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A origem da radiação ionizante e onde é empregada Escrito por Débora SilvaEm 20/02/2017 Informar erro Define-se radiação como a propagação de energia através de partículas ou ondas. As radiações podem ser classificadas entre ionizantes e não ionizantes. Neste artigo, abordaremos a origem da radiação ionizante, que é aquela que possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas. Características da radiação ionizante A energia mínima típica da radiação ionizante é de cerca de 10 eV. Esse tipo de radiação possui energia para arrancar pelo menos um elétron de um dos níveis de energia de um átomo do meio. As radiações ionizantes são bastante penetrantes quando comparadas aos demais tipos, podendo danificar células e afetar o material genético (DNA), causando doenças graves (como, por exemplo, câncer) e até a morte. Dentre os exemplos de radiação ionizante estão as partículas alfa, partículas beta (elétrons e pósitrons), os raios gama, raios-X e nêutrons. Foto: depositphotos As professoras Simone Coutinho Cardoso e Marta Feijó Barroso explicam que não há diferenças físicas entre as radiações gama e X, somente em relação à sua origem. O poder de penetração da radiação ionizante está relacionado com a sua energia inicial e com a interação sofrida durante o seu movimento. Origens da radiação ionizante De acordo com Cardoso e Barroso, as radiações podem ser originadas por processos de decaimentos, processos de ajuste do núcleo ou pela interação da própria radiação com a matéria. Por processos de decaimentos: raios-x característicos, elétrons auger, conversão interna. Os raios-X são radiações eletromagnéticas de alta energia, com origem em transições eletrônicas do átomo que sofreu excitação ou ionização após interagir.
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