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trabalho ALE Sobre Inclusão LIA

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INTRODUÇÃO:
O tema deste trabalho foi escolhido pela escassez dos meios de acesso ao lazer que as cidades disponibilizam para as pessoas portadoras de necessidades especiais. No Brasil, apesar de existir lei que regulamenta a inserção das pessoas portadoras de necessidades especiais na sociedade, muitas especificações contidas nela não são cumpridas. 
Assim, a maioria destas pessoas sofre exclusão social por não ter o mesmo acesso que as pessoas sem nenhuma limitação. Esta dificuldade de acesso às atividades de lazer se dá ao grande número de barreiras, sendo elas, arquitetônicas, urbanísticas, das edificações, dos transportes e das comunicações existentes nas cidades. 
O objetivo deste texto é sensibilizar toda comunidade sobre os diversos tipos e maneiras de acessibilidade às pessoas com necessidades especiais, principalmente nas práticas de lazer, saúde, educação, para assim fornecer subsídios de intervenção para possíveis elaborações de programas que possibilitem a implantação e manutenção da acessibilidade às práticas de lazer, oportunizando a utilização adequada de uma parte da escola para elaboração de projeto que possa garantir este direito para as crianças com deficiência . 
 Apesar da importância desse tema, muitos locais ainda não contam com as adaptações necessárias para atender públicos tão diversificados. Nesse sentido, é importante buscar melhorias o quanto antes para que a inclusão escolar se torne uma realidade comum.
DESENVOLVIMENTO:
 Toda pessoa com deficiência (física, intelectual, visual, auditiva) deve ter direito à igualdade de oportunidades assegurada. De acordo com a Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB), isso deve começar ainda na fase escolar, a partir do contato com práticas e metodologias que garantam a acessibilidade na escola.
 A rede regular de ensino deve oferecer educação especial para qualquer aluno com deficiência. Esse processo exige mudanças na maneira de conduzir as aulas e também no modo de se relacionar com as turmas e famílias. Em outras palavras, é preciso preparo por parte dos educadores e profissionais envolvidos na gestão escolar.
Conforme Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/2015), acessibilidade é a:
“Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida”.
Portanto, trata-se também de fazer com que a escola consiga acolher crianças com algum tipo de deficiência, visando o acesso à educação e minimizando os impactos causados por diferentes condições.
História – o início da inclusão
Historicamente, a humanidade não tinha um bom posicionamento quanto à inclusão. No começo dos tempos, pessoas com deficiência eram altamente marginalizadas e excluídas. Com o desenvolvimento da sociedade, isso começou a mudar.
A partir do século XVI, passou a haver maior interesse em buscar conhecimentos técnicos e médicos sobre a pessoa com deficiência e as melhores práticas para lidar com a questão. A responsabilidade social, então, ganhou seus primeiros contornos.
No Brasil, especificamente falando, foi a partir da metade do século XIX que isso tomou força, principalmente diante da perspectiva de ações no âmbito privado. Famílias nobres, por exemplo, buscavam caminhos de acessibilidade para seus filhos, especialmente na questão da educação.
Até a década de 1950, entretanto, isso não tinha mudado muito. Até esse momento, praticamente não se falava em educação especial, o que foi se transformando aos poucos. Na década de 1970, algumas escolas passaram a aceitar alunos com deficiência.
Essa abertura inicial motivou o desenvolvimento desse conceito, de modo que a consciência sobre o tema se tornasse ampla. A partir daí, surgiram novos dispositivos legais, como leis e portarias, tratando da acessibilidade, inclusive do ponto de vista educacional.
Em 1994, surgiu a Declaração de Salamanca, que firmou de vez os direitos quanto à educação especial e as principais exigências nesse sentido. Nas últimas décadas, a sociedade tem reconhecido cada vez mais a importância de criar ambientes participativos, altamente inclusivos e com uma grande diversidade.
Mesmo assim, ainda há um longo caminho a ser percorrido. As ações de inclusão precisam ser fortificadas e é necessário que cada vez mais pessoas se envolvam. Assim, é possível criar espaços seguros e funcionais para todos, tanto dentro quanto fora da proposta da sala de aula.
A escola no contexto inclusivo 
 Na maioria dos países da contemporaneidade, num mundo globalizado e diversificado, não se admite mais apenas um padrão único de “normalidade”, que sirva como referência para todos. Ao contrário, no nosso dia a dia somos constantemente desafiados a lidar e conviver com pessoas que apresentam diferentes formas de ser e de se comportar. Como discutido na seção anterior, estamos vivendo na era da Inclusão. 
 Entre os grupos de indivíduos até recentemente marginalizados das esferas sociais, e que hoje se tornam presentes nos espaços da escola, do trabalho, do lazer e até mesmo da política, destacam-se as pessoas com deficiências ou que apresentam outras necessidades especiais.
 Entretanto, este não é um processo que ocorra espontânea ou naturalmente, nem que dependa exclusivamente de uma abertura política e cultural. Pois as características que marcam a diferença de pessoas com deficiências das ditas “normais”, não se resumem a uma outra cor de pele, religião ou preferência sexual. A deficiência traz como consequência uma limitação na funcionalidade do indivíduo que, para ser superada demanda uma configuração social diferenciada, adaptada e acessível para ele, em diferentes níveis.
Para se pensar em desenvolver programas de inclusão e aprendizagem para pessoas com deficiências tem-se que partir do pressuposto de que, independente do diagnóstico, não se pode considerar que haja um conjunto de características físicas e comportamentais fixas que definam um grupo etiológico (ou mesmo cultural). Como colocado pelo próprio Ministério da Educação:
Os estudos mais recentes no campo da educação especial
enfatizam que as definições e o uso de classificações devem ser contextualizado, não se esgotando na mera especificação ou categorização atribuída a um quadro de deficiência, transtorno, distúrbio, síndrome ou aptidão. Considera-se que as pessoas se modificam continuamente, transformando o contexto no qual se inserem. Esse dinamismo exige uma atuação pedagógica voltada para alterar a situação de exclusão, reforçando a importância dos ambientes heterogêneos para a promoção da aprendizagem de todos os alunos (BRASIL, 2010, p. 21)]
Isto quer dizer que uma categorização dada a um grupo de pessoas que apresentam determinadas características físicas e/ou comportamentais não é suficiente para determinar o tipo de interações sociais que os sujeitos poderão estabelecer, as suas limitações para realizar uma tarefa ou ação específica, nem quais são exatamente as suas principais dificuldades. Tudo depende dos contextos socioculturais em que os indivíduos estão inseridos, dos estímulos aos quais são expostas, bem como do tipo de oportunidades e recursos a eles disponibilizados. 
Mas, certamente, existem semelhanças entre indivíduos, que levam a classificações com bases nas quais os sujeitos são considerados como pertencentes a determinados grupos. Por exemplo, pessoas com surdez têm em comum um limite sensorial auditivo que diferencia o seu modo de se comunicar. Pessoas com deficiência visual têm em comum o fato de não enxergar ou de enxergar muito pouco, que gera diferença na área da locomoção e da mobilidade e na forma de ler e escrever.Pessoas com deficiência intelectual tem maior dificuldade de compreensão cognitiva, o que afetará sem processo de aprendizagem, e assim por diante. 
Entretanto, estas classificações não se podem ser usadas, apenas como rótulos que estigmatizam e segregam os indivíduos. Classificações etiológicas e outras são úteis, apenas na medida em que permitem uma maior compreensão das necessidades dos indivíduos, e que possibilitem se pensar em estratégias, recursos e opções para ampliar sua participação social e garantir sua aprendizagem.
O que é acessibilidade?
Acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia, de edificações, espações mobiliários, vias públicas, equipamentos urbanos e transporte coletivo.
Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população. Visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras. 
Objetivo do projeto LIA E acessibilidade:
Consiste no direito de garantir a toda e qualquer pessoa com necessidade especial ou mobilidade reduzida, de transitar por espaços públicos e ou privados, sem que seja encontrada barreiras arquitetônicas que impossibilitem o convívio ou transito social em áreas de acesso, circulação ou permanência.
Essas barreiras impeditivas de acesso, geram mais do que só um impedimento físico, elas impedem o usufruto por direito dos espaços físicos, propiciam acidentes e causam constrangimento.
Como irá funcionar o projeto ÇIA na escola?
As crianças com deficiência têm necessidades específicas e os brinquedos existentes nos parques públicos hoje não são preparados para atendê-las.
As crianças com mobilidade reduzida e/ou com alterações sensoriais e intelectuais precisam de brinquedos seguros, que tenham estrutura e travas para sustentar a cadeira de rodas, brinquedos que ampliem as experiências motoras, cognitivas e sensoriais, que gerem sensações prazerosas que favoreçam a melhora da autoestima.
Desde cedo, as crianças com deficiência passam por uma rotina intensa: são várias consultas médicas e terapêuticas, tratamentos, exercícios e estímulos para que o atraso do seu desenvolvimento seja amenizado. Nessa rotina quase não sobra tempo para uma brincadeira, e, justamente o brincar é uma das coisas mais importantes para a aprendizagem e desenvolvimento de qualquer criança.
A infância é o tempo de brincar, de se encantar, de fazer amigos.
 As pessoas com deficiência têm assegurados o direito à educação, à saúde, ao trabalho, o projeto LIA vem lembrar que elas também, tem sim, direito ao lazer e amparo à infância.
A proposta do projeto LIA é implantar brinquedos adaptados em parques já existentes, e na escola porque queremos incluir e brincar JUNTOS.
 Os brinquedos possuem adaptações que permitem a interação de crianças com deficiência com seus amigos, promovendo a inclusão social, caminho que conduz a uma sociedade sem preconceitos.
Além disso nossa comunidade se reunirá em encontros colaborativos sazonais, como o nosso piquenique. Todo mundo ajuda seja com alguma oficina, brincadeira, com materiais, atividades e, claro, com as comidinhas. Somamos isso a uma dose de alegria, inclusão e amizade.  A acessibilidade garante a segurança e integridade física de pessoas com necessidades especiais ou de mobilidade reduzida, assegurando assim o direito de ir e vir, e ainda de usufruir dos mesmos ambientes que uma pessoa sem necessidade especial, seja por espaços projetados já com esse objetivo ou ainda espaços adaptados.
Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população, visando eliminar os obstáculos existentes ao acesso, modernizando e incorporando essas pessoas ao convívio social, possibilitando o ir e vir.
Projetos e políticas sociais dessa natureza tem como objetivo despertar e facilitar o convívio da sociedade com exposição da diferença e diversidade humana, promovem também ações que favorecem a redução das desigualdades sociais e segregação de pessoas, possibilitando maior convívio interpessoal, aceitação e conscientização da sociedade das diferenças humanas, colaborando para o fim das manifestações de constrangimento e preconceito.
A acessibilidade tem que ser expandida para vários campos da sociedade garantindo que pessoas deficientes tenham acesso a várias formas de serviços, melhorando sua qualidade de vida e integração, a acessibilidade é uma ideia que deve ser expandida, sigamos essa ideia.  
Na justificativa do projeto, ressalto que as crianças com deficiência têm o direito de brincar garantido no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e, mais explicitamente, na Convenção sobre os Direitos da Criança, que reconhece o direito "às oportunidades de lazer, de maneira que a criança atinja a mais completa integração social possível e o maior desenvolvimento cultural e espiritual”.
A Constituição, também assegura o direito das crianças ao lazer, à dignidade, ao respeito, à convivência familiar e comunitária, a salvo de toda forma de negligência e discriminação, além do acesso adequado das pessoas com deficiência aos logradouros e edifícios de uso público.
 É importante garantir que os espaços de uso comum, tanto públicos como privados, nos quais haja brinquedos ou equipamentos de lazer, sejam espaços de inclusão das crianças com deficiência ou mobilidade reduzida.
A inclusão social associada a acessibilidade tem como intenção, não só tornar acessível os ambientes, mas também integrá-los de forma que todas as pessoas possam circular por todos os lugares. Nesta perspectiva é fundamental o desenvolvimento de recursos de Tecnologia Assistida (TA) para a promoção e garantia de acesso das pessoas com deficiência aos equipamentos de lazer, como parques infantis. 
Barreiras físicas, atitudinais e informativa ocasionam a restrição ao uso desses espaços originando situações de constrangimentos às pessoas com deficiência, e dificultando, ou até mesmo inibindo a participação das mesmas em diversas atividades. A necessidade de projetos de tecnologia assistida se apoia na seguinte definição de TA:
Área de conhecimento interdisciplinar que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que buscam promover a funcionalidade relacionada a atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social, (BRASIL, 2009, p 9).
Nos parques infantis, o uso de TA permite a equiparação de oportunidades para as crianças com deficiência, tornando estes espaços locais de excelência para o desenvolvimento de habilidades físicas e sociais. É na brincadeira que a criança conhece o que está a sua volta, entra em contato com o mundo externo e outras crianças, superando desafios e limites. Logo o parque infantil deve ser um espaço lúdico e de recreação.
 Para ajudar a criança com deficiência a brincar, é necessário construir estratégias que atenuem as barreiras arquitetônicas, atitudinais, comunicacionais que possam estar dificultando o seu livre acesso ao ambiente de lazer. É necessário que os profissionais que atuam nessa área se apropriem não só dos conhecimentos relativos ao desenvolvimento da criança, mas estejam constantemente se reciclando e discutindo sobre as peculiaridades que marcam a interação das crianças com o mundo. Esta importância do brincar para o desenvolvimento das crianças justifica a existência desta pesquisa, que será realizada em espaços públicos de lazer que recebem crianças com deficiência. 
O objetivo geral desse projeto será compreender os desafios e possibilidades do brincar da criança com deficiência com ênfase na acessibilidade dos brinquedos eespaços para brincar de acesso público, da cidade, da escola, bem como estudar o desenvolvimento biopsicossocial da criança com deficiência com ênfase nas suas necessidades e potencialidades; identificar e conhecer os espaços e equipamentos públicos de lazer utilizados por crianças com deficiência conhecer a legislação brasileira sobre acessibilidade nos equipamentos e espaços públicos de lazer e relacionar estes com as recomendações legais sobre acessibilidade. O presente projeto também se justifica pela sua relevância social pois, percebe-se a necessidade de implantação de medidas que favoreçam a inclusão de crianças com e sem deficiência em parques infantis e possibilitando não só a diversão, mas a socialização das mesmas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
 Concretizar a inclusão na prática é um grande desafio, pois envolve mudanças na concepção de sociedade, de homem, de educação e de escola. Tais mudanças podem se dizer que não são simples e acessíveis, já que as pessoas beneficiadas foram historicamente injustiçadas, marginalizadas e excluídas da sociedade, e, em decorrência, da escola.
 Almejar os objetivos da prática educativa inclusiva requer mudanças nas concepções, nas atitudes e no envolvimento de todo o quadro docente e, principalmente das instituições governamentais, em âmbito de políticas públicas sociais e econômicas, fazendo com que a realidade do princípio da educação seja, realmente, responsabilidade de todos. 
 O lazer impacta de maneira positiva o desenvolvimento humano, visto que é necessário ao indivíduo para que evolua como pessoa de acordo com seus interesses, garantindo assim o desenvolvimento de seus costumes, suas características e sua cultura, itens fundamentais na promoção da cidadania. Localizado na intersecção entre os bens simbólicos e políticos, o direito ao lazer deve ser levado a sério, pois é condição e consequência de uma cidadania ativa e efetiva, imprescindível para o exercício da cidadania dentro de uma concepção democrática. Assim, a inclusão vai além da inserção das pessoas com deficiência nos diferentes espaços, visto que, para que aconteça, devem ser superadas todas as formas de desigualdade e preconceito, comprometidas com a emancipação humana, para que neles caibam todas as diferenças. 
 A educação para e pelo lazer da pessoa com deficiência pode estar presente como forma de tornar real um direito já garantido pela Constituição Federal de 1988 a todos os cidadãos, tendo ou não algum tipo de deficiência. Pelo aprendizado e vivência do e para o lazer, o próprio sujeito se reconhece enquanto cidadão pela melhora da autoestima e da possibilidade de momentos de autonomia e escolha.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Lei 9.394/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília,1996 
BRASIL, Ministério da Educação. Coordenação Geral SEESP/MEC. Saberes e práticas da inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusivas.
 Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005.
 BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. A inclusão Escolar de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais, Deficiência Física. Brasília, 2006.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Adaptações Curriculares: Estratégias para a Educação de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. Brasília, 1999.
UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. 
Sistema de Ensino 100% online PEEDAGOGIA
aLEXANDRO THOMAZ carvalho
lazer, aprendizagem, inclusão e acessibilidade de crianças com deficiência 
Rio Negro
2020
aLEXANDRO THOMAZ carvalho
lazer, aprendizagem, inclusão e acessibilidade de crianças com deficiência 
Trabalho apresentado às disciplinas: Educação Inclusiva e Língua Brasileira de Sinais, Educação, Cidadania e Diversidade: Relações Étnico Raciais. Educação e Tecnologias, Pedagogia em Espaços Escolares e Não Escolares. Da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
		
		
Professores: Tirza Cosmos dos Santos Hirata, Maria Gisele de Alencar, Dayse de Souza Lourenco Simões, Natalia Germano Gejao Diaz . 
 
		
 
	
 
 Tutor eletrônico: Tiago de Almeida
Rio Negro
2020

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