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Imunologia: Doenças Infecciosas e Resposta Imune

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IMUNOLOGIA
Doenças infecciosas: necessita de um microrganismo e de um hospedeiro. O microrganismo precisa estar presente mas não é suficiente para a doença se desenvolver, depende da forma com que cada sistema imune reage (por isso algumas pessoas da mesma família pegam covid enquanto outras não). 
Virulência ligada a taxa de letalidade
Alguns microrganismos colonizam a pele e não causam doenças por causa do sistema imune. O equilíbrio para não ocorrer a doença é entre a virulência e o sistema imune. 
Quanto mais microrganismos tiverem maior a carga microbiana, proporcional ao numero da virulência. 
Alguns microrganismos são muito virulentos então sua carga microbiana não precisa ser tão alta para causar a doença. 
A velocidade de multiplicação do microrganismo é muito maior que a do hospedeiro para ativar e repor o sistema imune. O sistema imunológico precisa de alguns dias para conhecer o microrganismo e produzir uma resposta eficiente.
O sistema imune funciona com base em desafios para produzir uma resposta, quanto mais cedo chega o desafio mais rápido será a respostas. A maior parte das doenças infeciosas causadas por microbiota endógena, viviam em condição de equilíbrio com o hospedeiro, a capacidade de causar doença está sendo anulada pelo sistema imune, eles são extremamente relevantes durante a formação do sistema imune mas ao longo da vida serão responsáveis pelas doenças pela perca de equilíbrio, por problemas no sistema imune ou mutação sofrida pelo sistema imune. 
Patógenos primários, não vão estar no corpo do individuo mas em algum determinado momento da vida vai entrar em contato, como o COVID, o sistema imune vai demorar alguns dias para gerar uma resposta imulógica. 
Estreptococos piogênese coloniza orofaringe, normalmente, quando esse individuo tem uma amidalite é causada por esta bactéria. 
Doença infecciosa é diferente de infecção, ou seja, nem toda a infecção causa uma doença infeciosa. Infecção é a presença do microrganismo se multiplicando e ativando o sistema imunológico, multiplicação do microrganismo. Doença infecciosa é o microrganismo entrando no hospedeiro ativando o sistema imune e causando danos. 
Microrganismo penetra, adere, retira nutrientes do meio e começa a se multiplicar, nesse momento ele ativa o sistema imunológico que pode remover completamente, ou manter como microbiota em equilíbrio. Quando o sistema imune não da conta de conter a multiplicação de microrganismo vai causar uma doença infecciosa. 
Nem todo o microrganismo ao encontrar um hospedeiro vai colonizar os mesmos tecidos . Ex: tuberculose, ocorre no pulmão, pois sua bactéria só consegue colonizar ao aderir a superfície de um tecido, e essa adesão é especifica pois na sua superfície tem proteínas adesinas que são correspondentes as adesinas encontradas em proteínas de determinados tecidos do corpo. As adesinas da bactéria da tubercolose não combinam com as adesinas encontradas no fígado. 
Normalmente o sistema imune é ativado onde o microrganismo está. Esquierica coli ativa o sistema imune, quando essa bactéria sai do intestino e migra para o sistema urogenital, o sistema imunológico daquele local precisa se ativar.
· IMUNIDADE INATA E ADQUIRIDA 
Três princípios fundamentais nas resposta imunes:
- defesas contra MO são baseadas são baseadas em mecanismos efetores pertencentes às imunidades inata e adquirida, sendo a resposta inata preponderante nos primeiros dias de infecção.
-A partir da resposta inata, surge a resposta adquirida.
- Formada a resposta adquirida, ambas as formas de imunidade trabalham conjuntamente ao longo do curso da infecção.
Resposta Inata ou natural
- presente mesmo antes do contato com a partícula estranha
- consiste na linha de frente contra patógenos (rápida)
- não melhora significativamente mesmo após repetidas exposições 
- pouco eficiente, pois reage contra número limitado de partículas. 
- há percepção pelo sistema imunológico de que há uma agressão, mas não consegue identificar quem é o agressor. São ativados na mesma intensidade e na mesma forma para qualquer intensidade de agressão. 
- é uma resposta pronta, padrão, eventos liberados sem a compreensão dos eventos que estão acontecendo. 
- se esse agressor entrar em contato com o corpo 10 vezes em um ano, o corpo reagira da mesma forma todas as vezes. 
- inespecífica, padrão para todos os MO
-não reconhece o antígeno, mas a reconhecimento de algumas substancias padrões. EX: proteína C reativa produzida pelo fígado e todas as vezes que tem um dano no corpo o fígado aumenta a produção dessa Pcr e ela vai até o dano e é capaz de marcar o local para atrair os elementos de defesa. Vai iniciar a defesa não porque reconheceu atingeno mas pq foi atraído por um sinal da Pcr que recobria o agente infeccioso.
- bebes nascem com anticorpos da mãe que não geram memória imunologica, passados pela placenta, eles não sobrevivem a vida toda no corpo da criança tem em média de 4 a 5 meses para permanecer o bebe, depois disso começa a criar seus próprios anticorpos 
Adquirida (ou adaptativa) 
- ausente ou fraca antes do contato com a partícula estranha, só acontece quando o sistema imunológico reconhece o agressor quer seja pela vacina, por relação de equilíbrio, ou na doença
- se desenvolve após o contato com o estranho (lenta)
- desenvolve uma memória contra o estranho reconhecido
- muito eficiente, pois responde contra grande diversidade de partículas estranhas e direcionam a resposta imune
- única, serve para cada tipo de patógeno especificamente 
- produção de anticorpos
- para cada agente infeccioso produz um anticorpo específico. 
- ninguem tem anticorpo sem ter entrado em contato com MO. 
- primeir dose da vacina introduz o agente infeccioso, o sistema imunologico começa produzir os anticorpos, talvez a quantidade de anticorpos produzidos nesse primeiro contato não sejam suficientes para toda a vida, por isso tomar mais doses de reforço, para produzir uma quantidade maior de anticorpos. 
- no primeiro encontro a resposta ainda é lenta e fraca, no segundo encontro a resposta inata já é ativada bem mais rápida. 
O sistema imunológico é incapaz de reconhecer o antigeno mas ele reconhece uma substancia que faz parte da constituição da célula (proteinas ou lipopolissacarideos, carboidrato) do MO. No caso do virus a substancia está no envelope, ou no capsideo. 
Antigeno é uma substancia que faz parte da constituição deste organismo
Todos os MO terão ao menos um antigeno de superficie. Pode ter um ou mais, obrigatoriamente um tem que ser de superficie, os outros podem estar inacessiveis ao sistema imunologico. 
Nos diferentes estágios da resposta imune existem a participação de diversos elementos, sejam células, proteínas ou outras moléculas que exercem funções diferentes e importantes para o sucesso do reconhecimento e erradicação do antígeno.
· Células do sistema imunológico
Possuem dois aspectos em comum: 
1- Todas passam ao menos uma parte de suas vidas na corrente sanguinea
2- Todas originam-se de uma mesma célula tronco primordial. 
Pode-se separar o sangue em duas fases: 
Celular: hemacias, plaquetas, leucocitos
Fluida (plasma): fibrinogenio, soro. 
Células migram da corrente sanguinea para o tecido infectado para atuar no combate, e depois voltam pelo linfatico onde são degradadas. 
Teste da PCR: idnetificar em material biologico a presença do virus. No teste rapido onde pega o soro, procura-se o anticorpo do virus. 
Soro contem fibrina forma coágulo, pois não tem anticoagulante. Já o plasma tem anticoagulante.
Dosagem bioquimica é no soro. 
· LEUCÓCITOS
- as células do sistema imune originam-se de células tronco pluripotentes atraves de duas linhagens 
- linhagem mielóide, que dá origem aos fagócitos e a outros tipos celulares. 
- linhagem linfóide, que dá origem aos linfócitos. 
Origem das celulas do sistema imunológico 
Surgem na medula óssea: célula mãe vai se desenvolvendo e adquirindo alfumas caracteristicas morfológicas e caracteristicas diferentes. 
Hemograma 
Dosagem dos glóbulos vermelhos
Hematocrito é aproporcão célula soro. Da a noção do tamanho das hemácias 
Hemoglobina baixa: anemia 
Leucograma
Leucocitos: quando está elevado significa inflamação 
Neutrofilos aumentados: infecção bacteriana
Linfocitos aumentados: infecção viral
Eusinofilos aumentados: infecção parasitose ou processo alergico
Plaquetograma 
Diminuida, não coagula bem 
· CÉLULAS DA RESPOSTA INATA
Fagocito mononuclear (monócito), neurtrófilo (bastonete jovem, segmentado adulto), eusinófilo (carrega muita histamina, seus granulos), basofilo (quando está no tecidos é mastócito). 
Logo após o MO entra desencadeia uma processo inflamatório ativado pela resposta inata para evitar a colonização, logo após ocorre a fagocitose, os fagocitos migram atraidos pela processo inflamatório, que permite a diapedese a saida dos fagocitos para os tecido inflamado. Antes de ativar o sistema imunologico é necessario desencadear um processo inflamatório em curso. 
Resposta inflamatória é boa no começo pois sua intensidade é suficente para servir de remédio. No covid o que causa o dano pulmonar é a resposta inflamatória causada pelo virus. 
· CÉLULAS FAGOCÍTICAS
Compreendem dois tipos básicos: monócitos ou macrofágos e granulócitos polimorfonucleares (neutrófilos, eosinófilos e basófilos).
1) Fagócitos Mononucleados 
 O sistema fagocítico mononuclear inclui os MONÓCITOS sanguíneos e os MACRÓFAGOS teciduais ou fixados à camada endotelial dos capilares sanguíneos. 
 No fígado os macrófagos denominam-se células de Kupffer; nos rins células glomerulares intramesangiais, nos pulmões são macrófagos alveolares, no cérebro micróglias cerebrais, existindo ainda macrófagos perambulantes na superfície de diferentes tecidos.
 O sistema fagocítico mononucleado possui duas funções principais realizadas por células distintas:
- Macrófagos fagocíticos “profissionais” cuja função predominante é internalizar e remover antígenos particulados. 
- Macrófagos com função de CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS cuja função é internalizar o antígeno, processá-lo e apresentá-lo às células T para continuidade da resposta imunológica.
A resposta inata é precursora da resposta adquirida. Pcr marca o local para o monócito fagocitar, depois que ele internaliza a bactéria ele faz um fagolissosomo e forma um reativo de O2 e degrada a proteína do MO em pequenas partes e destrói, quando ele degrada ele é capaz de identificar o antígeno. Aí ele trás o antígeno para superfície da sua célula para dar inicio a resposta adquirida
 Possuem vida longa, podem viver por meses ou anos). Normalmente aderem-se fortemente às superfícies e fagocitam ativamente organismos e até células tumorais. Isto ocorre após a ligação aos agentes agressores através de receptores especializados (Pcr) que podem se ligar a moléculas que estejam recobrindo o microrganismo.
2) POLIMORFONUCLEARES
 Possuem vida curta (2 a 3 dias) e são produzidos na medula a uma taxa de 7 milhões de células por minuto. 
 A fagocitose é o papel predominante destas células. 
- Neutrófilos:Possuem um enorme arsenal de proteínas antibióticas utilizadas para a destruição do antígeno.Predomina no foco da infecção devido ao elevado número e rápida migração (diapedese).
Não tem a mesma capacidade do macrófago, ele apenas fagocita não reconhece o antígeno. 
 Eosinófilos: Embora não seja a sua função primária, são capazes de fagocitar. A presença de grânulos citoplasmáticos liberados contra a membrana celular de MO, bem como a produção de reativos tóxicos do oxigênio lhe confere a característica de ser efetivo na defesa contra parasitas. Libera mediadores nos processos alérgicos, já que carrega muita histamina, trabalha na defesa das infecções parasitarias, já que não é possível fagocitar um verme, eusinofilo rompe a cutícula do verme, se dar pelo grânulos internos do citoplasma dos eosinófilos. O mesmo ocorre com protozoários 
 Basófilos / Mastócitos: Possuem grânulos citoplasmáticos que quando liberados podem podem causar processos alérgicos (pois liberam substâncias que fazem a mediação do processo inflamatório) mas, por outro lado, contribuem na imunidade contra parasitas.
São capazes de mediar o sistema inflamatório, pois alguns mediadores químicos estão no citoplasma dos basófilos/mastócitos. Também ativam a medula óssea a produzir mais células. 
PLAQUETAS 
 São células sanguíneas, derivadas da mesma células tronco hemopoiética, com importante papel na coagulação sanguínea, mas com importante papel na inflamação como quimioatraentes para leucócitos.
Soro: parte liquida que não tem células, contem agentes inflamatórias. 
· MECANISMOS INESPECIFICOS DE DEFESA
Defesa inata primeira barreira- visa impedir a entrada do MO
Barreira física: pelos, pele, muitos MO nnão penetram no nosso corpo.
Barreira química: lisozima nas lagrimas, secreção nasais e saliva tem a capacidade de matar bactérias gram +. Muco, ph ácido do estomago. Espirna no sêmen.
Microbiota coloniza especialmente microrganismo na cavidade oral nasal, respiratória e urogenital. Chegando no esôfago o acido mata os MO, entretanto algumas bactérias se adaptam a esses locais. 
Antagonismo microbiano
MO diminuem o risco de infecções já que quando já tem uma mucosa estabilizada por MO QUE JÁ SE ESTABILIZARAM, vivem em equilíbrio . Para outro MO se estabelecer ali precisar remover que ali já está, o que dificulta a implantação. 
Ex: quando se tem uma diarreia muito intensa, são expulsos a microbiota intestinal, por isso, necesserario repovoar a flora intestinal com lactobacilos, para bactérias com maior virulência não se estabeleçam no local.
Se o MO conseguiu se estabelecer por alguma razão 
SEGUNDA LINHA DE DEFESA na resposta inata
- equilíbrio de ferro- este elemento se encontra no sangue circulante é armazenado do fígado do hospedeiro para não ficar disponível para MO em seus processos fisiológicos.
- desencadeamento da inflamação 
- com a participação moléculas extracelulares: 
Citocinas/ quimiocinas (substancias secretadas pelas células do S. Imune que têm como função mediar as funções do Sistema Imunológico, servindo também como mecanismo de comunicação entre as células) mediadores químicos. 
- Fagocitose 
- tem o objetivo de marcar onde o dano está acontecendo, desencadeando o processo inflamatório para ativar a fagocitose para diminuir a multiplicação microbiana. 
· MOLÉCULAS EXTRACELULARES
· Quimiocinas: recrutam e ativam subpopulações específicas de leucócitos. Importante no processo inflamatório.
 Parte de uma família especializada de citocinas, que funcionam como potentes mediadores ou reguladores da inflamação, pela habilidade de recrutar e ativar subpopulações específicas de leucócitos. Regulam o trânsito dos linfócitos através dos órgãos linfóides periféricos. Envolvidas na linfopoiese e na angiogênese 
· Citocinas: regulam a duração e intensidade das respostas especificas; 
Recrutam células efetoras para as áreas onde se desenvolvem respostas e induzem a geração e maturação de novas células a partir de percussores. 
 A produção de citocinas é rápida e autolimitada Suas ações podem ser locais ou sistêmicas Podem agir na mesma célula que a produziu ou em outras Para agir, ligam-se a receptores específicos na membrana das células-alvo. A expressão desses receptores também é regulada por outras citocinas A resposta à ação das citocinas ocorre como uma expressão de genes nas células-alvo, resultando na produção de novas moléculas, novas funções e até mesmo na proliferação destas.
· CATEGORIAS DE CITOCINAS 
 Mediadores e reguladores da Imunidade Inata Mediadores e Reguladores da Imunidade Adquirida Estimuladores da Hematopoiese
· TNF fator de necrose tumoral alpha (Tumor necrosis factor) 
 Produzida por diferentes células dentre elas: fagócitos ativados, NK ,mastócitos, células endoteliais em resposta a vários estímulos, como as endotoxinas, partículas virais, fungos e porção C5a do complemento, LPS (lipopolissacarídeos). 
 Principal mediador da resposta inflamatória aguda 
 Estimulam neutrófilos e monócitos a migrarem para o sítio de infecção (quimiotaxia)Induz a expressão de moléculas de adesão pelas células do endotélio vascular, permitindo assim a migração de células para os tecidos
 Induz macrófagos e células endoteliais a produzirem quimiocinas 
 Induz a produção de IL-1 por fagócitos momonucleares
Preciso desencadear um processo inflamatório, os MO começam a se multiplicar e é necessário uma resposta vascular celular a esse local. Macrófagos conseguem identificar no MO as substancias padrões, gram – tem o lipolissacarideo LPS na superfície, que é reconhecido pelas células fagociticas. O primeiro macrófago que fagocitou a bactéria, ele começa produzir TNF- ALFA que é o primeiro mediador químico pró- inflamatório, faz resposta celular. Resposta vascular vai ser causada também por mediadores inflamatórios para ocorrer a diapedese e a passagem do macrófago pelos capilares. 
É preciso de aumento do fluxo sanguíneo também precisa que a célula saia do vaso exatamente onde está ocorrendo o dano. Inicialmente é necessário que o fagocitico faca aderência com a células do endoteilo. Estas células precisam ser aderidas ao epitélio vascular para depois passarem ao tecido danificado. 
TNF-ALFA tem como objetivo fazer com que as células do sistema imune expressem na sua superfícies proteínas integrinas que serão encaixadas com as células do endotélio vascular nas proteínas selectinas, proteínas de adesão. Fazendo o efeito de marginalização. 
Quem começa o processo de adesão de proteínas para fazer a marginação, e a célula a se movimentar na forma de rolamento. 
Mediadores de resposta celular, permitem uma maior permeabilidade na parede do vaso, como também o extravasamento de liquido. DIAPDESE migração das células do sistema imunológico que deve sair da corrente sanguínea e atuar no tecido danificado. 
Os primeiros a chegar são os neutrófilos, macrófagos. 
QUIMIOTACSIA: atração das células. Basófilo e mastócito mediam o processo inflamatório 
EVENTO VASCULAR: mastócito e basófilo, atreves de histamina
EVENTO CELULAR: TNF ALFA – secretado de macrófagos teciduais. Sempre pra resposta aguda, quando é crônica são outros mediadores químicos. Induz o fígado a produzir IL-1 que tem a mesma função da TNF-ALFA. 
 Quando produzido em larga escala, em infecções severas, leva a alterações patológicas severas Induz aumento da temperatura corporal no hipotálamo Aumenta a síntese de proteína amilóide A e fibrinogênio pelos hepatócitos (proteínas de fase aguda) Altas quantidades: perda de tônus muscular, bradicardia, trombose vascular, hipoglicemia
Inflamação local Sua principal função no local é desenvolver moléculas de adesão e a produção de IL-1
Em quantidade moderada gera febre, no fígado gera proteínas de fase aguda proteína Creativa, se liga para marcar o agente a ser fagocitado. Também induz a medula óssea a aumentar a produção de leucócitos, neutrófilos que é o primeiro que chega em grande quantidade para fazer fagocitose. 
Altas quantidades causa choque séptico, causa trombos no vaso sanguíneo, causando bradicardia, diminuindo o fluxo sanguíneo deminui a velocidade com que os elementos do sistema imunológico cheguem no dano. Além de causar hipoglicemia no fígado. Pode ser letal em grandes quantidades. 
· IL-1(Interleucina) 
- só é produzida depois do TNF-a
 Funciona em conjunto com TNF-a na inflamação Células produtoras: produzida intensamente por macrófagos, monócitos, fibroblastos e células dendríticas, mas também é expresso pelos linfócitos B, células NK e células epiteliais. Sua produção é induzida por induzida por TNF-α, IFNα, β e g, LPS, vírus e antígenos. Mediador da inflamação local – atua sobre endotélio aumentando a expressão de moléculas de adesão. Assim como TNF-a, pode ter efeitos sistêmicos em altas concentrações, como indução de proteínas de fase aguda e febre, mas por si só não causa choque séptico. 
A ação desse mediadores pode ser local, ou pode ser danosa. 
· INTERLEUCINA 12
Bactéria adere a superfície, infecção extracelular pois ela adere na superfície da célula. Fungos infecção extracelular, os protozoários depende. Todos os vírus obrigatoriamente fazem infecção intracelular. 
Bactérias no meio extracelular é muito mais fácil de fagocitar, já quando é um vírus como o fagócito não vai perceber a substancia de superfície a célula inteira será fagocitada e morta, mas ela precisa sinalizar que está com um vírus, expondo marcadores na sua superfície.
É a interleucina que vai fazer que a célula expresse um marcador na sua superfície, para os fagócitos reconhecerem onde o vírus está. 
Células NK e linfócitos Cd8 são ativas para serem citotóxicas para as células infectadas com MO intracelulares, são elas que matam as células hospedeira. Só que essas células precisam saber qual célula está infectada, a qual expõe substancias na superfície para ser identificada como célula infectada quem faz essa indução é IL-12. 
A principal função da IL-12 é induzir a sinalização de que existe um MO ali.
O mesmo macrófago que produziu a TNF-ALFA, produz a interleucina 12
- Principal mediador da RI Inata a microrganismos intracelulares. - Estimula a produção de IFN-gama pelas células NK e pelos linfócitos T.
 - Estimula a diferenciação de linfócitos T CD4 em células Th1 produtoras de interferon. 
- Aumenta a capacidade citotóxica de células NK e de linfócitos CD8 
- citotóxicos.
são destruídas pelas células citotóxicas, se ligam apenas na célula infectada uma ligação célula a célula induzindo a apoptose dela, sem interferir nas vizinhas. NK e CD8 se ligam as células infectadas para mata-las. 
· INTERFERONS TIPO I
A célula infectada por vírus produz o interferon alfa e beta, sua função é inibir as células sadias de não produzir enzimas que repliquem o vírus. O interferon produzido na célula infectada vai atuar nas células vizinhas. Também aumenta a produção de MHC de classe I nas células infectadas, lise pelas NK e CD8. 
Um dos medicamentos de hepatite B e C, se chama Interferon pois a indústria farmaceutica sintetiza o interferon e ele é administrado como medicamento para evitar que células sadias não sejam infectadas, impedindo a replicação do vírus. Em tese o interferon atua na célula sadia, se ela for infectada pelo vírus ele impede que ele se replique. 
Para microrganismos unicelulares a empresa farmacêutica conseguiu produzir abiótico que atua a célula bacteriana destruindo a célula ou impedindo sua replicação a lógica é a mesma para fungos e protozoários, já que todos tem metabolismo próprio. O vírus é um material genético envolto por uma capa proteica, por isso, a indústria farmacêutica não consegue desenvolver fármacos que mate o vírus. Todos os fármacos antivirais atuam na célula hospedeira impedindo a sua replicação. 
Mastócitos e basófilos alteram o endotélio para permitir que o plasma onde tem percussores da reposta imunológica migrem para o tecido lesado. Se for um vírus acrescenta-se mais alguns mediadores químicos, a IL-12 e a produção de interferon (produzido pelas células infectadas). 
· Proteína C reativa
-PCR, proteína vinda do liquido do plasma, ela é produzida no fígado. Se liga aos fosofolipideos na superfície das bactérias atuando como opsonina, servindo como um marcador de superfície aos fagócitos e ativando o complemento. Fígado produz PCR pela estimulação de IL-1 e TNF-alfa. Uma das substancias padrões que se ligam no MO para marca-lo para ser reconhecida pelos fagócitos, ou seja, é uma opsonina
- sua utilidade clinica é como proteína de fase aguda, aumentada em processos inflamatórios. 
 A PCR é uma glicoproteína anômala do soro e sua detecção sugere injúria tissular. É um indicador altamente sensível para processos inflamatórios , é muito usada para diagnóstico, controle terapêutico e acompanhamento de diversas doenças. 
 Como uma proteína de fase aguda, a PCR eleva sua concentração no soro até 100 X seu valor normal , em diversas inflamações agudas, carcinomas , necrose tecidual e após cirurgias. A concentração começa aumentar ao redor de 6 horas após danos celulares e vai diminuindo com o decorrer dos diasdurante a cura. Exames geralmente são feitos para detectar os níveis de PCR para identificar a inflamação. 
 Esta proteína é sintetizada no fígado e parece ser estimulada por ação da interleucina-1 elaborada por macrófagos nos tecidos injuriados. Possui meia vida de 20- 30 horas , mostrando ter uma influência em diferentes processos do sistema imune com a ativação do complemento , aceleração da fagocitose , inibição da agregação dos trombócitos e estimulação dos linfócitos T. 
 O PCR é o mais sensível , o mais confiável e o mais precoce indicador de um processo inflamatório do que qualquer outro parâmetro.
· COMPLEMENTO 
Conjunto de proteínas que são ativados em forma de cascata e que tanto atuam na resposta imunológica inata quanto na adquirida. 
No processo inflamatório também são estimulados as proteínas de complemento, que são ativadas de forma de cascata. 
 O sistema complemento faz parte do sistema imune inato. 
 Conjunto de proteínas ativadas em sistema de cascata. 
 Resposta rápida, altamente amplificada a um estímulo descendente, mediado por um fenômeno em cascata no qual o produto de uma reação é o catalisador enzimático da reação seguinte.
 São produzidas pelo fígado e facilmente inativadas pelo calor (no ambiente extracelular in vitro no laboratório)
Essa resposta é amplificada conforme a ativação das proteínas, a primeira tem uma pequena função, mas ativa a segunda que ativa a terceira. 
As principais funções desempenhadas pelo sistema complemento ativado: 
 LISE de células alvo tais como bactérias, aloenxertos e células tumorais. Induz o aparecimento de poros na membrana e faz com que o equilíbrio intra e extra celular se perca e a membrana é destruída.
 Produção de mediadores que participam da inflamação e atraem fagócitos (Quimiotaxia). Auxiliam na atração de fagócitos, especialmente o basófilo, para o local do dano. Basófilo recebe o estimulo das proteínas de complemento. 
 Opsonização (marcar para ser reconhecido pelo fagócito) de partículas com aumento da fagocitose. 
Atuam na reposta inata e adquirida, na resposta adquirida os anticorpos (complexo imunes) especifico para um antígeno que pode ser induzido por uma proteína de complemento C3. C3 se liga ao complexa ao complexo antígeno-anticorpo. 
As proteínas que compõe o sistema complemento são diversas
A C1 se quebra em 3, além das C tinham outras proteínas. Infelizmente não descobriram as proteínas na ordem de ativação. 
A proteína no formato C3 não tem função desligada nenhuma só exerce função quando é ativada, seu estimulo é se ligar a superfície de um MO, e ela se cliva/ativa, se quebrando em duas partes C3a C3b
Ativação do complemento 
Existem três vias de ativação do complemento: 
 VIA CLÁSSICA : ativada pela oponização do complemento com a participação do anticorpo. Resposta adquirida
 VIA DAS LECTINAS 
 VIA ALTERNATIVA : ativada pela oponização do complemento nas bactérias 
 A via alternativa e a via das lectinas são as mais importantes na primeira vez em que somos infectados. Pois ainda não temos anticorpos, por isso a ativação do complemento é importante na resposta inata. 
1) VIA ALTERNATIVA
 Muitas substâncias na superfície celular de micróbios podem iniciar a ligação do C3 (H20) ao fator B que ativará o fator C5 a se transformar no complexo de ataque à membrana celular e fazer lise por citotoxicidade. 
A ativação do complemento pela via alternativa se inicia pela clivagem espontânea do componente C3 sobre as membranas dos Microrganismos.
C3 se cliva em duas novas proteínas C3a e C3b, em toda vez que se encontra uma proteína de complemento com um numero e uma letra significa que já está ativa. A parte C3a tem a função de estimular a clivagem de C5, C5b vai ativar outras proteínas e C5a vai ligar no MA 
Na resposta inata sua cascata de reações inicia com a fração C3 a superfície do MO, após ligar se quebra em 2, C3b e C3a. C3b faz oponização enquanto C3a vai para ativar/ clivar C5 que também se quebra em C5a e C5b, C5 cliva C6... Para formar o poro na membrana celular é necessário C6, C7, C8, C5b que vão ativar C9, que forma um complexo de ataque a membrana. A fase final da ativação do sistema complemento (por ambas as vias) é a formação do complexo de ataque à membrana, responsável por formar os poros na membrana da célula alvo.
As proteínas C5,C6,C7,C8 e C9 compõem o complexo de ataque que forma poros nas membranas.
 
C5a junto com C3a é a fração responsável pela quimiotaxia atraindo mastócitos e basófilos que liberam mediadores que aumentam a permeabilidade vascular e ajudam a atrair as células para aquele local. 
2) VIA CLÁSSICA
O complexo antígeno/anticorpo ativa C1 para formar uma protease que vai desencadear a cadeia complemento ativando frações quimiotáticas a uma anafilatoxina que produzirá ao final um complexo de ataque à membrana que causa lise celular.
A fração C1 do complemento se liga ao anticorpo que por sua vez esta ligado ao antígeno. Quando C1 se liga ao anticorpo se cliva em três partes C1q, r e s. A proteína C1 clivada, clivada C4a e b. C4a cliva C2a e b e C2a cliva C3 em a e b, o complexo B vai fazer a opsonização e aí o caminho é o mesmo da via clássica. 
A ativação do complemento na via clássica se inicia pela ativação de C1 e compelxos Antígenos/anticorpos na superfície da Célula alvo.
Quando C1q se liga ao anticorpo Ativa o complexo C1r2s2 que funciona Como protease para clivar C2 e C4
3) VIA LECTINA
Precisa de uma manose, sem anticorpo, liga a manose e inicia a clivagem de C4
A lectina liga-se na superfície de micróbios portando manano (manose um polímero de açúcar). Esta desencadeia um processo que cliva C2 e C4 que ativarão a via clássica antes da formação dos anticorpos. Esta via é igual a via clássica, difere apenas na ativação que prescinde a presença dos anticorpos.
Lectina se liga a manose que permite a clivagem de C4
· OPSONIZAÇÃO 
Como o complemento facilita a fagocitose de micróbios, isto é, a opsonização? Receptores para a fração C5a estão presentes na superfície de polimorfonucleares e macrófagos , fazendo ativação metabólica destas células. 
Será sempre C3b
Os fragmentos C3b e C4b funcionam como opsoninas, para quais os fagócitos possuem receptores.
· QUIMIOTAXIA
Como o complemento facilita a chegada de células do sistema imunológico ao local da infecção, isto é, faz quimiotaxia? QUIMIOTAXIA Os fragmentos de C5a,C3a e C4a funcionam como substâncias vasoativas que aumentam o calibre dos vasos capilares. Além disso funcionam como potentes ativadores de basófilos e mastócitos
Além de funcionarem como anafilatoxinas (pois nas alergias quando fazem a liberação excessiva de histamina) acabam sendo muito intensas, C5a e C4a induzem o epitélio vascular a produzir moléculas de adesão que fixam os leucócitos circulantes. Ocorrida a adesão, as células migram através do epitélio – DIAPEDESE.
· EFEITOS BIOLÓGICOS
 Opsonização: Complexo Ag/Ac e vírus são melhor fagocitados na presença de C3 devido à presença de receptores de C3 na membrana dos fagócitos. 
 Quimiotaxia: Os complexos C5a e C56 atraem neutrófilos e aumentam a adesão destes ao endotélio.
 Anafilatoxina: C3a, C4a e C5a causam degranulação de mastócitos com a liberação de mediadores que levam ao aumento da permeabilidade vascular, contração da musculatura lisa causando broncoespasmos. 
 Citólise: A inserção do complexo C5b,6,7,8,9 na membrana celular leva a lise e morte de vários tipos celulares por rompimento da membrana e entrada de água e eletrólitos.
· MIGRAÇÃO CELULAR
 Em condições normais os leucócitos circulam através de todos os tecidos do organismo. 
 Cada célula possui um padrão celular característico de migração que depende de seu estado de diferenciação e de ativação.
 Fagócitos: Deixam a medula óssea e seguem para o sangue periférico, onde os monócitos diferenciam-se em macrófagos e recirculam pelos tecidos.
 Linfócitos virgens: Migram do timo e da medula óssea para os órgãos linfoides secundários. Após a ativação pelo antígeno, os linfócitos ativados tendem a se dirigir para os locais da inflamação.As células apresentadoras de antígeno, derivam da célula tronco medular que colonizam vários órgãos. Depois de internalizar o antígeno, estas células podem migrar para os linfonodos locais para apresentar o antígeno aos linfócitos T cd4.
Células de resposta inata caem na corrente sanguínea pode migrar para os tecidos, vão pela linfa até o baço e os tecidos linfoides e fazem a apresentação dos antígenos e os linfócitos são atraídos até o tecido que está ocorrendo o dano
 A finalidade desta migração é permitir que o pequeno número de linfócitos, específicos para cada antígeno, tenha chance de se encontrar com o antígeno; 
 As vias de drenagem linfática e a migração celular asseguram a convergência de linfócitos, CAA e antígenos de um tecido infectado ou inflamado, para os linfonodos, enquanto os antígenos hematogênicos vão pelo baço.
 A migração destas células então, depende de expressão de moléculas de adesão que direcionam o tráfego celular para as áreas inflamadas ou com infecção. 
 As reações que se desenvolvem a seguir nos tecidos em resposta ao dano ou à infecção, são denominados de reações inflamatórias.
· INFLAMAÇÃO 
O corpo responde a qualquer dano local, por uma série complexa de eventos que chamamos inflamação, que tem como propósito, dentre outros, tornar a infecção localizada.
 A inflamação é uma resposta que atrai leucócitos e moléculas plasmáticas para locais de infecção ou dano tecidual. Os principais efeitos são: 
- Aumento no suprimento sanguíneo na área, trazendo leucócitos e moléculas séricas para o local comprometido. 
- Aumento na permeabilidade vascular que permite a exsudação de proteínas séricas (anticorpo, complemento, cininogênio) necessários para controlar a infecção. 
- migração dos leucócitos pelo endotélio vascular e para o local de inflamação.
 A inflamação é controlada por quimiocinas, sistema de enzimas plasmáticas, citocinas e produtos dos mastócitos, plaquetas e leucócitos. 
 Uma vez no local do dano, os leucócitos liberam mediadores que controlam o acúmulo e a ativação de outras células. 
 O controle das reações inflamatórias iniciadas é feito pelo antígeno, de forma que difere nas infecções crônicas daquelas em que o estímulo antigênico é rapidamente eliminado.
Prostaglandinas é a responsável pelo aumento da temperatura corporal da pele. A febre serve para diminuir a velocidade de multiplicação do MO. Edema causado pela vinda de elementos inflamatórios e plasma. Rubor é a elevada concentração de hemácias. A dor pode ser causada por toxinas microbianas ou por compressão dos terminais nervosos causados pelo edema. 
 Inicialmente o processo inflamatório localiza o dano.
Inflamações crônicas: o próprio sistema imunológico acaba contribuindo para a destruição dos tecidos 
Tolerância imunológica: o MO desenvolve no hospedeiro uma tolerância pelo sistema imune, entendendo o MO como um agente inócuo.
· FAGOCITOSE 
 Internalização de matéria particulada pelas células em vesículas citoplasmáticas. 
 Os fagócitos são diversas células com funções específicas.
Alguns fagócitos não conseguem digerir o patógeno, que vai liberar substancias toxicas e acaba destruindo o fagócito. 
O fagócito também pode internalizar o MO, mas a parede da bactéria pode resistir a substancias acidas e alcoólicas, por isso os lissomas não tem ação sobre o MO. O MO também não consegue degradar o fagócito, então o MO passa a ser parasita intracelular de fagócitos. Geralmente desencadeia inflamações crônicas como tuberculose, alguns fungos. 
TERCEIRA LINHA DE DEFESA 
é a resposta imune adaptativa ou adquirida ou específica 
o antígeno deve passar por um processo de reconhecimento que ativará mecanismos específicos de resposta, dentre eles os anticorpos e os linfócitos citotóxicos.
 	
· REPOSTA IMUNE ADQUIRIDA 
Células apresentadoras de antígenos, necessárias para iniciar a resposta imune adquirida 
 Essenciais para reconhecimento do antígeno na resposta imunológica especializada e desta forma dar continuidade à ativação das outras células especializadas na R.I. adquirida.
Células apresentadoras de antígenos. 
 São células com a capacidade de induzir a atividade funcional de Linfócitos T auxiliares. 
 Essenciais para reconhecimento do antígeno na resposta imunológica especializada.
 MACRÓFAGOS: Presente em diferentes tecidos humanos. 
 Células de Langerhans: presentes na pele ou em outros epitélios escamosos. 
 Células dendríticas foliculares: são encontradas nos linfonodos, baço e no tecido linfóide associado ás mucosas. 
 Células interdigitantes: presentes no timo e importantes para impedir o desenvolvimento de doenças auto-imunes
MHC estrutura liberado na superfície do macrófago como antígeno para o linfócito ligar
· LINFÓCITOS 
Imunidade Adquirida. 
 Representam aproximadamente 20% dos leucócitos humanos. 
 São produzidos nos órgãos linfóides primários. 
 Possuem vida média longa e alguns podem persistir como células de memória. 
 Possuem diferentes linhagens.
· LINFÓCITO B (células B)
São classicamente identificados pela presença de imunoglobulinas (anticorpos) produzidas pela própria célula e inseridos na membrana superficial onde funcionam como receptores de antígenos. 
Linfócito B + antígeno 
Plasmócitos (linfócito B que recebeu o estimulo, capaz de reproduzir os anticorpos, pois citoplasma aumenta pela intensa produção de anticorpos e libera no meio extracelular) que secretam anticorpos + linfócito B de memoria 
· Anticorpos= proteínas que estão na membrana do linfócito, na forma de Y, após serem soltos tem mais mobilidade. 
· Antígeno= carbo, lipopolissacararídeos, mas normalmente são proteicos. 
O linfócito tem uma capacidade de produzir anticorpos que se ligam ao antígeno por ligações proteicas. 
Se tem cinco mil antígenos diferentes terá que ser produzido no mínimo cinco mil linfócitos com anticorpos diferentes
· LINFÓCITOS T
 As células T podem ser distinguidas por seus diferentes receptores de antígenos. 
 O marcador definitivo da linhagem de células T é o TCR (receptor de células T). 
 O TCR está associado a um complexo de peptídeos denominado pela sigla CD que define o tipo e consequentemente a função do linfócito T.
Para cada antígeno existe também um TCR para cada linfócito T
· LINFÓCITO T cd4 (HELPER)
 Tem a função de “AUXILIAR” ou “INDUZIR” as respostas imunes e portanto é uma célula reguladora da resposta. 
 sub-divide-se em Linfócito T auxiliar 1 e Linfócito T auxiliar 2 que exercem as funções abaixo: 
1. Possui a função de ATIVAR outros linfócitos. 
2. Ativar macrófagos 
3. Participar da Inflamação (libera alguns mediadores químicos que auxiliam)
Macrófago internaliza o antígeno, reconhece a substancia estranha, expõe o antígeno na membrana (resposta inata) para o linfócito T cd4 ou auxiliar, pois tem na sua superfície um TCR que é receptor de antígeno. 
Macrófago vem pela linfa até o órgão linfoide, para encontrar o linfócito T cd4.
Linfócito Tcd4 estimula o linfócito B a secretar os anticorpos e se transformar em plasmócito. O linfócito B estimulado será o que tiver o anticorpo especifico para reagir com o antígeno. 
Tcd4= é um linfócito auxiliar, regula as vias da resposta imunológica adquirida, pois regula o linfócito B para ativar a produção de anticorpos e avisa o Tcd8 para eliminar as células. 
Bactéria da tuberculose quem uma parede resistente que não é capaz de ser destruída pelo fagolisossomo, por isso, o MO vive no citoplasma do macrófago como se fosse um parasita intracelular, visto no processo inflamatório crônico. É necessário que esse macrófago produza uma quantidade maior de oxigênio e substancias para digerir as bactérias, quem auxilia na digestão dessa bactéria é o Tcd4. 
· LINFÓCITO T cd8 
 São células citotóxicas (como as NK) pela sua capacidade de produzir porfirinas em seu citoplasma e ao liberá-las induzir a morte de células que tenham MO no seu interior 
 Portanto são importantes na defesa do hospedeiro à infecções por microrganismos intracelulares. 
 Atuam na defesa do organismo frente a células tumorais.
Apenas duas células no sistemaimunológico são citotóxicas linfócitos T cd8 e NK. 
Para uma infecção viral os anticorpos não são suficientes é necessário ativar o Linfocito Tcd8 que também tem um TCR especifico para o antígeno, porém sua função é destruir células infectadas pelo vírus. 
Reconhece a célula infectada pelo reconhecimento do antígeno 
· LINFÓCITO GRANDE GRANULAR OU NATURAL KILLER 
 Embora os linfócitos sejam as células especializadas na resposta adquirida, ESTE linfócitos participa apenas da resposta imune inata POIS não possuem receptores DE SUPERFÍCIE PARA ANTÍGENOS COMO OS OUTROS LINFÓCITOS. 
 Importante na defesa contra infecções virais e tumores pois este linfócito reconhece algumas proteínas virais bem como células tumorais por mecanismos AINDA NÃO BEM ESCLARECIDOS.
Não tem TCR, ele reconhece a célula infectada pela substancia expressa na superfície a partir da interleucina 12. Mas essa substancia de membrana é padrão, ou seja, é a mesma em todas as células infectadas.
Linfócito TCD4 0 (se multiplica em muitas células iguais, com vários TCR igual a ele) se transforma em 1 (ativa linfócitos citotóxico e fortalecem macrófagos) e 2 (ativa linfócito B).
Vírus HIV ataca os linfócitos Tcd4. 
· CITOCINAS DA RESPOSTA ADQUIRIDA 
· IL-2
Produzida pelos LT CD4 . 
Responsável pela expansão clonal de linfócitos específicos para o antígeno que está sendo apresentado (mitose) 
Proliferação e diferenciação de NK 
Proliferação e expansão de Linf. B
Tem efeito no próprio Cd4 fazendo com que ele reproduza várias células iguais, também gera a clonagem no Linfocito B, cd8, NK e no próprio Cd4. 
· IL-4
 Estimula Linf. CD4 a se diferenciarem para a subpopulação Th2 
 Produzida por linfócitos subpopulação Th2, mastócitos e basófilos 
 Induz o linfócito B a produzir IgE 
 Antagoniza os efeitos de IFN-gama nos macrófagos
O linfócito B carrega IGm e IgB, depende a interleucina induz a produção de diferentes anticorpos
IL-5
 Produzida por Linf. T CD4 subpopulação Th2 e por mastócitos 
 Ativa e estimula o crescimento de eosinófilos, estando então envolvida na imunidade contra helmintos. 
 Estimula o crescimento de Linf. B e induz a produção de IgA.
· IL-6
Induz a produção de IgG
· INTERFERON GAMA
 Produzida pelos Linf. T CD4 subpopulação Th1, Linf. T CD8, NK 
 Linfócitos secretam IFN-g em resposta a apresentação de antígenos e a IL-12 
 NK secreta IFN-gama em resposta a reconhecimento de antígenos microbianos e em resposta à estimulação por IL-12 
 Principal citocina estimuladora de macrófagos e da imunidade celular. 
Fazer com que o linfócito TCD8 e NK realizem suas funções. 
· TECIDOS E ORGÃOS LINFOIDES 
 local onde se desenvolvem as células especializadas nas respostas adaptativas. 
 orgãos linfoides primários – medula óssea, fígado fetal e timo 
 orgãos linfoides secundários – baço, linfonodos e os tecidos linfóides associados as mucosas.
Órgãos linfoides primários: diferenciam os linfócitos B (medula óssea) e linfócito T (timo), locais onde se amadurecem e se diferenciam. 
Órgãos linfoides secundários: armazenam os linfócitos T e B. 
Por isso o macrófago precisa cair na corrente linfática e migrar até os linfócitos B e T para fazer a apresentação do antígeno. Depois desse encontro ocorre liberação da IL-2 para induzir a clonagem, por isso os gânglios incham. 
Os tecidos linfóides distribuem-se por todo o corpo humano.
São locais especializados na captura e retenção de antígenos para que ocorra início da resposta imune adaptativa.
1) ÓRGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS 
 São os principais sítios de desenvolvimento dos LINFÓCITOS no organismo. Neles os linfócitos se diferenciam, proliferam e amadurecem. São constituídos (nos mamíferos) do Timo, onde se diferenciam as células T, e da medula óssea e fígado as células B. Nestes órgãos as células B e T são educadas para a tolerância aos auto-antígenos.
 MEDULA ÓSSEA: Além de constituir o local de desenvolvimento das células B, ela contém também Linfócitos T maduros e plasmócitos, atuando desta forma como órgão secundário. BAÇO: Defende o nosso organismo contra os antígenos que têm disseminação hematogênica.
2) ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS 
 Compreendem o Baço, os Linfonodos e os tecidos Linfóides associados às mucosas. Estes órgãos, fornecem o ambiente no qual os linfócitos podem interagir entre si, com as células acessórias e com os antígenos. As respostas imunes geradas nos órgãos secundários, requerem macrófagos fagocíticos, CAA e linfócitos T e B maduros.
 TECIDO LINFÓIDE ASSOCIADO ÀS MUCOSAS (MALT): São agregados ou nódulos isolados de tecidos linfóides não encapsulados encontrados ao longo dos Tratos gastrointestinais, respiratório e genito-urinário. LINFONODOS: Filtra antígenos do fluido intersticial e da linfa durante sua passagem pelos dutos periféricos.
 TECIDO LINFÓIDE ASSOCIADO ÀS MUCOSAS (MALT): São agregados ou nódulos isolados de tecidos linfóides não encapsulados encontrados ao longo dos Tratos gastrointestinais, respiratório e genito-urinário. LINFONODOS: Filtra antígenos do fluido intersticial e da linfa durante sua passagem pelos dutos periféricos.
· Tipos de imunidade adquirida
· ATIVA
NATURAL: microbiota natural ou doença
ARTIFICIAL: vacina 
· PASSIVA- recebe o anticorpo pronto
Natural: mãe passa para o filho seus anticorpos 
Artificial: receber o anticorpo pronto, soro. 
Doses de reforço: produz mais células de memória e induz uma quantidade maior de anticorpos. 
· ANTÍGENO 
Uma substancia que reage com os produtos dos sistema imune, reconhecida como estranha.
Imunógeno: uma substancia que induz uma resposta imune específica. 
CARACTERÍSTICAS DE UM BOM IMUNÓGENO
Ser estranho: o organismo deve reconhecer o próprio do não próprio. 
Tamanho: quanto maior mais fácil de ser reconhecida como estranha. 
Composição química: quanto mais complexo sua composição mais imunogênica serão. Proteínas são bons imunógenos/antígenos. 
Antígenos particulados são mais imunogênicos do que antígenos solúveis
· TIPOS DE ANTÍGENOS
Ag T- independentes. Podem ativar os receptores de linfócitos B sem a presença de linfócitos T (ex. lipopolisscarídeos). 
Ag T- dependentes: necessitam dos linfócitos T para ativar a produção de anticorpos. Proteínas são antígenos T dependentes. 
 
· HAPTENO 
É uma molécula simples que nem sempre sozinha evoca uma resposta imunológica, entretanto, se estiver conjugada a uma macromolécula poderá induzir resposta imunológica. Não são antígenos verdadeiros.
Compostos orgânicos de pequena massa molecular -> Hapteno -> pouco imunogênico 
+ proteína carregadora = muito imunogênico. 
O sistema imune reconhece não o patógeno como um todo, mas reconhece seus constituintes. 
- anticorpos são capazes de reconhecer e se ligar a moléculas presentes à superfície do patógeno. 
Exato local onde ocorre a ligação é o epitopo
Existem alguns epitopos que são semelhantes, mas não pq são específicos, nesse caso houve uma LIGAÇÃO CRUZADA, a qual não confere a imunidade.
As substancias na superfície da célula podem ser caracterizado próprios são inerentes as células do corpo, antígenos não próprios são de MO. 
Quando ocorre a rejeição do órgão, o sistema imune do receptor ao enxergar os tecidos do órgão doado enxergou proteínas que não são as mesmas que estão nas células normais daquele individuo. 
Hapteno molécula se liga a uma proteína no corpo do hospedeiro transforma algo pequeno em uma resposta imunológica. 
· Anticorpos 
O reconhecimento do antígeno estranho é o ponto alto da resposta imune adaptativa, e para isto dois tipos distintos de moléculas estão envolvidos: ANTICORPOS E RECEPTORES DE ANTÍGENO DA CÉLULAS T (TCR). 
Anticorpos
São proteínas da classe das imunoglobulinas que constituem um grupo de glicoproteínas presentes no soro e fluidos teciduais de todos os mamíferos. 
Alguns anticorpos estão localizados nas superfícies celulares (Cél. B) e servem como receptores, enquanto que outros estão livres no sangue ou na linfa. 
O contato entre o antígeno e as células B é necessário para induzir o desenvolvimento de células formadoras e secretoras deAnticorpos.
· Imunolgobulinas são glicoproteínas constituídas de cadeias polipeptidicas Leve (L) e Pesada (H).
· Uma única molécula de anticropo sempre será constituída por duas cadeias leves e duas cadeias pesadas idênticas.
Cadeias L e H são subdivididas em regiões constantes e variáveis.
· As regiões variáveis possuem três seqüências de aminoácidos extremamente variáveis na região aminoterminal a qual forma o sítio de ligação ao antígeno.
· As regiões constantes são responsáveis pelos efeitos biológicos do anticorpo através da ligação ao complemento e aos receptores de células (macrófagos, etc)
De modo geral o anticorpo tem duas cadeias pesadas e duas cadeias leves, ele é uma proteína, por isso, tem uma sequencia de aa. Na região da dobradiça permanece a mobilidade para se encaixar com o antígeno. Todas as vezes que tem um antígeno o anticorpo se liga pela região variável, já a região constante dentro de uma mesma classe de anticorpos ela possui os mesmos. Quando tem duas IgGs uma para o sarampo e outra para rubéola a região constante é igual, já a região variável tem aa diferentes. 
Complexo antgino anticorpo liga a uma terceira Proteína a do complemento ligava proteína C1 do complemento ao anticorpo que estivesse ligado ao antígeno. A proteína de complemento sempre se liga na região constante, e nem sempre o anticorpo aceita, quem aceita é IgG e IgM. 
LINFOCITOS B produzem cinco tipos diferentes de proteínas imunoglobulinas que se ligam na região constante do anticorpo. Todos eles tem função de proteção mas tem sua cadeia pesada diferente. 
Algumas classes de anticorpos são capazes de opicionizar, pois ocorre das opsioninas na parte constante do anticorpo. 
Quando as moléculas de anticorpos se ligam a um antígeno, o complexo resultante ativa o primeiro componente do complemento (C1). Se o anticorpo não esta ligado ao antígeno C1 não é clivada. 
Existem cinco classes de imunoglobulinas que são designadas como: IgG; IgM; IgA; IgD; IgE. 
· Estas Imunoglobulinas diferem em tamanho, cargas elétricas, em composição de aminoácidos e no conteúdo de carboidratos.
· Além das diferenças entre as classes, dentro das classes as Ig são muito heterogêneas
· MUDANÇA DE CALSSES DAS IMUNOGLUBOLINAS
· Inicialmente todas as células B possuem IgM específicas para o antígeno e produzem IgM em resposta à exposição aquele antígeno. Quando a IgM se liga ao antígeno induz o linfócito B a reorganizar sua estrutura para produzir outros tipos de imunoglobulinas. 
· Mais tarde, rearranjos gênicos permitem a elaboração de anticorpos com a mesma especificidade antigênica mas de diferentes classes de imunoglobulinas.
IMUNOGLUBOLINA = ANTICORPOS
A partir da ação de interleucinas 2 o clone de linfócitos modifica sua estrutura para produzir as outras classes de anticorpos. 
· A mudança de classe ocorre somente com as cadeias pesadas as cadeias leves não sofrem mudança de classe.
· Inicialmente todas as células B produzem IgM específicas para o antígeno. Mais tarde rearranjos gênicos permitem a elaboração de anticorpos com a mesma especificidade mas de diferentes classes.
· Uma vez que a célula B tenha mudado de classe ela não poderá mais produzir aquela classe de Imunoglobulinas, pois o segmento do DNA que o codifica é excisado.
· A mudança de classe é dependente da concentração de várias interleucinas e da integração da proteína ligante no linfócito B e no linfócito Ta.
· A Ig modificada é específica para o mesmo antígeno, porém possui características biológicas diferentes.
Duas classes de anticorpos possuem diferentes aa na região constante, entretanto, no caso do sarampo as duas partes variáveis do IgG e IgM são iguais. 
A região variável de diferentes classes de anticorpos que atuam na mesma doença é igual, enquanto sua região constante é diferente. 
Quando se trata de doenças diferentes a região constante IgM da rubéola e do sarampo são iguais, enquanto a região variável é diferente. 
· PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DOS ANTICORPOS IgG
A mais versátil imunoglobulina porque é capaz de realizar todas as funções das moléculas de imunoglobulinas.
· IgG é a principal Ig no soro - 75% das Ig do soro são IgG
· IgG é a principal Ig em espaços extra vasculares
Os anticorpos IgG
- apresentam quatro subclasses: IgG1, 2, 3. 4; 
- São os únicos que podem atravessar a placenta, formam a imunidade passiva 
- fixa complemento, permite que a fração C1 complemento se ligue a porção constante do anticorpo. 
- fazem opsonização 
- neutralizam toxinas
- atravessa a placenta
- IgG causa eritroblastose fetal
· IgA
· IgA é a 2a Ig mais comum no soro.
· IgA é a principal classe de Ig em secreções – lágrimas, saliva, colostro, muco. Uma vez que é encontrada em secreções IgA secretora é importante na imunidade local (de mucosa). 
· Neutralizam toxinas 
· Bloqueiam e ligação de antígenos (MO) nas superfícies mucosas.
- são banhadas por uma secreção seromucosa que armazena os anticorpos IgA que produzimos. 
O MO tenta entrar mas é recoberto pelo IgA e impede que o MO consiga aderir. 
· IgM
· IgM é a terceira Ig mais comum no soro.
· IgM é a primeira Ig a ser feita pelo feto e a primeira Ig a ser feita por uma célula B virgem quando é estimulada pelo antígeno.
· Como consequência da sua estrutura pentamérica, IgM é uma boa Ig fixadora do complemento. Assim, anticorpos IgM são muito eficientes em levar à lise de microrganismos.
· Neutralizam toxinas, fixam complemento; funcionam como receptor de antígenos na superfície do linfócitos B. 
Resultado de um exame para COVID
IgM positivo e IgG negativo: inicio do processo infeccioso
IgM e IgG positivo: fase sorológica da doença (soroconversão)
IgG positivo e IgM negativo: já está curado e com anticorpos. 
· Como consequência da sua estrutura, IgM também é uma boa Ig aglutinadora. Assim, anticorpos IgM são muito bons em agregar microrganismos para eliminação eventual para fora do corpo.
· IgM liga-se a algumas células via receptores de Fc.
· Ig de superfície de célula B. IgM de superfície celular funcionam como um receptor para antígeno ou células B. 
· IgD
Funcionam como receptor de antígenos na superfícies do linfócitos B
Encontrado na membrana do linfócito B virgem, Depois ele some, pois ele rearranja as sequencias de aa para dar origem as outras classes de anticorpos
· IgE
Menor concentração 
Mesma função de C3A, C4A e C5A, que se ligam a superfície de basófilo e mastócito degranulassem essa substancias que são mediadores inflamatórios. 
· IgE é a Ig sérica menos comum uma vez que se liga fortemente com receptores de Fc em basófilos e mastócitos mesmo antes da interação com o antígeno.
· Envolvida em reações alérgicas – Como consequência da sua ligação a basófilos e mastócitos, IgE é envolvida em reações alérgicas. Ligação do alergeno à IGe nas células resulta na liberação de vários mediadores farmacológicos que resulta em sintomas alérgicos.
· IgE também participa em doenças parasitárias por helmintos. Eosinófilos têm receptores de Fc para IgE e a ligação de eosinófilos a helmintos cobertos por IgE resulta na morte do parasita.
Participa da resposta inflamatória. Em uma quantidade moderada é benéfica, porem quando é produzida em excesso passa a contribuir em alguns processos patológicos. 
· Anticorpo 
O primeiro contato com o antígeno induz uma resposta que fornece memória para aquele agente que será útil em encontros futuros. 
Os anticorpos que surgem em um animal em resposta a antígenos são heterogêneos pois são formados por diferentes clones de células plasmáticas, são policlonais. 
· Anticorpos Monoclonais
· Anticorpos que surgem de um único clone (tumor de células plasmáticas) são homogêneos ou monoclonais.
· Um dos mais importantes avanços científicos deste século é a célula híbrida, a qual apresenta marcante habilidade de produzir grandes quantidades de espécies moleculares únicas de imunolgobulinas.
· São produzidos em laboratório pela fusão de células e não estão presentes na natureza. Eles são resultantes da multiplicação de um único clone híbrido de duas célula. Uma célulatumoral (de plasmocitoma) e uma célula normal (um plasmócito), secretando o anticorpo desejado. Por isso o clone é chamado de hibridoma. O anticorpo produzido é sempre o mesmo e, portanto, não se encontra a variabilidade dos anticorpos normais.
RECEPTORES DE MEMBRANA PARA ANTÍGENOS
· Os linfócitos B possuem anticorpos (IgM e IgD) inseridos transmembrana na sua superfície, e que são capazes de se combinar com antígenos, tornando este linfócito ativado e secretar anticorpos modificados específicos para este antígeno.
RECEPTOR DE ANTÍGENO DA CÉLULA T (TCR)
· È uma glicoproteína dimérica que permite o reconhecimento de uma ampla variedade de antígenos pelas células T;
· Na superfície celular esta molécula encontra-se associada a um complexo de peptídeos conhecido como CD3.
· O reconhecimento do antígeno pelos linfócitos T é fundamental para a formação e regulação de uma resposta imune adequada.
· Tanto as células Ta como Tc possuem TCR, diferentes, capazes de reconhecer os antígenos quando apresentados pelas CAA ou por outras células somáticas do hospedeiro.
· Apresentação e reconhecimento Antígeno pelo linfócitos T
· É feito por moléculas de reconhecimento de antígenos presentes nas mais diferentes células do nosso corpo capazes de apresentar antígenos: - MHC
· Os linfócitos T somente reconhecem antígenos que estejam associados a proteínas presentes no MHC (complexo de histocompatibilidade.
· Os antígenos peptídicos são apresentados ao TcR por uma molécula na superfície de nossas células, denominada MHC. A figura abaixo ilustra como o peptídeo, encaixado no MHC, é "visto" pelo TcR. Por outro lado, o TcR também "vê" o próprio MHC: sem este reconhecimento, ele não percebe o antígeno (peptídeo entre 10 e 20 aminoácidos, em geral). Para completar o quadro, o antígeno também é "visto" pelo MHC, quando se encaixa na fenda dele.
· COMPLEXO DE HISTOCOMPATIBILIDADE
· FORMADO NA VIDA INTRA UTERINA
· DEVE RECONHECER ANTÍGENOS PRÓPRIOS E NÃO PRÓPRIOS
· DEVE CONTROLAR A RESPONSIVIDADE IMUNE
· AS MOLÉCULAS DO MHC SE LIGAM A ANTÍGENOS APRESENTANDO-OS ÀS CÉLULAS T.
Determina qual são os antígenos próprios (proteína normal) na superfície das nossas, determina a produção de determinadas proteínas dentro das células
HLA (antígeno lecucocitário de humano) = MHC (molécula de Histo compatibilidade), foram primeiramente identificados como responsáveis de rejeição de transplantes. 
Estes antígenos são proteínas que diferem entre indivíduos da mesma espécie. 
O sucesso do transplante de órgãos depende dos antígenos leucocitários. 
· Os genes das proteínas do HLA estão agrupados no complexo de histocompatibilidade principal – MHC localizado no braço curto do cromossomo 6.
· Três genes (HLA-A, HLA-B, HLA-C) codificam proteínas de classe I do MHC que são glicoproteínas encontradas na superfície de quase todas as células nucleadas.
· Diversos loci HLA-D determinam proteínas de classe II do MHC que são glicoproteínas encontradas na superfície de certas células incluindo macrófagos, células B, células dendríticas e de Langerhans.
Existem dois MHC diferentes de classe 1 e 2, a grande diferença é o local de cada um 
Todas as células nucleadas do corpo exceto as aparesentadoras de antígeno carregam MHC da classe 1. Todas as células apresentadoras de antígeno carregam MHC do tipo dois
Quando ocorre um transplante, faz-se o teste de compatibilidade colocando o MHC do doador e do receptor para ver qual o mais semelhante. 
MHC idênticos apenas em gêmeos univetilinos. 
· As moléculas do MHC atuam como marcadores de superfície celular que permitem a sinalização de células infectadas à linfócitos T. 
· Os genes que codificam as moléculas de MHC são os mais variáveis que conhecemos no genoma humano. Mas sua diversidade existe na população como um todo e não no indivíduo.
· Apesar do alto grau de polimorfismo para as espécies, um indivíduo possui no máximo 6 produtos diferentes de MHC-I e um pouco mais de produtos MHC classe II. 
· Um peptídeo deve estar associado a um MHC do indivíduo, pois, do contrário, a resposta imune não vai ocorrer.
· Quando o patógeno "vive" no interior de uma célula de nosso corpo e produz suas proteínas lá. Algumas delas são quebradas por um sistema de processamento da célula e os fragmentos (não todos) são encaixados numa molécula de MHC recém sintetizada e levados à superfície da célula. Em geral, esta molécula de MHC é do tipo I, que está presente em qualquer célula de nosso corpo
Célula expõe MHC de classe 1, pequenos pedaços de proteínas que tem essa configuração 
O MHC de classe dois é constituído de muitas partes pequenas de peptídeos e é continuo 
Outra situação é quando o patógeno é atacado por um macrófago (ou outra célula fagocítica profissional) e parcialmente destruído. Os pedaços de proteína podem ser encaixados na fenda de um MHC nascente (neste caso, em geral um MHC da classe II) e apresentados na superfície do macrófago
A fenda de ligação existe nos dois, o antígeno microbiano é exposto a superfície da célula associado ao complexo de histocompatibilidade e o TCR aprende a reconhecer isso. 
· VIA CITOSÓLICA
Membrana plasmática do hepatócito, está célula vai trazer o MHC de classe 1 na superfície quando um antígeno entrar no citoplasma dela como vírus. Quando nosso ribossomo reproduz as proteínas dos vírus ele é capaz de identificar a proteína diferente que é o antígeno. Essa proteína irá para o RER que é onde é produzido o complexo de histocompatibilidade do tipo 1. É no RER que o antígeno é encaixado no MHC, a proteína desconhecida do vírus. 
Saem do RER por uma vesícula e vão para o golgi e de lá vão para a membrana plasmática avisando que essa célula está infectada. O linfócito T citotóxico especifico avista o MHC e sabe que a célula está infectada, além do encaixe da TCR ele liga o CD8, com uma ligação lateral no MHC de classe 1. (classe 1 nucleada pq geralmente é infectada por vírus)
Cd8 não liga no MHC de classe 2. 
· VIA ENDOCÍTICA
Célula é um macrófago, fagócito internaliza a bactéria e forma o fagolissomo existe um estimulo o RER sintetiza o MHC de classe 2, mas nesse caso ele vai testar o antígeno na saída do complexo de Golgi, sai em uma vesícula sozinho do Golgi, e se liga ao endossomo onde tem as partes fagocitadas se ligando ao antígeno, vai para a mebrana e recebe ligação T auxiliar CD4 fazendo a ligação lateral, que vai produzir os mediadores químicos e ativar linfócito B para produção de anticorpos. 
NK vai reconhecer outro receptor na célula. MHC nunca ativa NK, pois não tem TCR.
RESPOSTAS IMUNES
A imunidade inata não aumenta após a exposição e não tem memória.
A função da R. I. Inata é matar os microrganismos invasores e ATIVAR O PROCESSO DE IMUNIDADE ADQUIRIDA.
Neutrófilos: Matam Microrganismos.
Macrófagos: Matam Microrganismos e servem como apresentadores de antígenos.
· Os componentes do S.I.Inato reconhecem o que é estranho pela detecção de certos carboidratos ou lipideos na superfície de muitos microrganismos que são diferentes dos encontrados em células humanas (receptores-padrão de reconhecimento), distinguindo o que é estranho do que é próprio.
· Os componentes do S.I.Inato reconhecem o que é estranho pela detecção de certos carboidratos ou lipideos na superfície de muitos microrganismos que são diferentes dos encontrados em células humanas (receptores-padrão de reconhecimento), distinguindo o que é estranho do que é próprio.
· O processo que determina a resposta adaptativa depende das citocinas produzidas pelos macrófagos que por sua vez dependem de que receptor padrão de reconhecimento é ativado pelo microrganismo.
· A resposta imune inata de fase aguda, acontece pelo aumento dos níveis de várias proteínas plasmáticas como a PCR que se ligam as bactérias ativando o complemento a fazer lise celular.
RESPOSTA IMUNOLÓGICA ADAPTATIVA 
RESPOSTA HUMORAL E RESPOSTA CELULAR
· A RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA É EXTREMAMENTE ESPECÍFICA AO ORGANISMO INVASOR.
· Reconhecimento do organismo estranho por células específicas.
· Ativação das células para produzirresposta.
· Resposta que identifica o organismo e o destrói.
NAS RESPOSTAS ADAPTATIVAS EXISTE OBRIGATORIAMENTE A PARTICIPAÇÃO DE CÉLULAS ESPECIALIZADAS
1) Inato
· Células matadoras naturais (NK): Especializadas em matar células tumorais e infectadas por vírus através da produção de citocinas.
· Macrófagos: Fagocitose.
· Neutrófilos: Fagocitose e ação bactericida através de seus grânulos citoplasmáticos.
· Eosinófilos: Defesa contra helmintos através de seus grânulos tóxicos que danificam a cutícula das larvas. Seus grânulos podem causar dano a tecidos e causar inflamação.
· Basófilos e Mastócitos: Mediadores da inflamação através de seus grânulos.
2) COMPONENTES DO SISTEMA IMUNE ADAPTATIVO
· LINFÓCITOS B:
· LINFÓCITOS T CD4 – helper 1 ou helper 2
· LINFÓCITOS T CD8
· Células dendríticas; Células de Langerhans e células interdigitantes: Células apresentadoras de antígenos presentes primariamente sob a pele e mucosas.
· TECIDOS E ORGÃOS LINFOIDES
· local onde se desenvolvem as células especializadas nas respostas adaptativas.
· orgãos linfoides primários – medula óssea, fígado fetal e timo
· orgãos linfoides secundários – baço, linfonodos e os tecidos linfóides associados as mucosas. 
· LINFÓCITOS B
· as células b se desenvolvem no fígado fetal e na medula óssea pós-natal.
· a geração de linfócitos b nestes orgãos é seguida de uma migração para os orgãos linfóides secundários (baço e linfonodos).
· LINFÓCITOS T
· se desenvolvem no timo.
o timo no homem involui com a idade, no entanto é possível que a diferenciação das células t no timo continue durante toda a vida do indivíduo adulto ainda que em taxas reduzidas
FUNÇÕES DOS LINFÓCITOS
· LINFÓCITOS B – PRODUZIR ANTICORPOS
· LINFÓCITOS T
· FUNÇÃO EFETORAS CD8
· FUNÇÃO REGULADORA CD4
· CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS
· um termo mais comumente empregado quando se refere às células que apresentam o peptídeo antigênico processado pelo mhc de CLASSE II.
· células dendríticas, interdigitantes, linfócitos b e macrófagos.
· CÉLULAS SOMÁTICAS
· nas células nucleadas do nosso corpo, encontramos receptores de superfície para apresentação de antígenos intracelulares, chamados de mhc de classe i.
reconhecimento e apresentação do antígeno.
· É feito por moléculas de reconhecimento de antígenos presentes nas mais diferentes células do nosso corpo capazes de apresentar antígenos:
 - MHC
 
· COMPLEXO DE HISTOCOMPATIBILIDADE – MHC
· UMA REGIÃO GENÉTICA QUE CODIFICA AS MOLÉCULAS ENVOLVIDAS NA APRESENTAÇÃO DO ANTÍGENO ÀS CÉLULAS T.
· AS MOLÉCULAS MHC DE CLASSE I SÃO ENCONTRADAS EM PRATICAMENTE TODAS AS CÉLULAS NUCLEADAS.
· AS MOLÉCULAS MHC DE CLASSE II SÃO ENCONTRADAS NAS CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS.
· Os genes MHC exercem um papel central nas respostas imunes aos antígenos protéicos. Isso é  devido ao fato de que os linfócitos T antígeno-específicos não reconhecem antígenos na forma livre ou solúvel, mas, reconhecem porções de antígenos protéicos ,isto é, peptídeos ligados aos produtos do gene MHC. 
· Em outras palavras, as moléculas do MHC proporcionam um sistema para apresentar peptídeos antigênicos às células.
· AS MOLÉCULAS MHC ATUAM COMO MARCADORES DE SUPERFÍCIE CELULAR QUE PERMITEM A SINALIZAÇÃO DE CÉLULAS INFECTADAS A LINFÓCITOS T.
· O RICO POLIMORFISMO DO MHC REPRESENTA UMA RESPOSTA DA ESPÉCIE PARA MAXIMIZAR A PROTEÇÃO CONTRA DIVERSOS MICRORGANISMOS.
· CADA ESPÉCIE DE VERTEBRADO POSSUI UM MHC ORIGINALMENTE IDENTIFICADO.
· A função fisiológica do MHC é capturar e mostrar antígenos dos micróbios associados às células, como as proteínas virais feitas na célula do hospedeiro, para serem identificadas como estranhas pelas células T.
· Os genes que codificam as moléculas de MHC são os mais variáveis que conhecemos no genoma humano. Mas sua diversidade existe na população como um todo e não no indivíduo.
CLASSE I
· TODAS AS CÉLULAS NUCLEADAS.
· APRESENTA ANTÍGENOS endogenamente sintetizados no reticulo endoplasmático rugoso que migram via complexo de golgi para a superfície celular e econtram as células T citotóxicas.
CLASSE II
· NAS CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS
· APRESENTA ANTÍGENOS de microrganismos extracelulares (proteínas) que foram fagocitaods e que são clivadas em fragmentos de petpideos associadas com proteínas do MHC II e levados à superfície para encontrar as células T auxiliares.
PELA PRESENÇA DE RECEPTORES ESPECÍFICOS PARA CADA MHC PRESENTES NOS LINFÓCITOS T auxiliar, 
T citotóxico e B.
TCR- Receptor de célula T
IG – Receptor de célula B
· Cada célula B ou T expressa um único receptor de antígeno em sua superfície celular.
· Ao encontrar o antígeno estranho, a célula expressando o receptor que melhor se adapta ao antígeno divide-se (clones) e produz células filhas que possuem o mesmo receptor
 
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA HUMORAL
· MHC DE CLASSE II
· ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS B
· PRODUÇÃO DE ANTICORPOS.
· CÉLULAS DE MEMÓRIA
· É primariamente dirigida contra doenças induzidas por toxinas.
· Infecções na qual a virulência está relacionada aos polissacarídeos capsulares.
· A resposta por anticorpo é resultado de uma série de interações celulares que ocorrem em uma seqüência.
· as CÉLULAS TA2 são ativadas quando reconhecem o antígeno apresentado pelas CAAS.
· os linfócitos b ativados proliferam e se diferenciam em células formadoras de anticorpos.
· as várias respostas por anticorpos dependem da classe de anticorpo produzido.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
Métodos imunológicos
Utilização de anticorpos conhecidos para identificar o microrganismo
Utilização de antígenos conhecidos para detectar anticorpos no soro do paciente. 
O anticorpo para o vírus de hepatite B, sarampo, Rubéola, não basta apenas buscar o anticorpo mas sim detectar qual classe o anticorpo presente, para saber se está com doença ativa, imune (pela vacina ou pq já se contaminou com a doença) ou inativa.
Todas as infecções virais são detectadas por método imunológico. 
Janela imunológica: é o tempo necessário para que o corpo possa produzir muitos anticorpos. tem contato com o vírus mas a concentração de anticorpos para ser detectadas no sangue é muito pequena. Por isso, é necessário passar cerca de 14 dias para a produção progressiva de anticorpos. A janela imunológica para o HIV é de seis meses.
· UTILIZADO MÉTODO IMUNOLÓGICO 
· QUANDO O ORGANISMO NÃO PODE SER CULTIVADO. Hepatite A,B,C e sífilis (é um treponema, difícil de ser visto no microscópio)
· QUANDO O ORGANISMO É MUITO PERIGOSO PARA SER CULTIVADO. Riquétsias.
· QUANDO O ORGANISMO LEVA MUITO TEMPO PARA CRESCER. Mycoplasma.
· QUANDO AS TÉCNICAS DE CULTURA NÃO ESTÃO DISPONÍVEIS. HIV, EBV.
· DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS AUTO-IMUNES. Anticorpos contra vários componentes normais do corpo são usados.
· DETERMINAÇÃO DO TIPO SANGUÍNEO.
· DETERMINAÇÃO DO TIPO HLA. Anticorpos são usados para determinar proteínas HLA de classe I e II antes de transplantes. Teste usado nos transplantes.
· DETECÇÃO DE ANTICORPOS
· O RESULTADO POSITIVO INDICA QUE O PACIENTE ENTROU EM CONTATO COM O AGENTE NO PASSADO.
· IgG necessita de 2 a 3 semanas para ser detectada.
· IgM pode ser detectada precocemente na infecção e normalmente é indicativo de infecção recente.
· IgM e IgG positivos depois de 20 dias
· A amostra do sangue é diluída, para testar o anticorpo, quando menor for a diluição que ainda tem presença de anticorpos indica infecção ativa com IgM. 
· SOROCONVERSÃO: elimina o vírus e só sobra anticorpos de imunidade
É sempre desejável demonstrar um aumento de quatro vezes ou mais no título de anticorpos em um soro coletado nas fases aguda e convalescente da doença.
Titulo alto de IgG na diluição, significa imunidade depois de ter quatro vezes seu valor inicial
O exame deve ter alta especificidade (diminui o risco de falso positivo) e sensibilidade (diminui o risco do falso negativo). 
Caso acontece as ligações cruzadas ocorre um falso positivo.
· TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS
1) Sem uso de Marcadores: técnicas mais baratas e mais simples
Aglutinação e precipitação 
2) Com uso de marcadores: 
Elisa
Imunofluorescencia 
RadioimunoensaioCitometria de fluxo
· AGLUTINAÇÃO: O antígeno é particulado ou uma microesfera de latex recoberta com antígeno, que deverá reagir com anticorpo formando um complexo Ag /Ac que pode ser observado.
· PRECIPITAÇÃO: O antígeno se encontra em solução. O anticorpo liga-se às moléculas de antígeno, formando um agregado.
AGLUTINAÇÃO
A- Pequenos grumos, amontoados de anticorpos e antígenos
B- O soro contina disperso não forma grumos
C- 
PRECIPITAÇÃO 
Formam grumos que se depositam no meio da placa ou no fundo do ensaio 
· RADIOIMUNOENSAIO: Usado para quantificação de Ag ou haptenos que podem ser marcados radioativamente. RIA é um teste altamente sensível normalmente usado para detecção de hormônios ou drogas no soro.
A luzinha só acende se a ligação antígeno anticorpo for especifica. Diminui o risco de falso positivo. Não é muito utilizado em doença em virais, mas muito utilizado para quantificação de hormônios ou drogas. 
· ELISA (Ensaio imunoenzimático): Este método pode ser usado para a quantificação de antígenos OU anticorpos em amostras de pacientes. Tem como base a ligação covalente de uma enzima a um antígeno ou anticorpo conhecido, o material marcado com a enzima reage com a amostra e é feito o ensaio da atividade enzimática pela adição do substrato da enzima.
Utiliza um anticorpo anti anticorpo que é uma proteína capaz de se ligar ao anticorpo conhecido, por exemplo o da hepatite B e é fluorescente está marcado ou na ELISA com uma enzima.
· IMUNOFLUORESCÊNCIA (Anticorpos fluorescentes): Corantes fluorescentes podem ser covalentemente ligados a moléculas de anticorpos e visualizados sob luz ultravioleta (UV) em microscópios de fluorescência. Tais Ac marcados podem ser usados para identificação de antígenos na superfície de bactérias, em células de cortes histológicos ou outros materiais.
Na elisa tem uma enzima anticorpo anti anticorpo e na imunoflorescencia tem marcação fluorescência 
Para descrobir se não ocorreu ligação cruzada usa o anticorpo anti anticorpo, que vai ligar apenas no anticorpo especifico do antígeno. 
· FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO: O sistema complemento interage entre si e com a membrana celular. Ag e Ac (um conhecido o outro não) são misturados e uma quantidade conhecida do complemento é adicionada. Se o Ag e o Ac forem compatíveis eles combinarão e fixarão o complemento, um sistema indicador (hemáceas) é adicionado. Se Ag e Ac fixarem C, este não estará disponível para ligar-se as hemáceas (SEM hemólise), teste positivo. Muito especifica para eritrosbaltos fetal, anemia hemolítica. 
· WESTERN BLOT: ESTE TESTE É USADO PARA DETERMINAR SE UM RESULTADO POSITIVO EM TESTE IMUNOLÓGICO DE TRIAGEM É REALMENTE POSITIVO.
 Neste teste as proteínas HIV são separadas por eletroforese em gel resultando em bandas discretas de proteína viral. Essas proteínas são transferidas para um papel filtro e o soro da pessoa é adicionado. Se os Ac estiverem presentes irão se ligar as proteínas virais e serão detectados pela adição de anticorpos para a IgG humana marcados radioativamente ou uma enzima que produz mudança de cor visível.
Proteínas do MO de carga positiva fiquem de um lado e de carga negativa do outro. Se tiver o anticorpo especifico para proteína que é o antígeno faz um risquinho marcado para outra cor. 
· CITOMETRIA DE FLUXO – FACS: É usado para medir o número de vários tipos de células sanguíneas imunologicamente ativas ( em HIV +, para determinar o número de T cd4). As células do paciente são marcadas com um Ac que está com um corante fluorescente. As células deverão passar por um facho de luz laser e serão contadas por uma máquina pelo uso de uma máquina chamada separador celular por ativação da fluorescência. 
Técnicas em biologia molecular
· Reação da cadeia da polimerase.
· A PCR é uma técnica de grande versatilidade que permite obter múltiplas cópias de um segmento de DNA.
· É rotineiramente utilizado em procedimentos científicos de Biologia Molecular como amplificação para gerar mutagênese, detecção de mutações ou preparação de fragmentos de DNA para clonagem (inserção em plasmídeo) 
Buscar qual é o melhor método imunológico para o diagnóstico FTA
Avaliação do hemograma
ERITOGRAMA: não é possível identificar qual o tipo de infecção e o patógeno que está causando. 
Apendicite bacteriana 
Geralmente, pacientes com tal diagnóstico apresentam moderada contagem de leucócitos totais (15.000/mm3), com predomínio de neutrófilos. Leucocitose superior a 20.000/mm3 pode ser indicativa de complicações. Assim como demonstrado na literatura, nesta análise 57% dos pacientes com contagem de leucócitos totais maior ou igual a 20.000/mm3. 
Segundo esses autores um valor de segmentados acima de 85% estaria relacionado à fases avançadas de inflamação apendicular. No presente estudo os pacientes com fases 3 e 4 apresentaram porcentagem média de leucócitos polimorfonucleares de 85,1% (p<0,05). 
A neutrofilia com desvio à esquerda frequentemente está associada à linfopenia e pode estar acompanhada por monocitose, características de inflamação aguda3,8. Segundo Markar et al.10 a presença de linfopenia associado à história clínica pode ter acurácia superior a contagem de leucócitos ou PCR no diagnóstico de apendicite aguda.
Contagem de bastões no leucograma comparado à fase evolutiva da apendicite aguda não foi relevante estatisticamente, assim como quantidade de eosinófilos e monócitos.
Leococitose moderada com desvio a esquerda aumento de bastonetes acima de 6 neutrofilos jovens que são os bastonetes é um desvio a esquerda indicativo de processo infeccioso agudo 
Leucemia mieloide crônica
O hemograma completo geralmente inclui um diferencial, que é uma contagem dos diferentes tipos de glóbulos brancos em sua amostra de sangue. A maioria dos pacientes com leucemia mieloide crônica apresentam glóbulos brancos imaturos no sangue e uma quantidade insuficiente de células vermelhas ou plaquetas. Embora estes resultados possam sugerir leucemia, a doença geralmente não é diagnosticada sem um estudo das células da medula óssea.
Em estágios iniciais da doença, os primeiros aspectos observados no sangue periférico são o aumento de basófilos, trombocitose e um baixo escore de fosfatase alcalina leucocitária (LAP), teste que vem perdendo a força devido ao surgimento das análises citogenéticas e moleculares.(7,11) Após, ocorre o aumento do total de leucócitos, de neutrófilos e começam a surgir células imaturas. Em alguns pacientes, há alterações cíclicas na contagem de leucócitos em intervalos de 50 a 70 dias, com uma fase de níveis leucêmicos e uma fase de níveis normais. Nas fases iniciais, há necessidade de estabelecer diagnóstico diferencial entre LMC, neutrofilia reacional e outros tipos de leucemias mieloides.(7)
Com a evolução da doença, um dos principais critérios de identificação da crise blástica é a contagem de blastos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de blastos deve ser igual ou superior a 20%.(10) Outra classificação bastante usada em estudos terapêuticos para LMC, do grupo M.D. Anderson Cancer Center (MDACC), propõe que a contagem de blastos deve ser igual ou superior a 30% ou, ainda, uma soma de blastos e promielócitos igual ou superior a 30%.(12) Conforme o estudo de Cortes et al.,(12) indivíduos com contagens de blastos de 20% a 29% apresentam sobrevida e resposta citogenética melhores do que pacientes com contagens acima de 30%, o que demonstra que o ponto de corte de blastos ainda permanece em constante discussão.
Outra questão importante é a identificação da natureza da população blástica, que pode ser realizada por meio da imunofenotipagem blástica. Na maioria dos casos, a população é de linhagem mieloide (podendo ser mieloblástica ou mieloblástica/megacarioblástica) ou mista (linfoblástica/ mieloide).(7) Em aproximadamente 70% dos casos, a transformação blástica é mieloide, podendo acontecer em múltiplas linhagens ou predominar em uma delas: mieloblástica, basofílica, eosinofílica, megacarioblástica, monocítica ou eritroblástica.

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