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Membro torácico escápula, úmero, rádio, ulna, ossos do carpo, metacarpo, falanges proximais, médias e distais e ossos sesamoides. Membro pélvico fêmur, tíbia, fíbula, patela, ossos do tarso, metatarso, falanges proximais, médias e distais e ossos. Epífise: centros de crescimento nas extremidades da diáfise. (base dos ossos). Metáfise: área de osso esponjoso entre a diáfise e a epífise. Diáfise: osso denso que circunda a cavidade medular. (parte mais longa e medial do osso). Quando o osso amadurece, as epífises se fundem as metáfises e as cartilagens epifisárias desaparecem (10 a 14 meses de idade). Filhotes ainda em crescimento se encontra, na extremidade óssea, a cartilagem epifisária que fica na linha de crescimento. Caso seja encontrado um espaço durante o raio X significa que o animal continuará a crescer (linha radioluscente). Está presente apenas nos ossos longos. A avaliação radiográfica de estruturas do esqueleto apendicular em cães e gatos deve consistir, no mínimo, em duas projeções ortogonais: a incidência lateral e Estrutura Óssea Anatomia Radiográfica Cartilagem epifisária: (ou placa do crescimento) é uma placa de cartilagem hialina localizada na metáfise da terminação dos ossos longos. Posicionamento Craniocaudal Aberta (exposta) ou fechada Quebra da continuidade óssea: trauma ou enfraquecimento ósseo. São classificadas em: Ferida aberta exposta é contaminada ou suja (após 4 horas); Ferida fechada não tem ruptura de tecido mole. Completa ou incompleta Transversa, oblíqua ou em espiral Ferida completa: envolve todo o osso, vai de cortical a cortical; Ferida incompleta: conhecida como fissura, sai de uma cortical mas não chega a outra cortical. Direção da fratura em feridas completas. craniocaudal (dorsopalmar e dorsoplantar). Mediolateral Dorsoplantar Patologias Origem Traumática Em fraturas em espiral tem a rotação do osso, consegue visualizar o canal medular. Simples ou cominutiva Por avulsão Impactada (ou sobreposta) Patológica Por compressão São as linhas de fratura. As simples possuem uma linha de fratura com 2 fragmentos ósseos e a cominutiva mais de 2 linhas de fraturas com vários fragmentos ósseos. Destacamento do fragmento de osso resultado de uma tração do ligamento, tendão ou cápsula articular. Penetração de um fragmento ósseo no outro. Sem trauma anormal evidente. Ex.: deficiência nutricional. Trauma que esmaga o osso. TIPO I TIPO II TIPO III TIPO IV TIPO V Separação das epífises. Separação epifisária com envolvimento da metáfise. Da superfície articular até a placa epifisária. Superfície articular, placa epifisária e metáfise. Placa epifisária é esmagada entre a epífise e a metáfise. -> Osteossíntese A consolidação forma um calo ósseo com 10 a 20 dias. Com 30 dias a linha de fratura já está sendo reduzida e a sua radiopacidade aumenta. Com 3 meses o osso remodela. Cirurgia para a redução da fratura. Dependendo da fratura, ela pode estar alinhada e as vezes não precisa fazer cirurgia, com a ajuda de uma tala é possível consolidar. O tratamento de uma fratura é a estabilização para que seja possível o osso consolidar. Infecção no momento do trauma (fratura aberta) ou no momento da cirurgia (cirurgias longas). Causa graves danos aos tecidos moles, com sinais de inflamação, como: dor, edema, calor, podendo ocorrer febre ou não. Fraturas Salter-Harris Consolidação Óssea - Sinais Radiográficos: Reação periosteal com mineralização precoce; Radioluscência ao redor dos pinos ou parafusos com esclerose endosteral. Esclerose óssea: desgaste do osso, causa aumento da radiopacidade. Patologias Doenças do Crescimento Distúrbio na ossificação subcondral que leva a formação de um cisto subcartilaginoso. Ocorre o espessamento da cartilagem articular e esclerose óssea. Geralmente é bilateral e afeta principalmente a articulação do ombro de cães jovens com crescimento rápido. - escápulo-umeral. A etiologia é mutifatorial. Pode ocorrer devido a manejo, genética, ao sexo do animal, fatores hormonais e de nutrição. Principais condições que afetam a articulação úmero-rádio-ulnar: É uma desordem de desenvolvimento que causa dor e claudicação. Inicialmente é congênita mas pode causar uma doença degenerativa. º Fragmentação do processo coronóide; º Não união do processo ancôneo; º Osteocondrose do côndilo medial do úmero; º Incongruência articular ulnar. Acomete cães entre 4-10 meses de idade, pode ser uni ou bilateral, única ou associada. Desenvolvimento anormal das articulações coxofemorais. Ocorre um enfraquecimento do ligamento que causa uma instabilidade, podendo ocorrer uma luxação coxofemoral (saída de um osso do espaço articular). Acomete cães de grande porte e é hereditário. Linha de Morgan Ângulo de Norberg Faz um traçado entre a cabeça do fêmur e o acetábulo, se o ângulo for igual ou superior a 105 o animal não tem displasia coxofemural. Essa radiografia é feita com o animal na posição ventrodorsal. - Sinais Radiográficos: ºDoença Articular Degenerativa; ºFormação de osteófitos pericondrais (porção lateral do osso); ºRemodelamento da cabeça e colo do fêmur; ºRemodelamento do acetábulo; ºAumento da opacidade do osso subcondral da cabeça do fêmur e acetábulo. Sinal precoce da DAD coxofemoral. Cães que vão ter a displasia coxofemoral podem apresentar quando jovens. MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO Método Pennhip Determina a qualidade da articulação coxofemoral e mensura o nível de enfraquecimento da articulação. São realizadas 3 radiografias do animal sob anestesia geral: ºUma projeção ventrodorsal; ºDuas projeções com os membros posteriores na posição normal de um cão em estação, sendo em uma delas realizada compressão e na outra distração da articulação coxofemoral. Essas duas últimas projeções são usadas para mensurar a lassidão e congruência articular. E a projeção ventrodorsal é usada para identificar se há presença de doença articular degenerativa. Uma parte da epífise da cabeça femoral perde seu suprimento sanguíneo, e a área acometida sofre necrose. A doença é degenerativa, e não inflamatória. Sua etiologia é desconhecida, porém considera-se fatores hereditários. Ocorre geralmente em raças de pequeno porte em crescimento. Densidade óssea da cabeça do fêmur diminuída (rarefação óssea); Aumento do espaço articular; Perda do contorno arredondado da cabeça do fêmur; O acetábulo se torna raso e sua borda cranial é achatada para acomodar o formato alterado da cabeça do fêmur. Subluxações podem ocorrer. - Sinais Radiográficos: Necrose asséptica da cabeça do fêmur, lado esquerdo. Área de necrose da cabeça femoral. Caso avançado. É uma afecção que envolve destruição e perda da cartilagem articular. Pode ser primária ou secundária: º A DAD primária é observada em cães e gatos idosos em que não há razão aparente para o distúrbio. º A DAD secundária é resultante de estresses anormais sobre a articulação. Qualquer doença que interfira na função articular normal pode levar a alterações degenerativas secundárias. Tais alterações podem surgir em uma articulação normal como resultado de exercício excessivo. Artrite É a inflamação de uma articulação e pode ser infecciosa ou não infecciosa. Há inflamação da membrana sinovial com grau variável de acometimento das estruturas articulares adjacentes. Sinais radiográficos podem estar ausentes e normalmente apresentam apenas aumento de volume articular. A neoplasia óssea, embora incomum em cães e gatos, é observada de tempos em tempos, principalmente em cães de raças de grande porte. O osteossarcoma é a neoplasia mais frequente, representando 50% dos tumores ósseos, principalmente em ossos longos. Patologias Ósseas Metabólicas Ocorre em gatos alimentados com uma dieta rica nessasubstância, geralmente com grandes quantidades de fígado cru. º Tende a afetar, principalmente, as vértebras; º Provoca proliferação óssea em metáfises de ossos longos e ao redor de articulações, além de reação periosteal. A DAD pode ser por uma sobrecarga em uma articulação sadia ao longo do tempo ou a carga está normal e a articulação alterada. - Sinais Radiográficos: Projeções nas margens articulares, com formação de osteófito e entesófito; Diminuição do espaço articular; Aumendo da densidade do osso subcondral (esclerose do osso subcondral); Remodelamento ósseo; Luxações. Patologias Neoplásicas - Sinais Radiográficos: Destruição óssea; Neoformação óssea; Contorno indefinido; Reação periosteal; Aumento de volume dos tecidos moles; Fratura patológica; Metástase. Aspectos radiográficos: aumento dos discos epifisários. Falha de mineralização, particularmente da matriz da cartilagem fisária. Pode ser resultante da deficiência de cálcio, fósforo ou vitamina D. Primário -> Deficiência nutricional (baixa de Ca+ e excesso de P+) º Diminuição generalizada da radiopacidade óssea; º Comum em animais silvestres e exóticos. Secundário -> Insuficiência Renal Crônica (retenção de P) º Diminuição da radiopacidade óssea do crânio (mandíbula de borracha); º Fraturas patológicas.
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