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Angela Nieckele – PUC-Rio 1 Equações de Conservação Teorema de Transporte de Reynolds Equação de Massa (continuidade) Equação de Quantidade de Movimento Linear (2a Lei de Newton) Equação de Navier-Stokes Equação de Energia Mecânica Equação de Quantidade de Movimento Angular Equação de entropia Angela Nieckele – PUC-Rio 2 Teorema de Transporte de Reynolds Variação total = taxa de variação + fluxo líquido saindo com o tempo de da grandeza grandeza específica de uma grandeza específica no VC através da SC de um sistema f = grandeza específica ; r = massa específica ; d = volume infinitesimal d m = massa infinitesimal ; d m = r d ; d F = grandeza no volume infinitesimal ; d F = f d m = f r d permite transformar as equações para sistema (massa fixa) para volumes de controle (volume fixo) dm = r d sistema dm = r d SC VC V2 V1 Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 3 d m=r dA L= =r dA Vn dt quantidade da grandeza que cruza a superfície: f d m = f r dA L= = f r dA Vn dt = f r fluxo líquido de massa cruzando a SC dA dm = r d SC VC V2 V1 taxa de acumulação de uma grandeza específica rf f VCVC d t dm t SC AdnV rf SCVCsistema AdnVd ttd d rfrf F nV V V Vn Vn Vn Angela Nieckele – PUC-Rio 4 Equação de Conservação de Massa Sistema: 00 td md d td d sistema r dm = r d sistema Volume de controle: A B Variação com o tempo da Fluxo líquido de massa da massa do volume de controle através da superfície de controle SCVC AdnVd t 0 rr Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 5 Aplicando o teorema de Leibnitz t a t b t t a t b t f x dx f x dx db dt f b da dt f a( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ao termo A , temos r r t V C t V C d d . . Aplicando o teorema de divergência de Gauss ao termo B, temos r r V n d A div V d VCSC ( ) Somando A com B r r t div V d VC ( ) 0 Queremos que está equação seja válida para qualquer volume, portanto, dividindo por d e aplicando o limite d tende a zero, obtemos a equação de conservação de massa diferencial, válida para qualquer ponto Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio r r t div V ( ) 0 ( I ) Variação da massa Fluxo líquido de massa com o tempo por por unidade de volume unidade de volume A equação acima pode ser rescrita sabendo que ρVVρ)Vρ()Vρ( div como r r r t V V 0 Definido o operador : derivada material, ou total ou substantiva D A D t A t V A variação local variação temporal convectiva temos D D t V r r 0 ( II ) Angela Nieckele – PUC-Rio 7 Coordenadas cartesianas: Coordenadas curvilíneas: Coordenadas cilíndricas: 0 w z v y u xt rrr r 0 zr u z u r ur rrt rr r r Equação de Conservação de Massa ou Continuidade 0 )(div V t r r 0 )(div V Dt D r r ou0 i i x u t )(rr Casos Particulares 1. Regime Permanente: 2. Incompressível: 0)(div V r 0)(div V i j ij i i i j ij i j jijj i i x e eu x u tx e eu x u ee t ue x e t )( )( )( )( )( r rr r rr r r 0 Angela Nieckele – PUC-Rio 8 Equação de Quantidade de Movimento Linear (2a Lei de Newton) tD VD ff tD VD dfdamF cSextext rr força de corpo: Cf força volumétrica,ex: força gravitacional gf g r força de superfície: fff pS Angela Nieckele – PUC-Rio 9 dydzxP )( dy dz dydzdxxP )( ),,( zyx - força de pressão: força normal compressivapf dx k z P j y P i x P f p Pf p dFp,x= P dy dz - (P dy dz + P/x dx dy dz) = - P/x d fp,x = - P/x logo fp,y = - P/y e fp,z = - P/z Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 10 Força de superfície viscosa resultante na direção x yxdz z yxzxdy y zxzydx x zyF zxzxzx yx yxyx xx xxxxx , zyx zyx F zx yxxx x , convenção n n zyx f zx yxxx x , dx dz f força viscosa: força definida por um tensor, em cada face possui 3 componentes, dois tangenciais e um normal zzzyzx yzyyyx xzxyxx xx yx yy y x z yz zz xz xy zx zy Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 11 Procedendo de forma análoga para as outras direções zyx f zx yxxx x , zyx f zyyyxy y , zyx f zz yzxz z , f zzzyzx yzyyyx xzxyxx zyx f zyxzyxzyx f zz yzxzzyyyxyzxyxxx Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 12 Equação diferencial de quantidade de movimento na forma vetorial coordenadas cartesianas Pgρ tD VD ρ z τ y τ x τ z P gρwvuρ z τ y τ x τ y P gρwvuρ z τ y τ x τ x P gρwvuρ zzyzxz zz w y w x w t w zyyyxy yz v y v x v t v zxyxxx xz u y u x u t u Angela Nieckele – PUC-Rio 13 Pgρ tD VD ρ grad Pgρ grad •Equação de Euler (fluido perfeito, não viscoso) •Equação da Hidrostática: Para fluidos viscosos, precisamos de uma informação adicional: relação entre a tensão cisalhante e a taxa de deformação do elemento de fluido Casos Particulares: Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 14 pode-se demonstrar pelo uso da equação conservação de quantidade de movimento angular que o tensor é simétrico zzzyzx zyyyyx zxyxxx Equação Constitutiva para fluidos Newtonianos V x u x v y u xxyxxy 3 2 2, V y v x w z u yyzxxz 3 2 2, V z w y w z v zzzyyz 3 2 2, IVVVf T div 3 2 gradgraddivdivdiv= ])([ Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 15 Equação de Navier-Stokes: Equação de conservação de quantidade de movimento linear para fluido Newtonianos (coordenadas cartesianas) x w zx v yx u xz u zy u yx u x z w y v x u xxz u y u x u t u x p gwvu rr 3 2 y w zy v yy u xz v zy v yx v x z w y v x u yyz v y v x v t v y p gwvu rr 3 2 z w zz v yz u xz w zy w yx w x z w y v x u zzz w y w x w t w z p gwvu rr 3 2 Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 16 A equação de Navier-Stokes simplifica bem se a massa específica e a viscosidade foram constante A maioria dos líquidos podem ser considerados como fluidos incompressíveis A viscosidade da maioria dos gases é aproximadamente constante 0 V 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 z w y w x w zz w y w x w t w z v y v x v yz v y v x v t v z u y u x u xz u y u x u t u μ z P gρwvuρ μ y P gρwvuρ μ x P gρwvuρ Navier-Stokes (propriedades constantes) VμPgρ tD VD ρ 2 coordenadas cartesianas Vμf 2 Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 17 Navier-Stokes (propriedades constantes) em coordenadas cilíndricas 2 z 2 22 z 2 zzzz 2 θ 2 22 θ 2 θθθθ 2 r 2 22 r 2 rrrr z u θr uz zz u zθr u θr u rt u r 2z u θr u 2 θθ θ θr z u zθr u θr u rt u θ 2z u θr u 2 rr r 2 θ z u zθr u θr u rt u r u r rr 1 μ z P gρuuuρ θ u r 2 r u r u r rr 1 μ θr P gρ r uu uuuρ θ u r 2 r u r u r rr 1 μ r P gρ r u uuuρ Direção radial Direção angular Direção axial Angela Nieckele – PUC-Rio 21 Equação de Quantidade de Movimento Angular Esta equação pode ser obtida com o produto vetorial do vetor posição r com a equação de conservação de quantidade de movimento linear τPgrVV t V r rr r ]:[ε][I][][][ rrr rPrgrVrV t Vr e é o tensor de 3ª. ordem com componentes eijk (símbolo de permutação) diferentes foremíndicesdoisquaisquerse ijkse ijkseijk 0 213ou1323211 312ou2311231 , ,e Angela Nieckele – PUC-Rio 22 kjiijk wvee wv Produto vetorial de dois vetores: Produto vetorial de um vetor e tensor: 321 321 321 www vvv eee detwv jkiijlklkjkjii rrr e eeeee Se é simétrico: não existe conversão de momentum angular macroscópico em momentum angular interno, i.e, as duas formas de momentum se conservam separadamente. 0]:[ε Angela Nieckele – PUC-Rio 23 Equação de Energia Mecânica A energia mecânica de um sistema não se conserva, porém esta equação é muito útil em diversas situações. Pode ser obtida através do produto escalar do vetor velocidade com a equação de conservação de quantidade de movimento linear τPgV tD VD V rr ii VVVVouVVVV 22 VVV t VV t V V tD VD V 22 2 1 2 1 rrr r r VPVPPV VVV : VV t V V t VVV t V tD VD decontinuida zero r r r r rr ])([ Obs: (1) (2) Então, operando o produto escalar Angela Nieckele – PUC-Rio 24 jiijklijjkilklijkjlilklkjiji eeeeeeee :τ:σ Produto escalar de dois tensores (produto duplo): VVVVV T :])([: 3 2 Para fluido Newtoniano j i ij k k i j j i x u x u x u x u V F 3 2 : x u x u x u x u x u x u k k j i i j j i j i 3 2 F F é sempre positivo, é a função dissipação 22 3 2 2 1 k k i j j i x u x u x u F Para fluidos Não-newtonianos pode ser negativoV : Angela Nieckele – PUC-Rio 25 Equação de Energia Cinética interna energia asível irrever conversão detaxa viscosas forças adevido trabalho detaxa interna energia a reversível conversão detaxa pressão adevido trabalho detaxa cional gravita força adevido trabalho detaxa cinética energia delíquido fluxo cinética energia deaumento detaxa VVVPVPgVVVV t :)( rrr 22 2 1 2 1 pode ser positivo ou negativo, dependendo se o fluido está sofrendo expansão ou compressão. As mudanças de temperatura podem ser grandes em compressores, turbinas ou na presença de ondas de choque. VP V : é sempre positivo para fluidos Newtonianos. Este termo pode ser significativo em sistemas com viscosidades e gradientes de velocidades elevados, como ocorre em lubrificação, extrusão rápida e vôos de alta velocidade. Angela Nieckele – PUC-Rio 26 Equação de Energia Mecânica Trabalhando o termo podemos reescrever a equação para a soma da energia cinética e potencial, gerando a equação de energia mecânica Introduzindo a definição de energia potencial por unidade de massa Y, definida com , temos que gV r t V t V VVVgV )( )()( )()( Yr Yr r YYr rYYrYrr Yg VVVPVPVVV t :)())( YrrYrr 22 2 1 2 1 Angela Nieckele – PUC-Rio convenção 27 Equação de Energia inQ outW outin WQE outin WQ t E SCVC outin Adnuede t WQ rr A B Angela Nieckele – PUC-Rio 28 Aplicando o teorema de Leibnitz t a t b t t a t b t f x dx f x dx db dt f b da dt f a( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) CV t CV t dede rr ao termo A , temos Aplicando o teorema de divergência de Gauss ao termo B, temos SC VC deuAdnue )(div rr Somando A com B outin VC WQdeu t e )(div r r Angela Nieckele – PUC-Rio 29 Queremos que esta equação seja válida para qualquer volume, portanto, dividindo por d e aplicando o limite d tende a zero, obtemos a equação de conservação de massa diferencial, válida para qualquer ponto arredoresnos sistemapelo feitotrabalho detaxa out calor deadição detaxa in energiade saindoliquido fluxo energiade acumulação detaxa d W d Q eu t e )(div )( r r (****) Angela Nieckele – PUC-Rio 30 O calor pode entrar no volume de controle de duas formas: por difusão relativo ao movimento de mistura do escoamento devido a movimento molecular aleatório e por conversão de energia química, eletromagnética, atômica, etc em energiatérmica como fonte de calor. Portanto dqAdnqQ VCSC in ; onde q é o fluxo difusivo de calor e q é a taxa que energia térmica é liberada por unidade de volume. Aplicando novamente o teorema de divergência de Gauss, VC in dqqQ div qq d Qin div Angela Nieckele – PUC-Rio 31 Trabalho feito pelo elemento de fluido nos arredores rdFdW potência: uFdW ( td rd u ) sc FdFdFd onde cFd é força de corpo e sFd é força de superfície trabalho entrando é negativo, trabalho realizado contra o elemento de fluido é negativo força de corpo, força volumétrica, igual a força gravitacional dgFdFd gc r potência devido ao trabalho realizado contra a força gravitacional: uFdW gg dugWg r Angela Nieckele – PUC-Rio 32 Força de superfície, possui contribuição de pressão e viscosa: FdFdFd ps potência contra a força de pressão: unAdpuFdW pp potência contra a força viscosa: uAdnuAdtuFdW n Combinando todos os termos: dugAdnuAdnupW VCSCSC out r Aplicando o teorema de divergência de Gauss, VC out duupugW r divdiv uupug d Wout r divdiv Substituindo todos os termos na equação (****) Força de superfície, possui contribuição de pressão e viscosa: FdFdFd ps potência contra a força de pressão: unAdpuFdW pp potência contra a força viscosa: uAdnuAdtuFdW n Combinando todos os termos: dugAdnuAdnupW VCSCSC out r Angela Nieckele – PUC-Rio Equação de energia 33 / / // div)(div )( p condução porenergia deentrada detaxa p energia de geração p energiade saindo líquido fluxo p energiade variação detaxa qqeu t e r r r /// divdiv p viscosas forças ascontra trabalho detaxa p pressãode forças ascontra trabalho detaxa p naisgravitacio forças ascontra trabalho detaxa uupug Angela Nieckele – PUC-Rio 34 uupugqq tD eD rr divdivdiv A equação da energia pode ser rescrita com o auxílio da equação da continuidade como 2 2 1 Vie q • Iremos considerar que a energia e é formada de interna e energia cinética . • outras formas de energia, como nuclear, radiativa e eletromagnética, podem ser consideradas no termo de geração de energia, Angela Nieckele – PUC-Rio 35 • Energia interna, i, é a energia associada com o movimento aleatório de translação e interno das moléculas, além da energia de interação entre moléculas. A energia interna depende da temperatura e massa específica do fluidos. • Energia cinética, ½ V2 é a energia associada com o movimento observável do fluido. uupugqqVi tD D rr divdivdiv2 2 1 • Substituindo a definição da energia como a soma da energia interna e cinética na equação de conservação, temos que a equação de conservação de energia interna e cinética é Angela Nieckele – PUC-Rio 36 • A energia potencial não será considerada explicitamente na equação acima. A energia potencial devido a localização no campo de força de corpo é considerada como o resultado do trabalho realizado pela força de corpo. • Considere a energia potencial como Y. A força externa pode ser expressa em termos do gradiente de um escalar g Yg ttD D ugu Y r Y rYrr então Se Y independe do tempo, o último termo desaparece, e tD D gu Y rr Angela Nieckele – PUC-Rio 37 • Pode-se agora escrever a equação de conservação de energia total Y 2 2 1 Vie uupqqVi tD D Yr divdivdiv2 2 1 uuupupguV tD D :divdivdiv rrr 2 2 1 Combinando esta equação de conservação de energia interna e cinética com a equação de conservação de energia mecânica, derivada anteriormente, e repetida aqui uupqq tD iD :divdiv r obtém-se a equação de conservação de energia térmica Angela Nieckele – PUC-Rio 38 internaenergia em mecânicotrabalho deconversão condução porenergia deentrada detaxageração internaenergia deaumento detaxa uupqq tD iD :divdiv r Angela Nieckele – PUC-Rio 39 A equação da energia térmica apresentada em termo de energia interna, apresenta do lado esquerdo termos na forma de energia térmica e do lado direito na forma de energia mecânica. É conveniente, reescrever a equação somente em função de termos de energia térmica. Para isso, utilizaremos a entalpia, cuja definição é r p ih tD Dp tD pD tD hD tD iD r rr 2 1 u tD D divr r u tD pD qq tD hD :div r então substituindo a equação acima na equação de conservação de energia térmica e utilizando a equação da continuidade temos Angela Nieckele – PUC-Rio 40 Para a maioria das aplicações de engenharia, é mais conveniente trabalhar com a equação de energia térmica em função da temperatura e calor específico do que da energia interna ou entalpia. Sabemos que para uma substância pura, na ausência de movimento, tensão superficial e efeitos eletromagnéticos, o estado termodinâmico fica determinado com somente duas propriedades independentes. Considerando u u O termo Dp/Dt é mais simples que o termo p div porque é mais comum um fluido escoar em um processo a pressão quase constante (i.e., Dp/Dt 0) do que em um processo com volume quase constante (div 0). vTii , r 1 v Td T i vd v i id T vdpsdTid pT v s v i TT Porém sabemos que logo Angela Nieckele – PUC-Rio 41 T i cv Tdcvd T p Tpid v e utilizando a definição de calor específico a volume constante tem-se pT T v p s Relembrando as relações de Maxwell vT T p v s vs s p v T ps s v p T Td T i vd v i id T vTT T p TppT v s v i então Angela Nieckele – PUC-Rio 42 uupqq tD iD :divdiv r tD TD c tD vD T p Tp tD iD v rrr u tD D tD D tD vD r r r rr 11/ então mas Então a equação da energia uu T p Tqq tD TD c v v :divdiv r pode ser escrita em função da temperatura como Angela Nieckele – PUC-Rio 43 A equação da energia pode agora ser simplificada com as equações constitutivas vistas. Utilizando a lei de Fourier para avaliar o fluxo da calor de condução Fr u T p TTkq tD TD c v v divgraddiv considerando um fluido Newtoniano, temos j i ij k k i j j i x u x u x u x u u F 3 2 : Tkq Angela Nieckele – PUC-Rio 44 u tD pD qq tD hD :div r Uma outra forma conveniente da equação da energia em função da temperatura pode ser a partir da equação de energia em função da entalpia. Com a definição de calor específico a pressão constante p p T h c pd p h Tdchd T p pThh , pd p h Td T h hd Tp Considerando Angela Nieckele – PUC-Rio 45 vdpidsdT vph p hi r pdvvdphdid pdvhdsdT pdvsdThd Para reescrever a variação da entalpia com a pressão de forma mais conveniente, vamosutilizar novamente a 1ª. Lei da termodinâmica: mas então v p s T p h TT diferenciando a entalpia com relação a p Angela Nieckele – PUC-Rio 46 pT T v p s ppp TTT v r r r 2 11/ p T r r 1 r v p s T 1 vTv p h T r T p h T 1 1 onde Utilizando a definição de coeficiente de expansão térmica Tem-se logo Utilizando a relação de Maxwell Angela Nieckele – PUC-Rio 47 h JT p T coeficiente de Joule Thompson De forma alternativa, a variação da entalpia com a pressão pode ser escrita utilizando o coeficiente de Joule Thompson Sendo h=h(p,T) em um processo isoentalpico, tem-se 0 dp p h dT T h dh Tp hpT p T T h p h logo p JT c T r 1 JTp T c p h Note que para um fluido incompressível, o coeficiente de Joule Thompson é sempre negativo Angela Nieckele – PUC-Rio pd T Tdchd p r 1 Reescrevendo a entalpia em função de temperatura e pressão tem-se pdcTdchd JTpp tD pD tD TD c tD hD JTp rr tD pD T tD TD c tD hD p rr 1 ou Angela Nieckele – PUC-Rio 49 u tD pD qq tD hD :div r substituindo na equação da energia tD pD T tD TD c tD hD p rr 1 u tD pD Tqq tD TD cp :div r Fr tD pD TTkq tD TD cp graddiv Utilizando a lei de Fourier e considerando um fluido Newtoniano Angela Nieckele – PUC-Rio 50 u tD pD qq tD hD :div r substituindo na equação da energia tD pD tD TD c tD hD JTp rr u tD pD cqq tD TD c JTpp :)1(div rr F rr tD pD cTkq tD TD c JTpp )1(graddiv Utilizando a lei de Fourier e considerando um fluido Newtoniano Angela Nieckele – PUC-Rio 51 Vamos analisar agora quatro casos particulares que são muito utilizadas. Desprezaremos a dissipação viscosa, fontes e consideraremos a condutividade térmica k constante. 1 - Para gases ideais v TR TRp r T p T p v upTk tD TD cv 2r tD pD Tk tD TD cp 2r TT p 11 r r Angela Nieckele – PUC-Rio 52 2 - Fluido a pressão constante 3 - Fluidos com massa específica r independente de T ( = 0) 4 - Sólidos: A massa específica é em geral constante e 0u Tk tD TD cp 2r Tk tD TD cp 2r Tk tD TD c 2r Angela Nieckele – PUC-Rio 53 Equação de Conservação para uma Mistura A equação de conservação de massa utiliza valores médios em massa, não fornecendo informações sobre como uma espécie se difunde na outra. Definições: mi = massa da espécie i m = massa total da mistura = n i imm 1 ri = concentração em massa r ii m = massa da espécie i por unidade de volume r = massa específica total da mistura r m n i i 1 rr ci = concentração molar i i i M c r = número de moles da espécie i por unidade de volume Angela Nieckele – PUC-Rio 54 massa molecular da espécie i i = fração em massa r r ii = concentração em massa da espécie i dividida pela densidade de massa total da solução xi = fração em moles c c x ii concentração molar da espécie i dividida pela densidade de molar total da solução iu = velocidade da espécie i em relação a um eixo estacionário u = velocidade média em massa n i ii uu 1 r r uui velocidade de difusão da espécie i em relação a u ij = fluxo de massa da espécie i em relação a velocidade média em massa uuj iii r , sendo que 0 1 n i ij Angela Nieckele – PUC-Rio 55 Equação da continuidade para a espécie i: iii i ru t r r div t i r = taxa de acumulação de massa da espécie i por unidade de volume ii u rdiv = fluxo líquido saindo da espécie i por unidade de volume ri = taxa de criação ou destruição de massa da espécie i, por unidade de volume. As espécies podem ser criadas, por exemplo, por reação química. Cada componente do fluido possui uma equação análoga Somando estas equações i ii ii i i ru t r r div a massa específica da mistura e o fluxo de massa da mistura são definidos como i irr ; i ii uu rr Angela Nieckele – PUC-Rio 56 Logo a velocidade média da mistura é r r i ii u u 0i ir pois quando uma espécie é criada, outra é destruída 0 u t r r div equação da continuidade da mistura Usando a definição de fluxo de massa específico iii i jru t divdiv r r Angela Nieckele – PUC-Rio 57 0 u t r r div iii i jru t divdiv r r Equação da continuidade da mistura n – 1 equações da continuidade das espécies Para analisar uma mistura precisa-se satisfazer: Angela Nieckele – PUC-Rio 58 Utilizando agora a definição de fração em massa r r ii , tem-se iii i jru t divdiv r r ou com o auxílio da equação da continuidade da mistura ii i jr tD D div r Para uma mistura binária, vimos que a lei de Fick relaciona o fluxo de massa difusivo da espécie 1 em relação a mistura com a fração em massa como 1121 r Dj Angela Nieckele – PUC-Rio 59 1121 1 r r Dr tD D div rrrr 112 1 12 2 1 r r Finalmente, a equação de difusão de massa para uma mistura binária é Para uma mistura binária, não é necessário escrever uma equação para o segundo componente, uma vez que a ou Angela Nieckele – PUC-Rio 60 Equação de Entropia (2ª lei da Termodinâmica) QST T Q t S sistema entropia degeração atemperatursob totalcalor detaxa s T Q t S Para sistema temos = corresponde a um processo reversível > corresponde a um processo irreversível convertendo a equação acima para um volume de controle e aplicando em um volume infinitesimal onde S é a entropia e Q é a calor transferido. A variação com o tempo nos fornece Angela Nieckele – PUC-Rio 61 volumedeunidade porentropia degeração volumedeunidade atemperatura sobrecalorde líquidofluxo volumedeunidade porentropia desaindo líquidofluxo volumedeunidade porentropia deacumulação detaxa s T q su t s divdiv r r s T q tD sD divr Angela Nieckele – PUC-Rio 62 Vamos quantificar a geração de entropia Considere a 1ª lei da termodinâmica T ds = di + p dv tD vD p tD iD tD sD T r r r r u tD D tD D tD vD div/ 2 11 u p tD iD TtD sD div r 1 uupqq tD iD :divdiv r T u T q T q tD sD : r relembrando a equação da energia substituindo na equação anterior, temos Angela Nieckele – PUC-Rio 63 2 div T Tq T q T q T q 2T Tq T q T q 2 : T Tq T q T u T q tD sD r s T q tD sD r 2T Tq T uq s : mas comparando com a equação de conservação de entropia Conclui-se que então Angela Nieckele – PUC-Rio 64 2T Tq T uq s : 2 2 T Tk T q s F Utilizando a lei de Fourier e considerando um fluido Newtoniano, a geração de entropia é Nota-se que o fluxo de calor, sempre causa geração de entropia, assim como o atrito viscoso de um fluido Newtoniano, já que a funçãodissipação F também é sempre positiva. Angela Nieckele – PUC-Rio 65 Derivação das relações de Maxwell 1 - Função de Helmhots: a = i – T s Variação TdssdTidad 1ª lei da termodinâmica vdpsdTid Tdsvdpad Td T a vd v a ad vT T v a p v T a s ; Comparando com a regra da cadeia concluimos logo Angela Nieckele – PUC-Rio 66 T v a p v T a s vT a T p v 2 Tv a v s T 2 vT T p v s . Diferenciando novamente cada termo acima ; E finalmente igualando, tem-se uma das relações de Maxwell Angela Nieckele – PUC-Rio 67 Derivação das relações de Maxwell 2 - Função de Gibbs: g = h – T s ou g = i – p v – T s ou Variação 1ª lei da termodinâmica vdpsdTid Comparando com a regra da cadeia concluimos logo TdssdTvdppdvidgd Tdspdvgd Td T g pd p g gd pT p T g s T p g v Angela Nieckele – PUC-Rio 68 . Diferenciando novamente cada termo acima ; E finalmente igualando, tem-se outra das relações de Maxwell Tp g p s T 2 pT g T v P 2 p T g s T p g v pT T v p s Angela Nieckele – PUC-Rio 69 CONDIÇÕES DE CONTORNO • Fronteiras livres • Fronteiras limitadas (parede) Balanços interfaciais 1 2 A1 A2 n2 n1 Ai Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 70 Balanços interfaciais Balanço de massa interfacial 1 2 A1 A2 n2 n1 Ai 0 2 1 k ikkk )u(unr S tS kini / nuu tinii uuu 0 2 1 k km )u(un ikkkkm r Fluxo de massa interfacial (mudança de fase) ui velocidade da interface uni velocidade de deslocamento da interface Posição da interface S(x, t) Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 71 Balanços interfaciais Balanço de quantidade de movimento interfacial 1 2 A1 A2 n2 n1 Ai Tensor de tensões: Fluxo de superfície interfacial: Parcela normal representa o efeito líquido da curvatura da interface, onde k é a curvatura média da superfície, é tensão superficial. Força tangencial devido ao gradiente da tensão superficial. 0 2 1 i k kkkikkk Mnu)u(unr k Fi tnM 2 kkk p τI Angela Nieckele – PUC-Rio 72 CONDIÇÕES DE CONTORNO Interface fluido-sólido: a velocidade do líquido é igual a velocidade do sólido condição de não deslizamento: velocidades tangenciais iguais condição de impenetrabilidade: velocidades normais iguais un=ûsólido n em S (parede fixa impermeável, û=0) A condição de não deslizamento ocorre na maioria dos fluidos Newtonianos (moléculas pequenas), e também em muitas situações dos fluidos complexos tit2t1t uuuu tu Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 73 Condição de contorno Salto de quantidade de movimento: Tensão viscosa Tangencial Normal F k tk tτ 2 1 k r 121 2 1 2 2 nτnn k nkkk k k k p m tknmktknkkk k τ τnτττn Interface plana líquido-líquido: as velocidades e tensões são contínuas através da interface Interface plana líquido-gás: a tensão cisalhante é nula na interface, uma vez que os gradientes do lado do gás são pequenos. Esta é uma boa aproximação porque gases << liquidos. Interface curvas líquido-gás ou líquido-gás: a tensão normal não é mais contínua através da interface, e a tensão superficial torna-se importante Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 74 Balanços interfaciais Balanço de energia 1 2 A1 A2 n2 n1 Ai Energia interna por unidade de área interfacial: 1 2 1 diia 2 1 2 2k kkkk k kikkkiiisa as uii td id qun)u(unuMu r taxa de variação da energia da superfície trabalho realizado pela tensão superficial transferência de energia do fluido de cada lado da interface Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 75 Condição de contorno Condição de contorno de equilíbrio térmico iii TTT 21 Interface fluido-sólido: solidosolidokk qnqn solsolsol TkTk nn Interface com mudança de fase l = calor latente llmTkTk 222111 nn Angela Nieckele – PUC-Rio 76 Escoamento internos × Escoamentos externos O escoamento e transferência de calor apresentam características diferentes dependendo se o escoamento é externo ou interno. Escoamento externo: caracterizado pela região com gradiente acentuado de velocidade (camada limite hidrodinâmica) e gradiente acentuado de temperatura (camada limite térmica) Escoamento interno: Entrada: comportamento análogo à camada limite externa Longe da entrada, em tubulações longas: escoamento desenvolvido: • Hidrodinâmicamente desenvolvido: u/x=0 ; dp/dx=cte •Termicamente desenvolvido: forma do perfil de temperatura não varia (/x=0) é temperatura adimensional =(T-Tref)/ Tref Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 77 ESCOAMENTOS EXTERNOS: em geral desejamos determinar as forças que atuam no corpo, isto é, força de arraste e sustentação, e o calor trocado entre o corpo e fluido Região afetada pela presença do corpo CAMADA LIMITE Fora da camada limite, o escoamento não é afetado pela presença do corpo forças viscosas não são importantes Quando o escoamento na camada limite é desacelerado devido a uma diferença de pressão, pode ocorrer uma reversão do escoamento e a camada limite separa-se da superfície do corpo, formando a esteira Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio ESCOAMENTOS EXTERNOS A velocidade característica é a velocidade de aproximação do corpo U e temperatura da corrente livre T A dimensão característica é o comprimento do corpo na direção do escoamento, L 78 r LU Re O número de Reynolds que caracteriza a transição neste caso é Re 5 x 105 laminar Re > 5 x 105 turbulento T Angela Nieckele – PUC-Rio 79 Camada Limite Hidrodinâmica: região do fluido que sofre os efeitos da parede (u ≤ U∞) (x) x y U U u(y) Fluidos Newtonianos: 0 y s y u Espessura da camada limite, Cresce com x Depende da viscosidade u/yy=0 cai com x s (Cf) cai com x 221 U x xCf s r )/( )( )( Coeficiente de atrito Angela Nieckele – PUC-Rio 80 Camada Limite Térmica: região do fluido que apresenta variações no campo de temperatura devido a presença da parede t(x) t x y T0 U T(y) T0 Ts 0 0 0 0 0 990 TT y T k h TTh y T kq TT TT s y f s y fs s s " , • Coeficiente de transferência de calor h é função da distribuição de temperaturas • t cresce com x T/yy=0 cai com x h cai com x • Espessura da camada limite térmica depende de Prandtl = cp/k Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 81 ESCOAMENTOS INTERNOS: em geral desejamos buscar a relação entre vazão e queda de pressão, variação de temperatura entre entrada e saída e fluxo de calor trocado • Em um escoamento interno, longe da região de entrada, observa-se que o escoamento não apresenta variações na sua própria direção, e a pressão varia linearmente ao longo do escoamento. O escoamento é considerado como hidro dinâmicamente desenvolvido. • O comportamento na região de entrada de uma tubulação apresenta o mesmo comportamento que o escoamento externo. Portanto, estudaremos escoamentos externos e depois aplicaremos os resultados obtidos para analisar a regiãode entrada de uma tubulação. Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 82 ESCOAMENTOS INTERNOS Considerando que o escoamento como hidrodinâmicamente desenvolvido. A velocidade característica é a velocidade média um A dimensão característica é o diâmetro hidráulico, Dh dAuA 1 A Q u TT m m t h P A4 D At é a área transversal do escoamento e Pm é o perímetro molhado, o fator 4 é introduzido por conveniência. r hm DuRe O número de Reynolds que caracteriza a transição neste caso é Re 2300 laminar Re > 2300 turbulento Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio 83 ESCOAMENTOS INTERNOS Considerando que o escoamento como termicamente desenvolvido. A temperatura característica é a temperatura de mistura Tm tmp p pp m Auc dATcu dAuc dAeu cm E T r r r r Propriedades constantes tm m Au dATu T ref ref T TT 0 x
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