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MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
 
 
1 
Audição e equilíbrio 
Sistema auditivo vestibular
Natureza do som 
SOM: ondas são geradas pela vibração de moléculas 
do ar. Essas vibrações agitam as moléculas do ar, e 
essas agitações que vão avisar/sinalizar para as 
estruturas particulares do ouvi que foi produzido 
um som. 
→ O som ta dentro do encéfalo. 
 
→ As vibrações são convertidas dentro do nosso 
sistema auditivo e nervoso. 
 
→ A idéia é que para produzir um som depende 
dos padrões de vibração de moléculas 
presentes no ar. 
 
→ As ondas possuem diferentes características 
entre si e isso que vai nos dar as características 
dos sons ou das ondas sonoras. 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DAS ONDAS SONORAS 
 
→ Amplitude 
• É o volume. 
• Depende da intensidade (dB). Baixa 
intensidade, menor a amplitude e 
menor o som, por exemplo. 
 
→ Frequência 
• Envolvida com os ciclos por segundo 
(Hz). 
• Através da freqüência diferenciamos o 
som grave do agudo. 
 
ESPECTRO AUDÍVEL 
→ Algumas pessoas começam a perceber a 
emissão do som antes de outras. 
 
→ Varia entre as espécies. Isso faz todo sentindo 
do ponto de vista evolutivo já que os membros 
de uma mesma espécie podem se ouvir 
enquanto o predador não consegue, por 
exemplo 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
 
 
2 
Sistema auditivo 
→ Transforma ondas sonoras (padrões de 
vibração do ar) em diferentes padrões de 
atividade neural. Cada tipo de som vai gerar 
uma ativação neuronal diferente. Através da 
emissão de sons/vibrações de molécula do ar, 
nosso sistema auditivo é capaz de captar essas 
vibrações e traduzi-las em potencias de ação 
(atividade elétrica). Essa atividade elétrica vai 
ser comunicada para o SNC, áreas específicas 
do córtex auditivo vão, depois de ser ativadas, 
sinalizar a percepção do som. 
 
→ Esses padrões são integrados com 
informações de outros sistemas sensoriais para 
guiar o comportamento, inclusive a 
orientação de movimentos frente a estímulos 
acústicos e comunicação com outros 
indivíduos da espécie. 
 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
 
 
3 
Anatomia do ouvido 
 
Parte mais externa: aurícula e meato acústico. 
Parte média: tímpano e ossículos. 
Parte interna: cóclea. 
 
 
PAVILHÃO DA ORELHA/ AURÍCULA 
 
→ É onde tudo começa. 
→ Auxilia na captação e detecção da localização 
do som. 
 
 
MEATO ACÚSTICO 
→ É preenchido por ar. 
→ Conduz as ondas sonoras até o tímpano. 
 
 
MEMBRANA TIMPÂNICA E OSSÍCULOS 
→ Conectados ao tímpano, encontram-se os 
ossículos- menores ossos do corpo humano 
(martelo, bigorna e estribo). 
 
CÓCLEA 
→ O estribo conecta-se à cóclea, estrutura 
preenchida por fluido, onde o movimento será 
transformado em atividade neuronal. 
 
 
 
Fisiologia do sistema 
auditivo 
 
OUVIDO EXTERNO 
Pavilhão auricular e meato acústico. 
→ Uma importante função da aurícula é filtrar 
diferentes ondas com o objetivo de promover 
informações sobre a origem do ruído. 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
 
 
4 
→ O meato acústico reúne a energia sonora e a 
concentra na membrana timpânica. É nele 
também que encontramos a cera (cerume). 
 
 
As ondas sonoras refletiram na aurícula e foram 
conduzidas através do meato acústico. 
 
OUVIDO MÉDIO 
→ Tímpano e ossículos. 
 
→ Ondas sonoras movem a membrana timpânica 
(fina película), essa membrana move os 
ossículos e eles movem a membrana da janela 
oval da cóclea (membrana fina, película fina da 
cóclea). 
 
Então o estribo está intimamente conectado 
com essa membrana da janela oval, então à 
medida que o tímpano vibra, se mexe também, 
por conseqüência, os ossículos. O estribo 
também permite o movimento da membrana 
da janela oval. Ele impacta ali, faz uma força 
sobre a membrana da janela oval que também 
passa a vibraar. 
 
 
 
 
→ Qual a importância dos ossículos? Se não 
fossem os ossículos, não haveria a transmissão 
da vibração das moléculas do ar. 
 
→ Músculo extensor do tímpano: ancora o 
martelo ao osso, diminuindo a transmissão 
dessa vibração. 
 
→ Músculo estapédio: ancora o estribo ao osso e 
também diminui a transmissão da vibração do 
som que é percebida pela membrana 
timpânica. 
 
O objetivo deles seria comunicar com a 
membrana da janela oval. Quando esses 
músculos são ativados, essa comunicação fica 
diminuída, logo a transmissão fica reduzida. 
Além disso, esses músculos protegem contra o 
som contínuo de alta intensidade. 
 
REFLEXO DE ATENUAÇÃO 
*Adaptação ao som contínuo de alta intensidade. 
*Proteção contra danos, porém com retardo. 
*Atenuação do som da própria voz. 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
 
 
5 
OUVIDO INTERNO 
→ Cóclea e labirinto. 
 
→ Cóclea: estrutura óssea em 
formato de caracol com 2,5 a 3 
voltas tendo o modíolo como 
eixo central. 
• É preenchida por líquido. 
• Janela oval. 
• Janela redonda. 
→ Quando a janela da membrana oval vibra, ela 
permite uma vibração sobre esse líquido que 
preenche o interior da cóclea. O líquido então 
começa a se movimentar/dispersar (indicado 
pelas setas vermelhas) e ai começa a ativação 
das células sensitivas. 
 
→ E se a janela redonda não existisse? 
 
Cóclea 
→ Possui três camadas preenchidas de fluido: 
• Escala vestibular. 
• Escala média. 
• Escala timpânica. 
 
 
 
→ 2 membranas que dividem as escalas: 
• Membrana de Reissner: divide a escala 
vestibular da média. 
 
• Membrana basilar: divide a escala 
média da timpânica. Nela que se situam 
as células sensitivas. As células 
sensitivas se situam no órgão de corti. 
 
→ Órgão de corti: nesse órgão é que se situam as 
células sensitivas e que ocorre a transdução do 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 
 
 
que era energia sonora/ onda sonora em 
impulso nervoso. 
• Situado sobre a membrana basilar.
• As células sensitivas que contê
receptores sensoriais auditivos.
Como conseguimos diferenciar os sons?
Conseguimos perceber essa diferença por conta da 
cóclea. Quando a jalena oval é estimulada, ela vibra 
e o líquido que contém dentro da cóclea vai 
passando por toda estrutura da cóclea até parar, ou 
seja, vai sendo propagado. Percebemos que 
dependendo do padrão de vibração, uma área da 
cóclea vai ser mais estimulada do que outra
especificadamente, dependendo da freqüência que 
a janela oval vibra (do som). Cada região da 
membrana possui uma freqüência diferente e é por 
isso que diferenciamos os sons. 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
ora/ onda sonora em 
 
Situado sobre a membrana basilar. 
As células sensitivas que contêm os 
receptores sensoriais auditivos. 
 
Como conseguimos diferenciar os sons? 
Conseguimos perceber essa diferença por conta da 
oval é estimulada, ela vibra 
e o líquido que contém dentro da cóclea vai 
passando por toda estrutura da cóclea até parar, ou 
seja, vai sendo propagado. Percebemos que 
dependendo do padrão de vibração, uma área da 
cóclea vai ser mais estimulada do que outra, mais 
especificadamente, dependendo da freqüência que 
a janela oval vibra (do som). Cada região da 
membrana possui uma freqüência diferente e é por 
MEMBRANA BASILAR x FREQU
 Cada região da membrana basilar vai vibra
uma freqüência específica, com uma faixa de 
freqüência específica e é por isso que conseguimos 
fazer a diferenciação dos sons.
 
→ Base: estreita e rígida.
• Frequência alta.
 
→ Ápice: larga e flexível.
• Frequência baixas.
 
6 
 
MEMBRANA BASILAR x FREQUÊNCIA 
Cada região da membrana basilar vai vibrar com 
uma freqüência específica, com uma faixa de 
freqüência específica e é por isso que conseguimos 
fazer a diferenciação dos sons. 
Base: estreita e rígida. 
Frequência alta. 
Ápice: larga e flexível. 
Frequência baixas. 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
 
 
7 
Transdução de sinal 
 
→ Células ciliadas: são as células sensitivas que 
tem os receptores associados a audição. 
• 100 estereocílos cada. 
• É o movimento dos cílios após a 
membrana basilar se oscilar que leva a 
transdução do sinal. 
• As células ciliadas depois contribuem 
para a formação de nervos, os axônios 
vão se unir para seguir seu caminho 
para o nervo vestíbulo-coclear e 
posteriormente para o bulbo. 
 
→ Pilares de Corti 
• Suporte estrutural. 
 
→ Células de sustentação. 
 Membrana tectorial: também ajuda na transdução 
dos sinais, está presente acima dos esterocilios. 
 
 
Células ciliadas 
 
→ Células ciliadas: 
• Internas: transmitem a maior parte da 
informação. 
 
• Externas: mais numerosas; 
amplificadores da informação. 
 
→ Os esterocílios estendem-se para cima da 
lâmina reticular até a membrana tectorial. 
 
→ Depois que essas células são ativadas o sinal 
precisa ir para algum lugar, por isso existe um 
gânglio espiral de neurônios bipolares. 
Prolongamentos se estendem até a base das 
células ciliadas e o axônio leva as informações 
para o nervo vestibulococlear (VIII) que 
projeta ao bulbo. 
 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
 
 
8 
 
 
→ É nos cílios que existem os canais. 
 
→ Em repouso: há uma quantidade de canais de 
potássio abertos. Só que quando a membrana 
basiliar se move e movimenta os estereocílios, 
essa inclinação desses estereocílos faz com que 
haja um aumento adicional da abertura dos 
canais de potássio. Então, alguns estavam 
abertos e quando os estereocílios se inclinam, 
mais canais se abrem. Quando aumenta, nessas 
células, o número de canais de potássio aberto 
há um influxo de íons potássio para a célula. 
Esse influxo de potássio vai levar a célula a 
uma despolarização inicial e essa 
despolarização leva a abertura dos canais de 
cálcio. Quando eles se inclinam de volta (em 
sentindo oposto) acontece a hiperpolarização, 
os canais se fecham e interrompe-se o fluxo. 
 
→ Escoamento de potássio da endolinfa para a 
célula. 
 
 
RESUMINDO A FOTO: a inclinação dos estereocílios 
aumentam o influxo de potássio, ocorre a 
despolarizaação. Os canais de cálcio são abertos e 
temos a liberação de neurotransmissor, mais 
especificadamente do glutamato (excitatório mais 
significativo). 
 
RESUMO: 
*Ondas sonoras movem a membrana timpânica. 
*Membrana timpânica move os ossículos. 
*Ossículos movem a membrana da janela oval. 
*O movimento da janela oval move o fluido da 
cóclea. 
*Movimento do fluido na cóclea move a membrana 
basilar o que causa uma resposta nos neurônios 
sensoriais. 
 
Propriedades dos fluidos 
cocleares 
 
→ Escalas vestibular e timpânica: 
• São banhadas por um líquido chamado 
de perilinfa. 
• Baixo teor de íon potássio. 
• Semelhante ao líquor. 
 
→ Escala média 
• O líquido que banha essa escala é 
chamado de endolinfa. 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
 
 
9 
• A endolinfa é rica em potássio. 
 
• Vai ter uma região chamada de Stria 
vascularis, que é uma camada de 
células que secretam continuidamente 
íons potássio. Aqui, as células 
sensoriais auditivas estão banhadas 
por um líquido rico em potássio e isso 
faz com que haja uma alteração do 
potencial de ação. Esse aumento de 
potencial reflete o aumento da 
sensibilidade dessas células à 
alterações. Esse aumento da 
sensibilidade recebe o nome de 
potencial endococlear. 
 
• Potencial endococlear: essa diferença 
de pontencial que ocorre entre as 
células ciliadas e a endolinfa, isso 
ocorre porque o meio está rico em 
potássio. 
 
Vias centrais 
Tudo que foi gerado na cóclea vai ser 
encaminhado rumo ao SNC. A cóclea se comunica 
com o tronco encefálico (duas regiões do tronco: 
núcleo coclear anterior e oliva superior). O axônio 
do gânglio espiral se comunica com esses núcleos 
do tronco encefálico. Depois, essas sinapses fazem 
com que a informação siga em direção ao 
mesencéfalo (colículo inferior), ela seja dirigida em 
diração ao NGM (núcleo geniculado medial) e ai 
sim, na última sinapse vemos o neurôio ativando a 
região do córtex auditivo. 
PROCESSAMENTO CENTRAL 
→ O estágio inicial do processamento central 
ocorre nos núcleos cocleares, onde a 
informação auditiva periférica segue por 
diversas vias paralelas. 
 
→ Os axônios dos núcleos cocleares possuem 
vários alvos. Um deles é a oliva superior, a 
partir de onde a informação dos dois ouvidos 
interage. Este local marca o início do 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
 
 
10 
processamento das informações que permitem 
localizar o som no espaço. 
 
→ Os núcleos cocleares e a oliva superior 
projetam para o colículo inferior, um centro de 
integração e o primeiro local em que a 
informação pode interagir com o sistema 
motor. 
 
→ O colículo inferior é uma região obrigatória 
para a informação que viaja para o tálamo e 
córtex e onde outros aspectos integrativos do 
som são processados (harmonia, combinações 
de som, da fala e música). 
 
CODIFICAÇÃO DO SOM 
→ Intensidade do estímulo (se é um volume alto 
ou baixo) 
• Depende da frequência de disparos dos 
neurônios. 
• Depende também do número de 
neurônios ativos. 
� O volume de som que 
percebemos está relacionado 
com o número de neurônios 
ativos ao longo da via auditiva e 
com sua freqüência de disparo. 
OBS: quanto mais alta a intensidade, maior a 
freqüência de disparo e maior o número de 
neurônios ativos. 
 
TONOTOPIA 
→ Representação sistemática da freqüência 
sonora ao longo da cóclea que é preservada 
através da organização das vias auditivas 
centrais. 
 
→ Faz parte do principio das vias rotuladas 
porque como a membrana basilar possui uma 
faixa específica para cada freqüência, o 
neurônio que se comunicará com aqueles no 
gânglio espiral fará isso de forma seletiva. 
Então quer dizer que o neurônio é 
especificamente ativado na faixa da sua 
freqüência. 
 
 
→ Isso vai se refletir no córtex, se essas vias são 
organizadas ao longo de todo o trajeto, no 
córtex também haverá faixas específicas para 
cada freqüência. Podem ocorrer lesões em 
áreas específicas do córtex auditivo que vão 
limitar a audição de certas freqüências em 
especificas, e não nas demais. 
 
 
Perda auditiva 
 
CAUSAS 
→ Dano coclear: infecções, trauma, oclusão 
vascular. 
 
→ Fármacos: aminoglicosídeos, salicilatos, 
furosemida, quimioterápicos. 
 
→ Doença de ménièrer: hipertensa endolinfática, 
atrofia célula ciliadas. 
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FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
 
 
11 
→ Dano por exposição. 
 
→ Presbiacusia: degeneração de células 
sensoriais e fibras nervosas. 
 
 
 
A perda central e a perda sensóro-neural ocorrem 
com o nosso envelhecimento, as células tendem a se 
degenerar e não há uma reposição delas. Essa perca 
auditiva tende a ser progressiva com o 
envelhecimento.
Sistema vestibular 
Labirinto vestibular 
→ Conjunto de câmaras interconectadas. 
→ Orgãos otolíticos: detecta a força da 
gravidade, aceleração e inclinação da cabeça. 
→ Ductos semicirculares: rotação da cabeça. 
→ Fornece equilíbrio. 
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FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
 
 
12 
ORGÃOS OTOLÍTICOS (utrículo e sáculo)
 
As células presentes no epitélio estendem cílios em uma membrana gelatinosa. Tem-se uma capa de substância 
gelatinosa e acima dela se tem os otólitos (cristais de carbonato de cálcio). Quando a cabeça está em repouso, os 
cristais estão na horizontal. Quando inclinamos a cabeça, há um deslocamento dos otólitos e assim é como se eles 
pesassem na capa gelatinosa. Ao fazer esse peso, essa pressão sobre a capa gelatinosa, os cílios se movem e assim se 
ativam, tendo a informação de que a cabeça se mexeu. Mas qual ângulo? A macula é o epitélio que contem as 
células sensoriais. A mácula do utrículo(mácula horizontal) e do sáculo (mácula vertical) funcionam de forma 
complementar. Então a direção que elas se movem fornecem as coordenadas nos dois eixos, vertical e horizontal. 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
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13 
DUCTOS SEMICIRCULARES 
→ Ampola: protuberância do canal semicirculaar. 
 
→ Crista: lâmina que contém as células ciliadas. 
 
→ Cúpula: região para onde os cílios são 
projetados. 
 
→ A rotação provoca o fluxo da endolinfa contra a 
cúpula, deformando os cílios. Dentro desses 
ductos há endolinfa. 
 
 
Vias vestibulares centrais 
 
 
A informação da rotação da cabeça e da angulação 
vai se comunicar com outras regiões: vias 
vestibulares centrais. O nervo que saiu e que é 
ativado a partir dos órgãos otolíticos e dos ductos 
semicirculares vai se comunicando com várias 
outras áreas como o cerebelo (área que também é 
responsável pelo equilíbrio), com o tálamo 
(direciona essas informações para outras regiões) e 
com os neurônios motores extra-oculares, que 
mantém o olhar para um local fixo mesmo com a 
rotação da cabeça. Além do nosso sistema visual, o 
nosso sistema motor também irá se comunicar 
fortemente com as vias vestibulares. 
 
Disfunções vestibulares 
→ Enjôo de movimento (cinetose) 
• Conflito entre sinais visuais e 
vestibulares. 
• Pode ser atenuada ao se voltar o olhar 
para o horizonte. 
 
→ Sintomas anatômicos: 
• Hiperventilação. 
• Motilidade gástrica e digestão reduzida. 
• Transpiração, náusea, vômito, aumento 
da salivação, bocejo e mal estar 
generalizado. 
 
→ Vertigem (ilusão de movimento) 
• 88% causas vestibulares, 12% causas 
centrais. 
• Geralmente associada com perda 
auditiva e zumbido. 
• Náusea e vômito. 
• Nistagmo (reflexo) 
 
→ Vertigem postural paroxística benigna 
(canalitíase) 
• Episódios breves de tonturas (menos 
1min). 
• Mudança de posição, tipicamente ao se 
deitar, levantar ou se virar na cama ou 
estender o pescoço para olhar para 
cima (top-shelf vertigo). 
• Fragmentos de otólitos penetram em 
algum dos canais semicirculares, 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
FISIOLOGIA – AUDIÇÃO E EQUILIBRIO 
 
 
14 
devido à trauma, infecção ou idade 
avançada. 
 
→ Enxaqueca 
• Tonturas são sintomas comuns da 
enxaqueca. 
• Podem ocorrer juntamente com a 
cefaléia ou em episódios separados e 
isolados. 
• Pode predizer o início das dores. 
 
→ Outras condições associadas a vertigens: 
 
→ Esclerose múltipla, causas infecciosas, 
epilepsia do lobo temporal.

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