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SLIDE 1 Vamos relembrar então nossas aulas desse semestre SLIDE 2 Importância das sementes. Então, como primeira importância nós temos os mecanismos de perpetuação da espécie. Esses mecanismos são quais? Alguém lembra? É a capacidade de distribuição da germinação no tempo e espaço. O que significa isso? Que a semente possui a dormência como mecanismo de perpetuação pelo tempo, pois ela vai germinar somente em condições propícias e mecanismos de dispersão para perpetuação no espaço. Que são meios da semente se disseminar e conquistar novas áreas. Alguém pode citar um mecanismo de dispersão? Entre eles nós temos os espinhos, os pelos, as sementes aladas, e outros mais. Depois temos a semente como um elemento modificador da história do homem. Pq? Porque foi com uma semente, que o homem passou de nômade a sedentário, ou seja, começou a se estabelecer e a criar comunidades, dando inicio a agricultura. Em terceiro temos a semente como fonte de alimento. Consumimos sementes diariamente e usamos elas também para alimentar nossos animais. Então podemos dizer que a semente está presente em nossos pratos direta e indiretamente. Em quarto lugar como material de pesquisa. Isso mesmo a semente está sim presente na ciência. E possibilita que estudemos diversas características macro e micro de sua estrutura e composição. E ultimo mas diria a mais alarmante, semente é um inimigo do homem. Aqui temos uma via de mão dupla. Pois ao mesmo tempo que a semente nos dá os benefícios a cima, esses mesmos benefícios estão presentes também nas plantas daninhas. E diria que até são sementes com maior desempenho que as de interesse agrícola, pois não possuem melhoramento e estão evoluindo e se adaptando a condições que antes eram adversas a seu desenvolvimento. SLIDE 3 4 5 Vamos agora para a formação das sementes Obviamente vocês já estudaram a estrutura floral lá no inicio do curso em morfologia e anatomia vegetal. Mas relembramos essas estruturas na nossa primeira aula. Bom, o que nos interessa de toda essa estrutura são os órgãos reprodutivos das flores. Necessariamente os gametas feminino e masculino. Quem lembra o nome dos gametas? O gameta feminino é o óvulo obviamente e o gameta masculino é o grão de pólen. Vamos ver na animação como acontece a formação das sementes e dos gametas SLIDE 6 Depois de termos a fecundação e a formação da semente, esse zigoto formado, desenvolve-se em embrião e quando está totalmente formado, temos a semente madura. Essa semente é formada então por embrião, tecidos reserva e casca. • Apesar do que muitos acreditam a casca é um importante tecido da semente por Mantem as partes internas unidas • Proteção do embrião • Barreira contra microrganismos e insetos • Regula a velocidade de hidratação • Regula a velocidade de trocas gasosas • Regula germinação • Promove dispersão espacial A casca é constituída pelo tegumento e em certos casos também pelo pericarpo. Em que o tegumento é originado das camadas originárias do óvulo e o pericarpo da parede do ovário. O tegumento é o mesmo encontrado no ovulo. Sofrendo modificações. Quando no óvulo sua constituição é chamado de primina e secundina. Que mais tarde vem a se tornar testa e tegma. Podemos encontrar tegumentos diferentes mesmo que em óvulos semelhantes, ou seja, lembram lá dos tipos de óvulos que podemos encontrar nas flores? Então, um mesmo tipo de óvulo pode originar tegumento distinto em suas estruturas. Digamos que temos um óvulo do tipo anátropo, ele pode gerar tegumento com asas, com espinhos, com pelos,,, isso dependerá da espécie vegetal e não do óvulo; É na casca tbm que encontramos o hilo. Funciona como uma válvula higroscópica que impede a penetração de água e possibilita a perda de vapor; ele é uma cicatriz de abscisão da semente, onde antes era ligada pelo funículo a placenta SLIDE 7 • A maturação da semente determina o ponto ideal de colheita, produção e qualidade das sementes, importante lembrarmos que o armazenamento não começa no armazém mas no campo, quando a semente atinge o ponto de maturidade fisiológica. Esse armazenamento ao ar livre trás perigos para a qualidade da semente. Porque deixa a semente exposta a intempéries, ataque de pragas e microrganismos, esse cuidado é maior ainda em Regiões com período de chuva prolongado e temperatura elevada, quando não é feita a colheita dentro do período correto de maturidade fisiológica a semente se torna de curta longevidade. • Mas porque não proceder com a colheita imediatamente, porque o ponto de maturidade pode variar entre • Momento da ocorrência • Cultivar • Condições ambientais • Tipo de crescimento • Posição do fruto • Sementes do mesmo fruto • Como sabemos o ponto de maturação? Através de características físicas e fisiológicas como Tamanho • Teor de água • Matéria seca • Germinação e Vigor 8 ao 21 ver no slide SLIDE 22 EM GERMINAÇÃO O MAIS IMPORTÂNTE QUE VOCÊS DEVEM SABER É QUE A primeira etapa da germinação da maioria das sementes é a embebição. E O QUE É EMBEBIÇÃO? É A hidratação. ESSA HIDRATAÇÃO faz com que a semente se expanda e rompa seus tegumentos, induzindo modificações metabólicas que levam à emissão do eixo embrionário. E Isso se dá pela ação de enzimas produzidas de novo, em resposta a estímulos provenientes do embrião. E QUAIS ESTIMULOS SÃO ESSES? A) A semente mostrada na figura é, tipicamente, de uma monocotiledônea, onde se pode observar o endosperma bem desenvolvido (II) e um único cotilédone (IV) nele encostado. B) A estrutura indicada por IV refere-se ao cotilédone do embrião da semente. D)III refere-se ao embrião da semente, o qual produz o ácido giberélico (giberelina) que migra para a região I (camada de aleurona) e estimula a síntese da enzima a-amilase, a qual é responsável pela digestão do amido armazenado, dando origem às moléculas de glicose usadas como fonte de energia pelo embrião. E ESSAS ENZIMAS SÃO ENTÃO responsáveIS pela digestão do amido armazenado, originando as moléculas de glicose que serão usadas como fonte de energia pelo embrião, E FICAM LOCALIZADAS NA REGIÃO I QUE É A CAMADA DE ALEURONA ENCONTRADA PRÓXIMO AO TEGUMENTO. SLIDE 23 IMAGEM QUAL A DIFERENÇA DE quiescência para dormência? Enquanto a dormência seria causada por um bloqueio situado na própria semente ou unidade de dispersão, a quiescência seria provocada pela ausência ou insuficiência de um ou mais fatores externos (particularmente, condições atmosféricas, temperatura e água), necessários à germinação. Se na presença de todos esses fatores, uma semente viva e apta a germinar, não germinar, nós entendemos que ela esta sofrendo a ação de algum mecanismo de bloqueio, mecanismo de bloqueio esse denominado de dormência. Quando a dormência esta ativa o processo de germinação não ocorre, então a partir de agora nós vamos entender como que ocorre a dormência, quais os tipos de dormência e como superá-las. SLIDE 24 VIGOR Vigor Como o vigor pode influenciar dentro do padrão de germinação? Níveis distintos de vigor terão comportamentos muito diferentes em condições extremas? o vigor “segura” a semente em condições adversas, e está relacionado a energia inicial que a semente tem disponível para germinar, emergir, e ter seu desenvolvimento. Com o vigor médio a 80% mais o tratamento de sementes consegue-se aguentar cerca de uma semana sem chuvas, sem nenhum dano ao embrião. A semente mesmo com alto vigor, após germinar e chegar a camada superficial e encontra temperatura de 50 °C do solo, não consegue prolongar seu desenvolvimento e perece, por isso a importância da palhada no solo. Alguns produtores preferem ao invés de deixar a camada de palhada no solo, aumentar a profundidade do plantio das sementes, essa profundidade também influência no vigor, mesmo que a semente possua alto vigor, não irá apresentar-se vigorosaem campo, ou ate mesmo não conseguirá emergir, pois esse aumento em profundidade, também aumenta o gasto de energia que será necessário. Existem casos que aumentam a profundidade para 7 cm. Uso de um bom tratamento e sementes de alto vigor fornece a semente condições de aguentar a esses tipos de adversidades, sem necessidade de alteração nos processos de plantio. SLIDE 25 Um fator muito importante de nós diferenciarmos é o que é grão do que é semente. Pare e pense num momento, vocês conseguem diferir nessas duas fotos o que é semente e o que é grão? Visualmente é impossível, pois as características morfológicas de uma espécie não diferenciam de grãos para sementes, o que vai diferenciar é a produção e a finalidade do uso desses materiais. Uma informação importante também DE se levar em consideração é que uma semente após o seu processo de produção se ela não for caracterizada como semente, não atingir os padrões mínimos de germinação e pureza ou apresentar em algum tipo de contaminação desde que não tenham sido tratadas, elas podem ser comercializadas como o grão já o oposto não pode ocorrer. um material produzido com a finalidade de utilização como grão jamais pode ser utilizado como semente. SLIDE 26 Nesse slide sim, podemos ver a diferença de finalidade de grãos e de semente. a semente tem a finalidade de semeadura e o grão tem a finalidade de consumo ou fonte de alimento humano ou animal, comercialização como fonte de fibras, proteínas, óleos, carboidratos e outros mais SLIDE 27 Ao falar de sistema de produção de sementes nós temos que entender que há uma legislação para produção e comercialização de sementes no Brasil e essa legislação ela estabelece normas e padrões para que semente possa ser produzida dentro de um critério pré estabelecido de qualidade, assim surgiu em 2013 a lei 10.711 que a lei de sementes e mudas e o decreto 5153/2004 que normatiza essa lei. Temos tbm a lei de proteção de cultivares, (LPC), o governo brasileiro deu o primeiro passo para assegurar os direitos dos obtentores de novas variedades vegetais, mediante a concessão de um certificado de proteção de cultivar. São consideradas obtentoras, as empresas públicas e privadas que desenvolvem programas de melhoramento vegetal e obtêm, como resultado final, uma nova cultivar. Cultivares protegidas são aquelas que, após a promulgação da lei, receberam o certificado de proteção. Cultivares de domínio público são aquelas que foram lançadas anteriormente à nova legislação ou cujos direitos de proteção foram extintos. Antes da LPC, os produtores de sementes tinham livre acesso às cultivares para multiplicação. Após essa lei, a multiplicação de cultivares protegidas só é possível mediante a autorização de sua obtentora. a lei de biossegurança, e todas essas leis e decretos estabelecem padrões federais e estaduais para a produção e comercialização das sementes lembrando sempre que o objetivo dessas leis e normas é a manutenção dos padrões de qualidade para comercialização dessas sementes. SLIDE 28 O lote de semente a ser multiplicada deve ser criteriosamente selecionado, atendendo aos seguintes aspectos: - origem e classe conhecida. - alta pureza genética; - alta qualidade sanitária, ou seja, livre de doenças; - boa qualidade fisiológica; - livre de sementes de plantas daninhas; - livre de sementes de outras espécies e material inerte. SLIDE 29 E para que serve a lei de sementes? , a lei de sementes ela estabelece que o sistema nacional de sementes e mudas instituídos nos termos da lei 10.711 e dos seus regulamentos, objetiva garantir a identidade e a qualidade de todo material de multiplicação e reprodução vegetal produzido comercializado e utilizado no território nacional, sendo assim o decreto 5.153 de 23 de julho de 2004 estabelece os padrões para comercialização das sementes, SLIDE 30 Para que haja a comercialização dessas sementes o produtor deve estar inscrito no renasem, E PARA produção devem estar registrados no sigef que é o sistema de gerenciamento de produção e comercialização de sementes e um sistema totalmente online; deve passar pelo controle de qualidade durante todos os processos ou seja desde a escolha da área onde a semente será plantada até o final do seu processo de armazenamento e distribuição. As sementes devem passar por avaliações e controle de qualidade, assim visando garantir os padrões mínimos de pureza e germinação para comercialização dessas sementes. Para que as sementes possam ser comercializadas ela se enquadram em diferentes categorias, nós temos então as categorias de sementes ditas como sementes certificadas. Que são aquelas que a partir das genéticas são multiplicadas e certificadas de primeira ou de segunda geração tendo como destino final a comercialização para o agricultor ou produtor rural
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