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LAZER, APRENDIZAGEM,INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

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ANHANGUERA EDUCACIONAL POLO IV- CAMPO GRANDE-MS 
LAZER, APRENDIZAGEM,INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
3 CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	9
 
1	INTRODUÇÃO
 No intuído de desenvolvemos a nossa capacidade plena estamos aplicando ou pelo menos tentando aplicar o melhor de nosso conhecimento na possibilidade de não termos ninguém fora do contexto social e para tanto já começamos desde a infância mostrando a capacidade humana para aqueles que necessitam de adaptações que visa o seu desenvolvimento esperado por uma sociedade inclusiva.
 Dentro desta linha de raciocínio este trabalho mostrara as infinitas interações e integrações possíveis para as crianças com deficiências mostrando assim uma sociedade justa e igualitária e que esta ultrapassando a barreira do preconceito e proporcionando uma vida saudável e com autonomia para um aprendizado de qualidade. Lembrando que quando isto é proporcionado toda a sociedade ganha pois há um melhoramento social e cultural dentro do seio familiar, escolar e social e também garantindo o direito da dignidade da pessoa humana. 
2	DESENVOLVIMENTO
 Ao longo da historia vem se construindo os direitos das pessoas com deficiência no mundo. Mas ainda se faz necessário difundir a importância da acessibilidade e da inclusão social deste grupo que não pode ser renegado pois tem grandes contribuições a sociedade contemporânea, neste aspecto refletindo e compartilhando sobre a historia de Amanda, uma professora e mãe de uma menina cadeirante que mesmo sendo conhecedora das leis a qual sua filha tem direito vivencia diariamente as dificuldades encontradas para manter a interação de sua filha com o meio; tanto na escola , nas atividades recreativas , e nos espaços públicos . Visando a construção de uma sociedade mais humanitária e solidaria, esta mãe decide elaborar um texto para apresentar à comunidade abordando a importância da inclusão social. Partindo deste contexto daremos inicio a este trabalho visando respeitar as diferenças e garantir a igualdade.
 O paradigma da inclusão que vivemos hoje pode se afirmar que teve sua origem em 1948 no período pós guerra com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que estabelece em seu Artigo 1.º “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. A Declaração dos Direitos Humanos foi de suma importância para a compreensão da educação inclusiva. No Brasil na década de 1980 surgiu diversos movimentos sociais que buscavam o direito das pessoas com deficiências, onde todos os alunos anteriormente excluídos devem ser inseridos na vida social e educativa, não permitindo ninguém ficar de fora do ensino regular. . Podemos citar dois marcos importantes para a educação inclusiva , A Conferência Mundial sobre Educação para Todos”, realizada em Jomtien, na Tailândia em 1990, que intentou assegurar a igualdade de acesso à educação a pessoas com qualquer tipo de limitação. E “A Conferência Mundial sobre Educação Especial”, que ocorreu em Salamanca, na Espanha, em 1994 (Miranda 2009) . Na Declaração de Salamanca ficou firmado o compromisso de uma de uma escola para todos sem segregar, promovendo uma convivência entre as crianças ditas “normais” e as que apresentam necessidades educacionais especiais. 
 “As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas , étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas”. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p. 17-18)
 
 Porem a educação inclusiva esta em processo de construção, para garantir e respeitar o direito de todas as pessoas com deficiência assegurando e promovendo condições de igualdade para a conquista de sua autonomia é necessário romper com as barreiras atitudinais, arquitetônicas, comunicacionais e outras. Utilizando os recursos da tecnologia assistiva que vai desde um lápis adaptado a projetos arquitetônicos para a acessibilidade. Essas adequações tem várias finalidades desde um melhor aprendizado a uma menor evasão escolar. De acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência promulgada em 2006, estabelece o seguinte conceito de deficiência, logo em seu artigo primeiro.
 Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. (CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, 2011, p. 26).
 A Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) trouxe avanços fundamentais para a conquista da autonomia das pessoas em diversas áreas ,inclusive na educação, assegurando a oferta de sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades de ensino. Estabelecendo ainda a adoção de um projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, com fornecimento de profissionais de apoio, com condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem. Mas a infraestrutura encontrada nos ambientes educacionais ainda é uma problemática e é preciso romper as barreiras para o livre acesso das crianças com deficiência oferecendo a elas recursos de acessibilidade. Embora já estamos bastante avançados nas leis esta adequação não se tem percebido na pratica, pois é sabido que as crianças com deficiência tem maiores dificuldade de interagir com o meio. Conforme cita( Valente,1991).
"As crianças com deficiência (física, auditiva, visual ou mental) têm dificuldades que limitam sua capacidade de interagir com o mundo. Estas dificuldades podem impedir que estas crianças desenvolvam habilidades que formam a base do seu processo de aprendizagem." (Valente, 1991,p.1).
 Segundo Vygotsky, “a criança cujo desenvolvimento se há complicado por um defeito não é simplesmente menos desenvolvida que seus coetâneos normais, é uma criança desenvolvida de uma outra forma” (VYGOSTKY, 1989, p. 3) .
 Conforme é esclarecido através da pedagogia o relacionamento com outras crianças se da através de brincadeiras e esta também auxilia no desenvolvimento cognitivo proporcionando maior confiança, concentração contribuindo na construção das relações interpessoais. Ainda sobre o brincar este é um direito de toda criança e proporciona grandes descobertas, estimulando a curiosidade despertando princípios. Para tanto não podemos deixar de mensurar a necessidade e a importância das adaptações nas escolas, recreações e espaços públicos. Segundo Galvão Filho “ A tecnologia assistiva cada vez deve ser vista não como algo opcional pra pessoa com deficiência ,mas como algo fundamental básica para que pessoa possa exercer direitos básicos de cidadania. (Tv Brasil , 2009). 
 Além de leis, decretos e projetos é necessário transformar estas palavras em ações práticas. Para isso e preciso a participação de todos da sociedade, professores, familiares, órgãos públicos, ONGS e entidades de classe. No tocante ao poder público deve se cobrar a implantação de brinquedos adaptados, conforme a lei nº 13.443/17, que torna obrigatório em locais de lazer, tanto públicos quanto privados, de terem, no mínimo, 5% dos brinquedos adaptados. Observando ainda sobre o brincar ,onde a criança se entrega a fantasia e a imaginação se doando de maneira sincera e verdadeira. (Vigotsky, 1994).
Brincar é coisa séria, também, por que na brincadeira não há trapaça,há sinceridade engajamento voluntário e doação. Brincando nos reequilibramos, reciclamos nossas emoções e nossa necessidade de conhecer e reinventar. E tudo isso desenvolvendo atenção, concentração e muitas habilidades. É brincando que acriança mergulha na vida, sentindo-a na dimensão de possibilidades. No espaço criado pelo brincar nessa aparente fantasia, acontece a expressão de uma realidade interior que pode estar bloqueada pela necessidade de ajustamento às expectativas sociais e familiares (VIGOTSKY, 1994).
 
 Esclarecendo ainda os moldes da tecnologia assistiva este um termo ainda novo que identifica todo arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente provendo uma vida independente e de inclusiva.
 Ao ser proporcionado estes direitos as crianças com deficiência estamos praticando os direitos humanos, quando isto é construído na pratica deixamos de ver o aluno simplesmente como um receptor de informações este começa ser o sujeito desta transformação que o leva a ser desafiado e estimulado há uma vida plena de interação social podendo assim dar a sua contribuição a nossa sociedade. 
3	CONCLUSÃO
 Concluímos que a inclusão social das crianças com deficiência vai além de leis e acessibilidades .É necessário uma participação de todos , respeitando e garantindo de fato os mesmos direitos e oportunidades para as crianças com deficiência .Para isso a utilização de recursos de tecnologia assistiva é indispensável, pois estes auxiliam na quebra das barreiras possibilitando a criança maior autonomia e desempenho em suas atividades diárias seja essas atividades na escola, no lazer ou em qualquer ambiente .Podemos analisar que a escola inclusiva e educação inclusiva esta em processo de constante construção e tem muito ainda a ser feito para garantir a vida plena e respeitosa a qual todos tem direito.
 A sociedade esta mudando, os indivíduos antes segregados tem ganhado seu espaço na sociedade ,através de muitas lutas e movimentos sociais, estamos de fato caminhando para uma sociedade mais justa e igualitária. Ressaltando que não é apenas de responsabilidade do poder público essas mudanças mas de cada um de nós.
REFERÊNCIAS
VIGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: O desenvolvimento dos (Tv Brasil , 2009)ores. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
BRASIL. Estatuto da Pessoa com Deficiência - 3. ed. - Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2019. 
GALVÃO FILHO, T. Tecnologia Assistiva: favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem em contextos educacionais inclusivos. In: GIROTO, C. R. M.; POKER, R. B.; OMOTE, S. (Org.). As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. Marília/SP: Cultura Acadêmica, p. 65-92, 2012.
GOULART, Renata Ramos; LEITE, José Carlos de Carvalho. Deficientes: A questão social quanto ao Lazer e ao Turismo.
PROJETO LIA. Disponível em https://www.projetolia.com.br/?fbclid=IwAR0-TiJKTbqzOY9UzCOuC7JQEGjpW8scq0WJbw4QblehQXhyFB2_xNqtY8o. Acesso em 19 jan. 2020
VIGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
(Tv Brasil , 2009).

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