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Enzimas_diagnostico_hepatico_cardiaco

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Enzimas de importância médica 
- São proteínas catalisadoras que aumentam a velocidade das reações, sem 
sofrerem alterações no processo global 
- Mediam, praticamente, todas as reações no corpo e direcionam todos os 
eventos metabólicos
- Nome recomendado: sufixo –ASE adicionado ao nome do substrato da 
reação (Lactase, Lipase, amilase)
Alosteria: Proteína que muda sua conformação baseado na ligação de um ligante
Complexo enzima substrato 
- Sítios Ativos : Região específica em forma de fenda ou bolso. Esses sítios 
contém cadeias laterais de aminoácidos que participam da ligação com o 
substrato e da catálise. As enzimas são extremamente especificas, 
interagindo com um ou alguns poucos substratos e catalisando apenas um 
tipo de reação. O substrato (sofre a reação, enquanto a enzima faz a 
reação) liga-se a enzima fo rmando o complexo enzima-substrato. O 
complexo enzima-s ubstrato é convertido em complexo enzima-produto
Fatores que alterem a atuação enzimática 
- pH
- Temperatura
- Enzimas atuam em condições adequadas de pH e temperatura.
- Alterações significativas desses parâmetros desnaturam proteínas ou 
alteram sua estrutura.
Teste de função hepática 
- O fígado é responsável pela síntese de proteínas como a albumina, ácidos 
biliares, absorção de lipídios e vitaminas. 
- Realiza a metabolização de lipídios, carboidratos, proteínas 
- Todo o sangue do TGI passa inicialmente pelo fígado, onde os derivados da 
digestão dos alimentos são processados, transformados e armazenados.
- Também realiza a metabolização de compostos endógenos e exógenos, como 
drogas e toxinas permitindo sua eliminação.
Bilirrubina 
A bilirrubina é formada 
a partir do metabolismo 
do heme pigmento, 
resultante da remoção 
de hemácias 
envelhecidas (75%) e 
do catabolismo da 
mioglobina, proteínas e 
enzimas hepáticos.
Quando vamos solicitar o exame, devemos pedir a dosagem das bilirrubinas totais 
e frações:
- Aumento da bilirrubina indireta acontece por aumento da produção (hemólise), 
comprometimento do transporte plasmático até o fígado por deficiência de 
albumina, comprometimento na captação pela membrana do hepatócito ou 
incapacidade de conjugação.
- Aumento da bilirrubina direta, o problema está na excreção da bile. Algo está 
obstruindo essa passagem. Pode ser que seja uma obstrução intra-hepática, por 
conta de hepatite ou cirrose, por exemplo, ou extra-hepática como uma 
coledocolitíase, neoplasia de vias biliares ou periampular.
AST(TGO) / ALT (TGP)
- São amplamente usadas na prática clínica como um índice sensível, embora não 
específico, de dano agudo aos hepatócitos independentemente de sua etiologia, 
quando há lesão hepatocelular, a membrana plasmática do hepatócito perde sua 
integridade e essas enzimas são liberadas no soro, aumentando a titulação.
- Causas de dano hepático: Hepatites, toxicidade medicamentosa, choque, hipóxia, 
Insuficiência cardíaca aguda.
AST: presente no fígado, eritrócitos, músculo esquelético e cardíaco. Localização 
intracelular na mitocôndria.
ALT: Presente especificamente no fígado, localização intracelular, no citosol.
Quanto mais aguda e mais agressiva é a lesão hepática maior será a elevação 
das aminotransferases. Nas hepatopatias crônicas, a despeito do estado de 
saúde debilitado do paciente, AST e ALT podem estar normais. E se tiverem 
alterados, não espere grandes elevações. E isso não significa que ele está bem 
ou melhorando... Isso porque, na doença crônica a lesão hepatocelular é 
insidiosa e gradual.
Na hepatite alcoólica, AST sobe 2 vezes mais que ALT, 8 e 4 vezes acima do 
valor de referência, respectivamente. É a única condição em que AST se eleva 
mais que ALT.
Fosfatase Alcalina
O aumento na atividade de fosfatase alcalina na doença hepática é resultado da 
maior síntese da enzima pelas células que revestem os canalículos biliares a qual 
pode ser intra ou extra-hepática. Suas fontes são no fígado, ossos, intestino 
delgado, placenta e rins. Seus níveis aumentados podem ser indicativos de 
colestase, câncer (pâncreas e ossos) e raquitismo.
 
Enzimas de importância médica 
Gama-glutamiltranspeptidase (γGT/GGT)
A GGT é uma enzima microssomal amplamente distribuída nos tecidos, incluindo 
nos rins, nas vesículas seminais, no pâncreas, no baço, no coração e no cérebro.
A GGT, por sua vez, é um exame muito sensível, porém inespecífico, que adiciona 
pouco quando avaliado isoladamente. Seu papel principal é complementar a FA, 
nos ajudando a definir se uma elevação da FA é hepatobiliar ou não.
- Logo, se o paciente tem FA aumentada e GGT normal, provavelmente a causa 
não seja hepatobiliar. Mas se temos níveis elevados de FA e de GGT 
provavelmente se trate de um quadro colestático, causado por obstrução biliar, 
cirrose ou hepatite.
Albumina 
A albumina é a proteína plasmática mais abundante de nosso plasma e sua 
síntese é exclusivamente hepática. Logo, um fígado que não funciona bem, não vai 
ser capaz de sintetizar albumina de modo satisfatório e seus níveis séricos vão 
cair.
Tempo de protrombina(TP)
O tempo de protrombina, uma medida da atividade de certos fatores produzidos 
pelo fígado, é usado algumas vezes como um indicador da função hepática de 
síntese. A protrombina tem meia-vida curta e pode ser um indicador precoce da 
redução de síntese hepática. 
Quando a função hepática está prejudicada, os fatores não são sintetizados 
suficientemente para manter o tempo de protrombina nos parâmetros de 
normalidades.
Infarto agudo do miocárdio 
Popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo de morte 
do tecido (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio, 
devido à obstrução da artéria coronária.
A obstrução ocorre em geral, pela formação de um coágulo sobre uma 
área previamente comprometida por aterosclerose (placa de gordura), 
causando estreitamentos dos vasos sanguíneos do coração.
Sintomas: Dor ou desconforto intenso no peito, Aperto, Opressão, Peso, 
Queimação, Tontura, Falta de ar, Aumento da frequência cardíaca, Náusea 
e vômito, Sudorese, Palidez, Mal-estar súbito e sensação de morte
Diagnóstico 
- Dor precordial (ausência em 33% dos casos
- Alterações no ECG
- Alterações bioquímicas
Os marcadores bioquímicos podem determinar o início e monitorar o curso 
do IAM. Temos como marcadores bioquímicos: CKT, CK-MB, LDH, AST 
E ALT, Mioglobina, Troponina T e I.
Creatinaquinase CPK/CK-MB
Marcador de lise celular para músculos cardíaco e esquelético. A cpk é 
uma enzima geralmente associada com a regeneração do atp em 
sistemas contráteis ou de transporte. Sua função predominante ocorre 
nas células musculares, onde está envolvida no estoque de creatina 
fosfato (altamente energético). Cada ciclo de contração muscular resulta 
em uso de creatina fosfato, com produção de atp. Isto resulta em níveis 
relativamente constantes de atp muscular. A cpk é amplamente 
distribuída nos tecidos, com maiores atividades encontradas na 
musculatura esquelética, cardíaca e tecido cerebral..
CK-TOTAL: tem valores elavdos em 65-100% dos pacientes com IAM, 
Lesão muscular aguda ou esforço muscular intenso, convulsões e 
alcoolismo. Não é específica do IAM e pode elevar em outras condições, 
seu período de elevação curto após o início do IAM.
CK-MB: tem valores elevados no infarto agudo do miocárdio, 
desfibrilação cardíaca, isquemia cardíaca, miocardite, rabdomiólise, 
distrofia muscular. Marcador específico para detecção de lesões do 
miocárdio, suas concentrações se elevam 4-8hrs após o início, e tem 
seu pico em 12-24hrs retornando ao normal em 48-72hrs.
CK-MB/CK-T> 6%= lesão no miocárdio 
CK-MB/CK-T < 6% = lesão no músculo esquelético 
Enzimas de importância médica 
Lactato Desidrogenase LDH
O LDH, também chamado de desidrogenase láctica ou lactato 
desidrogenase, é uma enzima presente dentro das células responsável 
pelo metabolismo da glicose no organismo. Essa enzima pode ser 
encontrada em diversos órgãos e tecidos e, por isso, a sua elevação é 
pouco específica, sendo indicada a realização de outros exames paraque se possa chegar a um diagnóstico.
Índices normais LD2> LD1 no infarto LD1 > LD2
Troponina
O exame de troponina é feito para avaliar a quantidade das proteínas 
troponina T e troponina I no sangue, que são liberadas quando 
existe lesão no músculo do coração, como quando acontece um infarto, 
por exemplo. Quanto maior for a lesão no coração, maior é a 
quantidade destas proteínas no sangue.
Troponina T: aparece em 3-6hts após a dor precordial e tem seu pico 
em 12-48hrs, permanecendo elevada por 7 a 10 dias. Tem picos 
maiores que a Troponina I, sua especificidade cardíaca não é absoluta, 
pode dar falsos positivos em doenças renais, musculares, pacientes 
com traumas não cardíacos. Encontrada também no músculo 
esquelético.
Troponina I: aparece wm 3-6hrs após a dor precordial, picos em 12hrs 
e permanece elevada por 3 a 10 dias. Sua especificidade é cardíaca, 
não se expressa em lesões do músculo esquelético, se eleva na 
dosagem da angina instável. Resposta semelhante a CK-MB, melhor 
enzima de controle clínico dos pacientes.
Mioglobina 
O exame de mioglobina é feito para verificar a quantidade dessa 
proteína no sangue com o objetivo de identificar lesões musculares e 
cardíacas. Essa proteína está presente no músculo cardíaco e nos 
outros músculos do corpo, fornecendo o oxigênio necessário para a 
contração muscular. Aparece após 2 - 4hrs após a dor precordial, 
picos em 8-10hrs e permanece elevada por até 24hrs. É um marcador 
precoce.

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