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Professora: Mônica Aluno: Diogenes Cardoso Pereira 5° semestre graduação em direito TRABALHO DE DIREITO CIVIL Negócios jurídicos A teoria do negócio jurídico: Adoção do termo foi criada por nettlblady, no ano de 1779, entretanto, atribuiu-se a savigny sua definição como espécie de fato jurídico que não são apenas ações livre, mas em que a vontade do sujeito se dirige imediatamente a constituição ou a extinção de uma lesão jurídica Fatos atos e negócios jurídicos : Professor.Lucas Siqueira Fatos jurídicos natural ou stricto sensu ocorrem segundo a lei da causalidade natural, sem interferência da vontade humana. . Direito legal: O negócio jurídico tem origem na doutrina alemã, foi assimilado pela Itália e posteriormente por outros países. Fundamentalmente consiste na manifestação da vontade e procura produzir determinado efeito jurídico embora haja profunda divergências em sua conceituação doutrinária trata-se de uma declaração de vontade que não apenas constitui um ato livre, mas pela qual o declarante procura uma relação jurídica entre as várias possibilidades que oferece o universo público. quando falamos de negócio jurídico nos referimos a um ato que tem por finalidade a aquisição modificação ou extinção do direito ele forma uma conduta de auto regramento de conduta das partes com a intenção de satisfazer seus interesses. . Fato jurídico: é todo acontecimento, natural humano que determina a ocorrência de efeitos construtivos, modificativos ou extintivos de direitos e obrigações . Fato jurídico em sentido amplo: Abrange não apenas os acontecimentos naturais ( fatos jurídicos em sentido estrito)mas também as ações humanas lícitas e ilícitas (ato jurídico em sentido amplo e ato ilícito) bem como aqueles fatos que, embora haja atuação humana, esta é desprovida de manifestação de vontade, mas mesmo assim produz efeito jurídico abre aspa ato fato jurídico. Requisitos de existência do negócio jurídico: são elementos necessários para que o negócio direito que seja válido: declaração da vontade, finalidade negocial e idoneidade do objeto. • Declaração de vontade A vontade é pressuposto básico do negócio jurídico e é imprescindível esse exteriorize do ponto de vista do direito, somente vontade de ter se exteriorizar é considerado suficiente para compor suporte fático de negócio jurídico. A declaração de vontade é, portanto, o instrumento da manifestação da vontade. A vontade permanece interna, como no caso da reserva mental declaração contrária à vontade real, com intuito de enganar ou declaratório ontem, não serve como instrumento de validação dos negócios jurídicos, pois é difícil ou até mesmo impossível comprovação. A vontade é um elemento subjetivo, que se releva através da declaração. Esta, portanto, e não aquela, constitui requisito de existência de negócio jurídico . . Classificação dos negócios jurídicos quanto ao numero de declarantes Unilaterais; pessoa com a única manifestação de vontade. Bilaterais; pessoas com duas manifestação de vontade coincidente sobre objeto. Esta coincidência chama-se consentimento mútuo ou acordo de vontades. Plurilaterais;a perfeição se com mais de duas manifestações de vontade. Exemplos: contrato de emissão de cartão de crédito, contrato societário consórcio de bens móveis e imóveis. O fato jurídico em sentido amplo (lato sensu) pode ser compreendido como o acontecimento juridicamente relevante, ou Seja, que interessa ao Direito. Pode ser natural, também denominado “em sentido estrito” (stricto sensu), que é subdividido entre fato Ordinário e fato extraordinário, ou humano, quando acrescemos a vontade humana ao acontecimento, apresentando-se o que Chamamos de fato jurídico humano ou fato jurígeno (TARTUCE, 2017ª, p. 226). Podemos também dizer que o fato jurídico lato sensu é todo acontecimento apto a criar, modificar, conservar ou extinguir relações jurídicas. Trata-se da causa genética de relações jurídicas, assim como dos direitos e obrigações correspondentes (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2017, p. 370). O fato jurídico lato sensu pode ser natural, também chamado de stricto sensu. Nessa categoria, Entenda que não há vontade humana alguma motivando o fato, que, simplesmente, ocorre por forças da natureza (extraordinário) Ou em razão da ocorrência de acontecimentos comuns (ordinário), aos quais as leis atribuem efeitos jurídicos. Quanto aos fatos naturais ordinários, são exemplos: o nascimento, a morte e os efeitos jurídicos do decurso temporal, dentre os Quais a prescrição e a decadência. Já os fatos extraordinários são representados por tornados, inundações ou terremotos, todos Caracterizados por serem imprevisíveis e inevitáveis, sendo comum a incidência do disposto no art. 393 do Código Civil, de 2002, Quando ocorrem esses fatos, configurando-se a conhecida “força maior”, que é uma causa excludente de responsabilização. Noutro lado, quando estamos diante do fato jurídico lato sensu e acrescemos a vontade humana, chegaremos ao fato humano. Isso Significa dizer que se não há vontade, o fato jurídico é natural ou stricto sensu. Se há vontade, o fato jurídico é humano ou também conhecido por jurígeno. Do fato humano ou jurígeno derivam o ato jurídico lato sensu (em sentido amplo) e o ato ilícito. Vamos analisá-los? Sobre o ato ilícito, trata-se este da conduta voluntária ou involuntária em desacordo com o ordenamento jurídico, podendo Ser penal, administrativo ou civil (TARTUCE, 2017b, p. 355). Aliás, o Código Civil de 2002 define o ato ilícito: “Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar Direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito” (BRASIL, 2002). Nesse momento, é suficiente compreendermos que o ato ilícito é apenas o resultado de uma ação ou omissão voluntária que viola Direito e causa dano a outrem. Porém, voltaremos a pensar sobre esse tema com mais calma, quando estudarmos a responsabilidade civil. A partir disso, note que se o ato ilícito é definido por uma conduta em desacordo com o ordenamento jurídico, o ato jurídico lato Sensu é justamente a conduta que se desenvolve em harmonia com as regras legais e ao mesmo tempo são relevantes às leis. Ainda, o Ato jurídico se desdobra em ato jurídico em sentido estrito (strictu sensu) e em negócio jurídico. Vamos a eles? O ato jurídico em sentido estrito deve ser entendido como a conduta voluntária, ou seja, mediante vontade, praticada pela pessoa. Mas, os fins atingidos por essa conduta não são necessariamente aqueles pretendidos pelo agente que a pratica, porque a própria Lei define as consequências jurídicas da conduta. A pessoa pratica determinada conduta, e as leis já definem as consequências jurídicas Desse ato. Pouco importa, nesse tipo de ato, se a pessoa tem alguma vontade diferente, porque a lei já definiu os efeitos do ato. Por outro lado, como outro desdobramento do ato jurídico em Sentido estrito, temos o negócio jurídico, que além de ser composto Pela vontade de agentes, pode ser entendido pela avença, por meio Da qual pessoas buscam produzir algum efeito jurídico. Nesse caso, Existe um espaço deixado pela lei às pessoas, que poderão buscar Efeitos jurídicos que pretenderem. Ao contrário do que ocorre no ato Jurídico stricto sensu, os efeitos do negócio não estão determinados Antecipadamente pela lei, e sim, serão justamente aqueles pretendidos Pelos envolvidos no negócio jurídico O fato jurídico em sentido amplo (lato sensu) pode ser compreendido como o acontecimento juridicamente relevante, ou seja, que interessa ao Direito. Pode ser natural, também denominado “em sentido estrito” (stricto sensu), que é subdividido entre fato ordinário e fato extraordinário, ou humano, quando acrescemos a vontade humanaao acontecimento, apresentando-se o que chamamos de fato jurídico humano ou fato jurígeno (TARTUCE, 2017a, p. 226). Podemos também dizer que o fato jurídico lato sensu é todo acontecimento apto a criar, modificar, conservar ou extinguir relações jurídicas. Trata-se da causa genética de relações jurídicas, assim como dos direitos e obrigações correspondentes (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2017, p. 370). O fato jurídico lato sensu pode ser natural, também chamado de stricto sensu. Nessa categoria, entenda que não há vontade humana alguma motivando o fato, que, simplesmente, ocorre por forças da natureza (extraordinário) ou em razão da ocorrência de acontecimentos comuns (ordinário), aos quais as leis atribuem efeitos jurídicos. Quanto aos fatos naturais ordinários, são exemplos: o nascimento, a morte e os efeitos jurídicos do decurso temporal, dentre os quais a prescrição e a decadência. Já os fatos extraordinários são representados por tornados, inundações ou terremotos, todos caracterizados por serem imprevisíveis e inevitáveis, sendo comum a incidência do disposto no art. 393 do Código Civil, de 2002, quando ocorrem esses fatos, configurando-se a conhecida “força maior”, que é uma causa excludente de responsabilização. Noutro lado, quando estamos diante do fato jurídico lato sensu e acrescemos a vontade humana, chegaremos ao fato humano. Isso significa dizer que se não há vontade, o fato jurídico é natural ou stricto sensu. Se há vontade, o fato jurídico é humano ou também conhecido por jurígeno. Do fato humano ou jurígeno derivam o ato jurídico lato sensu (em sentido amplo) e o ato ilícito. Vamos analisá-los? Sobre o ato ilícito, trata-se este da conduta voluntária ou involuntária em desacordo com o ordenamento jurídico, podendo ser penal, administrativo ou civil (TARTUCE, 2017b, p. 355). Aliás, o Código Civil de 2002 define o ato ilícito: “Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito” (BRASIL, 2002). Nesse momento, é suficiente compreendermos que o ato ilícito é apenas o resultado de uma ação ou omissão voluntária que viola direito e causa dano a outrem. Porém, voltaremos a pensar sobre esse tema com mais calma, quando estudarmos a responsabilidade civil. A partir disso, note que se o ato ilícito é definido por uma conduta em desacordo com o ordenamento jurídico, o ato jurídico lato sensu é justamente a conduta que se desenvolve em harmonia com as regras legais e ao mesmo tempo são relevantes às leis. Ainda, o ato jurídico se desdobra em ato jurídico em sentido estrito (strictu sensu) e em negócio jurídico. Vamos a eles? O ato jurídico em sentido estrito deve ser entendido como a conduta voluntária, ou seja, mediante vontade, praticada pela pessoa. Mas, os fins atingidos por essa conduta não são necessariamente aqueles pretendidos pelo agente que a pratica, porque a própria lei define as consequências jurídicas da conduta. A pessoa pratica determinada conduta, e as leis já definem as consequências jurídicas desse ato. Pouco importa, nesse tipo de ato, se a pessoa tem alguma vontade diferente, porque a lei já definiu os efeitos do ato. Por outro lado, como outro desdobramento do ato jurídico em sentido estrito, temos o negócio jurídico, que além de ser composto pela vontade de agentes, pode ser entendido pela avença, por meio da qual pessoas buscam produzir algum efeito jurídico. Nesse caso, existe um espaço deixado pela lei às pessoas, que poderão buscar efeitos jurídicos que pretenderem. Ao contrário do que ocorre no ato jurídico stricto sensu, os efeitos do negócio não estão determinados antecipadamente pela lei, e sim, serão justamente aqueles pretendidos pelos envolvidos no negócio jurídico
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