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GESTAO E LIDERANCA - F4

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Prévia do material em texto

GEsTÃo 
eLiDErANÇA
EMPREENDER EM TEMPOS DE CRISE
Curso
LiDErANÇALiDErANÇALiDErANÇALiDErANÇALiDErANÇA
EMPREENDER EM TEMPOS DE CRISEEMPREENDER EM TEMPOS DE CRISEEMPREENDER EM TEMPOS DE CRISEEMPREENDER EM TEMPOS DE CRISEEMPREENDER EM TEMPOS DE CRISEEMPREENDER EM TEMPOS DE CRISE
Trabalho à
Distância: 
produtividade
e gestão em
home office
EDuArDo NETo
morEirA DE souZA
4
FAsCÍCuLo
Apresentação
1. A crise do emprego e o futuro do trabalho 
em tempos disruptivos
2. Trabalho à Distância e os desafios à Produtividade 
2.1. O teletrabalho na perspectiva de empregados e empregadores 
2.2. O trabalho em casa: a condição de profissionais autônomos 
e empreendedores em regime de home office 
Referências
51
36
39
59
43
45
sumário
51
APrEsENTAÇÃo
O ano é 2020. De repente, todo o mundo 
é atingido pela disseminação de um vírus 
chamado de novo coronavírus, cuja doen-
ça transmitida é denominada de covid-19. 
Para além de afetar os sistemas mundiais 
de saúde, em virtude de sua alta taxa de 
transmissibilidade, letalidade e pouco co-
nhecimento de seus efeitos por parte das 
ciências médicas, o vírus, assim como faz 
nos sistemas computacionais, afetou to-
dos os demais sistemas da vida coletiva, 
especialmente a forma como nos relacio-
namos, convivemos e trabalhamos. Retirou 
do tecido social aquilo que move a vida 
humana, as relações face a face. Isolar-se 
e distanciar-se passaram a ser as regras de 
convivência necessárias à nossa existência, 
até que a onda de disseminação e contágio 
diminua e, enfi m, se encerre. 
As economias dos países foram atingi-
das no seu coração, com menos consumo, 
diminuição da produção em várias áreas, 
aumento do desemprego e recessão. Tra-
ta-se de uma crise com dimensões globais, 
que não está relacionada a um setor ou 
país específi co. Todos estamos envolvidos 
nesse grave contexto de crise sanitária e 
econômica, até que uma vacina seja viabili-
zada e acessada por todos.
É nesse cenário que, ainda ao escrever 
este texto, estamos todos nós, inclusive 
você, meu amigo cursista e trabalhador. De 
alguma maneira, fomos atingidos. A esco-
la, por exemplo, foi para nossa casa, assim 
como boa parte dos trabalhadores passou 
a realizar suas atividades de forma remota, 
à distância, ou em sistema de teletrabalho 
ou home off ice. Também muitos perderam 
seus empregos, no mundo inteiro, mais 
ainda no Brasil de maneira particular. 
Os espaços de nossas vidas, que eram 
bem segmentados, passaram a ser com-
partilhados. É difícil identifi car o horário do 
trabalho, da escola, do lazer. O tempo de-
dicado ao ócio ou à convivência social está 
tudo junto e misturado. Nossa sociabilida-
de, antes fundamentalmente presencial, 
baseada em relações sociais que se davam 
APrEsENTAÇÃo
por meio de trocas afetivas e laborais fi r-
madas no contato físico, foi relegada, em 
larga escala, ao mundo virtual, por meio 
das diversas tecnologias de comunicação à 
distância, com destaque para as chamadas 
redes sociais virtuais de relacionamento e 
plataformas de comunicação remota. 
Essa nova sociabilidade, que antes 
mesmo da crise pandêmica, já começava 
a despontar como tendência na vida das 
sociedades no mundo inteiro, agora cres-
ce rapidamente e já se constitui em pro-
pensão de comportamento generalizado, 
em escala mundial. No que se refere à 
Educação, os cursos em formatos à distân-
cia já vinham em consideradas taxas de 
crescimento, tanto os chamados cursos 
livres quanto os de nível superior de gra-
duação e pós-graduação. No mesmo ca-
minho está o mundo do trabalho. Muitas 
categorias de profi ssionais desenvolvem 
suas atividades em home off ice, seja por 
necessidade, seja por opção individual, 
seja por política das empresas.
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA | UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE52
É comum o uso dos termos “empre-go” e “trabalho” de forma indistinta. Embora relacionados ao campo produtivo, econômico e distribui-
ção de riquezas, sob os aspectos jurídicos e 
sociológicos apresentam variações. No caso 
da legislação brasileira, a relação de empre-
go ocorre quando estão presentes os requi-
sitos do art. 3º da Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), quando há a prestação de 
serviços de natureza não eventual ao em-
pregador, mediante uma remuneração que 
denominamos de salário. Ainda segundo a 
CLT, a relação de trabalho ocorre quando 
algum dos requisitos previstos na legisla-
ção brasileira não é preenchido. Se a pres-
tação dos serviços é eventual, temos a rela-
ção de trabalho, e não de emprego.
No entanto, sob o olhar de uma socio-
logia do trabalho e da cultura, ou na pers-
pectiva da produção e do campo da gestão, 
a expressão supera o aspecto normativo e 
se dissemina como componente da vida 
coletiva. O sentido do trabalho compõe a 
nossa forma de estar no mundo, produzin-
do bens e serviços, gerando valor individual 
e social, enquanto o emprego diz respeito 
a vínculos legais estabelecidos na forma 
de prestação de serviços contratuais entre 
partes. Ou seja, o emprego é uma forma 
moderna de exercício legalmente remune-
rado do trabalho.
 Esses processos de transformação im-
plicam que as características que o traba-
lho assume em qualquer paí s depende não 
só de qual setor é considerado, mas tam-
bém das especifi cidades da cadeia global 
de valor (CGV) na qual se insere. Conforme 
Leite (2018), “as cadeias globais de valor 
constituem conjuntos de empresas que 
permitem incrementos de produtividade, 
diminuição dos custos do trabalho e redu-
ções do tempo de circulação do capital, vi-
sando a favorecer o lucro e a acumulação 
A CrisE Do EmPrEGo E
o FuTuro Do TrABALHo
Em TEmPos DisruPTiVos
1
EMPREENDER EM TEMPOS DE CRISE: GESTÃO E LIDERANÇA 53
No campo dos negócios, a disrupção é 
uma forma de inovação em que um novo 
mercado é criado, derrubando um mercado 
existente e as empresas que operam dentro 
dos moldes convencionais. Hoje o termo é 
utilizado em muitas outras áreas para iden-
tifi car momentos de rupturas inovadoras. 
Uber, Airbnb, Netfl ix, Wikipédia, Blockchain, 
impressão em 3D e inteligência artifi cial são 
alguns exemplos de tecnologias ou mod-
elos de negócios disruptivos.
SAIBA 
MAIS
de capital”. Quando se trata de cadeias glo-
bais de valor, o conjunto de etapas pode 
ser desempenhado dentro de uma mesma 
empresa ou por mais de uma organização. 
Se o conjunto de empresas encadeadas 
se situar em mais de um país, então tere-
mos uma cadeia de valor que é global. São 
exemplos de cadeias de valor: confecção e 
vestuário, produtos e componentes eletrô-
nicos e indústria automobilística.
Esse conjunto de disrupções implica 
uma quebra de vínculos do capital e do 
trabalho, que agora pode ser realizado de 
qualquer lugar, por meio de plataformas 
móveis, em empresas parceiras ou em ne-
gócios sem empregados. O conceito de 
indústria 4.0 se expande como lógica para 
outros segmentos de negócios, especial-
mente nos serviços. Implica menos contra-
tados, menos trabalhadores, mais automa-
ção. Atividades que podem ser substituídas 
por máquinas ou programas/aplicativos 
EMPREENDER EM TEMPOS DE CRISE: GESTÃO E LIDERANÇA
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA | UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE54
digitais desempregam uma massa de tra-
balhadores em todo o mundo. O conheci-
mento, a inteligência e a criatividade são os 
valores que passam a demarcar a diferen-
ça entre quem pode ou não ser valorizado 
nesse novo cenário de mercado.
Trata-se de mudanças que implicam a 
vida de cada indivíduo, inclusive nas rela-
ções com coisas e pessoas. Vida pessoal e 
profi ssional passa a estabelecer conexões 
cada vez mais próximas. Gradativamente o 
movimento das pessoas é alcançado pelos 
algoritmos; o que se compra, aonde se vai 
ou o que se come, tudo é acompanhado 
pelas plataformas virtuais. O ensino será 
cada vez mais virtual, mediado por plata-
formas de aprendizagem colaborativas. 
Encontrar amigos, ouvir música, assistir a 
fi lmes, tudo isso pode ser feito em plata-
formas de streaming ou redes sociais, e o 
consumode produtos que são concebidos 
em um país e confeccionado em outro já 
faz parte do dia a dia.
Nesse tempo de transformações, de 
fl exibilidade, polivalência e conexão viabi-
lizada pela internet e pelo conjunto de tec-
nologias digitais disponíveis, intensifi ca-se 
a substituição de trabalhadores por má-
quinas ou aplicativos e ferramentas digitais 
que podem ser manuseadas pelo próprio 
consumidor ou substituídas por robôs. 
Ocorre a migração de trabalhos manuais 
para atividades que exigem capacidade 
intelectual e inteligência. Esse processo já 
ocorria na terceira revolução industrial, e 
nos tempos atuais se acelera em velocida-
de exponencial. Os tempos de pandemia 
anteciparam o uso de recursos e fez gerar 
necessidade por causa do isolamento e do 
distanciamento social. Aplicativos de deli-
very ganharam força assim como o comér-
cio eletrônico e o uso de plataformas cola-
borativas em nuvem, de aprendizagem pela 
internet, de encontros e reuniões remotas. 
É diante desse contexto de rápidas 
transformações que se insere a intensifi ca-
ção do teletrabalho, do home off ice e suas 
derivações, assim como o fomento às prá-
ticas empreendedoras, seja por vocação, 
seja por necessidade. 
EMPREENDER EM TEMPOS DE CRISE: GESTÃO E LIDERANÇA 55
2
TrABALHo À
DisTÂNCiA
E os DEsAFios À
ProDuTiViDADE
As rotinas foram profundamente alteradas e, de repente, o traba-lho estava dentro das residências, confundindo-se com as rotinas 
domésticas. Tudo passou a ser misturado, 
perdeu-se a noção de onde começava e ter-
minava o trabalho e o tempo para a família. 
Milhões de pessoas se viram nessa realidade, 
em todo o mundo, e rapidamente todos tive-
ram de se adaptar a esse tempo.
Não se trata de uma novidade; o traba-
lho em casa, home off ice ou teletrabalho já 
era uma realidade para muitas empresas e 
profi ssionais e estava em processo de ex-
pansão. O que a pandemia do novo coro-
navírus fez foi dar celeridade a essa tendên-
cia na forma e no lugar de desempenhar as 
atividades profi ssionais.
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA | UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE56
trabalhador que oferecem postos de traba-
lho a empregados ou vá rias organizaç õ es 
ou serviç os telemá ticos a clientes remotos; 
d) trabalho mó vel: fora do domicí lio ou 
do centro principal de trabalho, compreen-
dendo viagens de negó cios ou trabalho de 
campo ou em instalaç õ es do cliente;
e) trabalho em empresas remotas ou 
off -shore: call-centers ou telesserviç os 
por meio das quais fi rmas instalam seus 
escritó rios-saté lite ou subcontratam em-
presas de telesserviç os de outras zonas do 
globo com mã o de obra mais barata;
f) trabalho informal ou teletrabalho 
misto: arranjo com o empregador para que 
se trabalhe algumas horas fora da empresa. 
Será usado o termo home off ice para as 
situações que envolvem o trabalho na casa 
do profi ssional, sem necessariamente estar 
vinculado a alguma organização. É o caso de 
profi ssionais autônomos, profi ssionais libe-
rais, como advogados, professores de cursos 
livres, analistas de TI, dentre tantos outros. 
Assim como os empreendedores, profi ssio-
nais que comercializam ou produzem seus 
negócios nas suas próprias casas. Nessas 
situações, não se aplicam as relações de 
trabalho tipifi cadas na legislação brasileira.
SAIBA 
MAIS
Rosenfi eld e Alves (2011), em estudo re-
alizado nos anos 2000, destacam 6 catego-
rias principais de teletrabalho, que é o ter-
mo comumente utilizado pela Organização 
Internacional do Trabalho (OIT).
a) trabalho em domicí lio: també m identi-
fi cado com o termo small off ice/home off ice 
(SOHO), trata-se do trabalho realizado na 
casa do trabalhador;
b) trabalho em escritó rios-saté lite: os 
trabalhadores executam o trabalho em pe-
quenas unidades espalhadas de uma em-
presa central;
c) trabalho em telecentros: o trabalho 
é realizado em estabelecimentos normal-
mente instalados pró ximo ao domicí lio do 
A Organização Internacional do Trabalho
(OIT) é uma agência multilateral da Orga-
nização das Nações Unidas, especializada 
nas questões do trabalho, especialmente no 
que se refere ao cumprimento das normas 
internacionais. Tem por missão promover 
oportunidades para que todos possam ter 
acesso a um trabalho decente e produtivo, 
em condições de liberdade, equidade, segu-
rança e dignidade humanas.
FONTE: https://pt.wikipedia.org
SAIBA 
MAIS
EMPREENDER EM TEMPOS DE CRISE: GESTÃO E LIDERANÇA 57
Fica a Dica
Possíveis vantagens
do teletrabalho
ou home off ice:
• Flexibilidade de jornada 
para o trabalhador.
• Melhor gestão do tempo.
• Menos deslocamento 
urbano.
• Maior tempo do 
trabalhador com a família.
• Para as empresas, pode 
signifi car menos custos e 
maior produtividade.
• Aumento da motivação do 
trabalhador.
• Menos problemas 
administrativos e de 
relacionamentos para as 
organizações.
• Foco da empresa no 
que pode agregar mais 
valor como inovação e 
tecnologia.
Fica a Dica
Possíveis vantagens
Uma difi culdade para mensurar o que 
o teletrabalho signifi ca na economia é que 
há poucas pesquisas acerca desse cenário 
no Brasil. Algumas foram realizadas nesses 
últimos anos, mas com caráter amostral, 
não dando conta em números absolutos 
do tamanho desse universo de teletraba-
lhadores e de empresas que adotam esse 
modelo. No entanto, em levantamento rea-
lizado pela Sociedade Brasileira do Teletra-
balho e Teleatividades (Sobratt), em 2018, 
setores como serviços, especialmente nas 
áreas mais técnicas e de gestão, como TI 
e telecomunicações, recursos humanos, 
áreas jurídicas, marketing e projetos são a 
maioria entre os praticantes do teletraba-
lho. Quanto às empresas, estão predomi-
nantemente no Sudeste e Sul do País. No 
Estado do Ceará ainda existe muito espaço 
para avançar; possivelmente as próximas 
pesquisas pós-pandemia já venham a indi-
car essa transformação. 
Um levantamento realizado pelo Ins-
tituto Brasileiro de Geografi a e Estatística 
(IBGE) em julho de 2020 mostrou que, dos 
8,4 milhões de trabalhadores remotos do 
Brasil, praticamente a metade, 4,9 milhões, 
estava no Sudeste, região que concentra 
profi ssionais mais qualifi cados e a geração 
de Produto Interno Bruto (PIB). Apenas 252 
mil estavam no Norte, fatia mais pobre do 
País. Os números estão na Pnad Covid-19 
do IBGE, que é a Pesquisa Nacional por 
Amostragem de Domicílio, dedicada a me-
dir os efeitos econômicos da covid-19. 
Vale destacar as três situações mais co-
muns que envolvem o teletrabalho ou o 
home off ice aqui no Brasil. São eles: 
a) O tipo de trabalho realizado por em-
pregados de empresas privadas ou públi-
cas; b) Os profi ssionais liberais e freelancers; 
c) Os empreendedores.
O teletrabalho é defi nido pela Organizaç ã o 
Internacional do Trabalho (OIT) como aquele 
“efetuado distante dos escritó rios centrais ou 
do chão das empresas” e no qual os trabalha-
dores se mantê m conectados com alguns de 
seus colegas por meio das novas tecnologias.
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA | UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE58
Fica a Dica
Teletrabalho e home 
off ice: possíveis 
desvantagens
• Aumento de custos 
com estrutura para o 
trabalhador.
• Horas extras não pagas.
• Risco de mistura entre o 
trabalho e a vida familiar-
social e o tempo livre.
• Risco de menor 
crescimento na estrutura 
da empresa.
• Risco de precarização nas 
relações de trabalho.
• Empregados podem 
perder vínculos com a 
cultura organizacional.
• Desmotivação do 
trabalhador por falta de 
reconhecimento.
• Estresse em virtude de 
possível aumento das 
metas e controle excessivo 
por parte da empresa.
Fica a Dica
Teletrabalho e home 
EMPREENDER EM TEMPOS DE CRISE: GESTÃO E LIDERANÇA 59
Fica a Dica
Como ser mais produtivo 
e gerir melhor o tempo em 
home off ice
• Organize sua rotina com 
horários defi nidos para 
as atividades que precisa 
entregar.
• Crie um ambiente na sua 
casa adequado ao trabalho, 
separado das demais 
atividades que ocorrem na sua 
vida doméstica.
• Crie uma estrutura com os 
equipamentose soft wares 
necessários ao seu bom 
desempenho no trabalho.
• Mantenha rotinas de 
comunicação com os demais 
membros da equipe ou 
clientes, de modo a não 
se isolar da sua rede de 
relacionamento. Manter 
networking é fundamental.
• Dedique um tempo para 
alimentar suas redes sociais 
digitais e contatos comerciais.
• Preferencialmente, estabeleça 
horários pré-defi nidos para 
reuniões virtuais e atividades 
externas.
• Estabeleça acordos de 
convivência com os demais 
membros da família, 
especialmente os fi lhos. O 
fato de você estar em casa não 
signifi ca que estará sempre 
disponível. Nesse caso, 
aproveite pequenas pausas 
para um café ou lanche para 
alimentar essa convivência.
• Não deixe o trabalho tomar 
conta das 24 horas da sua vida. 
A vida é trabalho, família, lazer, 
ócio e tempo para você. Cuide 
da sua saúde física e mental.
Fica a Dica
Como ser mais produtivo 
2.1. O 
teletrabalho na 
perspectiva de 
empregados e 
empregadores
A emergência da pandemia da covid-19 
colocou milhares de empregados para rea-
lizarem seus trabalhos em sistema de home 
off ice, mesmo aqueles que estavam am-
parados nas condições estabelecidas pela 
CLT, comuns a todos os trabalhadores. Para 
regulamentar essa condição, o Governo Fe-
deral emitiu uma medida provisória, a MP 
nº 927 de 2020, que tem vigência e aplica-
ção somente enquanto perdurar o estado 
de calamidade pública decretado, mas 
mantendo os princípios já defi nidos nos 
artigos 75-A a 75-E e 62, III da CLT, que exi-
ge para a condição de teletrabalho, dentre 
outras coisas, o contrato entre empregado 
e empregador em que estão previstas as 
obrigações e os direitos das partes.
Quanto ao campo de investigação cien-
tífi ca sobre teletrabalho, os debates e as 
pesquisas acadêmicas foram ampliados nas 
últimas décadas. Os estudos concentram-se 
prioritariamente nas áreas da Administração, 
Sociologia do Trabalho, Direito, Psicologia 
do Trabalho e Medicina do Trabalho, consti-
tuindo em diferentes visões sobre os signifi -
cados, aspectos positivos ou consequências 
negativas para empresas e trabalhadores.
O que há de comum entre a maioria des-
sas correntes é que o teletrabalho é uma 
tendência para os próximos anos. Fatores 
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA | UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE60
de trabalho para que os funcionários, no 
caso daqueles que estão vinculados a al-
gum tipo de organização, possam desem-
penhar suas atividades com êxito e manter 
uma perspectiva de crescimento profi s-
sional. Considera-se que há sempre riscos 
ao adotar o teletrabalho, como a redução 
de vínculos da equipe ou mesmo o distan-
ciamento da cultura organizacional. São 
situações que empregadores e emprega-
dos precisam analisar quando decidirem 
contratualizar essa relação.
Da mesma forma, é preciso considerar 
os fatores que podem benefi ciar a vida do 
trabalhador, como possibilidade de maior 
tempo com a família, fl exibilidade no uso 
do tempo e na realização das atividades. 
Deve-se destacar que não há homogenei-
dade na percepção do que é benefício ou 
prejuízo. Isso depende muito de cada em-
presa ou como cada empregado desen-
volve seu nível de autonomia, sua capaci-
dade de disciplina e autogerenciamento, 
de maneira que essa escolha possa trazer 
benefícios para as partes contratualmente 
envolvidas.
Um desafi o comum a todos os envolvi-
dos nesse novo mundo do trabalho diz res-
peito a algumas questões centrais, como o 
desenvolvimento de lideranças que sejam 
capazes de conduzir processos de mudan-
ças, gerir pessoas à distância, com habilida-
de para motivar os grupos para o trabalho 
produtivo e alinhado com as perspectivas 
da organização. Da mesma forma, o desafi o 
está posto aos gestores, de manter equipes 
alinhadas com o propósito da empresa, 
com alto índice de produtividade e melho-
res alcances fi nanceiros, além de manter 
um time de pessoas comprometidas com 
os resultados e alta performance.
como acesso mais favorável a equipamen-
tos e recursos de tecnologia da informação, 
redução de custos para empresas e empre-
gados, menor necessidade de deslocamen-
tos, fl exibilidade na realização de tarefas e 
uso do tempo, aumento da produtividade 
e de resultados são alguns dos possíveis 
pontos positivos no trabalho à distância.
Pesquisadores mais ligados ao campo 
de negócios, administração e ciências apli-
cadas tendem a enfocar os benefícios e as 
condições para o sucesso do teletrabalho, 
considerando os possíveis resultados para 
a melhoria da rentabilidade e dos proces-
sos empresariais, tais como maior lucrati-
vidade com redução de custos, redução de 
turnover e absenteísmo, aumento da pro-
dutividade, atração e retenção de talentos. 
No entanto, não há consenso quando se 
amplia o debate. 
Outra corrente de analistas insere o ad-
vento do teletrabalho no processo de pre-
carização pelo qual passam as relações la-
borais em todo o mundo, que, em nome de 
uma série de possíveis benefícios para os 
empregados, estaria a redução de direitos 
historicamente adquiridos, além da perda 
de benefícios como horas extras, indisso-
ciação do tempo livre e do tempo para o 
trabalho, invasão da vida privada pela vida 
profi ssional e um maior controle e monito-
ramento dos resultados. Na perspectiva de 
Costa (2007), trata-se da formatação de um 
novo sujeito. A ideia é que a própria vida do 
indivíduo seja vista como um empreendi-
mento de si – algo que transcende o víncu-
lo circunstancial com a organização para a 
qual o indivíduo trabalha.
Existem inúmeros fatores que precisam 
ser mais bem avaliados, especialmente as 
garantias de direitos e condições básicas 
61EMPREENDER EM TEMPOS DE CRISE: GESTÃO E LIDERANÇA
Fica a Dica
Ferramentas Para Home Off ice Ou 
Trabalho Remoto
1. Arquivamento compartilhamento de
arquivos em nuvem
• Microsoft One Drive: https://onedrive.live.com/
• Google Drive: https://www.google.com.br/
drive/apps.html
• Dropbox: www.dropbox.com 
2. Gerenciamento de tarefas e atividades
• Trello: https://trello.com/
• Wunderlist: https://www.wunderlist.com/
• Asana: https://asana.com/pt
• Google Agenda: https://www.google.com/
• Microsoft Outlook: outlook.live.com
• Remember the milk: https://www.
rememberthemilk.com/
• Basecamp: https://basecamp.com/
• MS Project: https://www.microsoft .com/pt-br/
microsoft -365/project/project-
management-soft ware
3. Plataformas de videoconferência, 
videochamadas e compartilhamento
de mensagens
• Zoom: https://zoom.us/
• Google Meet: https://meet.google.com/
• Microsoft Teams: https://www.microsoft .com/
pt-br/microsoft -365/microsoft -teams/free
• Webex Cisco: https://www.webex.com/pt/
index.html
• WhatsApp: https://www.whatsapp.com/
• Facebook Messenger: https://www.facebook.
com/messenger/
• Skype: https://www.skype.com/pt-br/
• Telegram: https://telegram.org/
Fica a Dica
Ferramentas Para Home Off ice Ou 
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA | UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE62
2.2. O trabalho 
em casa: a 
condição de 
profi ssionais 
autônomos e 
empreendedores
O termo home off ice, embora se asse-
melhe ao teletrabalho, tem nuances espe-
cífi cas. Adapta-se mais propriamente às 
situações que dizem respeito ao trabalho 
exercido fora dos escritórios ou de am-
bientes externos, como é o caso dos pro-
fi ssionais liberais, tais como advogados, 
analistas técnicos, instrutores, youtubers, 
artesãos, gestores de projetos, consultores, 
designers ou outros tipos de trabalhadores 
que realizam suas atividades produtivas e 
geram renda em suas próprias residências. 
Normalmente trabalham para muitos con-
tratantes ou vendem para muitos consumi-
dores, não havendo vínculos de emprego 
com alguma outra parte.
Inúmeras são as situações que têm fa-
vorecido o crescimento do home off ice, tais 
como a busca por melhor qualidade de 
vida, o distanciamento do estresse da vida 
urbana, a possibilidade de dispor de mais 
tempo para o lazer e para o ócio criativo, o 
cuidado com a saúde ou necessidade de 
organizar o próprio tempo e o cuidadocom 
fi lhos ou mesmo a falta do emprego formal, 
já que muitas profi ssões estão passando 
por crises ou deixando de existir.
As diversas crises que se apresentam, 
bem como todo o processo que envolve 
o “fim do emprego”, têm impulsionado a 
cultura do empreendedorismo, principal-
mente por causa da necessidade de so-
brevivência e geração de renda para as fa-
mílias. Muitos desses negócios se iniciam 
dentro de casa, envolvendo os familiares 
e reestabelecendo outra organização so-
EMPREENDER EM TEMPOS DE CRISE: GESTÃO E LIDERANÇA 63
cial, em que fatores como lazer, vida so-
cial, ócio, trabalho e convivência familiar 
se misturam, não se sabendo onde um 
termina e começa o outro.
A transformação digital dos negócios é 
matéria de primeira hora e deve ser pauta-
da como política pública para o desenvol-
vimento do País. O acesso universal à inter-
net banda larga de alta velocidade é cada 
vez mais urgente assim como um amplo 
programa de capacitação para empreen-
dedores e profi ssionais liberais com inten-
ção de capacitá-los de forma que operem 
com efi cácia neste mundo digital. As es-
tratégias de comercialização, propaganda 
e marketing estão sendo transformadas e 
precisam ser acessíveis aos empreendedo-
res, pois são eles que geram mais negócios 
e fazem pulsar a economia nos territórios. 
A certeza que se tem é: o que nos trouxe 
até aqui não nos garante o futuro.
Em todos esses cenários de teletrabalho 
ou home off ice, é possível perceber que há 
ganhos e perdas e que essa transformação 
não tem mais volta. A Tecnologia da Infor-
mação e o acesso a ela ampliado, associada 
a inúmeros outros fatores, têm levado cada 
vez mais pessoas e empresas a desenvolver 
suas atividades em home off ice ou no siste-
ma à distância ou teletrabalho. Este é um 
tempo em que tudo está conectado e acon-
tecendo simultaneamente. A forma que 
cada um vai encarar essas mudanças faz 
parte de uma escolha individual, está ligada 
diretamente à maneira que cada um quer 
conduzir sua caminhada no mundo, do 
ponto de vista pessoal e profi ssional. Inde-
pendentemente da escolha, o empreende-
dor precisa se manter atento à necessidade 
de capacitação contínua e ao processo de 
comunicação, pois isso pode defi nir sua ca-
pacidade de produzir e entregar resultados. 
Afi nal, isso é o mais importante.
Fica a Dica
A Lei nº 13.467, de 13 de julho de 
2017, alterou a Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT). A reforma 
trabalhista criou o Capítulo II-A 
da CLT, abordando o tema nos 
artigos 75-A e seguintes. Dentre 
as alterações, destaca-se a nova 
disciplina do teletrabalho, por 
meio da criação do Capítulo II-A. O 
art. 75-B a CLT passa a considerar 
como teletrabalho “a prestação de 
serviços preponderantemente fora 
das dependências do empregador, 
com a utilização de tecnologias de 
informação e de comunicação que, 
por sua natureza, não se constituam 
como trabalho externo”. 
Fica a Dica
A Lei nº 13.467, de 13 de julho de 
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nac, 192 p. 
Colaboraram para este fascículo: Michelle Lima Ribeiro (mi-
chelleribeiro@outlook.com) e Francisco Antônio Ferreira 
de Almeida (fransociologo@gmail.com)
DICAS DE SITES PARA CONSULTA
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/
http://www.sobratt.org.br/
https://endeavor.org.br/
https://ebape.fgv.br/
https://www.ipea.gov.br/portal/
http://www.portaldaindustria.com.br/cni/
http://www.cnc.org.br/
SAIBA 
MAIS
Patrocínio Realização Correalização Apoio
EDuArDo NETo morEirA DE souZA (autor)
Sociólogo, formado pela Universidade Estadual do Ceará, Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará. Executivo de educação, atuando há 
mais de 18 anos na gestão e em funções de docência e assessoria em instituições de educação superior. Desenvolveu e implantou unidades educacionais, 
planejamento estratégico e criação de departamentos, dentre eles: centros de empreendedorismos, programas de formação de estudantes empreende-
dores, elaboração de projetos pedagógicos de cursos, avaliação institucional, responsabilidade social e programas de educação à distância. Detém expe-
riência em educação básica e em Escolas de Governo. Atuou em instituições como Fiec, Governo do Estado do Ceará, Assembleia Legislativa do Estado do 
Ceará e Câmara Municipal de Fortaleza, em projetos especiais. Tem se dedicado mais recentemente ao campo da Ciência de Dados e Business Intelligen ce, 
estabelecendo conexões entre educação e gestão estratégica da informação com foco no alcance de melhores resultados. Tem como propósito ajudar a 
transformar pessoas pela educação e em todas as ações que realiza.
rAFAEL LimAVErDE (ilustrador)
Nascido em Belém/PA, naturalizado cearense, formado em Artes Visuais pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE), é xilogravurista e ilustrador. Possui mais de 
40 livros ilustrados em diversas editoras do país. É um dos organizadores do “Festival de Ilustração de Fortaleza”, evento que já está em sua quarta edição e 
é realizado dentro da Bienal do Livro do Ceará.
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