculo empregatício, a empresa se torna parceira, o trabalhador um nanoempreendedor e não há contrato de trabalho. O trabalhador é quem arca com os riscos e custos sem os direitos associados à exploração de seu trabalho.
A empresa é uma mediadora e formadora de infraestrutura que define os ganhos do trabalhador e detém os instrumentos de avaliação com regras e estímulos. Segundo o professor Ricardo Antunes é a sociedade da terceirização total.
O trabalhador se transforma em trabalhador Just in time, em que está disponível e pode ser utilizado na exata medida das demandas do capital. Isto pode ser generalizado segundo o professor Marcio Pchmann.
O savoir-afair que permite o trabalho para duas empresas ao mesmo tempo como por exemplo ser professora e vendedora da Avon. A novidade é a utilização de forma organizada e racionalizada do capital com a capacidade do trabalhador de torna-se responsável pelo seu autogerenciamento e tem que estabelecer estratégias que garantam sua produção intensificando e estendendo seu próprio trabalho. Também passível de terceirização.
O Estado está envolvido por causa das determinações do trabalho que levam a novas formas de resistência organizada como na greve dos trabalhadores do Deliveroo, na Inglaterra, convocada pelas redes sociais e durou um dia inteiro porque a Deliveroo queria transformar o pagamento por hora, em pagamento por entrega, tirando assim os custos das horas trabalhadas sem entregas.
Formas contemporâneas de engajamento do trabalhador, há tempos estão aparecendo, a novidade é na forma de gerenciamento que passa a ser executado por uma multidão de consumidores ativos e confiantes no seu papel certificador. A certificação sai das mão do Estado e de procedimentos publicamente estabelecidos se dando pela força da marca.
Com uma crescente adesão à categoria dos trabalhadores amadores e assim sem identificação profissional, o trabalhador não tem status bem definido e por causa disto podem ser mais explorados. Um exemplo disto é o Motorista de Táxi que é profissional e o do Uber que não é.
A uberização é um processo novo ao qual a economia digital deu visibilidade e assumiu de forma organizada e racionalizada a produção da viração. A viração segundo a Professora Maia Filomena Gregori é um trabalho sem embasamento para subsistência de meninos de rua e segundo a Professora Vera Telles é um trabalho definido como informal, lícito ou ilícito, emprego, bicos, trabalhos sem forma que constitui a sobrevivência da periferia.
´Para compreender a uberização precisa ser entendido o invisível no mundo do trabalho, uma combinação da precarização com desenvolvimento tecnológico. O campo da economia digital tem um exercito de trabalhadores que vivem sob a ameaça do desemprego, bicos e duplas jornadas de trabalho. A aprovação do Salão Profissional Parceiro em outubro de 2016 torna o salão um provedor de infraestrutura par parceiras trabalhadoras.
Outro exemplo de exploração é o da empresa Zara que apresenta a concepção das peças, mas conta com um exercito de trabalhadoras terceirizadas no sweatshopes, trabalho escravo, redes de exploração de imigrantes com atuação global e difícil de mapear.
Novos proletarização de trabalhadores intelectuais de alta qualificação segundo a Professora Barbara de Castro como médicos profissionais de TI que não podem tirar licença.
Segundo François de Chesnois e Leda Paulani… precisamos olhar as transformações da acumulação de capital. A precarização está intimamente ligada às pressões da valorização financeira.
Cristophe Dejours no aponta que depressão, suicídios e uma série de adoecimentos psíquicos também são parte de como a exploração ocorre no século 21. A paradoxal forma de controle e expropriação do trabalho com a uberização, são ao mesmo tempo evidentes e difíceis de medir. A Uber, a Leggi, a Amazon Mechanichal Turck, a Natura exercem formas de controle, mas são difíceis de mapear estando assentadas no informal.
Ser um cientista no site Innocentive só é possível por que este trabalho sem estatuto estável é publicamente estabelecido. O controle sobre o trabalho é ranqueado pelos consumidores permanentemente. No caso dos aplicativos o trabalhador pode receber um log-off.
O futuro do trabalho é o da Gig Eonomy. Temos que pensar nas transformações na qualidade das relações de trabalho por causa da evolução da inteligência digital. Postos de trabalho que tinham direitos sociais impostos ao capital no século XX, se tornaram postos com custos sociais, com a tendência de tornar o trabalhador um empreendedor just in time. A uberização realiza a subsunção da viração.
A Gig Economy é a globalização da viração com visibilidade social. Segundo o professor Paus Singer logo teremos figuras high tech qua atualizarão perspectivas sobre a economia solidária, que rompam com a desigualdade no campo da economia digital.
O bom negócio de multidão o Crowdsourcing dá conta de transferir trabalhos, riscos, custos, para uma multidão, sem perda de controle sobre o trabalho. O fato de que a Procter & Gamble tenha estendido seus departamentos de pesquisa e desenvolvimento para laboratórios caseiros demonstra o engajamento do trabalhador informalmente na intensificação do seu trabalho de savoir afair, trabalhando cada vez mais, talvez como complementação de renda.
	3. Citações:
“ Para Ludmila Costhek Abílio a lógica do Uber expõe algo obscurecido: as novas tecnologias atualizam uma deterioração das relações trabalhistas há tempos”
	4. Comentário e ideação:
A uberização está diretamente ligada ao empreendedorismo e flexibilização do trabalho. Mas ainda não compreendemos como se dá o engajamento produtivo do trabalhador, suas motivações além da ameaça do desemprego

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