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IC Teórica (Aulas 1 – 6) AULA 1 (05.04.2021) Prova teórica: 15 pontos Seminário: 0,5 Prova prática: 10 pontos Os grupos serão os de interação comunitária PRINCÍIOS DO SUS Cidade vizinha: Saúde é um dever do Estado e direito de todos. Princípio da regionalização da saúde: o município tem que dar um jeito de atender a paciente. A organização do serviço prestado no município de Mercedes foi adequada, inadequada ou mais ou menos? O serviço foi bom. Ela era uma pessoa que fazia uso do sistema privado, mas ela deixou de ser em algum momento usuária do SUS. O SUS é para todos, independentemente de qualquer coisa. O SUS é mantido mesmo enquanto ela faz uso do plano de saúde. PRINCÍPIOS DO SUS: universalidade, equidade e integralidade, descentralização, hierarquização e participação social. - PRINCIPIO DA UNIVERSALIDADE: É o atendimento para todos, inclusive estrangeiro. Representando uma conquista democrática ao Brasil, o conceito de universalidade transformou a saúde em um direito de todos e um dever do Estado. Ela determina que todos os cidadãos brasileiros têm direito ao acesso à saúde, sem qualquer tipo de discriminação. Art. 196, CF. - PRINCÍPIO DA EQUIDADE: Com relação direta aos conceitos de igualdade e justiça, o princípio da equidade prevê o atendimento a pacientes de acordo com as necessidades de cada um. Um exemplo prático acontece em unidades de urgência e emergência em todo mundo, nos quais os atendimentos são feitos de acordo com a classificação de risco de cada pessoa, definindo quais pacientes tem maior prioridade dentro daquele espaço. AULA 2 (06.04.2021) Pensando na saúde e na higiene do Brasil e de Portugal. Pensando na saúde e na higiene do Brasil e de Portugal. A família real veio para o Brasil. As coisas caminhavam de acordo com os interesses das pessoas que tinha condições. A primeira escola médica foi criada em Salvador. Percebe-se uma evolução no sistema de saúde público. 1822 - O Brasil estar independente, não estar mais vinculado com Portugal. A identificação de necessidades para atuar de acordo com a necessidade do brasileiro é real, porém quem iria arcar com esse sistema? Houve a necessidade de estruturar o serviço para atender as necessidades da população e o sistema fosse capaz de absorver todas essas estratégias de saúde. Infelizmente, a assistência a saúde era para pessoas de alta renda. Os ricos tinham os médicos de família. O médico atendia essas pessoas em casa. E os pobres? Tem as santas casas. Santas casas - Eram mais como abrigo aos doentes que um hospital propriamente dito. Davam uma comida e um lugar para dormir. Não havia a prestação de serviços da saúde. 1828 - o município vai controlar os seus serviços. Iniciou o princípio da regionalização Tinham muitos casos e mortes relativo a varíola. Foi feita a imunização compulsória da varíola. Na prática, essa obrigatoriedade não acontece. Aumentou o número de pessoas e consequentemente o aumento do número de doenças. Havia muito estudo empírico. Século XX - começou a ciência. Era analisado quantitativamente, mas os aspectos sociais da população em geral. Febre amarela e malária. O capitalismo produzido pela revolução industrial muita gente morrendo dificultou o capitalismo. Então, o governo incentivou pesquisas para tratar doenças. A partir disso, houve incentivos. O sucesso foi muito grande no controle das doenças. Foi identificado uma competência muito grande das pessoas que estava trabalhando na parte de doenças. A preocupação dele era a promoção da saúde. Ele queria promover saúde para as pessoas, pois a prioridade era o saneamento e reforma urbana. Ou seja, organizar as pessoas que vieram do campo para a cidade. Não adiantava trabalhar nisso sem instituir medidas rigorosas. Matou muita gente! Outra epidemia de varíola. Osvaldo Cruz diz que se é obrigatório é obrigatório mesmo. Essa imagem, era uma santa casa atendendo as pessoas com varíola. As pessoas saem a rua incentivada por parlamentares, jornais, associações gerais. A ideologia de grupo influenciou nas ações da massa (pessoas em geral). Tudo em um mesmo ministério. As ações centralizadas em uma pessoa só. Lei Eloy Chaves: Institui as caixas de aposentadoria e pensões. A industrialização estava a mil por hora. Todo mundo indo para a cidade. Com esse processo de industrialização e urbanização, surgiu a preocupação com a saúde dos trabalhadores. Se não tivesse não organização para tratar os trabalhadores que adoeciam, as coisas dificultavam para o trabalho. Essa lei veio pensando na saúde do trabalhador. Essas iniciativas já aconteciam de forma isoladas por algumas fábricas e empresas. Com essa lei, tudo isso foi unificado. O trabalhador que adoecia ou precisava aposentar, ele era atendido por essa caixa de aposentadorias e pensões. Era uma contribuição mensal que estava dentro dessa caixa e se alguma precisasse se afastar ou se aposentar, era coberto por essa caixa. Relação público x privado: O público nessa época era as santas casas de caridades. Elas não atendiam de uma maneira que atendesse a necessidade daquela pessoa. Então, começou a oferta do serviço privado. Criaram um hospital equipada para atender essa galera que estar doente. As caixas de aposentadorias e pensões começou a comprar os serviços no setor privado. IAPs: As caixas de aposentadorias e pensão saem de cena e entram os institutos de aposentadorias e pensões. Os trabalhadores queriam uma assistência médica melhor. Então, eles reivindicaram. Esses institutos criaram serviços próprios. Começou a estruturar serviços para atender os trabalhadores. Estudiosos, políticos, civis se reúnem para discutir a questão sanitária e assistencial. A partir daí, foram discutidas políticas públicas sólidas. A participação social foi muito importante, pois tinha um peso muito grande nas decisões. Principal objetivo: Finalidade de avaliar, planejar... O Ministério da Saúde foi desvinculado dos demais ministério. Os institutos de aposentadoria e pensão foram agrupados no INPS. INPS - modelo totalmente hospitalocêntrico. Médico centrado: O médico tinha a responsabilidade de tratar as pessoas. Compra de serviços assistenciais no setor privado: O setor privado tem alcançado patamares elevados financiado pelo setor público. Há uma crítica da compra do serviço privado já vem de muito tempo. INAMPS - é um órgão de prestação de assistência médica. Quem tinha direito a essa assistência médica nesses institutos? Só os trabalhadores tinham direito a saúde. O acesso o serviço de saúde era garantido somente para quem contribuía para o INPS. As pessoas que não trabalhavam, dependiam apenas do serviço de caridade ou tinham que pagar pelo sistema de saúde. As pessoas morriam sem assistência a saúde. Declaração de Alma-Ata: Institui medidas de promoção da saúde. PAIS - Perde a visão hospitalocêntrico e que existe um serviço da atenção primária, ou seja, não vai direto para o hospital. Racionalizar recursos utilizando capacidade pública ociosa: Todos eles buscavam racionalizar os recursos. Existia uma capacidade pública ociosa e esses ministérios tentaram organizar para minimizar a ociosidade. Qual era o objetivo da reforma sanitária? Saúde para todos. Antes, a saúde era apenas para quem contribuía para o INPS. "saúde não é mercadoria". 1º foco: todas as pessoas têm direito a saúde e não apenas os trabalhadores. 2º foco: Ações não apenas para trabalhar doenças (hospitalocêntrico), mas também na prevenção de doenças. 3º foco: O foco era inserir a participação da comunidade na gestão das políticas públicas (SUS). Inserir as pessoas no sistema no sistema de controle, fiscalização da gestão. Tema da 8ª Conferência: “A saúde como dever...”. Participação social: Foi muita ativa. Ditadura militar: O fim daditadura contribuiu muito com a reforma sanitária para ter a participação do cidadão na tomada de decisão. A conferencia vem para dizer "dever do Estado e direito do cidadão". SUDS: O SUDS é um rascunho do SUS. Ele foi estruturado a partir do movimento da 8ª conferencia de saúde. São as diretrizes que vem na Lei do SUS. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 CONSELHOS DE SAÚDE: - 50% é estruturado pelo usuário (cidadãos comuns que fiscalizam o serviço público) - 25% profissionais de saúde - 25% Representantes do governo e prestadores de serviços (ex: laboratório que presta serviço para o Estado; Santa Casa). Quando a gente fala da participação da comunidade, estamos falando dessa representatividade. O cidadão é responsável por isso também. CRIAÇÃO DO SUS Lei 8.080/1990: 2 anos depois da CF/88. 2 meses --> participação da comunidade no serviço público de saúde e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros (União, Estados e Municípios). Conselhos de saúde: Participação social em nível local, estadual e federal. Percebe-se a participação popular na tomada de decisão. O Conselho de Saúde constrói com os demais personagens que compõem o Conselho. Isso ocorre entre a comunidade e os gestores de saúde. Há várias políticas estratégicas no Brasil. No município, não tem o atendimento com o especialista. Avaliar se o problema dela foi atendido conforme as necessidades apresentadas. Mulher que tinha plano de saúde e perdeu o seu plano. O atendimento do Sus é garantido a todo cidadão. Normalmente, os municípios menores não têm esses serviços. Tem uma unidade de especialidades e atende as pessoas da região. O especialista atendeu e deu seguimento do atendimento. Essa é uma organização adequada? Uma organização que vai de encontro com a necessidade da Mercedes. PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS - UNIVERSALIDADE: Quando a Mercedes perdeu o plano, ela não perdeu o atendimento do Sus, pois é universal. - EQUIDADE: A gravidade da doença: um câncer de mama. Ela teve a sua priorização, o seu fluxo de acordo com a sua necessidade. Além da questão financeiro, no momento da gravidade da doença onde existe uma priorização disso. - INTEGRALIDADE: Atendimento integral: considerando as necessidades biológicas, econômicas, sociais. Níveis de atenção que a pessoa necessidade: nível primário (unidade básica de saúde), nível secundário e terciário. AULA 3 (12.04.2021) Vídeo - De 1500 até a instituição das leis orgânicas do SUS. As necessidades de cada região são diferentes. Como fazer para mudarmos esse contexto do SUS? Cada um fazendo a sua parte. É uma soma. São pequenas ações que vão fazer um processo diferente. O tamanho do Brasil, a corrupção traz a necessidade de alguns ajustes. Art. 198, CF. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I- descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II- atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III- participação da comunidade. § 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para § 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) § 2ºA União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) I- no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) II- no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) III- no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) Regulamento I- os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) II- os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) III- as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) IV- (revogado) . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) § 4ºOs gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006) § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 63, de 2010) Regulamento § 6ºAlém das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006). AULA (13.04.2021) DIRETRIZES: (pág.179 do slide) Art. 198, CF. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I- Descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II- Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III- participação da comunidade. 1) DESCENTRALIZAÇÃO: estar relacionada às esferas do governo (União, Estados, DF e Municípios) e dentro delas existe responsabilidades distintas, uma delas é o repasse financeiro. Não associar somente às ações financeiras. No caso em análise (caso “Mercedes”), a descentralização na transferência dos recursos nas três esferas do governo. Estar associada a descentralização princípio. 2) ATENDIMENTO INTEGRAL: O que é o atendimento integral? A gente não consegue enxergar, pois estar frágil. Atendimento multiprofissional através dos instrumentos da saúde e da COAPS. Acesso de acordo com as necessidades da população. Não podemos esquecer que a necessidade também tem que ser integral (biológica, social, cultural, espiritual), ou seja, o cuidado como um todo. Atender a necessidade integralmente. Não é ir só ao hospital e atender a doença, pois isso não é integralidade. Nesse caso (caso “Mercedes”), a gente não consegueenxergar a integralidade (pronto socorro superlotado, quando precisa de especialista é difícil, o município está devendo para os laboratórios). Exemplo: Você é contratado para atuar como gestor de saúde. A diretriz de atendimento integral estar fragilizado. Estabeleça um plano de ação para a referida diretriz. - EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: A partir do momento que tem uma organização nos atendimentos de acordo com as responsabilidades de cada profissional, eu posso atender integralmente esse atendimento. - “Baixa de cobertura da ação primária”: se a atenção primária não estar chegando às pessoas, então se for organizada essa atenção e informar a população, isso vai conseguir atender a população. - INADEQUAÇÃO - Ausência do COAPS (organiza as responsabilidades, como será o repasse financeiro, como vai ser a fiscalização dessa hierarquia). A gente consegue ver o princípio da regionalização no COAPS. Ação: elaboração do COAPS 3) PARTICIPAÇÃO SOCIAL Através da fiscalização das cadeiras e depois a discussão dos gestores para atender as necessidades. Foi cumprida. A participação do Conselho Local (gestão e fiscalização). Relacionada ao princípio da participação. PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS Princípios da universalidade, equidade e integralidade (estar associada a diretriz de atendimento integral). 1) UNIVERSALIDADE: Nesse caso (caso “Mercedes”), apesar de não ser eficiente, tem o atendimento, mas não atende a equidade a integralidade. É ter direito a à saúde. No texto, não diz que a pessoa deixou de ser atendida. Há sim o atendimento. É o direito à saúde. Se você em um hospital onde não tem rampa para cadeirante, o serviço é oferecido. Se não tem rampa, o médico foi ir para fora do hospital ou os profissionais podem levar a pessoa deficiente para dentro do hospital. Isso é uma iniquidade, pois crio barreira. O cadeirante que não tem uma rampa de acesso, há uma iniquidade em relação a esse processo. 2) EQUIDADE: Não conseguimos alcançar. Você como gestor, o que iria propor, no Conselho, para atender esse princípio doutrinário da equidade? Se você tem uma baixa cobertura da atenção primaria e a população não enxerga isso como porta de entrada (às necessidades serão atendidas pela atenção primária), isso vai atrapalhar. Dentro do princípio da equidade, o acesso às especialidades de acordo com as necessidades individuais, diminuindo a iniquidade gerada pela lista de espera. A assistência não foi negada. 3) INTEGRALIDADE: A diretriz do atendimento integral associada ao princípio da integralidade. Inicialmente, organizar a porta de entrada (atenção primária). Ampliar a cobertura de atendimento. Conhecendo a população, a partir da atenção primaria, a gente vai conseguir uma boa resposta em relação ao princípio da equidade. Enquanto define o COAPS, realiza o atendimento primário (responsabilidade do município). PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS Participação popular, descentralização e regionalização. 1) PARTICIPAÇÃO POPULAR Existem os conselhos que são responsáveis por estruturar essa participação, porém todo cidadão tem acesso à canais disponíveis de comunicação. A quantidade de canais de comunicação é muito grande. 2) DESCENTRALIZAÇÃO E COMANDO ÚNICO Lei 8.088 dispõe como realizar as diretrizes. A CF trouxe a necessidade de participação social e a questão do financiamento. Redes de atenção à saúde: o COAPS estar presente, pois é uma organização, distribuição de atividades de acordo com a estrutura de cada região. Ex: Passos atende uma região de saúde. O serviço X deve estar– definido nos contratos. 3) REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO: Também estar relacionado às regiões de saúde. Ex: A regionalização busca distribuir as densidades tecnológicas por municípios. Precisa que todo município tenha um aparelho de tomografia? Isso é inviável, pois não dar para dispor de recursos. Existe uma organização dos níveis de tecnologia para o atendimento de toda a população. Tem duas vertentes: - Planejamento: nível local para federal - Acesso ao serviço: nível primário para o secundário para o terciário. Dentro da regionalização há a hierarquização. Estar relacionada à descentralização. Ex: Você é medico da unidade básica de saúde e a unidade estar sucateado. Você participa do Conselho Local e faz o relatório. Você leva para o Conselho Municipal. O Secretário de Saúde diz que a situação ruim e não tem dinheiro para nada, pois estar tudo atrasado pelo governo federal. O município tinha que investir 15%, mas estamos investindo quase 40%. O que você, como médico, diria o que para o gestor? Investir quase 40% não é nada demais, o que o município deve investir é no mínimo 15%. Isso não tem nada demais. Você está cumprindo o seu papel, como gestor. Quer gastar menos, reestruture o serviço de saúde. “O Secretário Municipal de Saúde de Limoeiro, que é médico relatou aos Conselheiros Locais de Saúde que o município não teria recursos financeiros para o concerto da Unidade de Saúde e já havia sido aplicado pelo município um percentual de recursos (26,4% da arrecadação de impostos), maior do que o previsto pela LC 141/2012”. Portanto, os investimentos necessários precisam ser de acordo com as necessidades locais para a manutenção do direto constitucional (Artigo 196 da CF) , assim como o estipulado nas leis 8080/90 e 8142/90.Deixar de atender a população fere o direito constitucional e atrasa o desenvolvimento da própria cidade. A gente, como médico, precisa participar do sistema de saúde. IMPORTANTE!!! A única porta de entrada para o SUS é atenção primária? Não, não é a única. É a principal, mas não é única. Você é atropelado por uma carreta. Você não vai para a atenção primaria, mas para o serviço de urgência e emergência. Existem serviços especializados que são de porta aberta (ex: doenças sexualmente transmissíveis). A porta de entrada do Sus preferível a atenção primária. Política de saúde: Vão trabalhar no sentido de promoção da saúde até recuperação total da pessoa, se tiver necessidade. Tratamento, diagnóstico e reabilitação total. Essas políticas devem ser de acordo com as necessidades das pessoas. Não trabalhar apenas com ações assistenciais, mas também preventivas. Essas ações assistenciais precisar estar interligadas à prevenção. Quando chegar uma pessoa no seu consultório com uma complicação com diabetes, você precisa trabalhar ações de promoção e prevenção também. Embora você esteja tratando uma doença instalada, você não pode deixar de estar integrada as ações preventivas. DIRETRIZES: Onde se quer chegar? Para onde estar apontando o SUS? O Sus precisar estar claro, direto nessas diretrizes. 1) Descentralização: Não é só financiamento, mas há outras ações. Ex: Gerenciamento de indicadores, competências, responsabilidades. 2) ATENDIMENTO INTEGRAL: Duas faces: - A pessoa ser atendida de acordo com a necessidade, considerando os serviços. Ex: a pessoa precisa fazer uma cirurgia intracraniana. Ele chegou no médico da unidade básica de saúde. O médico fez uma avaliação e chegou a conclusão que é um tumor cerebral. Ele foi encaminhado para a especialidade (neurologista). Este médico encaminhou para um hospital onde não faz essa cirurgia. - Em relação à pessoa: é o cuidado da pessoa como um todo. Biológico, social, espiritual, etc. 3) PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE: A própria comunidade vai participar da gestão e fiscalização dos serviços da comunidade. Eu tenho um grupo de pacientes que partiici0pam ativamente das ações que estão sendo planejadas no serviço, eu tenho a participação da comunidade. PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS 1) UNIVERSALIDADE: É o direito à saúde. É ter acesso ao serviço de saúde. Antes, somente os trabalhadores tinham a assistência à saúde.A universalidade todos tem direito à saúde, independentemente se contribui ou não. Chegar no munícipio e ter atendimento, a universalidade estar sendo aplicada, mesmo que não seja de forma integral. 2) EQUIDADE: Igualdade - distribuo de maneira igual a todos. Colocar os três no mesmo nível, ou seja, o acesso é de maneira igual considerando as diferenças. O grupo que precisa de mais, vai ter mais acesso. Porém, as necessidades precisam ser atendidas. Se eu não atendo as necessidades, isso é uma iniquidade. 3) INTEGRALIDADE: É o trânsito do usuário no serviço, de acordo com as suas necessidades. Pode usar só alguns serviços ou todos os serviços. Segunda - Serviços ao atendimento das necessidades das pessoas. PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS Participar da gestão, fiscalização, de maneira organizada e também hierarquizada (conselho local, municipal, estadual e federal). Esses conselhos de saúde para a participação da população nas ações de fiscalização e de gestão do serviço de saúde. Participar da gestão, fiscalização, de maneira organizada e também hierarquizada (conselho local, municipal, estadual e federal). Esses conselhos de saúde para a participação da população nas ações de fiscalização e de gestão do serviço de saúde. Tenho as 3 esferas do governo. Qual é a função de cada uma das esferas do governo? O que cada uma delas estar responsável? A partir disso, cada esfera vai cumprir a sua responsabilidade. Para a descentralização ser de maneiro organizada, tem as políticas. Aponta para a autonomia do município, pois o município conhece a realidade. O município sabe o que é necessário ou não. REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO É preciso regionalizar as tecnologias. Não é só em relação a equipamentos. Ex: Médico especializado é tecnologia. Ex: CISLAGOS - tem vários especialistas. Há municípios que tem só atenção primária, mas já outros municípios têm hospitais avançados. Descentralizo de maneira hierarquizada. Hierarquização na forma de acesso da pessoa ao sus: a porta de entrada é a atenção primária. Depois de identificar a necessidade, esse paciente percorre todos os cenários que ele necessidade. AULA 5 (19.04.2021) Em cada uma das esferas existe um Conselhos. Conferência municipal, estadual e federal. O Conselho Local tem vários conselhos formados. Na lei 8.1042 (2ª lei orgânica do SUS) – é com base que é estruturado os conselhos de saúde com a participação dos usuários e dos conselhos de secretário de saúde. O Conselho de Saúde. Dentro de cada esfera do conselho de saúde (municipal, estadual e federal) há as conferencias de saúde (feito um planejamento e acompanhamento das estratégias. Ex: o plano gestor avalia o que foi planejado na conferencia anterior, se fosse alcançado esse planejamento e faço os planos para a próxima conferência). Dentro do Conselho de Saúde, cite quais democracia estão presentes: participativa (100% dos votos e 98% dos votantes). O Conselho de Saúde tem a sua estrutura organizada através de conselheiros eleitos pela própria comunidade, tanto representativa (posso eleger representantes dentro do próprio Conselho de Saúde). É possível ver de maneira clara a democracia participativa (através da participação social da própria comunidade envolvida nesse processo democrático, temos a democracia participativa). Conselho municipal, estadual e federal - há a democracia participativa sendo implementada. A organização, estrutura e funcionamento de um conselho de saúde é possível enxergar a democracia representativa. Para a comunidade, temos a democracia participativa nesse processo de saúde. Lei 8.142 – Lei orgânica do SUS. Essas leis, no decorrer dos anos, trouxeram como definir a autonomia do município trazendo uma organização para o serviço de saúde. Essa necessidade de um olhar diferente do SUS. A CF, Lei 8.080 trazem a estrutura do SUS, mas no decorrer dos anos foi preciso fazer ajustes. As 3 NOBs vem estruturando a autonomia do município. A autonomia foi sendo moldada pelas NOBs. O modelo biomédico ainda era predominante no serviço de saúde do país. A NOB 1991 ainda permaneceu esse modelo. Prestadores de serviços público e privado foram colocados no mesmo nível pontos postivos e– negativos. A partir do momento que se tem o sistema publico de saúde, os pestadores de serviço publico deveria ter preferencia, mas equiparar o serviço publico e privado garante o acesso à população. O INAMPS ainda existia (vinculado ao Ministerio da Saude gestão em todo o território nacional, mesmo colocando o– município como protagonista das suas ações). 1991 foram dadas responsabilidades aos municípios. Os indicadores– tinham que ser cumpridos pelos gestores de saúde, porém, o repasse financeiro não estava relacionado a esses indicadores, mas sim ao número por cabeça. Ex: população com 120 mil habitantes valor de acordo com o número de habitantes.– Essa transferência vinha do fundo nacional de saúde para o fundo municipal. Não havia a intermediação do Estado na distribuição de verbas. Se o município tem os indicadores de saúde e o repasso não estar relacionado aos indicadores, mas por cabeça, a fragilidade de assistência era vista. 1993 Infelizmente, o INAMPS foi extinto pois fraudes foram– evidenciadas na gestão. O INAMPS foi suspenso. Houve uma organização das 3 esferas do governo: Ministério da Saúde, Secretaria do Estado de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde. Não existia uma intermediação entre as secretarias e o Ministério de saúde. O INAMPS estava cortando essas 3 esferas. O INAMPS fazia a gestão do serviço de saúde e da previdência social do Brasil. Não havia a direção única das três esferas: municipal, estadual e federal. A assistência da saúde ficou a cargo do Ministério da saúde. A NOB 93 descentralização mais evidente dos serviços. – CIT - É o Ministério da saúde, junto com o Estados e os Municípios. As 3 esferas do governo trabalhando naquela ação, naquele planejamento. CIB - Uma ação envolvendo o Estado e os Municípios - Secretaria de Estado de Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde. Foi a NOB 93 que criou o CIT e a CIB para organizar o funcionamento dessas ações no país. A NOB 96 fortalece as organizações intergestoras - define as atribuições, funções de cada uma dessas comissões. Os representantes da comunidade presentes nas comissões para acompanhar o trabalho dela. Portaria de 1996 e não 2006 (estar errado) - a municipalização é estruturada a função do gestor. Cada município pode ter o gestor para trabalhar de acordo com as necessidades dos municípios. É também estruturada outras comissões. Norma operacional de assistência a saúde - traz um fortalecimento da regionalização. As NOBs vêm e trazem uma autonomia para os municípios. Será que todo os municípios têm que ter todos os serviços de saúde? Ex: aparelho de tomografia. Não. Com as NOBs foi vista a necessidade de estruturar melhor a regionalização (princípio do SUS). A NOOBS reestrutura a regionalização. Mostrou que 3 vertentes precisam estar estruturadas nas ações de saúde. Então, as regiões de saúde que estava sendo fomentada pela saúde, no pacto trazem apontamentos, mudanças pela vida, pela defesa do sus, pela gestão. Em cada um desses pontos existem os indicadores para o atendimento da pactação. A comissão tripartite trouxe esses apontamentos para que cada uma das esferas do governo estruturasse esse pacto. Cada esfera do governo vai ter a sua atribuição. Cada região tem a sua particularidade. A integralidade no sentido de acesso ao serviço de saúde. Quando era aplicada a municipalização, cada município dos seus serviços, mas nem todos tinham serviços que atendiam a integralidade. Com a integralização, o município fazendo parte de uma região onde tem o aparelhode tomografia, esse município tem acesso a esse serviço, cumprindo uma face da integralização. Assim, o serviço faz parte da região e não apenas do município. Os gestores dos municípios trabalham juntos para fazer uma gestão da sua região de saúde. A questão do financiamento é realizada fundo a fundo e levando a equidade, considerando as necessidades regionais e não pelo número de pessoas. Antes, o município que tinha mais cidadãos, tinha mais dinheiro. Isso mudou. Com a regionalização, consegue atender a integralidade da pessoa, conseguindo acesso a bens e serviços da saúde. A NOAS trouxe maneira clara as atribuições considerando o principio da regionalização. As vezes, uma cidade de 10 mil habitantes não tinha recurso suficiente pois o repasse era feito de acordo com a quantidade de pessoas. Agora com o pacto de saúde, é possível atender de acordo com as características daquela região. NOAS os gestores municipais e os gestores estaduais poderiam– aderir o tipo de gestão que eles avaliarem como oportunidade/adequado para aquela região/município. Com essa preocupação da equidade, o serviço era estrutura, mas o sistema de gestão era definido por cada gestor. Gestão avançada e plena do Estado. Avançada traz uma gestão– compartilhada melhor estruturada. Plena dá uma autonomia maior para o Estado,– mas tem uma implicação maior na questão da exigência de uma capacidade técnica para fazer a gestão desse município. Gestão plena do sistema municipal o município faz a gestão dos 3– níveis de atenção. Gestão plena da atenção básica o município faz a gestão atenção– básica e os outros equipamentos terão os seus respectivos gestores. Estruturou e organizou o nosso SUS. Trouxe um resumo das leis que estavam sendo instituídas nos últimos 10 anos (1991 a 2001). Decreto 7.508/2011 traz como porta de entrada a atenção primaria à saúde + o sistema de urgência e emergência na porta de entrada. Organizou o fluxo de atendimento às pessoas no serviço de saúde. Valoriza demais o papel da atenção primária. Decreto 7.508: Definição de quais componentes deve conter em uma rede de atenção á saúde. Planejamento, assistência e articulação da saúde. COAP - Define os papeis de cada esfera governamental. O COAP é um registro de como vai estar estruturado o serviço de saúde naquela região para aquele município. Qual será a responsabilidade do município A, B, do Estado e da União para o repasso de insumos. O recurso financeiro: de onde vai sair? Como vai ser feita a avaliação de estrategia? Quem vai fiscalizar essa estrategia? É muito bem estruturado o contrato organizativo. É firmar um contrato que envolve os entes federativos e estará de maneiro muito clara o papel de cada um deles. Assinar um COAP e não cumprir é algo muito. Desde do planejamento até a avaliação do resultado dessa estratégia que envolve os entes federativos. Também apontado no Decreto 7.508. Traz o detalhamento do serviço de disponível dentro de cada pedaço do Brasil. Recursos humanos, materiais, número de leitos, equipamentos, considerando nível primário, secundário e terciário. Sabendo que tenho o maior número de serviço disponíveis, o repasse naquela região deve ser maior. Não é apenas disponibilizar, mas também apontar indicadores que nesse serviço existe qualidade. Esses indicadores são vinculados ao Ministério de Saúde. Tudo é baseado no COAP. É um agrupamento de municípios limítrofes - os municípios devem ser parecidos nas suas necessidades. Região de saúde vai atender uma necessidade loco regional. Esses municípios têm que ter possibilidade de compartilhamento de gestão. Esses municípios vão planejar estrateg8ias de saúde de maneira articulada/integrada. Grupo de municípios parecidos. Haverá uma estruturação da saúde nessa região. Há municípios que não tem serviços especializados e outros que tem serviço especializados. Um município supre a necessidade do outro. Para participar da região - o município tem que ter requisitos mínimos. Mesmo que seja uma prestação de atendimento em estruturas compartilhadas é preciso evidenciar no município esses 5 serviços para que o município participe de uma região de saúde. É preciso que cada município estruture isso para integrar a rede de atenção a saúde regional. É a atenção primaria (supre de 80 a 90% das necessidades locais), mas também a urgência e emergência. A atenção primaria consegue fazer um bom atendimento. Além da UPA, da unidade básica e do hospital, é o serviço especiais. Serviço especifica que aquela com uma necessidade específica vai ter acesso a esse serviço diretamente. Nao precisa entrar na atenção básica primeiro. Ex: - Sofreu um acidente de trabalho (exposição a material biológico) - não é preciso ir na atenção primaria para ser atendido. Você pode acessar diretamente o serviço especializado. - Doenças sexualmente transmissíveis Decreto 7.508: Os municípios têm que seguir protocolos para atender as necessidades. O acompanhamento deve ser de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde. O Decreto traz como deve ser o tratamento e o diagnóstico de todas as doenças. Todos os protocolos do Ministério da Saúde estão definidos. O seu respaldo da atuação no SUS estar no decreto. O protocolo diz que se orienta o paciente, orienta os riscos e benefícios e ele assina. Ex: tratamento do covid - deve seguir o protocolo do Ministério da saúde. RENASES E RENAME O que tem que constar nessa relação, o serviço de saúde público deve disponibilizar. É mais comum em relação a medicamentos. Isso é atualizado anualmente, de acordo com as necessidades da população. A distribuição é nos 3 níveis. OS 3 NIVEIS DE ATENÇÃO, em todo o território nacional. O município em si pode ser que não tenha aquela ação, mas tenha naquela região que ele faz parte. Se estar presente na RENASE, o município deve ter. Foi estruturado no decorrer dos anos. Traz uma organização para o financiamento (envolve as 3 esferas do governo: município deve dispor no mínimo de 15%; Estado 12%; União: a quantidade disponibilizada no ano anterior + no mínimo, a variação do PIB. O valor empenhado não vai poder diminuir. O aumento vai ser gradativo ao valor do PIB). PAB Fixo: Esse valor é transferido mensalmente. O que foi pactuado é transferido automaticamente para o município. PAB Variável: Destinado a estratégias destinadas ao município. Algum serviço especializado adotado pelo município é transferido de acordo com o que foi pactuado. A conferencia municipal de saúde aprova o relatório anual de saúde (há uma análise se o objetivo do ano anterior foi alcançado e estabelece as metas do ano seguinte). Bloco custeio - ações do dia a dia. Vai fazer a manutenção. Bloco investimento - para estruturas outros serviços. Estrutura do serviço que estar sendo implementado. Não dá para tirar de um bloco e colocar no outro. O bloco investimento passou a ser chamada de bloco de manutenção das ações e serviços de públicos de saúde. O bloco investimento passou a ser chamado de bloco de estruturação da rede de serviços públicos de saúde. AULA 06 (20.04.2021) NÍVEIS, MODELO E REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE 1) Identifique os Níveis de Atenção à Saúde. Justifique. Existem 3 níveis de atenção primária: O que diferencia cada um é densidade tecnológico, não apenas de atendimento, mas também de intervenção. O município Laranjeiras possui 90 mil habitantes e a atenção da saúde é organizada da seguinte forma: 15 unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF): A atenção primaria é composta pela estratégia e pela Unidade Básica Tradicional. Então, a composição da atenção primária é através da ESF e Unidade Básica Tradicional (UBT). Estratégia de Saúde da Família (ESF): presença do agente comunitário de saúde. UnidadeBásica tradicional (UBT): Segue o modelo ambulatório, mas não é um ambulatório em especialidade, mas do médico em geral, enfermeiro e do técnico de enfermagem. Não tem a presença do agente comunitário de saúde. ATENÇÃO!!! O Ministério da Saúde incentiva o estabelecimento de estratégia de saúde da família e não de UBT. Dois Núcleos Ampliados de Saúde da Família (NASF); A partir de 2020, ele não compõe mais o serviço. O NASF ele desistituído. Era um Núcleo Ampliado de Saúde da Família. Os profissionais atuavam como um suporte para a equipe da atenção primaria. Era uma equipe multiprofissional que atuava junto com a equipe de saúde da família. Hoje, esses profissionais ainda compõem a atenção primaria, porém não como NASF, mas como equipe multiprofissional que compõe da atenção primaria, que trabalha junto com a atenção primária. Não existe mais pagamento pelo SUS. O NASF deixou de ser uma ação estratégia do SUS. Ele trabalhava com ações de prevenção e promoção da saúde. Agora, o NASP trabalhando diretamente na ação primaria, tornou-se uma ação mais curativa do que em relação à promoção da saúde. O município pode deixar na mesma estrutura, mas quem vai arcar com as despesas é o município, pois o NASF deixou de existir. O NASF se enquadra em qual nível? Nível 1 - Atenção primária. Oito Unidades Básicas de Saúde (UBS) tradicional; Nível 1 – atenção primária Núcleo de vigilância epidemiológica e sanitária; Tem a mesma estrutura do NASP. É um suporte, é uma assessoria. Não tem ações somente dentro da ação primaria, mas também nos demais níveis. Nesse núcleo há especialidades, uma tecnologia maior. Então, ele já classificado como nível secundário. Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Médico, cirurgião, enfermeiro. Todas as UPAs são nível secundário (nesse nível não tem interação do paciente). O paciente aguarda vaga para ser internado. Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II); Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD); Todos os CAPS são especializados - Nível secundário. Farmácia municipal; Nível secundário. Ambulatório Central que oferta consultas especializadas, exames de apoio e diagnóstico; Nível secundário. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU); Nível secundário. Hospital geral. Hospital de médio e grande porte terciário– Pequeno – segundo nível (vai depender da estrutura que ele tem no serviço). Pode ser um hospital de pequeno porte, mas tem especialidades medicas, exames de alta complexidade, tem protocolos clínicos definidos, então seria terceiro nível. A policlínica é nível secundário, pois já tenho especialidades medicas atendendo nesses locais, há serviços especializados sendo fornecido. A densidade tecnológica menor que a terciária. ATENÇÃO!!! Nível tecnológico de atendimento, de formação profissional (de especialidade profissional). O nível tecnológico não é só através de aparelho. Ex: médico altamente especializado dentro de um serviço que oferece esse tratamento especializado, vou considerar tanto o profissional, como os recursos diagnósticos, como a intervenção terapêutica tudo isso para– considerar o nível. 2) Identifique os Modelos de Atenção à Saúde. Justifique. No caso em análise: - O marido da dona Nilza que faz o acompanhamento no CAPS e em conjunto com ESF em parceria com o NASF tem um modelo de condição crônica. - Dona Nilza: condição crônica e aguda. Condição crônica: Condição aguda: piora do quadro, da falta de ar. Vai até na UPA. Na UPA, o modelo de atenção aplicado é o modelo de atenção a condição aguda. Ela chegou como uma queixa que é classificado como um critério de risco e a partir disso é feito um atendimento. No momento que ela procura a UPA ela está na condição aguda. “D. Nilza procura a UPA, sendo atendida pelo plantonista, realizado Raio X de tórax, medicada e liberada com prescrição de antitérmico e xarope para tosse” Modelo de atenção à condição aguda→ Qual o modelo de atenção nesse parágrafo abaixo? D. Nilza procura a ESF de seu bairro Lírios com queixa de dor nas costas, tosse com catarro, febre a noite, cansaço e falta de ar. Relata ainda perda de peso e suor excessivo, principalmente ao entardecer. A mesma explica que faz três semanas que tenta agendar consulta na ESF, porém a unidade está sempre cheia, inclusive chegou a queixar-se com a ACS que passa na sua casa. Diante do relato, a enfermeira após acolhimento agenda consulta médica para daqui a quatro dias, uma vez que no momento D. Nilza não apresenta febre. Na atenção primaria, também é necessário fazer o acolhimento. A equipe precisa acolher, escutar e para definir se isso se enquadra em um nível de urgência ou não. A depender da urgência, o paciente vai ser atendido no mesmo dia ou, às vezes, depois de alguns dias. A partir do momento que na avaliação clínica, o paciente estar bem, não é caracterizado como urgência. Mesmo em uma condição crônica, preciso fazer o acolhimento, escuta, a avaliação do paciente. Há protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde. Quando eu aplico o modelo de atenção a condição cronica e aguda? Tudo estar relacionado ao objetivo. Se o objetivo for a cura, tudo indica que é o modelo de condição aguda. Se o meu objetivo for fazer o acompanhamento desse paciente e oportunizar uma estabilização, um autocuidado, temos uma condição crônica. Quando eu aplico um cuidado continuo, permanente é condição crônica. Biopsia nível secundário– Intervenção imediata Dona Nilza precisava de uma estabilização. Eu– preciso curar a queixa modelo de atenção a condição aguda. A partir do momento que alcançou a “cura”, essa estabilização, ela precisa um acompanhamento, um monitoramento modelo de atenção a condição crônica. “Todo mês D. Nilza procura a ESF para consulta de acompanhamento e entrega dos medicamentos, pois o tratamento tem duração média de 6 meses e, felizmente, a doença não foi transmitida para sua família. Seu esposo foi encaminhado ao CAPS AD pelo médico da ESF e tem obtido melhora do vício, além do que tem participado de grupos ofertados pela ESF em parceria com NASF” 3) É evidenciado a Rede de Atenção à Saúde. Justifique. Sim, pois o acompanhamento é feito na APS, a forma de ação do sistema é proativa e contínua, baseada em plano de cuidados e a pessoa usuária busca ativamente a APS. Além disso, no tratamento “Todo mês D. Nilza procura a ESF para consulta de acompanhamento e entrega dos medicamentos” demonstrando que D Nilza Agente corresponsável pela própria saúde. Como a gente evidencia a rede? A rede de atenção à saúde é composta pelos 3 níveis, tendo a porta de entrada a atenção primaria. Nesse caso, a gente observa o acesso a dona Nilza à unidade. Ela chega na atenção primaria e a gente percebe o trajeto dela no nível secundário de atenção. Ela chegou no nível primário (escuta e agendamento, até o serviço de consulta, ela precisou do serviço de urgência e emergência atendeu a– queixa do paciente). Na UBS, ela transitou nos demais equipamentos e serviços presentes nos municípios que eram necessários para o seu atendimento. Ela não usou os 3 níveis de atenção, apenas o primário e o secundário, mas mesmo assim a gente consegue evidenciar a rede de atenção de saúde nesse município. A gente consegue enxergar nesse município os 3 níveis a essa população. A atenção primaria está sendo a porta de entrada e orientando o paciente de forma necessária. 4) Como a APS se posiciona no município de Laranjeiras? Posiciona-se mal “No dia da consulta na ESF, D. Nilza não comparece” -→ não se vê a descrição de que ACS não foi até a casa de D. Nilza incentivando-a a ir nas consultas. “ faz três semanas que tenta agendar consulta na ESF, porém a→ unidade está sempre cheia, inclusive chegou a queixar-se com a ACS que passa na sua casa” A demanda de donaNilza devia ter sido atendida e a ACS deveria ter levado o caso para a equipe. Posiciona-se bem “O médico da ESF que já conhecia D. Nilza e sua→ família” - foram criados laços e vínculos que facilitam a continuidade do tratamento houve agendamento rápido de consulta para todos os membros da família.→ A gente percebe de maneira clara que o município de Laranjeiras tem uma atenção primaria que coordena o cuidado, ou seja, a atenção primaria, por mais que existam fragilidades, percebe-se que ela tem o vínculo com a comunidade e ela sabe onde estão os seus personagens (as pessoas atendidas pela atenção primaria são encaminhada para os demais nível). A atenção primaria estar sempre ao lado do paciente e o acompanhando na trajetória e nas especialidades. A Dona Nilza começou com a ESF e terminou com a ESF. A doença foi identificada, ela passou pelos níveis e depois ela voltou para que seja feito o acompanhamento/monitoramento dela. A rede de atenção existe, mas existe fragilidades. É necessário que seja revisto em alguns pontos. Essa rede é a interligação do serviço, fazendo com que o paciente possa entrar (porta de entrada: atenção primária) e possa ser direcionado para cada equipamento, de acordo com a sua necessidade. Teorizar os três níveis.
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