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Estudos sobre a internalização de habilidades de leitura e escrita vêm transgredindo a ideia de que a alfabetização seja condição unilateral para o início do ensino das formas e normativas linguísticas, indicando que esses dois processos podem e devem caminhar juntos. Os dois processos a que o texto se refere estão diretamente interligados e perfazem condição importante na composição de aprendizagens envolvendo a língua portuguesa. Esses dois processos podem ser caracterizados como: Alternativas: a) O primeiro refere-se aos saberes da ordem alfabética e o segundo somente aos contextos leitores. b) O primeiro relaciona-se ao treino do contorno das letras enquanto o segundo trata da ordem alfabética. c) O primeiro diz respeito ao treino da ortografia e o outro se destina aos exercícios de caligrafia. Alternativa assinalada d) O primeiro está relacionado com as aprendizagens de cunho notacional: a escrita alfabética; o segundo diz respeito à aprendizagem da linguagem que se utiliza na escrita, com suas regularidades e irregularidades. e) O primeiro relaciona-se ao letramento e o segundo ao treino ortográfico. 2) Uma professora do 5º ano do ensino fundamental, após uma vivência de produção escrita, solicitou aos alunos que realizassem a revisão de seus textos com base em alguns critérios e normativas já explicitados. A partir de uma recomendação dessa maneira, num contexto de prática educacional colaborativa, processual e dinâmica, é correto afirmar que a mesma: Alternativas: a) Vai ao encontro dos conteúdos curriculares direcionados à prática escritora, já que favorece o contexto reflexivo dos processos de organização da escrita. Alternativa assinalada b) Exime a professora do serviço de correção dos textos para se concentrar no auxílio a alunos com dificuldades. c) Não favorece a aprendizagem, pois as crianças, por si mesmas, não podem identificar seus erros e fragilidades. d) Torna confusa a prática pedagógica, já que a diversidade nos contextos de aprendizagem dos alunos impossibilita a correção. e) Favorece a constituição individualista das crianças, já que terão de realizar seu processo de aprendizagem sozinhas. 3) Assim, não se justifica tratar o ensino gramatical desarticulado das práticas de linguagem. É o caso, por exemplo, da gramática que, ensinada de forma descontextualizada, tornou-se emblemática de um conteúdo estritamente escolar, do tipo que só serve para ir bem na prova e passar de ano - uma prática pedagógica que vai da metalíngua para a língua por meio de exemplificação, exercícios de reconhecimento e memorização de terminologia. Em função disso, discute-se se há ou não necessidade de ensinar gramática. Mas essa é uma falsa questão: a questão verdadeira é o que, para que e como ensiná-la. (BRASIL, 1998, p. 28) A partir dos contextos de reflexão pedagógica presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (1998), indique a afirmação correta em relação ao ensino de gramática no ensino fundamental. Alternativas: a) A prática docente em relação ao trabalho com a gramática deve levar em consideração se realmente existe a necessidade de ensinar gramática no ensino fundamental. b) Na prática pedagógica envolvendo os contextos de aprendizagem da gramática, o professor não precisa considerar atividades metalinguísticas, concentrando-se em atividades de terminologia. c) Caso opte por uma metodologia de ensino tradicional dos contextos gramaticais, a prática será descontextualizada e fadada ao fracasso. Alternativa assinalada d) As práticas pedagógicas envolvendo os contextos morfossemânticos precisam considerar os processos reflexivos das crianças sobre a constituição da língua escrita. e) A docência no ensino fundamental deve ter como eixo a alfabetização. 4) Leia o texto a seguir: "Nem todos os integrantes de uma sociedade têm acesso a todas as variedades e muito menos a todos os conteúdos referenciais. Somente uma parte dos integrantes das sociedades complexas, por exemplo, tem acesso a uma variedade culta ou padrão, considerada geralmente "a língua", e associada tipicamente a conteúdos de prestígio. A língua padrão é um sistema comunicativo ao alcance de uma parte reduzida dos integrantes de uma comunidade; é um sistema associado a um patrimônio cultural apresentado como um corpus definido de valores, fixados na tradição escrita. Uma variedade linguística vale o que valem na sociedade os seus falantes, isto é, vale como reflexo do poder e da autoridade que eles têm nas relações econômicas e sociais." Infere-se do texto acima que: Alternativas: a) Conforme as variações linguísticas apresentadas, pode-se definir as características socioeconômicas de seu emissor. b) A escola é responsável pelo ensino das variedades linguísticas, portanto só os sujeitos que frequentam a escola possuem acesso a todas as variedades. c) Só é possível aprender a variedade culta de uma língua dentro de um grupo economicamente privilegiado. d) Não existe variedade linguística em contextos de classes sociais que tiveram acesso à norma culta. e) A escola tem privilegiado a variedade culta em detrimento de outras variedades linguísticas. Alternativa assinalada
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