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TEGUMENTO COMUM O sistema tegumentar ou tegumento é o termo dado as estruturas que revestem o corpo do animal em si. Nesse sistema compreende a pele normal com seus revestimentos de pelos e uma variedade de glândulas cutâneas, assim como áreas mais especializadas como garras, cascos e cornos. Além disso, é responsável não só pela proteção, como também regulação térmica e amparo de vários anexos de utilidade daquele animal. Componentes macroscópicos: • Pele / subcutâneo • Pelos • Penas • Coxins • Glândulas • Cornos / chifres • Unha / garra • Casco A pele e subcutâneo são estruturas compostas pelas seguintes partes: derme, epiderme, artéria, veia, folículo piloso, tecido subcutâneo(adiposo), musculo eretor do pelo, terminação nervosa livre, camada córnea o queratinizada, pelos, glândula sebácea, corpúsculo de Meissner e poro sudoríparo. A pele recobre completamente o corpo e se une as membranas mucosas de vários ofícios naturais, é composta por duas partes: um epitélio superficial (derme) e uma camada fibroelástica resistente (derme) que repousa em um estrato de tecido conjuntivo frouxo (tela subcutânea ou subcutâneo). Sua função é de proteger contra agressões e dilacerações superficiais e invasão de micro-organismos, também exercendo um importante papel na termorregulação e sendo praticamente impermeável à água prevenindo o corpo de dessecamento e perda de eletrólitos. A parte conhecida como epiderme é continuamente renovada. A parte mais profunda (estrato basal) é intimamente moldada nas irregularidades da derme subjacente e apresenta uma área consideravelmente maior que a área da superfície corporal. A camada mais externa (extrato córneo) consiste em camadas densamente compactadas com proteína fibrosa de queratina na qual a queratoialina foi transformada. O espessamento da epiderme está relacionado a taxa mitótica dentro do estrato basal, que é ajustada pelo calônio epidérmico. Nessa região não há vasos sanguíneos ou linfáticos, ela é nutrida por difusão a partir da derme subjacente que é generosamente vascularizada e inervada. A derme é abundantemente composta por um agrupamento de fibras colágenas, entretanto, também contém fibras elásticas proporcionando flexibilidade à pele. Essa camada também se apresenta invadida por folículos pilosos e glândulas. A tela subcutânea consiste em tecido conjuntivo frouxo entremeado por tecido adiposo que varia sua quantidade de acordo com a situação e é delgado ou ausente onde a movimentação é indesejada. Essa se encontra ampla em cães e gatos e com acúmulo de gordura em suínos. Os vasos sanguíneos surgem daqueles que suprem as faíscas e os músculos superficiais. A variação do fluxo sanguíneo através desses vasos desempenha um papel importante na termorregulação. A pele possui uma inervação sensorial rica já que seus nervos acompanham os vasos sanguíneos por meio das faíscas e formam redes no interior da derme. Nos animais domésticos existem algumas variações em questão da pele, como a presença da barbela nos bovinos e o apêndice cervical nos caprinos. Os pelos considostem em uma coluna flexível de células epiteliais intimamente consolidadas e altamente ratinizadas e mortas, são também um diagnóstico da classe dos mamíferos já que na maioria das espécies, uma camada de pelos recobre todo o corpo, exceto ao redor da boca e a outros orifícios. Sua conformação permite a distinção de um núcleo, um córtex e uma cutícula escamosa externa. Os pelos apresentam uma variedade de formas, porém, somente 3 precisam ser diferenciadas: lisos (proteção), finos (subpelo) e táteis. Os de proteção situam-se junto à pele na sua maior parte e estendem-se uniformemente em intervalos largos. Essa regularidade na disposição é importante pois permite o escoamento da água, prevenindo o resfriamento. Cada pelo cresce em um orifício ou folículo, do qual ele se projeta para superfície da pele. Esse folículo se desenvolve a partir de um botão ectodérmico e além de forma o pelo, esse botão se ramifica dando origem às glândulas da pele. A extremidade proximal do folículo se liga a um músculo eretor do pelo que parte de uma fixação próxima das papilas térmicas, sendo assim, a contração desse músculo é involuntária e pode ser estimulada pela baixa temperatura do ambiente. As penas são estruturas da epiderme altamente especializadas que evoluíram a partir das escamas dos répteis. Embora sejam leves com relação ao seu tamanho, as penas possuem uma construção reforçada. Seis tipos são reconhecidos (penas de contorno, semiplumas, fitoplumas, plumas, plumas de pó pluviplumas e cerdas). Essas são importantes em inúmeras funções como proteção contra choques mecânicos, radiação, temperatura, agentes químicos além de termorregulação e comunicação. Os coxins ou toros são as almofadas, cobertas por uma epiderme extremamente cornificada e ausente de pelos, sobre as quais os animais caminham e atuam como uma proteção para as patas. Essas estruturas são mais desenvolvidas em mamíferos plantígrados, nos quais os coxins digitais, metacárpico e cárpico estão presentem. Nos digitígrados, como gato e cão, apenas os coxins digitais e metacárpico fazem contato com o solo. Nos ungalados, apenas os coxins digitais são funcionais e apresentam um contato com o solo, geralmente incorporados ao casco. As glândulas da pele são basicamente divididas em dois tipos básicos: as glândulas sebáceas e as sudoríferas. As glândulas sebáceas produzem uma excreção gordurosa, chamada sebo, que lubrifica e impermeabiliza a pele e a pelagem. Além disso, promovem também a distribuição do suor, retardam o crescimento bacteriano e servem como marcador territorial. São exemplos de glândulas sebáceas: Glândulas circum-orais observadas nos lábios de gatos para marcar o seu território; Glândulas cornuais: glândulas de odor que estão presentes em caprinos à base do corno e são muito produtivas na estação de monta; Glândulas do seio infraorbital: são glândulas localizadas em um seio cutâneo rostral ao olho dos ovinos e servem como marcadores territoriais sendo maiores em carneiros; Glândulas cárpicas: glândulas presentem em suínos e nos gatos. Nos suínos, elas circundam várias invaginações cutâneas na face medioplamar do carpo e nos gatos, é marcada por um tufo de poucos pelos táteis proximais ao coxim cárpico; Glândulas do seio interdigital: são glândulas encontradas nos membros torácicos e pélvicos de ovinos em ambos os sexos e serve como marcador de território ou trilha; Glândulas do seio inguinal: São encontradas próximas à base do úbere ou escroto ovino e é liberada como uma substância serosa marrom cujo odor pode auxiliar o cordeiro a encontrar o úbere; Glândulas prepúciais: glândulas sebáceas e sudoríferas apócrinas localizadas dentro do prepúcio que produzem secreções que se combinam com as células de demarcação para formar o esmegma. Essas glândulas são mais desenvolvidas em suínos que se agrupam dentro do divertículo dorsal da cavidade prepucial; Glândulas da cauda: estão presentes em uma placa oval localizada na superfície dorsal da cauda de alguns carnívoros e sua atividade é maior durante a estação de acasalamento; entre outras. As glândulas sudoríferas estão dispersas por todo corpo, porém são escassas em carnívoros e suínos. Essas se dividem em: apócrinas, que secretam conteúdo albuminoso, e écrinas, que secretam um conteúdo mais aquoso diretamente sobre as regiões glabras da pele. A variedade apócrina predomina e sua secreção é importante no metabolismo de sais e na regulação da temperatura corpórea. As glândulas mamárias são glândulas sudoríferas aumentadas e altamente modificadas, cuja secreção tem por finalidade a alimentação do filhote. O leite modificado (colostro) produzido imediatamente após o parto apresenta um papel adicional na transferência de imunidade passiva ao recém-nascido. Entretanto, sua importância varia entreespécies. As glândulas mamárias se desenvolvem como botões epiteliais que crescem dentro do mesênquima subjacente a partir de espessamentos ectodérmicos lineares chamados de cristas mamárias. Essas cristas podem se estender do tórax a região inguinal (carnívoros e suínos), ou podem apresentar uma extensão limitada, sendo restrita a região axilar (elefantes), ao tórax (mulher) ou a região inguinal (ruminantes e equinos). A proliferação do mesênquima ao redor do botão dá origem a um teto na superfície corpórea. Cada broto é destinado a formar um sistema de ductos separados com o tecido glandular associado. O crescimento dos ductos e do tecido glandular continua após a puberdade e especialmente durante a primeira gestação, formando o aumento de tamanho que impulsiona o teto para longe da parede corpórea. Em relação a quantidade de tetos por espécies, temos que os suínos apresentam cerca de 14 tetos divididos na região torácica, abdominal e inguinal; os cães apresentam cerca de 10 tetos divididos também nas 3 regiões; os gatos apresentam cerca de 8 tetos divididos nas 3 regiões; as vacas apresentam 4 tetos restritos a região inguinal; as ovelhas e cabras apresentam 2 tetos restritos também a região inguinal ; e o equinos apresentam 2 tetos também na região inguinal. Os cornos dos ruminantes domésticos apresentam bases ósseas fornecidas pelos processos cornuais dos ossos frontais. Diferentemente dos chifres dos cervídeos, que caem e são substituídos anualmente, os cornos são permanentes e crescem de forma contínua após seu aparecimento, logo após o nascimento. A derme apresenta-se firmemente aderida ao processo cornual e possui várias pequenas papilas que se apresentam inclinadas apicalmente, que asseguram à medida que crescem. A substância córnea assemelha-se àquela que constitui o casco, sendo composta por uma mistura de túbulos e intertúbulos córneos. O epicera, tecido córneo produzido pela epiderme, na base é mole e transparente, assemelhando-se ao perioplo do casco, que atribui ao corno um brilho lustroso. Em geral, os cornos são encontrados em ambos os sexos, embora, obviamente, não sejam observados em raças naturalmente mochas, porém os cornos encontrados nos machos são mais rígidos. Unhas/garras e o casco suas origens são refletidas na retenção de camadas da epiderme, derme e tela subcutânea. Possuem a principal função de proteção dos tecidos subjacentes, porém podem ser utilizadas para arranhar (garras), cavar ou para própria defesa. O casco do equino é a estrutura mais complexa e serve para reduzir a concussão do impacto das patas, além de ter uma natureza elástica que auxilia no retorno do sangue ao coração. Já a unha dos primatas cresce a partir da epiderme e cobre uma dobra curva da derme em sua base. A epiderme abaixo da maior parte da unha produz um pequeno tecido córneo que auxilia na manutenção da adesão enquanto a unha cresce. A parede da garra dos carnívoros pode ser comparada à unha que foi lateralmente comprimida e obteve uma borda dorsal curva acentuada. Sua parte proximal e camada germinativa da qual se deriva apresentam um formato semelhante e estão alojadas com a derme associada dentro da crista unguicular da falange distal de formato distinto.
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