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Aula 10 - Radiação e Poluição Sonora

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INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
CIÊNCIAS DO 
AMBIENTE 
• Cap Bandeira (SE/2) 
2013 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
AULA 7a: 
RADIAÇÃO 
CIÊNCIAS DO AMBIENTE 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
SUMÁRIO 
1. Radiações; 
 
2. Medida das Radiações Ionizantes; 
 
3. Produção de Resíduos Radioativos; 
 
4. Efeito Biológico das Radiações; 
 
5. Fontes de Radiações Ionizantes. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
RADIAÇÕES 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
RADIAÇÕES 
ORIGENS: 
• Ondas na faixa do visível (luz); 
• Infravermelho; 
• Ultravioleta; 
• Ondas de rádio; 
• Raios X, g e raios cósmicos. 
Emitidas na natureza pelo 
Sol ou por minerais 
radioativos. 
Por que o núcleo atômico 
não se desintegra? 
Partículas com forças 
nucleares participam do 
processo de equilíbrio. 
Quando relação p+/e- não é estável: 
fenômenos nucleares formam RADIAÇÃO. 
Ativação de minerais radioativos: 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
RADIAÇÕES 
FORMAS DE RADIAÇÕES: 
Radiações 
Alfa (α42) 
Emitidas geralmente por núcleos mais pesados. 
Têm 2p e 2n, como o núcleo do He. Alto poder de 
ionização, baixa penetração. 
• Funcionam como válvula de “escape” do núcleo. 
Radiações 
Beta (β0-1) 
Baixo poder de ionização, alta penetração. 
Atravessam a pele, mas são bloqueadas por metal. 
Radiações 
Gama (γ) 
Onda eletromagnética (como Raio X). Alta 
penetração. Bloqueadas por chumbo ou concreto. 
Raios 
Cósmicos 
Feixe de prótons de alta energia. A maior fonte de 
energia do Universo. Sol é o maior emissor. 
Cinturão de Van Allen circunda a Terra (C14) 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
DESINTEGRAÇÃO: Meia vida 
RADIAÇÕES 
• Com perda de partículas e energia, o átomo se desintegra; 
• Desintegração tem probabilidade constante p de ocorrência. 
Para efeito de controle, considera-se o tempo no qual 
a amostra tem metade dos seus átomos desintegrados. 
kt
t eNN
 0 2
1
2
1
0
kt
t e
N
N 

k
t
693,0
2
1 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
MEDIDA DAS RADIAÇÕES 
IONIZANTES 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
MEDIDA DAS RADIAÇÕES 
IONIZANTES 
UNIDADE DE RADIAÇÃO: 
• Unidade de medida de radiação: Curie. 
1 Curie (Ci) 
Quantidade de material radioativo na qual ocorrem 
3,7 x 1010 desintegrações por segundo. 
1,0g Ra Emite 1,0 Ci de radiação. 
10-7g Ra-Na Emite 1,0 Ci de radiação. 
Em geral, 1,0 Ci é quantidade muito grande de radiação. 
Usam-se o mCi, o µCi, o nCi e o pCi com mais frequência. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
MEDIDA DAS RADIAÇÕES 
IONIZANTES 
AVALIAÇÃO DA DOSE RECEBIDA: 
• A dose de radiação recebida deve ser avaliada conforme: 
EXPOSIÇÃO Capacidade dos raios γ ou X de ionizar o ar. 
DOSE 
ABSORVIDA 
DOSE 
EQUIVALENTE 
Quantidade de energia depositada pela 
radiação em um volume conhecido. Vale para 
as radiações X, α, β, γ. 
Considera o tipo de radiação ionizante, a 
energia recebida e a distribuição da radiação 
no tecido. 
1 R é a quantidade capaz de produzir 2,58*10-4 C em 1 Kg de ar seco à TP. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
MEDIDA DAS RADIAÇÕES 
IONIZANTES 
AVALIAÇÃO DA DOSE RECEBIDA: 
GRANDEZA UNIDADE SÍMBOLO VALOR 
Exposição 
Antiga: Roentgen R 2,58*10-4C/kg 
Nova: Coulomb/kg C/kg 3,88*103R 
Dose 
absorvida 
Antiga: rad Rad 10-2 J/kg 
Nova: gray Gy 100 rad 
Dose 
equivalente 
Antiga: REM REM 10-2 J/kg*Q*N 
Nova: Sievert Sv 100 REM 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS 
RADIOATIVOS 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS 
RADIOATIVOS 
TIPOS DE RESÍDUOS RADIOATIVOS: 
• São classificados de acordo com sua radioatividade. 
BAIXA RADIAÇÃO: 
• Nível < 0,3 µCi/L. 
MÉDIA RADIAÇÃO: 
• 0,3 µCi/L < Nível < 30 µCi/L. 
ALTA RADIAÇÃO: 
• Nível > 30 µCi/L. 
Podem ser diluídos, filtrados e lançados no esgoto 
normal ou sedimentados em lagoas (mineração, 
beneficiamento de combustível nuclear). 
Filtração, precipitação química, troca iônica, 
evaporação, absorção por material poroso e 
concretagem antes de ser enterrado. 
Isolamento por prazos não fixados (podem chegar 
a 100 mil anos). Disposição adequada na 
superfície ou em formações geológicas profundas. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS 
RADIOATIVOS 
RESÍDUOS RADIOATIVOS: Tratamento e Disposição Final 
• Baixa e Média Atividade 
• Sólidos 
• Tratamento: redução de volume (compressão, incineração); 
• Disposição: enterrados. 
• Líquidos 
• Disposição: armazenamento tambores/reserv. (50 a 100 mil litros). 
• Alta Atividade. 
• Não Processados 
• Disposição: armazenamento em piscinas na usina. 
• Pós Processados 
• Disposição: lixo atômico (destinação problemática – 3 a 5 m3/ano) 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS 
RADIOATIVOS 
RESÍDUOS RADIOATIVOS: Atividade Natural 
Fonte de 
Resíduo 
Forma de 
Resíduo 
Isótopos 
Típicos 
Tipos de 
Radiação 
Método de Disposição 
Moagem de 
Minério e 
Urânio 
Sólidos Urânio 238 α, γ Amontoado 
Líquidos Tório 230 α, γ Lançado no solo 
Gases e 
Poeiras 
Radônio 
222 
α Minas ventiladas 
Usina de 
Fabricação 
de 
Combustível 
Sólidos 
Urânio 238 
Urânio 235 
α, γ Descontaminado 
Líquidos 
(ácidos) 
Urânio 238 
Urânio 235 
α, γ 
Neutralizado, concentrado 
e enterrado 
Poeiras 
Urânio 238 
Urânio 235 
α, γ 
Ventilação, filtração, 
dispersão no ar 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS 
RADIOATIVOS 
RESÍDUOS RADIOATIVOS: Produtos de Fissão 
Fonte de 
Resíduo 
Forma de 
Resíduo 
Isótopos 
Típicos 
Tipos de 
Radiação 
Método de Disposição 
Combustível 
(irradiação 
e processo) 
Sólidos 
Estrôncio 
90 
Césio 137 
β, 
β, γ 
Embalagem em 
container e estocagem 
permanente (600 anos) 
Líquidos 
(Sr e Cs 
removidos) 
Tecnécio 99 
Rutênio 103 
Cério 144 
β, 
β, γ 
β, γ 
Estocagem em tanques 
(muitos anos), depois 
de solidificar no local 
Gases 
Iodo 131 
Criptônio 
135 
β, γ 
β, γ 
Reação com produtos 
químicos para 
transformação em 
sólido 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS 
RADIOATIVOS 
RESÍDUOS RADIOATIVOS: Produtos de Ativação 
Fonte de 
Resíduo 
Forma 
de 
Resíduo 
Isótopos 
Típicos 
Tipos de 
Radiação 
Método de Disposição 
Materiais 
irradiados 
involuntaria
mente 
Sólidos 
Alumínio 28 
Manganês 56 
β, γ 
Embalar e enviar para 
enterrar 
Líquidos Cobalto 58 β, γ 
Evaporação ou troca iônica 
(enterrar resíduo) 
Gases e 
Poeiras 
Nitrogênio 
16 
β, γ 
Reter para decaimeto. 
Dispersão no ar. 
Irradiação 
para 
produção 
de isótopos 
Sólidos 
Cobalto 60 β, γ 
Enviar para enterrar (vida 
longa) 
Fósforo 32 β 
Estocar para decaimento 
(vida curta) 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
EFEITO BIOLÓGICO DAS 
RADIAÇÕES 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
3. Fenômenos bioquímicos e fisiológicos: 
• mecanismos desconhecidos. 
1. Fenômeno físico: 
• ionização e excitação dos átomos. 
2. Fenômeno químico: 
• rupturas de ligações químicas. 
4. Decorrido maior tempo... 
• surgimento de lesões. 
EFEITOS BIOLÓGICOS 
PRINCIPAIS EFEITOS: 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
EFEITOS BIOLÓGICOSPRINCIPAIS EFEITOS: Variáveis Consideradas 
DOSE TOTAL 
RECEBIDA 
PROFUNDIDADE 
DE PENETRAÇÃO 
ÁREA/VOLUME 
MEIA-VIDA DO ELEMENTO 
TIPO DE RADIAÇÃO 
IONIZANTE 
TAXA DE 
RADIAÇÃO/HORA 
TEMPO DE EXPOSIÇÃO 
MEIA VIDA BIOLÓGICA 
(0,223 REM/ano) 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
Órgãos Efeitos Principais Dose Limiar Tipo de Radiação 
Gônadas 
• Indução de tumor; 
•Diminuição de fertilidade; 
•Efeitos hereditários. 
• Sem dose limiar 
• 0-300 REM 
• Sem dose limiar 
Irradiação de 
corpo inteiro ou 
direta. 
Órgãos 
Hemato
poéticos 
• Destruição do tecido 
formador do sangue; 
•Alteração do ritmo de 
divisão das células; 
• Câncer-Leucemia. 
• 100 REM 
(primeiras 
alterações) 
 
• Sem dose limiar 
Irradiação do 
corpo inteiro. 
Ossos 
• Destruição das células 
ósseas; 
• Câncer ósseo. 
• > 4000 REM 
 
• Sem dose limiar 
Órgão crítico 
para incorporação 
de radionuclídeos. 
EFEITOS BIOLÓGICOS 
PRINCIPAIS EFEITOS: Órgãos afetados por exposição à radiação 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
Órgãos Efeitos Principais Dose Limiar Tipo de Radiação 
Pulmões 
•Destruição das células; 
• Câncer ósseo. 
• Sem dose 
limiar 
Órgão crítico para 
radionuclídeos 
inalados 
Tireóide 
• Alteração da atividade; 
• Câncer. 
• Sem dose 
limiar 
Órgão crítico para 
incorporação de iodo 
radioativo. 
Seios • Câncer. 
• Sem dose 
limiar 
Órgão mais sensível. 
Pele 
• Eritema; 
• Descamação seca; 
• Descamação úmida. 
• 350 REM 
• 500 REM 
• 700 REM 
Órgão crítico para 
contaminação 
externa. 
EFEITOS BIOLÓGICOS 
PRINCIPAIS EFEITOS: Órgãos afetados por exposição à radiação 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
EFEITOS BIOLÓGICOS 
DOSES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS: 
Órgãos Limite Trimestral Limite Anual 
Mãos, antebraço, 
pés e tornozelo 
40 REM 75 REM 
Osso, tireóide e 
pêlos 
15 REM 30 REM 
Corpo inteiro, 
gônadas e medula 
óssea 
eritropoética 
3 REM 5 REM 
Qualquer outro 
órgão isolado 
8 REM 15 REM 
MULHERES EM 
FASE FÉRTIL: 
• 1,3 REM/ Trimestre 
MULHERES 
GRÁVIDAS: 
• 1,0 REM/ Trimestre 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
EFEITOS BIOLÓGICOS 
EFEITOS PROPRIAMENTE DITOS: 
Radiação Efeito 
0 a 25 REM Nenhum efeito direto observável. 
25 a 50 REM Mudanças acusadas em exame de sangue. 
50 a 100 REM Redução temporária de leucócitos (recuperável). 
100 a 200 REM Sintomas típicos em 25% de casos com poucas mortes. 
200 a 300 REM Sintomas típicos em 50% de casos com 2% de mortes. 
300 a 400 REM Sintomas típicos em 90% de casos com 25% de mortes 
400 a 500 REM 
Redução de leucócitos, angina, hemorragia, grave septicemia e 
morte em poucos dias. 
600 REM Morte em 1 mês em 100% dos casos. 
1200 a 1400 REM Morte em 1 semana com lesões gastrointestinais. 
2000 a 2500 REM Morte no 3º a 5º dia com lesão no sistema nervoso central. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
FONTES DE RADIAÇÕES 
IONIZANTES 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
FONTES DE RADIAÇÕES 
IRRADIAÇÃO EXTERNA: 
• A fonte está fora do organismo. 
• O problema se agrava com o poder de penetração. 
• São considerados os seguintes fatores: 
Distância da Fonte Partículas β perdem ação com a distância e 
raios γ e X sofrem decréscimo. 
Tempo de Irradiação 
Blindagem 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
FONTES DE RADIAÇÕES 
IRRADIAÇÃO EXTERNA: Blindagem 
• Proteção contra as radiações ionizantes. 
Radiação Material para Blindagem 
Nêutrons 
15 a 30 cm de água, parafina ou polietileno 
seguidos de folhas de 1 cm de boro. 
X, gama 
Chumbo com grande espessura ou concreto, 
ferro, urânio ou outro material de alta 
densidade 
Beta 
1 cm de lucita ou de outro plástico, seguido 
ou não de 1mm de chumbo. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
FONTES DE RADIAÇÕES 
IRRADIAÇÃO INTERNA: Ocorrências 
• Inalação; 
• Ingestão; 
• Absorção pela pele; 
• Absorção pelo sangue. 
Acidente com Cs 137 em GO (1987). 
RADIAÇÕES PODEM CAUSAR: 
• irritação da pele e perda capilar; 
• redução de glóbulos brancos e 
vermelhos; 
• câncer. 
• náuseas, nervosismo, fadiga; 
• eritema, bolhas, 
• hemorragia, estado de coma; 
• convalescença demorada ou morte; 
• câncer leucemia. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
AULA 7b: 
POLUIÇÃO SONORA 
CIÊNCIAS DO AMBIENTE 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
SUMÁRIO 
1. Conceito de Som; 
 
2. Poluição Sonora; 
 
3. O Ruído; 
 
4. O Ruído e a Saúde Humana; 
 
5. Avaliação do Nível de Ruído; 
 
6. Controle de Ruídos. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
CONCEITO DE SOM 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
CONCEITO DE SOM 
SOM OU RUÍDO: 
De acordo com a Física, é o resultado da vibração 
acústica capaz de produzir sensação auditiva. 
POLUIÇÃO 
SONORA 
“Ruído estridente” ou 
“som não desejado”. 
É medido pela pressão que exerce no sistema auditivo humano. 
Se PRESSÃO provocar danos: 
Físicos 
Comportamentais 
POLUIÇÃO 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
CONCEITO DE SOM 
ALGUNS ASPECTOS: 
Capacidade Auditiva Humana: De 20 a 20000 Hz 
No ar 
Não se propaga 
Propagação do Som Na água 
No vácuo 
1430 m/s 
345 m/s (CNP a 23ºC) 
Qualidades Essenciais: 
Altura 
Intensidade 
Timbre 
Forte ou fraco 
Agudo ou grave 
Sensação 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
CONCEITO DE SOM 
ALGUMAS PROPRIEDADES DO SOM: 
• Reflete-se em paredes e anteparos; 
• É absorvido pelos materiais e pelo ar; 
• Sofre difração quando passa por fendas; 
• Sofre refração quando se transmite por materiais. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
POLUIÇÃO SONORA 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
DEFINIÇÃO: 
POLUIÇÃO SONORA 
O ruído é um poluente. É um resíduo de energia que 
permanece por pouco tempo no meio ambiente. 
É o ruído estridente ou “som não desejado”. 
Subjetivo 
DANOS: perda auditiva 
Temporária 
Permanente 
α Intensidade 
Duração 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
O RUÍDO 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
CLASSIFICAÇÃO: 
O RUÍDO 
Contínuo Aquele que se mantém no tempo. 
Intermitente Há dissipação da pressão nos intervalos. 
Impulsivo Proveniente de explosões (escape de gases). 
Impacto Proveniente de determinadas máquinas. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
PROPRIEDADES DAS ONDAS SONORAS: 
O RUÍDO 
f
T
1

f
vsom
 
2
1
0
22
1
2 )(
1






 
t
med dttP
t
PP
t: tempo de medição 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
NÍVEIS SONOROS E O DECIBEL: 
O RUÍDO 
A
W
I 
som
med
v
P
I

2)(

ρar (1 atm e 298K) = 1,185 kg/m
3 
Intensidade 
Exemplos: 
Valor mínimo audível: 0,00002 Pa 
Lançamento de um foguete espacial: 200 Pa 
0
log'
Q
Q
L  Onde: 
• L’: nível (bel); 
• Q: quantidade medida; 
• Q0: quantidade de referência. 
0
log10'
Q
Q
L 
Onde: 
• L’: nível (decibel); 
• Q: quantidade medida; 
• Q0: quantidade de referência. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
NÍVEIS DE POTÊNCIA, INTENSIDADE E PRESSÃO: 
O RUÍDO 
1210
log10


W
Lw 1210
log10


I
LI
POTÊNCIA: 
 
 
 
 
INTENSIDADE: 
 
 
 
 
10-12 W e 10-12 W/m2: 
valores de referência 
(convenção) 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
MEDIDA DA PRESSÃOSONORA: 
O RUÍDO 
• É feita pelo decibelímetro/dosímetro; 
• Tem como unidade o decibel (dB). 
O decibel é dez vezes o logaritmo 
decimal da razão entre a pressão 
sonora e uma pressão de referência. 
















00
log20log10
P
P
I
I
L
efef
p
decibelímetro 
dosímetro 
Lembrando que: 
 
 
 
 20
2
0 P
P
I
I efef

Valor mínimo audível = 20 µPa. 
Estimada pela média geométrica 
das pressões instantâneas. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
MEDIDA DO NÍVEL DE RUÍDO: Nível Sonoro das Atividades 
O RUÍDO 
No meio urbano, o nível 
sonoro varia de 30 a 120 dB. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
Fontes de mesmo nível: 
MEDIDA DO NÍVEL DE RUÍDO: Diversas Fontes 
O RUÍDO 
• Um ambiente com diversas fontes tem o som avaliado como: 
 nLLn log100 
Fonte comum. 
Número de fontes. 
Fontes de níveis diferentes: 








 

n
i
L
P
iP
L
1
1010log10
Não se pode somar 
as pressões de duas 
fontes sonoras: 
Elas devem ser 
convertidas para 
potência e somadas. 
A soma das potências 
é reconvertida para 
pressão sonora. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
MEDIDA DO NÍVEL DE RUÍDO: Medição Sonora 
O RUÍDO 
• Um circuito de amplificação indica o nível de pressão sonora 
no microfone. 
 
• São 4 os tipos de medidores: 
 Tipo 0: Laboratórios. 
 Tipo 1: de precisão. 
 Tipo 2: de uso geral. 
 Tipo 3: para amostragem. 
Contínuo 
Medição mais fácil. 
Requer filtro para 
levantamento do 
espectro. 
Impulsivos 
ou de 
impacto 
Medidor com 
osciloscópio. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
O RUÍDO E A SAÚDE HUMANA 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
RUÍDO E SAÚDE HUMANA 
CONSTITUIÇÃO DO OUVIDO: 
OUVIDO EXTERNO: 
Compreende o pavilhão e o 
conduto auditivo externo. 
OUVIDO MÉDIO: 
Une as bases externa e interna 
pelos ossículos. Liga-se à faringe 
pela Trompa de Eustáquio. 
OUVIDO INTERNO: 
Possui série de cavidades ósseas 
e uma cavidade central que se 
comunica com os canais 
semicirculares e tímpano. 
Converte energia das ondas sonoras em impulsos 
nervosos interpretados pelo cérebro como som. 
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
RUÍDO E SAÚDE HUMANA 
EFEITOS DANOSOS: 
EFEITOS DANOSOS CARACTERÍSTICAS 
Perda Auditiva 
Temporária 
Ocorre quando se está exposto a 
ruídos excessivos. 
Permanente 
Perda neurossensorial irreversível 
(exploração prolongada a sons de alta 
frequência – 4000 Hz). 
Interferência na 
Fala 
Pela perda auditiva e pela presença de sons que 
competem pela atenção (mascaramento). 
Perturbações no Sono Ocorre em ambientes com ruídos > 35dB. 
Estresse e 
Hipertensão 
Ruídos instantâneos de alta frequência podem 
constringir artérias, aumentar o batimento 
cardíaco, causando dor de cabeça, úlceras e 
alterações neurológicas. 
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AVALIAÇÃO DE NÍVEL DE RUÍDO 
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AVALIAÇÃO DE NÍVEL DE 
RUÍDO 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: 
• É feita segundo dois critérios básicos: 
CONFORTO OCUPACIONAL: 
• Portaria nº 3214/78; 
• Efeitos auditivos causados 
pela exposição a ruídos. 
CONFORTO ACÚSTICO: 
• Portaria nº 92/80 do MI; 
• Nível de ruídos para efeito 
do incômodo em moradores 
próximos a instalações fixas. 
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AVALIAÇÃO DE NÍVEL DE 
RUÍDO 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Ruídos Contínuos 
TEMPO DECIBÉIS 
8 horas 85 
4 horas 90 
2 horas 94 
1 hora 100 
30 minutos 105 
15 minutos 110 
07 minutos 115 
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CONTROLE DE RUÍDOS 
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CONTROLE DE RUÍDOS 
FORMAS DE CONTROLE: 
Pode ser feito: 
Fonte 
Percurso 
Receptor 
Realocação de equipamento e 
ações mecânicas (isolamento 
acústico, abafadores,...). 
Introdução de barreiras. 
Ações de controle administrativo 
(imposição de limite da duração 
da exposição e uso de EPI) 
Equipamento de Proteção Individual 
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FIM

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