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Inclusão e Acessibilidade de Crianças com Deficiência

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LASER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE 
CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
CABO DE SANTO AGOSTINHO
2020
UNOPAR - CABO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
LASER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE 
CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
ALUNOS: 
Dário Vicente de Melo - (2455707301)
Erika Juliana Oliveira Silva - (2547081701)
Gabriella de Paula Alves - (2622573201)
Girsely Maximo Santiago - (2618767901)
Jeferson Feliciano da Silva - (2604106201)
Vanessa Oliveira da Nobrega - (2547006901)
José Mário da Silva - (2483872101)
CABO DE SANTO AGOSTINHO
2020
UNOPAR - CABO
CURSO DE PEDAGOGIA
Trabalho de Conclusão de semestre apresentado pelos alunos do Curso de Pedagogia, à Faculdade Universidade Norte do Paraná – UNOPAR (Polo Cabo/PE) como um dos requisitos para obtenção da nota do Portfólio da disciplina Produção Textual em Grupo.
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CABO DE SANTO AGOSTINHO
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................05
2. LASER....................................................................................................................06
3. APRENDIZAGEM...................................................................................................07
4. INCLUSÃO.............................................................................................................09
5. ACESSIBILIDADE..................................................................................................11 6. CONCLUSÃO.........................................................................................................12
7. REFERÊNCIAS......................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
	O presente trabalho visa estabelecer uma conexão com a realidade pedagógica e educacional no que diz respeito a inclusão escolar de crianças com deficiência, como também, laser, aprendizagem, e acessibilidade para essas crianças. 
	Os quatro paradigmas: “Lazer, aprendizagem, inclusão e acessibilidade” de crianças com deficiência precisam ser quebrados para que a escola regular possa ser fato, uma escola de todos e para todos sem as máscaras do preconceito, discriminação e exclusão. A escola aberta é aquela que recebe todos. Todos juntos aprendendo, compartilhando e somando conhecimentos e experiências que ajudarão no desenvolvimento do ser humano sem a rotulação de preconceito.
	Toda criança com deficiência, além da aprendizagem escola, precisa de lazer, recreio e acessibilidade junto às demais crianças. Para isso a escola precisa adaptar seus meios recreativos para que as crianças especiais não se sintam excluídas, e sim, incluídas ao lazer e recreio ao lado com as outras crianças. Todas aprendendo juntas e brincando juntas.
	Portanto, tanto a aprendizagem como o lazer e a acessibilidade precisam ser revistas no ponto de vista ideológico da inclusão social. Só assim, teremos uma sociedade formada sem o viés da discriminação, e sim com os laços da humanização.
2. LAZER
Atividade que se estrutura em uma das ocupações do tempo livre, que seja algo prazeroso considerando que os deficientes são pessoas ativas na sociedade, pessoas que trabalham, estudam e no seu tempo livre ocupasse também em lazer. A igualdade e oportunidades a pessoa com deficiência tem direito a cultura, esportes, turismo lazer sendo garantido o acesso a bens culturais de forma acessível como teatro, cinema programa de televisão e atividades culturais e espaços que ofereçam serviços ou eventos esportivos. O poder público tem como o objetivo de eliminar barreiras para promoção de acesso a todo patrimônio artístico nacional. Sabemos que nas áreas de lazer já existe regulamento de espaço reservados para pessoas com deficiência. 
No campo da educação podem-se identificar, as atividades de lazer, como ações integradoras dos quatro pilares da educação, propostos por Jacques Delors: aprender a conhecer e a pensar; aprender a fazer; aprender a viver com os outros e aprender a ser.
Vários autores trabalham o tema lazer, mas quem mais influenciou a concepção brasileira de lazer foi o sociólogo francês Dumazedier. Pioneiro nos estudos do lazer e de formação, Joffre Dumazedier nasceu em Taverny, no dia 30 de dezembro de 1915 e faleceu 25 de dezembro de 2002. O lazer pode ser considerado um fenômeno central de nossa civilização, e para Dumazedier, “o lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares ou sociais”. O autor acredita que o lazer enquanto promoção da saúde integral tem três funções primordiais. São elas: a de descanso, de divertimento (distração, recreação e entretenimento) e de desenvolvimento da personalidade. 
Uma atividade lúdica é uma atividade de entretenimento, que dá prazer e diverte as pessoas envolvidas. O conceito de atividades lúdicas está relacionado com o ludismo, ou seja, atividade relacionadas com jogos e com o ato de brincar. Os conteúdos lúdicos são muito importantes na aprendizagem. Isto porque é muito importante incutir nas crianças a noção que aprender pode ser divertido. As iniciativas lúdicas nas escolas potenciam a criatividade, e contribuem para o desenvolvimento intelectual dos alunos. Um texto ou discurso lúdico é uma produção cultural que é capaz de divertir o leitor ou ouvinte. É essencial para chamar a atenção e para persuadir outras pessoas.
As atividades lúdicas, são atividades que não visam a competição como objetivo principal, mas a realização de uma tarefa de forma prazerosa, tais como os jogos, brinquedos, brincadeiras, têm como base o prazer ou o gosto de realizá-las, enquanto o lazer é, via de regra, interpretado como o tempo para atividades prazerosas com um sentido de descanso das atividades de trabalho ou obrigações.
Realçando o papel da motivação e do interesse da criança para seu aprendizado em relação ao que lhe é proposto, Silvana Blascovi de Assis (Universidade Presbiteriana Mackenzie) lembra a motivação que a criança encontra na brincadeira, pois "as atividades de lazer carregam consigo um alto potencial educativo, um caráter de educação permanente". Concordamos com tais assertivas em especial aos níveis de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Essa autora registra a propriedade da educação de pessoas com síndrome de Down pelo lazer e para o lazer. Segundo a mesma, o direito ao lazer para esse segmento da população é interpretado, via de regra, como de pouca importância ou sob o prisma da superficialidade diante de outras necessidades apresentadas por tais pessoas, como tratamentos de saúde e educação tidos como necessários. 
Atualmente tem se observado crescente valorização das atividades de lazer para a melhoria da qualidade de vida, no entanto, vale lembrar, o segmento da população de pessoas com deficiências tem sido tradicionalmente desconsiderado nas políticas sociais e culturais. Só muito recentemente tem havido tal preocupação por parte das autoridades públicas oficiais e da própria sociedade civil. No Brasil, a partir da Constituição Federal de 1988, tem havido disposições legais e normativas focalizando o lazer para essas pessoas priorizando as condições de acessibilidade. 
Portanto, dois fatos precisam ser observados: primeiro a relevância da análise das políticas culturais na construção e na consolidação de ideologias que, tradicionalmente, objetivam a padronização de atitudes, comportamentos e valores. Segundo a reafirmação da importância e da necessidade de uma educação de qualidade que abranja a todos com vistas a favorecer a construção sólida dos preconizados quatro pilares da educação para o século XXI propostos pela UNESCO: aprendera conhecer, aprender a ser, aprender a fazer e aprender a viver junto.
3. APRENDIZAGEM
A construção do conhecimento são processo naturais do ser humano que desde cedo aprende a falar, andar e pensar. Considerando a aprendizagem escolar também é um processo natural que resulta de uma complexa atividade mental, na qual o pensamento, a percepção, as emoções, a memória a e os conhecimentos prévio estão envolvidos \onde as crianças deve sentir o prazer em aprender. 
 
Os primeiros a ensinar são os pais, com eles aprende-se as primeiras interações e ao longo dos desenvolvimentos, aperfeiçoa. Quando a criança chega à escola que influenciará consideravelmente no poder de produção deste sujeito. Na escola se o professor o tratar como incapaz não será bem sucedido não permitirá a sua aprendizagem e o seu desenvolvimento.
Algumas das dificuldades relacionadas ao desenvolvimento de crianças com deficiência estão relacionadas à indefinição do conceito de deficiência tanto para o modelo médico quanto social, este fato transforma as pessoas deficientes (seja qual for o tipo de deficiência) em alguém incapaz e sem direitos, sempre deixado em segundo plano. O desenvolvimento da aprendizagem, não ocorre da mesma forma para todas as crianças, pois cada uma delas possuem características estruturais e genéticas diferentes. O desenvolvimento da criança deficiente física ocorre como da criança sem deficiência, a diferença esta nas fases do desenvolvimento e no tempo cronológico, sendo que a criança com deficiência física inicia seu desenvolvimento mais tarde devido ao seu ritmo na execução de suas ações.
Vygotsky (1999), nos fala que o desenvolvimento da criança passa por muitas transformações, todo o conteúdo de brincadeiras vai depender da percepção que esta tem dos objetos, das pessoas e da urgência que tem em se relacionar com o mundo que a cerca. As brincadeiras e os jogos são ferramentas indispensáveis durante o processo de aprendizagem das crianças com deficiência. Vygotsky (1999), afirmou que é no brincar que a criança consegue aprender a agir. Trabalha-se na esfera cognitiva, onde depende das motivações internas da criança e não daquilo que é oferecido pelo exterior. O jogo tem um papel crucial, pois ele oferta à criança a possibilidade de se incluir sem julgamento, com liberdade, sem pressões, incentivando a aprendizagem e criando um clima de descoberta.
Para o desenvolvimento da aprendizagem das crianças com deficiência é preciso que aconteça intervenção pedagógica, que atenda às necessidades individuais de cada aluno, para que aconteça de fato à melhoria e a qualidade de ensino e aprendizagem dos educandos. O aprendizado de habilidades ganha muito mais sentido quando a criança está imersa em um ambiente compartilhado em que permite o convívio e a participação. Então, os alunos com deficiência requer recursos pedagógicos e metodológicos específicos para ter o domínio da aprendizagem, uma vez que a inclusão escolar é a oportunidade para que de fato elas não estejam à parte, isoladas realizando atividades sem acompanhamento e sem sentido.
A inclusão tentando garantir uma educação de qualidade para os alunos com deficiência incluídos no ensino regular, trouxe através da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), o Atendimento Educacional especializado (AEE), um serviço da educação especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Nessa perspectiva, e tendo em vista o aprendizado das crianças com deficiência que o AEE tem como missão, identificar, planejar e efetuar recursos pedagógicos e de acessibilidade que facilitem a participação dos alunos incluídos no ensino regular. 
Nesse ambiente de aprendizagem junto ao Atendimento Educacional especializado (AEE) professor precisa saber que muito antes de ensinar, ele tem que aprender a comunicar-se com os alunos. Para que dessa forma possa haver uma interação entre professor e aluno, e só através dessa aproximação terá como saber qual a real necessidade de cada um, para o ensino e aprendizado dele.
Portanto, ao trabalhar na educação de alunos com deficiência precisar-se demonstrar a eles o quanto é importante à vontade de aprender do que simplesmente ensinar. Precisa saber como tratar cada aluno, conquistando e mostrando qual o melhor caminho que o leva ao ensino e aprendizado, é fundamental também para o professor desenvolver um bom desempenho nas atividades realizadas com as crianças.
4. INCLUSÃO
 A inclusão por si só é uma forma de romper com os paradigmas educacionais que marcavam a sociedade no passado, nos dias atuais sabe-se que as crianças com necessidades possuem e desenvolvem capacidade tanto quando as crianças sem necessidades, além do que ainda desenvolvem muitas outras habilidades para compensar as inexistentes e dessa forma podem contribuir para seu desenvolvimento pessoal e social.
De acordo com a legislação o quanto a obrigatoriedade em matricular todos os alunos independente de suas necessidades ou diferença tem o direito de matricular em escola regular. Portanto sabemos que não é suficiente só o acolhimento, a inclusão no ensino regular mais sim criar vagas e proporcionar recursos, requer escola e uma sociedade inclusiva. A igualdade de oportunidade a todos os alunos sabe-se que acessibilidade e condições de alcance com a utilização de espaço e autonomia, equipamento urbanos e rural.
A educação inclusiva se consolidou em 2008 com a criação da Política nacional de Educação especial na perspectiva da Educação inclusiva, desta época até a atualidade, o número de alunos com deficiência presentes no cotidiano da escola de ensino regular mais do que dobrou o que passou a demandar mudanças de âmbito pedagógico e estrutural.
Segundo a legislação brasileira Lei 13.146 de 2015 Art. 2. Considera-se pessoa com deficiência: “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. 
A legislação busca valorizar os quatro momentos, sendo eles exclusão, segregação, integração e inclusão. A função da escola e o papel do professor no processo de inclusão.
· Exclusão Designa o afastamento e privação de determinados grupos ou indivíduos sociais de estrutura de diversos âmbitos da sociedade tratando de uma condição capitalismo contemporâneo.
· Segregação Desigualdades de individuo de portadores de uma determinada característica presumida ou desvantagem social um conjunto de escola com espaços e oportunidades educacionais diferentes.
· Integração Visa o estabelecimento de condições que facilita a participação da pessoa com necessidades especiais.
· Inclusão Acolher todas as pessoas no sistema do ensino sem exceção, independentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológica. Inclusão educacional de pessoas com deficiência mental e física.	
No Brasil o aprendizado da língua portuguesa para os surdos deve se dar como uma segunda língua na sua forma escrita com o ensino de libra. Deficiente visuais também entra no sistema da inclusão através do sistema braile que a educação inclusiva possibilitará ao aluno a comunicação e a socialização com os demais. É garantido todo a pessoa com deficiência o acesso a produtos, recursos, estratégias, praticas, processos, métodos e serviços de tecnologia assistiva que maximize sua autonomia, mobilidade pessoal e qualidade de vida.
O Atendimento Educacional especializado – AEE precisa promover apoio às atividades pedagógicas assim como mediar o ensino regular de forma colaborativa. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB criada em 1996 Art. 4º. III (BRASIL, 1996, p.2) define e conceitua a educação especial como sendo “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmentena rede regular de ensino”. Garantindo a efetiva atuação do AEE dentro da escola de ensino regular com a finalidade de atender as peculiaridades do aluno com necessidades educativas especiais garantindo efetivamente o atendimento especializado nas Instituições de ensino regular do país.
Na perspectiva inclusiva, suprime-se a subdivisão dos sistemas escolares em modalidades de ensino especial e ensino regular. As escolas atendem as diferenças sem discriminar, sem trabalhar a parte com alguns alunos, sem estabelecer regras especificas para se planeja, para aprender, para avaliar (currículos, atividades, avaliação da aprendizagem para alunos com deficiências e necessidades educativas especiais).
As práticas inclusivas passaram por várias mudanças buscando a melhoria da qualidade da educação pública brasileira, assim como diminuir os índices de evasão. A escola passou a ser um lugar de respeito às diferenças, com atividades adaptadas para o indivíduo com necessidades educativas especiais, não deixando de considerar as diversas peculiaridades de cada um. O professor precisa inovar e adaptar suas práticas possibilitando o raciocínio lógico da criança, não se deve realizar atividades meramente mecânicas e sim que estimulem o raciocínio lógico.
5. ACESSIBILIDADE
	A acessibilidade, portanto, é a possibilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida usufruir dos espaços e das relações sociais com segurança e autonomia. Sendo efetiva a acessibilidade, a pessoa que possui algum tipo de deficiência se reveste de maior autonomia, além de ter realizado o seu direito à igualdade. Não podemos esquecer que a acessibilidade também é um instrumento necessário para a eliminação das barreiras sociais, as quais impedem o pleno exercício de direitos por parte das pessoas com deficiência. É através da acessibilidade que tal grupo de indivíduos se insere na sociedade em suas diversas áreas, como educação, trabalho, lazer etc. Além de ter como objetivos a autonomia e a eliminação de barreiras, a acessibilidade pode ser considerada o maior direito específico das pessoas com deficiência, após os direitos fundamentais inerentes à todos os indivíduos, sendo que sem acessibilidade tal grupo de indivíduos não possui a condição de usufruírem dos demais direitos.
 
Toda criança e adolescentes tem o direito à educação, incluindo os jovem com algum tipo de deficiência, visual, auditiva, motora ou intelectual. De acordo com a constituição Federal Brasileira o amparo educacional especializado as pessoas com deficiência principalmente na rede de ensino regular. O sistema de inclusão de ´pessoas mentais com deficiência no país ai é muito complexa para o ensino público e privado no Brasil. É fundamental que no sentido a escola esteja atenta à maneira como seu espaço e as suas práticas elas podem ser adaptadas para atender alunos com deficiência, como cadeirante, deficiente visuais e auditivo. Essencial também adaptar os meios pedagógicos. 
Como uma das formas de solucionar o grande problema da acessibilidade, o desenho universal se mostra como algo inovador, que reúne estudos jurídicos e arquitetônicos/urbanísticos.
A Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência em seu art. 2 assim define:
“Desenho universal” significa a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados, na maior medida possível, por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico. O “desenho universal” não excluirá as ajudas técnicas para grupos específicos de pessoas com deficiência, quando necessárias". (BRASIL, 2009).
O desenho universal, como se vê, tem a função de abranger um maior número possível de usuários, sendo necessária a observância da acessibilidade desde a criação dos produtos, ambientes, programas ou serviços. O deficiente tem o direito de se comunicar, direito de ir e vim livremente com todo os membro da comunidade e participar de todas as atividades oferecidas com ambiente seguro e saudável ao lado de outras crianças positivo para o processo de aprendizagem.
6. CONCLUSÃO
Situações inclusivas, voltadas para a Cultura, a Educação, o Lazer, a acessibilidade, aprendizagem e demais setores sociais, contemplando a diversidade da condição humana, são construídas no dia a dia das relações interpessoais, sociais e políticas e tendem a reduzir os perversos efeitos das situações discriminatórias, preconceituosas, excludentes a que qualquer pessoa, com deficiência ou não, está exposta na vida social.
O lazer, a aprendizagem, e a acessibilidade, constituem, sem dúvida, espaços estruturados com fundamental poder de mediação na consolidação da inclusão social da pessoa com deficiência, assim como de todo e qualquer sujeito. E, não é demais repetir, inclusão social implica participação ativa no grupo social pautada no respeito à diversidade individual e à pluralidade cultural.
Sempre quando saímos do nosso centro de conforto e ousamos ir além de nossos horizontes, temos uma sensação de insegurança, aquilo que não conhecemos causa desconforto. A explanação de informações acerca de pessoas com deficiência física deveria ser prioridade nas escolas, afim de enxergarmos o diferente como habitual. Temos um longo caminho pela frente, retirar os rótulos, minimizar os preconceitos, tornar uma sociedade mais justa. A própria pessoa com deficiência precisa voltar para si com o objetivo de ultrapassar barreiras, muitas vezes impostas por ela mesma. As escolas deverão equipar-se de materiais como possibilidade a atender as necessidades de crianças com deficiência física. Uma melhor formação acadêmica ao professor, visando a inclusão social.
REFERÊNCIAS
ROLIN, Liz Cintra (1990). Educação e Lazer - A Aprendizagem Permanente. São Paulo: Ática
Delors, Jacques (1999). EDUCAÇÃO - um tesouro a descobrir: relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez. p. 288 Tradução de José Carlos Eufrásio.
BRASIL. Decreto no. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 3 dez. 2004. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/decreto%205296-2004.pdf>. 
BLASCOVI-ASSIS, S. M. Lazer para deficientes mentais. In: MARCELINO, N. C. (Org.). Lúdico, educação e educação física. 2. ed. Ijuí: Unijuí, 2003. p. 101-111.
BLASCOVI-ASSIS, S. M. Lazer e deficiência mental: o papel da família e da escola em uma proposta de educação pelo e para o lazer. 2. ed. Campinas: Papirus, 2001.
BRASIL. Ministério da Ação Social. Declaração de Salamanca e linhas de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília, DF: CORDE, 1997. 
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento num processo sociohistórico.São Paulo: Scipione, 1999.
VIGOTSKI, L, S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: WMF Martins Fontes, 1934/2009.
Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394. Brasília: MEC, 1996. 31p.
BRASIL. Constituição 1988. Constituição da Republica Federativa do Brasil.. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições técnicas, 2008. 464p.
Sites e Links, PDFs
http://www.leisurerecreation.com.br/lazer.htm
http://www.fgvsp.br/academico/estudos/celt/historia.htm
http://www.cds.ufsc.br/~valmir/cl.html
http://www.periciamedicadf.com.br/cif2/cif_portugues.pdf
BRASIL. Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm>. Acesso em: 05 set. 2016.
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