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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
Camila Cristina Fabris da Cunha – 1702903 
Luana da Silva Santos – 1716238 
Odirley Pinheiro de França – 1702868 
 
 
 
 
 
 
JOGOS COOPERATIVOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
 
 
 
https://prezi.com/view/BLeAe13vFHvLAp9zHJ4i/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guarujá -SP 
 2018 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOGOS COOPERATIVOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
 
 
Relatório Técnico-Científico apresentado na 
disciplina de Projeto Integrador para o curso de 
Licenciatura em Pedagogia da Fundação 
Universidade Virtual do Estado de São Paulo 
(UNIVESP). 
Tutor: Luciana Alonso Morais 
 
 
 
 
 
 
 
Guarujá -SP 
 2018 
RESUMO 
 
Este trabalho tem como objetivo estimular por meio dos Jogos Cooperativos a 
formação dos valores humanos cooperação, perseverança e solidariedade. Foi 
desenvolvida com uma sala da Educação Infantil de uma escola municipal de 
Guarujá. Concluímos que estes jogos podem e devem ser utilizados como recurso 
pedagógico para contribuir no resgate e internalização de valores, visto que, são 
capazes de proporcionar diversas situações e conflitos, nos quais, podem ser 
trabalhados vários assuntos e valores humanos. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Jogos; Cooperação; Escola; Brincadeiras, Valores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This work aims to stimulate through the Cooperative Games the formation of human 
values cooperation, perseverance and solidarity. It was developed with a 
kindergarten room of a municipal school in Guarujá. We conclude that these games 
can and should be used as a pedagogical resource to contribute to the rescue and 
internalization of values, since they are capable of providing diverse situations and 
conflicts in which various human subjects and values can be worked. 
 
KEYWORDS: Games; Cooperation; School; Jokes, Values. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 
1.1 Jogos cooperativos para educação infantil ........................................................... 6 
1.2 A importância detalhada dos jogos cooperativos na educação infantil ................. 7 
2. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 9 
3. OBJETIVO GERAL ................................................................................................. 9 
4. OBJETIVO ESPECÍFICO ........................................................................................ 9 
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 10 
6. METODOLOGIA .................................................................................................... 13 
6.1 Plano de Aula de Jogo Cooperativo para Educação Infantil ............................... 13 
6.2 Aspectos Cognitivos, Motores e Sócio - Afetivos: ............................................... 14 
7. AVALIAÇÃO .......................................................................................................... 16 
Referência Bibliográfica ............................................................................................ 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho buscou através de estudos relacionados ao tema 
jogos cooperativos, abordar seus aspectos pedagógicos mais importantes e associar 
aos métodos de ensinos aplicados na Educação Infantil. 
Definimos o Jogo Cooperativo como aquele que desenvolve a capacidade 
de trabalhar em grupo na superação de desafios comuns, em parceria, com o 
objetivo de alcançar o respeito mútuo, a compreensão dos diferentes pontos de 
vista, a alternação de experiências culturais vividas em seu cotidiano e a motivação 
dos alunos em participarem de jogos coletivos durante a prática corporal, ou seja, 
quando a criança é motivada no jogo ela se sente sujeito do processo. 
Definimos valores como um conjunto de características de uma 
determinada pessoa e como ela se comporta com outros indivíduos em suas 
relações. Pode-se afirmar que ao citar valores humanos nesta pesquisa, o olhar foi 
voltado para a personalidade do ser humano e suas atitudes. 
Enquanto categorias de análise adotaram alguns valores humanos que 
em nosso entender ocupam fundamental importância no processo de humanização 
do aluno, em destaque: 
 
• Cooperação: define-se como a capacidade do sujeito de operar 
juntamente com outro, contribuindo com o cumprimento das 
combinações e, respeitando diferentes pontos de vista em 
atividades que requeiram a complementaridade de ações, ou seja, 
necessita da colaboração intencional entre todos os membros do 
grupo para a contemplação de metas em comuns. 
• Perseverança: Caracteriza-se pela persistência e força de vontade 
individual de cada aluno com o fim de alcançar metas previstas. 
Demonstração de segurança ao tentar e arriscar sem desistir frente 
a desafios cotidianos. 
• Solidariedade: Revela-se pelo ato da criança estimular e apoiar o 
outro por meio do auxílio, carinho e da atenção, conferidos a ele 
frente às suas dificuldades, assim como em atitudes de humildade 
observadas no aceite de ajuda perante a necessidade da busca de 
solução para os desafios que se apresentam. 
6 
 
 
O estudioso Terry Orlick, conceituado como um dos especialistas autores 
mais importantes no que se refere ao tema “Jogos Cooperativos” constatou que 
esses jogos ao reproduzirem nas estruturas sociais, refletem valores: “[...] é a 
estrutura social que determina se os membros dessa sociedade irão cooperar ou 
competir entre si” (1989 p.19). Observou também que o individualismo ao ser 
valorizado pela sociedade, traz implicações ao sistema educacional. Em relação às 
situações que enfatizam as competições no cotidiano escolar, Sarmento (2013) 
aponta que o individualismo institucionalizado é expressão cultural da globalização e 
exprime a consciência de cada um ser o responsável pela construção da sua própria 
vida. 
Faz-se necessário, portanto, trabalhar Jogos Cooperativos no contexto 
escolar atual, visto que, desde que voltados para a transformação de relações 
sociais entre os pares, podem contribuir para com a contemplação do 
desenvolvimento do aluno enquanto ser multidimensional. 
O Jogo Cooperativo no âmbito escolar insere-se como uma forma de 
experiência que segundo Brown (1994, p.8): “[...] os Jogos Cooperativos 
apresentam-se como uma possibilidade diferente, uma possibilidade subversiva que 
nos permite a experiência de sentir que a felicidade, a alegria e o prazer podem 
existir sem que se precise ser derrotado o outro...”. 
Portanto a prática dos Jogos Cooperativos nas escolas possibilita o 
desenvolvimento das habilidades e ações sociais, contribuindo para que os alunos 
se tornem participantes da construção de uma sociedade mais justa e solidária, 
sendo capazes de trabalharem juntos para alcançarem objetivos que beneficiem o 
próximo. 
 
1.1 Jogos cooperativos para educação infantil 
O período escolar é de extrema importância na vida de uma pessoa. 
Durante a infância, aspectos como raciocínio lógico, interação social e percepção do 
espaço ganham mais relevância. Um dos itens que impulsionam esse processo é a 
aplicação de jogos cooperativos. 
Na educação infantil, essas brincadeiras auxiliam os pequenos a 
desenvolverem suas habilidades de maneira lúdica e bastante leve. Pode-se dizer 
7 
 
que o fato de o professor estabelecer um jogo em que todos os alunos possam se 
juntar para uma missão é enriquecedor. Tudo isso promove o trabalho em equipe. 
Quando as crianças se reúnem para realizar uma atividade em comum, o 
espírito de equipe fala mais alto e todas se juntama fim de organizar forças para 
combater, lutar ou salvar um personagem específico; ou resolver uma situação. 
Um exemplo é a aplicação de um jogo em que os pequenos precisam 
salvar uma princesa. Obviamente que essa brincadeira vem acompanhada de 
elementos que impulsionam a criatividade e o raciocínio da criança. 
Os jogos cooperativos, embora incutam nos alunos a competição, 
proporcionam um aspecto competitivo saudável entre eles. Isso ocorre porque não 
há somente um ganhador na turma e todos podem contribuir para um bem comum. 
 
1.2 A importância detalhada dos jogos cooperativos na educação 
infantil 
As crianças aprendem, e muito, através dos jogos cooperativos. Todo 
esse conjunto de brincadeiras pedagógicas e estratégicas traz para os alunos o 
desenvolvimento de determinados itens, imprescindíveis para a vida dos pequenos. 
Veja os itens abaixo: 
Cognição: 
Esse aspecto fortalece a capacidade que as crianças têm de elaborar 
meios de traçar o caminho que o jogo pede. Imaginemos uma brincadeira onde 
todos precisam estabelecer uma forma de resolver uma situação. O jogo proposto 
pela professora é responsável por esse trabalho mental. As atividades incentivam a 
percepção da criança com a resolução de problemas. 
Interação: 
Os jogos cooperativos são essenciais para as crianças a partir do 
momento em que elas passam a trocar experiências acerca da brincadeira. O 
simples fato de os pequenos se juntarem em prol de um objetivo proporciona a elas 
empatia pelos colegas, o que desperta a interação. Interessante notar que por mais 
8 
 
tímida que a criança possa ser, ela conseguirá estabelecer uma comunicação com o 
outro. 
Psicomotricidade: 
A atividade proveniente dos jogos cooperativos na educação infantil é 
ótima para que se trabalhe a coordenação motora do pequeno. Vale afirmar que as 
brincadeiras são responsáveis pelo equilíbrio da criança. O fato de todas elas 
criarem estratégias para impulsionar as atividades dá aos pequenos à estrutura que 
o corpo pede. 
Com isso, elas podem trabalhar aspectos como a coordenação e a noção 
de espaço, tão necessária para o discernimento dos pequenos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2. JUSTIFICATIVA 
Vivemos em mundo cada vez mais competitivo. Tal competição é 
expressa em comportamentos evidenciados em muitos segmentos da sociedade 
como no trabalho, família e escola. Segundo Brotto (2001) a competição é um 
processo onde os objetivos são mutuamente exclusivos, as ações são individualistas 
e somente alguns se beneficiam dos resultados. Os jogos cooperativos contribuirão 
para formação dos valores humanos nos alunos, resgatando princípios importantes 
tão esquecidos hoje em dia. 
 
3. OBJETIVO GERAL 
Apontar a importância e benefícios dos Jogos Cooperativos e brincadeiras 
na Educação Infantil. 
 
4. OBJETIVO ESPECÍFICO 
Principais benefícios trabalhados pelo jogo/brincadeiras: 
• Serve para desenvolver habilidade física, afetivas, sociais e 
intelectuais; 
• Disciplina; 
• Nos jogos cooperativos aprende-se a considerar o outro como 
parceiro, reforça-se a confiança em si mesmo e nos colegas; 
• Aperfeiçoamento pessoal e coletivo; 
• O jogo cooperativo busca aproveitar as condições, capacidades, 
qualidades ou habilidades de cada indivíduo e aplicá-las em um grupo em 
prol de um objetivo comum. 
• Cooperação; 
• Gera motivação, alegria, participação, respeito às diferenças, 
união, criatividade, atitudes de empatia, solidariedade, comunicação etc. 
 
 
10 
 
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Quando disponibilizamos para os nossos alunos um aprendizado imbuído 
em princípios educativos onde os valores estejam voltados para o espírito de 
colaboração de se importar com o outro, ou seja quando levamos para nossas aulas 
atividades que todos possam participar sem medo de errar ou "pagar mico" estamos 
construindo, neste momento, uma dinâmica de ensino onde a exclusão fique cada 
vez mais, diminuída. 
Segundo Brotto (1999-b), em sua obra ele cita algumas características 
próprias dos jogos cooperativos como: os participantes jogam uns com os outros e 
não contra os outros, joga-se pelo prazer de jogar com os outros, joga-se com o 
propósito de superar desafios e não para derrotar alguém, prioriza-se o trabalho em 
equipe, busca-se atingir objetivos comuns e não fins exclusivos e não há 
comparação de habilidades. Ainda sobre as características, de acordo com Soler, 
(2011-b), os jogos cooperativos apresentam características libertadoras que são 
muito coerentes com o trabalho em grupo como: libertam da competição, libertam da 
eliminação, libertam para criar e libertam da agressão física. 
Torna-se cada vez mais complicado encontrar um modo de educar 
crianças num modelo onde elas cresçam sabendo respeitar suas diferenças. Para 
isso são desenvolvidos alguns tipos de jogos onde a cooperação e a relação 
harmoniosa entre os participantes é o foco principal da atividade. 
A criança que nasce e cresce em um ambiente onde a violência é algo 
explícito no seu dia a dia é estimulada inconscientemente a esse tipo de conduta, se 
espelhando no modo de vida presente na sua comunidade, e acaba levando essas 
atitudes para suas brincadeiras, assim praticando jogos violentos e tendo atitudes 
agressivas em suas situações interpessoais (MORAIS et al, 2008). 
Competir e cooperar são possibilidades de agir e ser no mundo. Cabe 
escolhermos, e acabar com o mito que é a competição que nos faz evoluir. O 
problema da competição, em nossa cultura dita civilizada, não é apenas estabelecer 
e reforçar uma relação de dominação entre ganhadores e perdedores, mas também 
a tentativa de justificar e banalizar essa relação (MIRANDA, 2006). Deparamos-nos 
constantemente com um exagero em relação à competição que acarretam algumas 
situações de esquecimento dos valores morais, levando a falta de ética e tendo o 
outro simplesmente como adversário. A escola tem um papel social muito importante 
11 
 
nesse contexto, pois é um ambiente onde aparecem as tensões e emoções, e pode 
tentar mudar essa situação. 
Nessa perspectiva de ensinar o novo, temos Brotto (2001) afirmando que 
praticar os Jogos Cooperativos como uma proposta Pedagógica é, antes de 
qualquer coisa, exercitar a Cooperação na própria vida. É reaprender a lidar com os 
desafios cotidianos com base, não em um novo paradigma – porque este, mais cedo 
ou mais tarde estará esgotado – mas sim, na consciência. O quadro 1, a seguir, 
mostra uma comparação das situações desenvolvidas nas atividades cooperativas e 
nas competitivas: 
 
 
Fonte: Brotto (2000, p. 45). 
 
 
12 
 
As experiências cooperativas são as melhores formas de aprender a 
compartilhar, a socializar-se, a preocupar-se pelos demais, e através da 
participação, vivenciamos um clima de confiança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
6. METODOLOGIA 
 
Os alunos participaram de aulas de Educação física, onde foram 
propostas Atividades e Jogos Cooperativos. Não se conversou com os alunos 
antecipadamente, preparando-os para atividades cooperativas. Simplesmente se 
iniciou aulas com caráter cooperativo. As atividades e jogos foram: pegadores e 
brincadeiras com versão cooperativa, como pegador corrente, caçador individual 
(bola bomba), pegadores em grupo (duplas, trios, com formas diferenciadas de 
organização) com e sem material; queimada cooperativa, voleibol gigante 
cooperativo e outros. Durante as aulas foram observadas a participação e a 
aceitação dos jogos e brincadeiras, as reações e as mudanças atitudinais 
 
6.1 Plano de Aula de Jogo Cooperativo para Educação Infantil 
Tema: Jogo cooperativo - Equilibrando a bola no lençol. 
Hora/Aulas: de 30 minutos à uma hora. 
Faixa Etária: 3 a 6 anos. 
Objetivo: Promover um jogo que não tenha uma disputa para um só ganhar, que 
todas as crianças trabalhem em grupo e se envolvam neste jogo; promover diversãoe interação durante o jogo; trabalhar o equilíbrio e coordenação motora em grupo, 
etc. 
Materiais: Lençol ou tecido grande, bola e balde. 
Desenvolvimento das atividades: 
Parte 1 
A) Montar uma roda ou um quadrado com as crianças, onde todos possam segurar 
o lençol - escolher um lençol ou um tecido grande para que todos possam 
brincar juntos. 
B) Colocar a bola no centro do lençol e explicar para as crianças que tem que 
sacudir o lençol para cima e para baixo fazendo a bola pular no lençol, mas que 
todos tem que ajudar para a bola só pular por que a bola não pode cair. 
C) Então neste momento a professora pode cantar uma música enquanto acontece 
o jogo ou só observar se a bola não cai. 
14 
 
D) Esta parte do jogo, pode começar devagar e depois ficar mais rápido, o que 
dificulta manter a bola por cima do lençol. 
Parte 2 
Está parte do jogo, pode ser feita tanto para as crianças de 5 e 6 anos, como para 
as de 3 e 4 porém com as menores tem que ser trabalhada depois de passar a parte 
1 várias vezes, pois a parte 2 é a evolução da parte 1. 
A) O professor coloca um balde um pouco distante da roda das crianças e o objetivo 
é que as crianças se unam para jogar a bola do lençol dentro do balde. 
B) As crianças irão tentar encontrar uma forma de jogar a bola até o balde e sempre 
que houver o erro ou o acerto a brincadeira poder recomeçar. 
C) Durante o jogo, a professora pode mudar o balde de lugar ou as crianças podem 
rodar ou trocar suas posições para que todas possam experimentar cada ângulo da 
brincadeira, pois em um ângulo pode exigir mais força e no outro mais leveza, então 
por isso é bom o revezamento. 
6.2 Aspectos Cognitivos, Motores e Sócio - Afetivos: 
A brincadeira sob o Aspecto Cognitivo: Apesar das crianças serem 
pequenas a brincadeira estimula que eles criem uma estratégia de jogo, como para 
o lençol continuar sendo sacudindo sem a bola cair, ou como todos juntos podem 
jogar a bola dentro do balde, etc. Esta brincadeira desenvolve na criança a 
capacidade de elaborar formas para que todos juntos cumpram o objetivo da 
brincadeira. 
A brincadeira sob o Aspecto Motor: Desenvolve na criança 
o equilíbrio para não deixar a bola cair ou então para diminuir a velocidade da bola 
quando jogada no balde; desenvolve a força para sacudir o lençol fazendo a bola 
pular ou para jogar a bola até o balde; desenvolve a coordenação motora para 
fazer a bola pular no lençol sem cair. 
A brincadeira sob o Aspecto Sócio-afetivo: Promove a interação entre 
as crianças, fazendo com que elas brinquem juntas; promove sentimento de 
igualdade, pois sem ter nenhuma disputa de ter o melhor ou pior as crianças ficam 
com mesmo papel na brincadeira; estimula o gosto por fazer algo em grupo, 
15 
 
brincando em grupo todos unidos por um só objetivo, as crianças são estimuladas a 
perceber como o trabalho em grupo é divertido, e como pode dar certo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
7. AVALIAÇÃO 
 
Os Jogos Cooperativos são excelentes recursos pedagógicos para 
internalização e contextualização de valores humanos, visto que, por meio da 
cooperação é possível tratar de diversos valores, sejam eles individuais como a 
perseverança, sejam eles coletivos como a solidariedade e cooperação. Os Jogos 
Cooperativos também revelam que são capazes de proporcionar diversas situações 
e conflitos, nos quais, podem ser trabalhos vários assuntos e valores humanos como 
coletividade, respeito ao próximo, questões relacionadas ao gênero, não ser 
individualista, entre outros. 
A partir do presente estudo, podemos observar que a utilização dos jogos 
cooperativos durante as aulas de Educação Física podem ser uma interessante 
ferramenta a ser utilizada quando o objetivo for priorizar valores sociais como a 
união e a inclusão. Outro aspecto importante foi perceber que as atividades 
cooperativas além de favorecer a integração entre os alunos, permitiu a participação 
daqueles que apresentavam níveis de habilidades motoras distintas, uma vez que a 
meta desses jogos não é o seu resultado que caracteriza os vencedores, mas sim a 
maneira pela qual aconteceu. 
 
A partir deste estudo, fica concluído que apesar de muitos estudos serem 
necessários na área, os Jogos Cooperativos são uma ótima ferramenta pedagógica, 
nela o aluno terá a oportunidade de vivenciar e aprender de forma lúdica e 
descontraída os valores éticos e sociais necessários para conviver em 
harmonia com a sociedade, sabendo que a formação de equipes pode ser algo 
positivo para a solução de problemas. 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Referência Bibliográfica 
 
AMARAL, J. D. do. Jogos Cooperativos. São Paulo: Phorte, 2007. 
 
BARRETO, A. V. Jogos cooperativos e a cultura da cooperação. Jogos 
Cooperativos, 2002. 
 
BROWN, G.. – Jogos Cooperativos: teoria e prática. São Leopoldo: Sinodal, 1994. 
p. 105. 
 
CARNEIRO, S. C. I. Coletânea de Educação Física para o Ensino Fundamental: 
jogos. Curitiba: Expoente, 2003 
 
CORREIA, M. M. Trabalhando com jogos cooperativos. Campinas: Papirus, 2006. 
 
GUIMARÃES, A. A. et. al. Educação Física Escolar: Atitudes e Valores. Motriz. 
Presidente Prudente, V. 7, n.1, p. 17-22, jan/jun 2001. 
 
ORLICK, T. Vencendo a competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1989. 
 
SOLER, R. Jogos cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2008. 
 
https://neurosaber.com.br/jogos-cooperativos-para-educacao-infantil/ 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/plano-de-aula-de-
jogo-cooperativo-para-educacao-infantil/59130

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