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Introdução a Farmacologia

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Prévia do material em texto

→ O que é Farmacologia? 
• Estudar o efeito exercido por 
substâncias químicas de caráter 
exógeno sobre o organismo 
humano. 
 
→ Conhecimentos necessários 
sobre a Tecnologia de Utilização 
• Farmacocinética 
• Farmacodinâmica 
 
→ Áreas de estudo 
• Farmacocinética: 
➢ Absorção 
➢ Distribuição 
➢ Metabolismo 
➢ Eliminação 
• Farmacodinâmica: 
➢ Efeitos bioquímicos 
➢ Efeitos fisiológicos 
➢ Mecanismo de ação 
 
 
 
 
 
 
→ Conceitos básicos em Farmacologia 
e Ciências Farmacêuticas 
• Remédio 
• Medicamento 
• Medicamento similar 
• Medicamento genérico 
• Medicamento de referência 
• Bioequivalência 
• Droga 
• Biodisponibilidade 
• Vias de Administração 
→ Definição de droga 
• Toda substância que, pela sua 
natureza química tem a 
propriedade de afetar a estrutura 
e produz alterações no 
funcionamento do organismo, 
sendo ela lícita ou ilícita. 
→ Definição de remédio 
• Qualquer recurso ou substância 
utilizado para combater ou aliviar 
uma sensação de mal estar, dor 
ou mesmo de sofrimento. 
• “Rir é o melhor remédio” – 
Essa frase exemplifica uma 
prática que pode aliviar a 
percepção de estresse ou mal 
estar. 
 
→ Definição de medicamento 
• O conceito de medicamento, 
dado pela ANVISA, é de um 
produto farmacêutico, 
tecnicamente obtido ou elaborado, 
com finalidade profilática, curativa, 
paliativa ou para fins de diagnóstico. 
É uma forma farmacêutica 
terminada que contem o fármaco, 
geralmente em associação com 
adjuvantes farmacotécnicos 
• A produção de medicamentos 
envolve a aplicação de um 
conhecimento técnico e realização 
de testes que mostram segurança 
e eficácia. 
 
→ Definição de forma farmacêutica 
• Estado final de apresentação 
que os princípios ativos 
farmacêuticos possuem após 
uma ou mais operações 
farmacêuticas executadas com a 
adição de excipientes 
apropriados ou sem a adição de 
excipientes, a fim de facilitar a 
sua utilização e obter o efeito 
terapêutico desejado, com 
características apropriadas a 
uma determinada via de 
administração. 
 
→ Definição de insumo ou princípio 
farmacêutico ativo 
• Também denominado Fármaco 
ou simplesmente princípio ativo, é o 
componente farmacologicamente 
ativo destinado ao emprego em 
medicamento 
 
→ Definição de medicamento de 
referência 
• É um produto inovador, 
registrado no órgão federal 
responsável pela vigilância sanitária 
e comercializado no País cuja 
eficácia, segurança e qualidade 
foram comprovadas 
cientificamente junto ao órgão 
federal competente por ocasião 
do registro. A empresa interessada 
em registrar medicamentos 
genéricos e/ou similares deverá 
utilizar obrigatoriamente o 
medicamento de referência 
constante nas listas vigentes 
disponibilizadas pela ANVISA. 
• A aspirina é um exemplo de 
medicamento de referência, 
desenvolvido e registrado pela 
Bayer 
 
 
→ Definição de medicamento 
similar 
• É aquele que contém o mesmo 
ou os mesmos princípios ativos, 
apresenta mesma concentração, 
forma farmacêutica, via de 
administração, posologia e indicação 
terapêutica, e que é equivalente ao 
medicamento registrado no órgão 
federal responsável pela vigilância 
sanitária, podendo diferir somente 
em características relativas ao 
tamanho e forma do produto, 
prazo de validade, embalagem, 
rotulagem, excipientes e veículo, 
devendo sempre ser identificado 
por nome comercial ou marca. 
• Exemplo: AAS Protect, 
medicamento similar a aspirina 
registrada pela bayer. 
 
→ Definição de medicamento 
genérico 
• É aquele que contém o mesmo 
princípio ativo, na mesma dose e 
forma farmacêutica, é 
administrado pela mesma via e 
com a mesma posologia e 
indicação terapêutica do 
medicamento de referência, 
apresentando eficácia e segurança 
 
→ equivalentes à do medicamento 
de referência podendo, com 
este, ser intercambiável. A 
intercambialidade, ou seja, a 
segura substituição do 
medicamento de referência pelo 
seu genérico, é assegurada por 
testes de equivalência 
terapêutica, que incluem 
comparação in vitro, através dos 
estudos de equivalência 
farmacêutica e in vivo, com os 
estudos de bioequivalência 
apresentados à ANVISA. 
• Os medicamentos genéricos 
podem ser identificados pela tarja 
amarela na qual se lê 
"Medicamento Genérico". Além 
disso, deve constar na 
embalagem a frase 
“Medicamento Genérico Lei nº 
9.787/99”. Como os genéricos 
não têm marca, o que você lê na 
embalagem é o princípio ativo do 
medicamento. 
Ácido 
Acetilsalicílico na 
forma de 
medicamento 
genérico 
intercambiável. 
 
→ Definição de biodisponibilidade 
• Indica a velocidade e a extensão 
de absorção de um princípio ativo 
em uma forma de dosagem, a 
partir de sua curva 
concentração/tempo na circulação 
sistêmica ou sua excreção na 
urina. 
 
Avaliação da concentração de 
fármaco disponível do sangue em 
função do tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Definição de bioequivalência 
• Consiste na demonstração de 
equivalência farmacêutica entre 
produtos apresentados sob a 
mesma forma farmacêutica, 
contendo idêntica composição 
qualitativa e quantitativa de 
princípio(s) ativo(s), e que tenham 
comparável biodisponibilidade, 
quando estudados sob um 
mesmo desenho experimental. 
 
A bioequivalência envolve a 
comparação da curva de 
concentração plasmática X 
tempo entre medicamentos 
genéricos e de referência. 
 
 
 
 
 
 
 
• Concentração e a taxa na qual 
uma molécula dotada de 
atividade biológica estará 
disponível em seu sítio de ação. 
Considerando o equilíbrio entre 
o sítio de ação e o fluido 
biológico carreador dos 
fármacos (o plasma), considera-
se na avaliação da 
biodisponibilidade a presença do 
fármaco no sangue. 
 
→ O que influencia a 
biodisponibilidade? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ O que é Biofarmácia ou 
Biofarmacotécnica? 
• Estudo da influência exercida 
pelos aspectos físicos e físico-
químicos do fármaco, em sua 
forma farmacêutica, sobre os 
efeitos terapêuticos ou tóxicos 
desta substância. 
 
 
Capacidade de permear 
membranas biológicas 
(Absorção do Fármaco) 
→ Muitas características do 
fármaco influenciam a sua 
absorção. 
• Peso molecular 
• Conformação estrutural 
• Grau de ionização 
• Lipossolubilidade e 
Hidrosolubilidade 
• Lipossolubilidade relativa das 
formas ionizadas e não-ionizadas 
• Capacidade de ligação a 
proteínas plasmáticas 
 
 
→ O que é biodisponibilidade? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Mecanismos de absorção de fármacos 
 • O transporte de fármacos através de membranas biológicas pode ocorrer 
de forma passiva ou ativa. Entre os mecanismos ativos nos temos aqueles 
mediador por transportadores. Enquanto os mecanismos passivos são 
paracelulares e os que envolvem difusão através da membrana celular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Exemplos de mecanismos de transporte de fármacos 
→ Propriedades da membrana celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Coeficiente de partição dos fármacos 
Coeficiente de 
partição 
Proporção de 
fármaco na fase 
aquosa e na fase 
orgânica 
Quanto maior o 
valor do 
coeficiente, 
maior a 
lipofilicidade do 
fármaco. 
→ Exemplo 
Adição de grupamento hidrofílico reduz a lipofilicidade 
e diminui a absorção no TGI.→ Coeficiente de partição e atividade biológica 
Faixa de melhor 
relação entre o 
coeficiente de 
partição e 
atividade biológica. 
→ Sistema de Classificação biofarmacêutico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Ionização e Não-ionização dos Fármacos 
• Maior parte dos 
fármacos são 
ácidos e bases 
fracas 
• O grau de 
ionização do 
fármaco afetará 
a sua polaridade. 
• Em meio ácido, 
bases tendem a 
estar protonodas 
e em meio 
básico ácidos 
tendem a estar 
protonados. 
• Dependendo do pH 
em um determinado 
sítio anatômico, o 
fármaco poderá ser 
mais ou menos 
absorvido 
 
• Aspectos fisiológicos 
 
• Aspectos patológicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Vantagens 
➢ A fina mucosa oral e com 
vasos sanguíneos abundantes 
permite a absorção do 
fármaco e a chegada na 
corrente sanguínea (pico de 
concetração entre 10-15 
minutos). Os fármacos são 
sistemicamente absorvidos não 
sofrendo danos pelo suco 
gástrico ou inativação antes da 
distribuição. Adequada para 
pacientes incapazes de deglutir, 
como os que estejam 
entubados por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Desvantagens 
➢ Recomendada apenas para 
fármacos altamente lipofílicos. Os 
fármacos podem ser irritantes da 
mucosa. Inadequada para fármacos 
de sabor muito desagradável 
 
• Obs importantes para o paciente 
➢ Não mastigar ou engolir as formas 
farmacêuticas para não prejudicar a 
eficácia. 
➢ Não engolir a saliva para que o 
fármaco seja absorvido 
➢ Engolir medicamentos apenas após 
a administração na mucosa oral 
➢ Alternar o lado da boca para 
minimizar a irritação da mucosa oral 
➢ Fumar após a administração do 
fármaco caso o paciente seja 
fumante 
→ O que é via de administração? 
 
• A Via de Administração será determinada pelo tecido receptáculo 
que sofrerá o primeiro contato com o medicamento administrado, 
permitindo a absorção do fármaco veiculado na FF. 
 
→ Características da via bucal, translingual e sulingual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desintegração da Forma 
farmacêutica 
 
 
Liberação do fármaco 
 
 
Absorção (permeação das 
membranas biológicas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ A via oral de administração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Formas farmacêuticas sólidas: 
➢ Cápsula 
➢ Comprimido 
➢ Granulado 
➢ Pó 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Formas farmacêuticas líquidas 
➢ Solução 
➢ Suspensão 
➢ Emulsão 
➢ Xarope 
 
 
 
 
• O fármaco precisa ser liberado pela forma farmacêutica, 
mas mantendo preservada a sua estrutura, sem sofrer: 
degradação química ou enzimática, complexação a 
substâncias alimentares ou adsorção a partículas presentes no 
lúmen do TGI. 
• O fármaco precisa ainda difundir-se através da camada de 
muco que reveste o TGI 
 → Formas farmacêuticas frequentemente administradas pela via oral 
Como podemos definir/conceituar estas formas farmacêuticas??? 
Comprimidos 
sulcados de cor 
branca gerados 
pela compressão 
do pó. 
 
→ Definição de pós e granulados 
• Pó: forma farmacêutica sólida 
contendo um ou mais princípios 
ativos secos e com tamanho de 
partícula reduzido, com ou sem 
excipientes. 
• Granulados: forma farmacêutica 
sólida contendo uma dose única 
de um ou mais princípios ativos, 
com ou sem excipientes. Consiste 
de agregados sólidos e secos de 
volumes uniformes de partículas 
de pó resistentes ao manuseio. 
 
→ Definição de cápsula 
• Forma farmacêutica sólida na 
qual o(s) princípio(s) ativo(s) e/ou 
os excipientes estão contidos em 
invólucro solúvel duro ou mole, de 
formatos e tamanhos variados, 
usualmente contendo uma dose 
única do princípio ativo. 
Normalmente é formada de 
gelatina, mas pode também ser de 
amido ou de outras substâncias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Definição de comprimido 
• Forma farmacêutica sólida 
contendo uma dose única de um 
ou mais princípios ativos, com ou 
sem excipientes, obtida pela 
compressão de volumes 
uniformes de partículas. Pode ser 
de uma ampla variedade de 
tamanhos e formatos, apresentar 
marcações na superfície e ser 
revestido ou não. 
 
 
 
 
 
 
→ Vantagens da utilização de 
cápsulas e comprimidos 
• Preferidos para administração de 
fármacos por via oral em adultos. 
• Facilmente deglutidos e identificáveis. 
• Facilidade de transporte e 
comodidade na administração. 
• Mascara características 
organolépticas desagradáveis. 
• Estão disponíveis para diversos 
fármacos e em diversas doses. 
• São mais estáveis e possuem maior 
prazo de validade 
➢ Estas características contribuem 
para a melhor adesão do paciente 
ao tratamento 
Invólucro composto 
pelo corpo e pela 
tampa. Contendo 
um sólido, líquido 
ou semissólido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Comprimido e cápsulas de liberação modificada 
 
Formas farmacêuticas de 
liberação controlada 
Liberação prolongada 
Liberação retardada 
Liberação prolongada 
Liberação retardada 
Visa a liberação gradual do fármaco 
mantenho a concentração plasmática 
necessária para o tratamento. 
Visa a liberação do fármaco em um 
sítio anatômico específico 
→ Definição de solução, suspensão e emulsão 
• Solução: forma farmacêutica líquida límpida e homogênea, 
que contém um ou mais princípios ativos dissolvidos em um 
solvente adequado ou numa mistura de solventes miscíveis. 
• Suspensão: forma farmacêutica líquida que contém partículas 
sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as partículas 
não são solúveis. 
• Emulsão: forma farmacêutica líquida de um ou mais princípios 
ativos que consiste de um sistema de duas fases que envolvem 
pelo menos dois líquidos imiscíveis e na qual um líquido é 
disperso na forma de pequenas gotas (fase interna ou dispersa) 
através de outro líquido (fase externa ou contínua). 
Normalmente é estabilizada através de um ou mais agentes 
emulsificantes. 
→ Definição xarope 
• Forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, 
que apresenta não menos que 45% de sacarose ou outros 
açúcares na sua composição. Os xaropes geralmente contêm 
agentes flavorizantes. 
 
→ Características da via oral de 
administração de fármacos 
 
• Vantagens: 
➢ Mais utilizada por sua 
conveniência, sendo considerada 
segura e econômica. 
➢ Permite maior autonomia do 
paciente e não requer pessoal 
especializado para administração. 
➢ Em caso de dose excessiva 
acidental: Lavagem gástrica ou 
indução de vômito são recursos 
acessíveis. 
 
• Desvantagens: 
➢ Absorção variável de fármacos 
por influência de diversos fatores: 
➢ Alterações no pH do TGI 
➢ Alteração na permeabilidade da 
membrana epitelial do TGI 
➢ Flutuações na motilidade e fluxo 
sanguíneo do TGI 
➢ Interação com alimentos e 
outros medicamentos no TGI 
➢ Metabolismo de primeira 
passagem com possível 
inativação dos fármacos. 
➢ Inadequada para substâncias 
irritantes das mucosas 
 
 
 
 
 
• Outras desvantagens: 
➢ Absorção pode ser diminuído 
para fármacos insolúveis no 
trato gastrintestinal. 
➢ Absorção pode ser reduzida 
por instabilidade química na 
presença do fluido gastrintestinal 
 
• Observações importantes: 
➢ Inadequada em emergências 
(absorção lenta e imprevisível) 
➢ Inadequada para pacientes com 
vômitos e/ou síndrome de má 
absorção 
➢ A via oral não é adequada para 
administração em pacientes 
que apresentam dificuldade ou 
incapacidade de deglutir (Risco 
de aspiração) 
➢ Adaptações possíveis: - 
1. Trituração de comprimidos 
 
2. Diluição do conteúdo de 
cápsulas 
 
3. Uso de sondas p/ 
administração direta no estômago 
ou intestino 
 
 
 
 
 
 
 
→ Características da via retal deadministração de medicamentos 
 
• Vantagens 
➢ Fármaco não é destruído por 
enzimas presentes no estômago 
e/ou intestino como ocorre na 
via oral de administração de 
fármacos. 
➢ Evita-se a passagem do 
fármaco pela circulação porta-
hepática e, portanto, o 
metabolismo de primeira 
passagem. 
➢ Podem ser utilizadas pomadas 
supositórios e enemas para 
administração por essa via. 
➢ Utilizada para efeitos locais ou 
sistêmicos. 
 
• Desvantagens 
➢ Absorção costuma ser 
incompleta e irregular. 
➢ Muitas substâncias podem ser 
irritantes para a mucosa retal. 
→ Características da via vaginal de 
administração de medicamentos 
 
• Vantagens 
➢ Mucosa possui elevada irrigação 
sanguínea. Também evita a 
passagem pela circulação porta 
hepática. Ampla disponibilidade de 
formas farmacêuticas: pomadas, 
 
cremes, géis, óvulos e soluções. 
Utilizada principalmente no 
tratamento de infecções e 
irritações. 
 
→ Características da administração 
parenteral de medicamentos 
 
• Aspectos relevantes 
➢ Esta via torna mais previsível a 
biodisponibilidade dos fármacos, 
pois são suplantadas barreiras 
ao processo absortivo. 
➢ A dose a ser administrada pode 
ser cuidadosamente escolhida 
uma vez que a disponibilidade 
biológica pode ser prevista. 
➢ Pode ser muito útil em 
situações emergenciais. 
➢ É necessária em pacientes com 
incapacidade de deglutir. 
➢ Maior custo de utilização 
(requer pessoal especializado). 
➢ Risco associado a infecções, 
hematomas e erros eventuais. 
 
→ Vias de administração 
parenteral de fármacos 
• Endovenosa 
• Arterial 
• Intramuscular 
• Subcutânea 
• Intradérmica 
 
 
 
 
→ Características da 
administração endovenosa 
 
• Vantagens 
➢ Concentração sanguínea do 
fármaco é obtida de forma 
rápida e precisa, sendo que o 
efeito pode ser sentido quase 
imediatamente. 
➢ Alternativa para fármacos mal 
absorvidos pelo TGI ou 
irritantes/doloridos pelas vias 
intramuscular e/ou subcutânea. 
➢ Ideal para administração de 
soluções hipertônicas e irritantes 
(Difusão rápida do fármaco após 
administração por essa via). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Características importantes 
das formulações endovenosas 
 
• Soluções devem ser: 
➢ Isotônicas 
➢ Isentas de pirogênio 
➢ Apresentar pH neutro (6,0 – 7,0) 
➢ Podem ser administradas 
soluções hipertônicas até 100 
mL sem danos apreciáveis. 
➢ Utilizada para administração 
de volumes elevados que 
podem ultrapassar 1 L. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Vias de administração intravenosa ou endovenosa 
Preparações 
aquosas 
Soluções (solubilização total do fármaco no solvente) 
Emulsões 
Suspensões 
Fundamental o controle do 
tamanho de partícula: até 7 um, 
preferencialmente até 2 um. 
• Importante estar atento a incompatibilidades farmacêuticas: 
➢ Formação de precipitado e turvação 
➢ Formulações devem ser estáveis durante a utilização 
 
• As compatibilidades química e física são muito importantes 
para a administração endovenosa de fármacos! 
• Alguns fármacos podem ser incompatíveis entre si ou 
incompatíveis com soluções utilizadas para administração 
intravenosa. 
 
SEMPRE IMPORTANTE AVALIAR AS INCOMPATIBILIDADES 
ENTRE OS FÁRMACOS E SOLUÇÕES 
→ Exemplos de incompatibilidades farmacêuticas 
→ Aspectos que indicam a incompatibilidade de fármacos: 
• Alternação na cor 
• Precipitação 
• Turvação 
• Degradação superior a 10% de um ou mais componentes 
da formulação dentro do período de 24 horas 
 
→ Etapas da administração 
intravenosa de fármacos 
• Introdução da agulha na 
posição de 45º 
• Injeção do medicamento na 
posição de 30º
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Possíveis riscos da administração 
endovenosa aos pacientes 
• A administração endovenosa de 
fármacos é mais propensa a 
ocorrência de algumas 
complicações: 
➢ Esclerose de meia (repetidas 
aplicações no mesmo local) 
➢ Flebite (irritação do vaso por 
administração de solução 
irritante) 
➢ Hematoma (extravasamento de 
sangue devido a transfixação) 
➢ Abcesso (administração 
extravascular do fármaco) 
➢ Êmbolos (presença de resíduos 
mal diluídos) 
➢ Choque (pirogênico ou 
anafilático) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Características da administração intrarterial de medicamentos 
• A administração de fármacos pela via intrarterial é muito pouco utilizada. 
• Essa via pode ser uma alterativa para obtenção de amostras de sangue 
em pacientes pediátricos que apresentam difícil acesso venoso. 
• A administração de fármacos antineoplásicos pode ser realizada por 
esta via levando em conta a grande irrigação de sangue arterial em 
tumores. 
 
→ Características da administração intramuscular de medicamentos 
• Administração profunda do fármaco no músculo permitindo a sua 
absorção mediante a difusão do fármaco pelos vasos. 
• Pode ser utilizada para administração de fármacos com maior potencial 
irritante. 
• Via de administração pode ser utilizada para administração de maiores 
volumes dependendo do músculo no qual a formulação é administrada. 
Musculo deltoide do braço 
Musculo glúteo 
Limite de volume de 2mL 
Limite de volume de 5mL 
 
Fármaco hidrossolúvel 
em solução 
Fármaco lipossolúvel 
em meio aquoso 
 
Fármaco hidrossolúvel 
em meio oleoso 
Espalhamento rápido da solução 
e passagem do fármaco através 
de poros nas células endoteliais 
e passagem paracelular. 
Fármaco de baixa 
hidrossolubilidade permanece 
agregado e a absorção do 
fármaco ocorre lentamente. 
Fármaco de elevada 
lipossolubilidade tem alta 
afinidade pelo solvente e se 
difunde aos poucos. 
 
→ Procedimentos para injeção 
intramuscular 
• Fazer o paciente relaxar o 
músculo que irá receber a 
preparação (a tensão muscular 
aumenta a dor e o sangramento). 
• Segurar a pele com os dedos da 
mão não dominante e inserir 
rapidamente a agulha na região do 
músculo em posição de 90º. 
• Aspirar e, na ausência de sangue, 
injetar o medicamento de forma 
lenta e contínua, sem resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Procedimentos para injeção 
subcutânea 
• Administração de fármacos por 
injeção no tecido subcutâneo 
frouxo. São utilizados volumes 
pequenos que chegam a até 2 
mL. Aplicação geralmente no 
antebraço, parte superior do 
braço e nádegas. 
• Oferece pouco risco de 
sangramento e dano tecidual e 
lesão nervosa. 
 
• Indicada para fármacos que 
necessitam de absorção contínua 
como a insulina e heparina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Fármacos sofrem depósito no 
tecido subcutâneo o que possibilita 
a liberação controlada do fármaco. 
• Absorção uniforme e lenta. 
 
Inadequada para fármacos irritantes. 
 
Risco de provocar necrose e dor. 
 
• Contraindicada em algumas 
situações: 
→ Tecido inflamado 
→ Tecido edemaciado 
→ Cicatrizadas 
→ Cobertas por mancha ou marca de 
nascença. 
→ Regiões contendo lesões 
→ Contraindicada para pacientes com 
problemas de coagulação. 
 
→ Administração de medicamentos pela via Intradérmica 
• Administração de fármacos por injeção intradérmica. 
• Nesse caso são administrados pequenos volumes (0.5 mL) e o 
fármaco sofre pouca absorção sistêmica. 
• Utilizada para testes de diagnóstico como o PPD. 
 
Antígeno é injetado na pele para avaliar a resposta do paciente. 
 
→ Procedimentos para injeção intradérmica 
 
 
• A injeção é realizada em camadas superficiais da pele havendo pouca 
absorção sistêmica do fármaco administrado. 
Ângulo de 10 a 15º entre a superfície da pele e a agulha 
 
→ Administração tópica de medicamentos 
• Dérmica/Transdérmica: Aplicação de pomadas e cremes para efeito 
local do fármaco. Além disso podem ser utilizados emplastros para 
liberação de fármacos com efeito local ou sistêmico. 
• Conjuntival: Aplicação no epitélio da conjuntiva para obtenção de 
efeito local. A absorção sistêmica do fármacoé bastante reduzida 
devido a pequena superfície absortiva disponível.

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