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Lei 9503/97 (CTB) | Crimes de Trânsito | Resumo

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crimes de perigo
aquele que basta a ocorrência de uma
situação de perigo para o bem jurídico
tutelado para sua consumação. 
se consuma com a mera conduta, independente da demonstração de perigo no plano
concreto.
o Art. 291, caput do CTB determina a aplicação subsidiária, aos delitos cometidos na
direção de veículo automotor, das regras estabelecidas no Código Penal no Código de
Processo Penal, bem como na Lei 9.099/95 - JECRIM, sempre que o CTB não dispuser de
modo diverso.
O principal bem jurídico tutelado pelo CTB é a segurança viária, bem de interesse coletivo.
De forma secundária aparecem como bens jurídicos: a vida humana, a paz social, a saúde,
entre outros.
crimes de trânsito
LEI 9.503/97
crimes de trânsito
crimes de dano
aquele que se consuma com a
efetiva lesão ao bem jurídico
tutelado
crimes de perigo presumido
crimes de perigo concreto
crimes de perigo concreto de vítima
difusa
crime de perigo presumido (abstrato ou de simples desobediência)
são os que consumam com a probabilidade de
lesão ao bem jurídico tutelado pela norma
penal
basta o MP produzir prova sobre a ocorrência da
conduta para a condenação
crime de perigo concreto
somente se consuma com a demonstração do perigo no caso concreto. É necessário
comprovar que a conduta ocasionou a probabilidade do dano.
deve ser demonstrado o risco a pessoa certa e determinada
a acusação deve provar conduta do agente + risco a pessoa certa e determinada
crime de perigo concreto com vítima difusa
o perigo decorrente da conduta deve ser demonstrado, mas é dispensada a prova de
risco a pessoa certa e determinada, bastando a demonstração de risco ao bem
jurídico.
(periculosidade real)
trata-se da materialização do princípio da especialidade, aplicar-se-á a legislação
geral se nada for estipulado de modo diverso na legislação especial. 
 @queridacaneta
 Trata-se de medida cautelar de suspensão ou proibição da permissão ou da habilitação
para a condução de veículo automotor, que exigirá o binômio fumus boni iuris e periculum
in mora.
 Prevista como medida cautelar diversa da prisão, ou seja, de cunho transitório.
 Regido pelos princípios da excepcionalidade e necessidade, cabendo a sua revogação a
qualquer tempo caso desapareçam os motivos para tanto.
 Medida cabível para a garantia da segurança viária, podendo ser decretada a qualquer
momento da persecução penal.
 Pode ser declarada de ofício pelo magistrado, mediante representação da autoridade
policial ou a requerimento do MP.
 A reincidência deve ser específica, o agente já deve ter sido condenado por
qualquer dos crimes previstos no CTB e, durante o prazo de 5 anos, volte a
cometer novos delitos previstos no CTB.
 O perdão judicial descrito nos crimes de homicídio culposo e lesão
corporal culposa no Código Penal, aplica-se aos crimes dos art. 302 e
303 do CTB.
 Para que seja aplicado o perdão judicial é indispensável a existência
de vínculo afetivo entre o autor da infração penal e o ofendido. 
 Se existir pluralidade de vítimas, terá cabimento apenas em relação
aquele com quem o agente tinha um elo sentimental.
Crimes em Espécie
 Ocorre quando o agente deu causa ao resultado por imprudência (ação perigosa),
negligência (omissão de cautela) ou imperícia (falta de aptidão).
Medida cautelar do art 294 do CTB
Art 296 - CTB
 Homicídio Culposo CTB
 Reincidência
 Perdão Judicial
 espécies de culpa
culpa inconsciente
culpa consciente
quando o agente não prevê o resultado
quando o agente prevê o resultado,
porém acredita que o resultado não
ocorrerá
 (art. 302)
 @queridacaneta
 
O veículo automotor deve ser o instrumento da prática criminosa, 
ainda que o motor esteja desligado, para caracterização do crime.
 
 O CTB estabeleceu apenas a modalidade culposa de homicídio na direção de veículo
automotor, excluindo a forma dolosa.
 Não haverá qualquer responsabilidade penal do condutor do veículo se existir culpa
exclusiva da vítima. 
 não possuir permissão ou habilitação para dirigir.
 praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada.
 deixar de prestar socorro, quando possível, a vítima do acidente.
 no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de
transporte de passageiros.
1.
2.
3.
4.
 Sujeitos
Trata-se de crime comum ou geral 
pode ser praticado por qualquer pessoa em qualquer lugar
Sujeito ativo: qualquer pessoa
Sujeito passivo direto: será a vítima da conduta culposa
Sujeito passivo indireto: será a coletividade, posta em risco diante do
comportamento perigoso do agente.
 Objeto
O bem jurídico tutelado é a vida humana.
 Consumação
Ocorre com a morte da vítima. 
Trata-se de crime material ou de resultado.
 Causas de aumento da pena
art 302, § 1°, aumentam a pena de 1/3 até 1/2
 Qualificadora
A condução do veículo sob influência de álcool ou de qualquer outra
substância psicoativa que determine dependência.
 Ocorre quando o agente por imprudência (ação perigosa),
negligência (omissão de cautela) ou imperícia (falta de aptidão), produz
lesões na vítima, na condução de veículo automotor. 
Lesão Corporal Culposa CTB (art. 303)
 Não há expressa previsão do comportamento do agente, basta que pratique o crime
culposamente na direção de veículo automotor.
 @queridacaneta
Trata-se de crime comum ou geral 
pode ser praticado por qualquer pessoa em qualquer lugar
Sujeito ativo: qualquer pessoa
Trata-se de crime próprio, o agente necessariamente precisa ser o condutor do
veículo envolvido no acidente.
Sujeito ativo
 Sujeitos
Sujeito passivo: será a vítima da lesão corporal
 Não haverá qualquer responsabilidade penal do condutor do veículo se existir culpa
exclusiva da vítima. 
 Consumação
Ocorre com a produção das lesões na vítima. 
Não se admite a forma tentada.
 não possuir permissão ou habilitação para dirigir.
 praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada.
 deixar de prestar socorro, quando possível, a vítima do acidente.
 no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de
transporte de passageiros.
1.
2.
3.
4.
 Causas de aumento da pena
art 302, § 1°, aumentam a pena de 1/3 até 1/2
 Qualificadora
2 a 5 anos se o agente conduz o veículo sob influência de álcool ou de qualquer
outra substância psicoativa que determine dependência e se do crime resultar lesão
corporal gravíssima.
 Deixar o condutor do veículo, de prestar imediato socorro à vítima,
desde que possa fazê-lo, ou solicitar auxilio da autoridade pública. 
Omissão de Socorro CTB (art. 304)
O crime é doloso e um delito omissivo próprio.
 Sujeitos
Sujeito passivo: é a vítima do acidente que necessita de socorro.
 Consumação
O delito consuma-se com a simples omissão do agente.
 Deixar o local do acidente para fugir à responsabilidade penal ou civil
que lhe possa ser atribuída.
Fuga do Local do Acidente
 @queridacaneta
delito formal
 @queridacaneta
 (art. 306)
Trata-se de crime comum ou geral 
pode ser praticado por qualquer pessoa em qualquer lugar
Sujeito ativo: qualquer pessoa
 A configuração do crime deixou de exigir a constatação predeterminada
de álcool por litro de sangue.
 Haverá crime sempre que o agente estiver conduzindo o veículo, em via
pública, com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de
álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência.
Trata-se de crime próprio, o sujeito ativo é o condutor do veículo.
 Sujeitos
Sujeito passivo: é o Estado.
 Consumação
Ocorre quando existir efetivo deslocamento do agente do local do acidente.
 Tentativa
É possível quando o agente não consegue sair do local, por circunstâncias alheias a
sua vontade.
Trata-se de uma infração penal de menor potencial ofensivo.
Admite-se a suspensão condicional do processo.
Embriaguez ao Volante
É crime de perigo abstrato de perigosidade real.
 Sujeitos
Sujeito passivo: Estado, por representar a coletividade.
 Suspensão ou proibição de obter a permissãoou a habilitação para
dirigir.
Violação da Suspensão ou Proibição Imposta (art. 307)
Trata-se de crime próprio, o sujeito ativo deve estar com a habilitação suspensa ou
proibida.
 Sujeitos
Sujeito passivo: é o Estado.
 Consumação
Ocorre quando o agente dirige o veículo.
 @queridacaneta
pode ser praticado por qualquer pessoa em qualquer lugar
Trata-se de crime comum ou geral 
Sujeito ativo: qualquer pessoa
 (art. 308)
 O crime só será caracterizado se ocorrer em via pública.
 A participação em racha é crime de perigo abstrato, bastando que a
conduta do agente seja capaz de gerar situação de risco a incolumidade
pública ou privada.
Racha
 Sujeitos
Sujeito passivo: a coletividade.
 Consumação
Ocorre no momento em que o agente efetivamente participa da competição não
autorizada ou de manobras arriscadas.
 Qualificadora
Se advir o resultado lesão corporal de natureza grave ou morte.
Substituição da Pena
Restritiva da Direitos
 O art. 312-A, determinou a espécie de pena restritiva de direitos a ser aplicada em
caso de substituição da pena privativa de liberdade.
prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas
como pena restritiva de direito a ser aplicada
É uma imposição legal
O magistrado obrigatoriamente deve optar pela prestação de
serviços a comunidade

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