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LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

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GRUPO EDUCACIONAL ANHANGUERA
Lazer, Aprendizagem, Inclusão e Acessibilidade de crianças com deficiência.
Alunas: ALINE LOPES ALVES RA:25559845; 
ADRIANA DE OLIVEIRA FEITOSA DINIZ RA:25272884; 
BRENDA DOS SANTOS PETRECHELLI RA : 2602758101; 
BIANCA DOS SANTOS GAMA RA:25998313; 
EDILENE CIRQUEIRA ALVES RA:26375323; 
ELIVANIA REINALDO DOS ANJOS RA:25315901;
TATIANE SANTANA LOPES RUMÃO DA SILVA RA: 26128608
São Paulo 2020
Alunas: ALINE LOPES ALVES RA:25559845; 
ADRIANA DE OLIVEIRA FEITOSA DINIZ RA:25272884; 
BRENDA DOS SANTOS PETRECHELLI RA : 2602758101; 
BIANCA DOS SANTOS GAMA RA:25998313; 
EDILENE CIRQUEIRA ALVES RA:26375323; 
ELIVANIA REINALDO DOS ANJOS RA:25315901;
TATIANE SANTANA LOPES RUMÃO DA SILVA RA: 26128608
Lazer, Aprendizagem, Inclusão e Acessibilidade de crianças com deficiência.
Trabalho interdisciplinar em grupo – Portfólio a Produção textual - apresentado ao CURSO DE PEDAGOGIA, como requisito o estudo das garantias das necessidades especiais em todos os segmentos de sua vida em sociedade.
GRUPO EDUCACIONAL ANHANGUERA 
Alunas: ALINE LOPES ALVES RA:25559845; 
ADRIANA DE OLIVEIRA FEITOSA DINIZ RA:25272884; 
BRENDA DOS SANTOS PETRECHELLI RA : 2602758101; 
BIANCA DOS SANTOS GAMA RA:25998313; 
EDILENE CIRQUEIRA ALVES RA:26375323; 
ELIVANIA REINALDO DOS ANJOS RA:25315901;
TATIANE SANTANA LOPES RUMÃO DA SILVA RA: 26128608
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA.
Trabalho	apresentado ao	GRUPO ANHANGUERA		EDUCACIONAL,		como
requisito paramenção parcial sob a orientação da(a): Prof. Juliana Chueire Lyra
São Paulo
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO ...............................................................................4
3. PROCESSO HISTÓRICO ..........................................................................7
4. EDUCAÇÃO INCLUSIVA .........................................................................7
5. EDUCAÇÃO ESPECIAL ...........................................................................8 
6. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO .......................8
7. INCLUSÃO .................................................................................................8
8. DECLARAÇÕES .......................................................................................8
9. APRENDIZAGEM ....................................................................................9
10. INCLUSÃO NO ASPECTO LAZER ..............................................................11
11. ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA..............11
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................12
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................13
 
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo gerar uma reflexão acerca da leitura e compreensão, partindo do ponto de vista dos conteúdos e materiais analisados, onde apresentaram as teorias, hipóteses, concepções, vistos no decorrer das aulas, bem como as pesquisas complementares para melhor fundamentar está importante temática que é a Inclusão no âmbito educacional.
Entretanto, este objetivo baseia-se também, na apresentação dos processos e das formas pelas quais a criança com necessidades especiais precisa ter amplas garantias em todos os segmentos de sua vida em sociedade.
E, ressaltando a importância de que a Educação inclusiva tem neste processo de aquisição e desenvolvimento do conhecimento, a valorização do sujeito nos mais diferentes processos como na Aprendizagem, Lazer e Acessibilidade de crianças com deficiência,
Uma temática de grande pertinência, seja dentro do processo formativo inicial, ou em toda sua prática docente, com extensão na formação continuada. É preciso, que o profissional da educação, mergulhe cada vez mais sobre este assunto, pois, os desafios, avanços e retrocessos faz –se presente a todo instante dentro do âmbito educacional. Com isso a todo instante um novo cenário emerge, pois não estamos tratando de uma parte do ensino, onde podemos dizer que todas as possibilidades já foram esgotas, mas sim de algo, que impele a ler, aprofundar, para aproximar-se cada vez mais deste aluno em desenvolvimento, que traz uma demanda especifica e desafiadora, porém não menos importante dentro do processo de ensino-aprendizagem.
2. DESENVOLVIMENTO
Em todo toda a historiografia da educação, é perceptível que esta, sempre nos envolve, como em que camadas e tramas de um tecido, sempre a ser constituído, algo que nunca se dá por completo, mas sim no instiga e proporciona a ter um olhar inacabado, possibilitando assim estarmos continuamente a caminho e nunca verdadeiramente ter alcançado um ponto final, como que pegar e traçar o roteiro de uma viagem com, começo, meio e fim. Tratar, falar em educação, é algo muito prazeroso, pois é, como o transcorrer de um rio, seu leito não corre na linearidade, mas sim, vai percorrendo e tomando as formas que seu trajeto ora lhe apresenta, o fluir destas águas ora abraçam, ora é abraçada.
A educação é aquela quem tem este encanto, de proporcionar abraços e também ser abraçada, e por trilhas, ora linear, ora sinuosa, ela compõe-se caudalosamente, por vezes
4
trazendo em seu bojo avanços e retrocessos. Dentro desta perspectiva, desejamos salientar e partilhar o olhar que lançamos sobre a importância ao que se refere sobre as garantias da inclusão e permanência dos discentes com deficiência, nas escolas bem como nas áreas comuns e os espaços de lazer, para isso é preciso visitar o passado, analisando o presente e assim tirar por metasreais de efetivação e execução de um quadro acessível, envolvendo as adaptações necessárias e condizentes com o processo inclusivo. A seguir evidenciamos em destaque, o que trata sobre o artigo terceiro da lei nº 13.146/15, onde podemos ter por fundamentação o que se reserva a garantia por força de lei, sobre a questão da acessibilidade;
Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;
Ao que se refere o artigo terceiro do Estatuto da Pessoa com Deficiência, fica claro a todos, seja ao parlamentar, o operador das políticas públicas de inclusão, seja ao cidadão aquele que tem o direito de uso destas políticas, que falar em acessibilidade é pensar no todo, e apenas de forma segmentada. O acesso, seja da área rural até a urbana, todos os espaços, precisam estar adaptados, coerentes, condizentes com as especificidades que ora a demanda local necessita.
Pensar as adaptações, não é pensar, a rampa, a porta mais larga, o banheiro com barras, mas é de suma importância pensar o olhar de quem é o responsável por todas estas modificações fundamentais e necessárias, aqui reiteramos o papel dos políticos que votam leis e garantias de implantação e execução para bem atender a toda pessoa com deficiência, seja a criança, o jovem, adulto ou até o profissional que também pode ter alguma deficiência.
Quando falamos sobre o olhar do responsável, é porque este precisa estar em sintonia com o processo de ambientação, para que não se perca somente com reparos superficiais para dizer que há ali uma estrutura de inclusão, pois esta vai além dos espações tangíveis, perpassa também pelo intangível, como a acolhida e proporcionar formação continuada aos profissionais para que estejam devidamente preparados para ser um bom agente de inclusão. Pensando como a professora e mãe Amanda, onde viasua filha tão
somente presa a uma cadeira de rodas sem interação alguma com os demais sujeitos ao seu entorno. Para isso é preciso ter olhar nos recursos físicos e humanos, pois bem sabemos que nas duas áreas, são enormes lacunas, com isso o déficit da acessibilidade torna-se gigantesco. Um espaço, seja ele a escola ou mesmo outros prédios públicos, quando tem uma estrutura feita de forma superficial para dizer que está dentro da lei, atendendo as deficiências, torna-se nada acolhedor e nem respeitando a pessoa com deficiência. Pensar de uma forma global, é propiciar a recepção, permanência e desenvolvimento da pessoa com necessidades especiais. Na escola não é diferente, o ambiente precisa ter uma relação dialógica de tal forma que os espaços confluam para um atendimento pleno e integral. Com isso é pensar, como tirar a criança da cadeira de rodas e proporcionar a integração nas mais diferentes atividades com os coleguinhas.
PROCESSO HISTÓRICO
Ao longo da história da humanidade, a representação da pessoa com deficiência foi influenciada pela cultura da sociedade vigente em diversos períodos, passando por fases: abandono, extermínio, castigo, escravidão, segregação, integração e inclusão. 
Na fase de exclusão ocorreu na antiguidade ate o século XIX o diferente deveria ser eliminado e os sobreviventes se destacavam pela busca e simpatia dos deuses. Já entre o século XIV E XV surgiu a segregação e com ela o assistencialismo pratica de prestar assistência e de dar auxilio. A assistência recebida era bastante incipiente, e por vezes precárias e se consolida a noção de patologia, e a deficiência passa a receber a classificação medica , a CID. Na fase da integração no fim do século XIX e inicio do século XX a instituições especializadas por tipo de deficiência (AACD deficiência física) (APAE deficiência intelectual) (ADEVA deficiência visual) e com isso especialistas na área da reabilitação. Por ultimo a fase de inclusão o problema deixa de estar na pessoa com deficiência, e sim mas barreiras que impedem o acesso da pessoa com deficiência a ambientes comuns, que existe uma relação entre as características pessoais e o ambiente em que a pessoa se encontra, trabalha, estuda e vive.
Em 2008, é lançado a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008)o objetivo e orientar os sistemas de ensino para garantir o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas comuns e no atendimento educacional especializado.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A educação inclusiva traz para dentro da escola comum os saberes da educação especial, colocando os a favor da inclusão escolar dos alunos e não mais como uma oferta educacional segregada. Ou seja, tornar a educação inclusiva significa ampliar repertórios educacionais para que ninguém fique para trás ou de fora.
EDUCAÇÃO ESPECIAL 
A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular. 
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos estudantes, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. 
INCLUSÃO
Muito se fala sobre inclusão, porém só alguns sabem realmente o que é ter um filho especial, Precisando ser incluído em uma instituição de ensino.
A décadas a inclusão é discutida através de leis e decretos.
O tratamento da deficiência foi visto, durante um período considerável de tempo, como uma calamidade passível de medidas extremas.
Ao longo da história a humanidade teve diferentes percepções a respeito da deficiência. Na antiguidade, por exemplo, a deficiência era desconsiderada, uma vez
que crianças que nasciam com alguma anormalidade usualmente eram abandonadas até sua morte.
Em civilizações ocidentais como Roma e em Esparta, os pais eram autorizados a matar seus filhos considerados defeituosos. O povo hebreu, por sua vez, enxergava a deficiência física ou sensorial como uma punição divina, impedindo pessoas com deficiência a terem acesso aos serviços religiosos.
No Brasil, segundo o Artigo 4 do Decreto nº 3.298/99 da Constituição de 1988, é considerada uma pessoa com deficiência quando se enquadra nas seguintes categorias:
I – Deficiente Físico: pessoa que detém alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções;
II – Deficiente auditivo: pessoa que detém perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando de graus e níveis na forma seguinte: III – Deficiente visual: pessoa que detém acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º (tabela de Snellen), ou ocorrência simultânea de ambas as situações;
IV – Deficiente mental: pessoa que detém funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:
Deficiente múltiplo: pessoa que detém associação de duas ou mais deficiências. 
DECLARAÇÕES
Declaração de Jomtien: “Na Tailândia 1990, garantir a escola para deficientes. Onde se lembrou graves problemas na educação, como a falta de acesso principalmente de meninas à escola, compromissos fundamentais da declaração: o compromisso fundamentais da declaração, o compromisso com a aprendizagem de todas e todos, ( 1990 à 2000) ampliando investimentos na educação básica e fortalecendo o combate à evasão escolar”.
Declaração de salamanca ( 1994) “Na Espanha, sobre princípios políticos e práticas na área das necessidades educativas especiais. Defende a inclusão de
crianças com deficiência na escola comum, afirmando que todas devem aprender juntas, independentemente de suas diferenças. Necessidades educacionais especiais. Engloba crianças que são obrigadas a trabalhar, que enfrentam situações de violência e crianças refugiadas”.
Declaração de Dakar ( País Senegal) Aprimoramento dos índices de alfabetização de adultos e a melhoria em todos os aspectos da educação, com foco na qualidade da aprendizagem, especialmente na alfabetização, matemática e habilidades de vida essenciais.
Declaração de Incheon ( 2015) Na coreia do sul, Fórum mundial de educação Suas 10 estratégias compõe a agenda de desenvolvimento sustentável 2030 e reconhecem o caráter indissociável entre educação e sustentabilidade.
Ela é inspirada por uma visão humanista da educação e do desenvolvimento, com base nos direitos humanos e na dignidade cultural, linguística e étnica.
Muitos são os paradigmas em relação a inclusão, devemos nos aprofundas nas leis e diretrizes para podermos fazer o melhor para nossas crianças.
APRENDIZAGEM
A educação inclusiva depende do principio da igualdade, pois ela é um direito de todos os cidadões. Igualdade é atuar de maneira a facilitar o acesso icluir em todos as atividades propostas tornando-os acessível ao grupo com deficiência.
O espaço físico escolar devem ser adaptados com rampas, portas largas e cadeiras adaptadas, facilitando o acesso de portadores de deficiência física; assim como os conteúdos devem ser diferenciados , lúdicose criativos dando a oportunidade de todos os alunos á interação. Mas para que isso aconteça precisa nesses espaços de professores capacitados e motivados para atender todos os tipos de aluno, sem que haja discriminação.
No filme '' como estrelas na terra'', é abordado a história de um aluno com dislexia que não era compreendido por seus pais, professores e amigos. Essa criança sofreu todos os tipos de preconceitos e ainda era desvalorizado por ser diferente; mas quando um professor substituto chega na escolar e passa a acompanhar aquele aluno, enxergando o seu potencial e inserindo o mesmo nas atividades escolares. Esse aluno passa a ser valorizado e a sua alegria é resgatada.Pois bem, podemos dizer que o grupo escolar tem passado por grandes mudanças e que várias etapas históricos ajudaram na construçao desse sistema.Podemos citar: A declaração de Jomtien(1990); a declaração de Salamanca(1994); a declaração de Dakar(2000) e a declaração de INCHEON( 2015).
Um elemento importante da Declaração de Salamanca é que ela reconhece a educação inclusiva e o sistema social, politico e econômico estão atrelados para o bom desenvolvimento do cidadão Especial ou portador de alguma deficiência.
INCLUSÃO NO ASPECTO LAZER
Os indivíduos com deficiência, na atualidade ainda encontram dificuldades em desfrutar de recursos, que proporcionam o mesmo direito a, igualdade de oportunidades ao lazer, como as demais pessoas, sendo lhe garantido o acesso, a cultura, ao esporte, ao turismo, etc...
Hoje, muito se discute a respeito do lazer, seu conceito, suas atividades, sua ocorrência na vida social, etc. De acordo com Wuneck (1999, p. 95) difunde-se a idéia de que o lazer é capaz de proporcionar “[...] aquilo de que somos privados não somente no trabalho, mas em todas as dimensões de nosso viver: o prazer, a liberdade, a alegria, a autonomia, atividade e a realização.
Na atualidade, temos leis que amparam os deficientes incluindo-os na sociedade com direitos, a acessibilidade, igualdade, educação, lazer, etc. Embasado no aspecto lazer, cita-se o artigo quarenta e dois da lei n° 13.146/15, que fortalece o direito da pessoa com deficiência:
Art. 42. A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, sendo-lhe garantido o acesso:
I - a bens culturais em formato acessível;
II - a programas de televisão, cinema, teatro e outras atividades culturais e desportivas em formato acessível; e
III - a monumentos e locais de importância cultural e a espaços que ofereçam serviços ou eventos culturais e esportivos.
No contexto educacional, compreende-se que, educação e lazer são direitos básicos de uma criança, e as brincadeiras estão relacionadas á aprendizagem. Portanto refletindo a situação da professora Amanda, se não conhecesse o Projeto LIA (Lazer , Inclusão e Acessibilidade) que trouxe brinquedos e atividades adaptadas, onde possibilitaram a participação de sua filha com deficiência ,e sua interação com outras crianças , a partirdessa experiência, nasce um novo projeto de lazer inclusivo que, Amanda desenvolveu em parceria com a escola em que leciona.
Mediante o projeto “LIA”, não podemos deixar passar despercebido a Tecnologia Assistiva , que colabora de forma importante, para a criação de brinquedos e equipamentos adaptados para crianças com deficiência, e é definida como “uma ampla gama de equipamentos , serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências”,que também é respaldada,pelo artigo setenta e quatro da Lei n° 13.146/15 garantindo a pessoa com deficiência, o acesso a esses recursos.
Art. 74. É garantido à pessoa com deficiência acesso a produtos, recursos, estratégias, práticas, processos, métodos e serviços de tecnologia assistiva que maximizem sua autonomia, mobilidade pessoal e qualidade de vida.
Contudo é necessário que a sociedade de modo geral, acesse essa gama de informações, esclarecendo assim na mente social, que todos os indivíduos têm direitos iguais, independente de suas condições e limitações.
A acessibilidade inclusiva com recursos que facilitam esse acesso do indivíduo deficiente á parques, praças, eventos, cinemas, teatros e outros, devem ser facilitados através de recursos arquitetônicos adaptados, tecnologias assistivas, e na atitude de aceitação das pessoas, aos mesmos. Assim sendo, é necessário a contribuição dos órgãos públicos, das políticas públicas ,dos familiares, amigos e da sociedade.
ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
A acessibilidade tem como o objetivo, garantir o acesso das crianças sem barreiras em diversos ambientes, que não o exclua pela sua deficiência seja ela qual for. A Lei nº 10.098 de Dezembro de 2000, busca fortalecer e promover a acessibilidade para todas crianças e adultos. Porém encontramos certos obstáculos que dificultam a oportunidade de experiências, interação, locomoção e comunicação, prejudicando o desenvolvimento pessoal e social.
Se faz necessário o uso de algumas adaptações para auxiliar no dia a dia dos deficientes, algumas delas são: rampas de acesso para cadeirantes, piso tátil para locomoção de deficientes visuais, interprete de libras para deficientes auditivos, dentre outras acessibilidades que devem ter nos espaços públicos e privados.
O maior exemplo de acessibilidade deve acontecer dentro da escola, acolhendo e ajudando os deficientes na sua construção pessoal, desenvolvimento educacional, e convivência com os demais educandos. A escola tem o dever de se adaptar e garantir uma educação de qualidade, fazendo que os educandos da educação inclusiva se sintam inseridos dentro da escola.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral do trabalho é desenvolver uma arquitetura que permita, de maneira distribuída, extrair ativos de conhecimento a partir de bases textuais e, esclarecer os mais diversos e amplos pontos relacionados à inclusão a pessoa com deficiência.
As situações inclusivas, voltadas para a Cultura, a Educação, o Lazer e demais setores sociais, contemplando a diversidade da condição humana, são construídas no dia a dia das relações interpessoais, sociais e políticas e tendem a reduzir os perversos efeitos das situações discriminatórias, preconceituosas, excludentes a que qualquer pessoa, com deficiência ou não, está exposta na vida social.
Contudo, conforme, estudo trazido anteriormente nos mostra, todas as garantias propostas pelo Estado, para que seja suprida e equiparada a um grau de igualdade, o que nos mostra que: “todos são iguais, aos olhos de Deus”.Ademais, “somos, imagem e semelhança dele”.
Por fim, devemos sempre respeitar todos da mesma forma, que desejamos o respeito. Sendo assim: devemos fiscalizar; executar; cobrar a Lei O Estatuto da Pessoa com Deficiência.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Estatuto da Pessoa com Deficiência - 3. ed. - Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2019. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm.Acesso em 27 de jan. de 2020.
GALVÃO FILHO, T. Tecnologia Assistiva: favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem em contextos educacionais inclusivos. In: GIROTO, C. R. M.; POKER,
R. B.; OMOTE, S. (Org.). As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. Marília/SP: Cultura Acadêmica, p. 65-92, 2012. Disponível em http://www.galvaofilho.net/TA_educacao.pdf. Acesso em 28 jan. de 2020.
GOULART, Renata Ramos; LEITE, José Carlos de Carvalho. Deficientes: A questão social quanto ao Lazer e ao Turismo. Disponível em: https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/gt11-deficientes.pdf. Acesso em 27 jan. 2020.
PROJETO	LIA.	Disponível emhttps://www.projetolia.com.br/?fbclid=IwAR0TiJKTbqzOY9UzCOuC7JQEGjpW8s cq0WJbw4QblehQXhyFB2_xNqtY8o. Acesso em 19 jan. 2020
UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos. Satisfação das necessidades básicas de aprendizagem. 1990.
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete Declaração de Salamanca. Dicionário Interativo da EducaçãoBrasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: <https://www.educabrasil.com.br/declaracao-de- salamanca/>. Acesso em: 16 de mar. 2020.
Livro : inclusão de pessoas com deficiência e/ou necessidades especificas ; de margareth Diniz
Filme: Como estrelas na terra do diretor Samir kham https://wiki.redejuntos.org.br/busca/deficiencia-na-historia
http://fundacaotelefonica.org.br/promenino/trabalhoinfantil/noticia/a-respeito-da- inclusao-escolar-no-brasil/
REV. Bras. Ciênc. Esporte, campinas, V25, p.85-100, maio 2004
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm . Acesso em 27 de jan. de 2020.
CONTE, Daniela Tartarotti. (caxita_new_zeland@yahoo.com.br). Informações sobre acessibilidade na N. Z. Mensagem recebida por<GOULART, Renata Ramos (rgsmile00@hotmail.com)> Acesso em: 05 abril 2005.
https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/gt11-deficientes.pdf. Acesso em 27 jan. 2020.
(Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).

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